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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A DOUTRINA ESPÍRITA E O NIILISMO


Nascemos, crescemos e morremos. Mas, e depois, o que acontece após a morte? Para onde vamos? O que seremos? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ainda, ou não? Ou simplesmente acaba tudo com a morte?

Esses questionamentos torturam os homens ao longo dos séculos. Mas uma coisa é certa: todo homem experimenta a necessidade de viver, de amar, de ser feliz. Diga a um moribundo que ele ainda viverá, que ainda não chegou sua hora; diga mais ainda, que será mais feliz do que porventura o tenha sido e seu coração palpitará de alegria. Mas, para que servirão essas aspirações de felicidade se um leve sopro é capaz de dissipá-las?

Existe algo mais desesperador do que a idéia da destruição absoluta? Seus afetos, o saber adquirido laboriosamente, a inteligência, progressos, tudo será perdido. Mas, para que tantos esforços em vida se tudo estará perdido com a morte? 

De nada nos serviria, portanto, quaisquer esforços para nos tornarmos pessoas melhores, para reprimirmos sentimentos pouco louváveis, pois que nada seria aproveitado de tudo isso, considerando-se a opinião de que amanhã, isso já não nos serviria para coisa alguma! Se fosse assim, a sorte do homem seria muitas vezes pior do que a do animal, porque este vive inteiramente do presente, com vistas à satisfação dos seus apetites materiais, sem aspirações para o futuro. Uma secreta intuição, porém, nos diz que isso não é possível, que não acaba com a morte.

Pela crença no nada o homem concentraria, forçosamente, todos os seus pensamentos na vida presente. Não faria sentido, é lógico, preocupar-se com um futuro do qual nada se espera. Esta preocupação exclusiva do presente leva o homem naturalmente a pensar em si, preponderando o sentimento de egoísmo e de incredulidade. Prevaleceria o aqui e o agora, porque não saberíamos por quanto tempo estaríamos vivos.
É coerente também com esta outra conclusão, muito mais grave ainda para a sociedade: cada qual por si: a felicidade, neste mundo, é do mais astuto.

Se o respeito humano retém algumas pessoas, que freio haverá para os que nada temem? Estes últimos acreditam que as leis humanas só alcançam os tolos e assim empregam todo o seu talento no melhor meio de se esquivarem a elas. Se há uma doutrina insensata e anti-social, é seguramente, o niilismo, porque rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.

Se a incredulidade absoluta se tornasse maioria no mundo, a sociedade entraria em dissolução, em colapso. Eis aonde nos levaria a doutrina do niilismo.

Mas, é fato indiscutível, que o ceticismo, a dúvida e a indiferença ganham terreno dia-a-dia, apesar dos esforços da religião, cada vez mais impotente contra a incredulidade, faltando-lhe meios para combatê-la. Nesse caso, a religião só se sustentaria se houvesse concordância de sua doutrina com os dados positivos da Ciência. Caso, não haja essa concordância, seria preciso optar entre a evidência e a fé cega. Eis aqui um grande desafio imposto à religião.

É neste momento que o Espiritismo vem opor um dique à invasão crescente da incredulidade, oferecendo fatos materiais, tornando visíveis e tangíveis a alma e a vida futura, contrapondo-se a doutrina do  niilismo.

O Espiritismo é a ciência que vem revelar aos homens,por meio de provas irrefutáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra não mais como coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma multidão de fenômenos até então incompreendidos e,por isso mesmo, relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso.O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica com facilidade. Pense nisso, caro leitor.
Fonte: Kardec, Allan. O Céu e o Inferno, Cap. I
          Kardec, Alan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.I, item 5.

terça-feira, 5 de junho de 2012

UMA REFLEXÃO SOBRE O MODO DE VIDA ATUAL


Não pense que questões ambientais sejam coisas novas, recentes, na história de nosso planeta. Povos primitivos, mesmo sem terem o conhecimento do homem moderno, já explorava as riquezas do planeta de modo racional. Desde o início de nossa civilização, os espíritos superiores, têm se dedicado a nos chamar a atenção de todas as formas para a beleza da vida e da glória que o Criador nos proporcionou nos dando esse planeta exuberante para habitarmos.
Eles também há muito nos alertam que quando estivermos prontos, a vida, detentora de tesouros e felicidades, oferecerá o nosso. Para conquistá-lo, é necessário sabermos mais sobre o significado da vida e como ela funciona. Mas, essa conquista também implica amadurecimento e merecimento. Ninguém colocará nas mãos de pessoas despreparadas, fora da realidade, uma função que requeira conhecimento e dedicação.
Em uma sociedade onde valores espirituais e éticos estão invertidos, a cultura é dominada por falsas crenças que valorizam as aparências e as pessoas impõem papéis sociais a si mesmas para serem aceitas, é bastante comum a disseminação do sentimento de insegurança. Num contexto assim, as pessoas vivem pressionadas pelo medo – fruto da ignorância e do domínio de religiões que pregam a existência de um deus que julga, condena, castiga seus filhos e vê o homem como um ser incapaz, eterno pedinte dos favores divinos, dependente e sem capacidade para comandar a própria vida. Afinal, para que Deus nos deu discernimento?
Para elas, ser humilde é colocar-se sempre em último lugar, sem qualquer ambição. Valorizam a pobreza e veem, sob suspeita, os que tem bens e não aceitam essas imposições. Conceitos assim dificultam o progresso, distorcem a visão da realidade, oprimem, prejudicam o desempenho e conduzem à depressão e à infelicidade.
Os espíritos superiores,há muito tempo, esperam que nos libertemos dessas crenças erradas. Que enxerguemos a vida como ela é: perfeita, exuberante e rica, a oferecer-nos todas as chances de progresso. Deus quer o melhor para seus filhos; quer vê-los ricos e prósperos, mas justos e não avarentos, colocando sua riqueza, suas aptidões, seus potenciais, a serviço de seus irmãos menos favorecidos. Afinal, nada levamos daqui a não ser as experiências vividas, o aprendizado.
Durante essa espera, eles insistem em nos chamar a atenção sobre a continuidade da vida após a morte, na necessidade de aprendermos as leis que regem a vida, a fim de escolhermos melhor nosso caminho.
A crença na vida após a morte e a certeza de que não estamos sós a enfrentar problemas neste mundo, além de nos confortar, abrem as portas da eternidade, trazendo a esperança de que um dia tudo ficará em paz.
Fonte: Gasparetto. Zibia. Extratos de “Eles continuam entre nós”, vol. 2, com adaptações.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O que vem a ser ideoplastia ?

Essa é uma pergunta interessante e foi efetuada por uma leitora da Colombia, que diz ter visto este termo ligado a fenômenos paranormais e deseja saber como o Espiritismo trata desses fenômenos.

O vocábulo "ideoplastia" foi criado pelo Dr. Durand de Gros,em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade e mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma idéia, como acontece nos casos da estigmatização.

Algum tempo depois, por volta de 1912, o Professor Richet o propôs, a partir de experiências por ele realizadas com duas médiuns, que assumiram as feições nítidas e incontestáveis de retratos e desenhos a elas mostradas anteriormente. Concluiu ele, que tal fato deveu-se a que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela idéia. Vem daí a a significação do termo "ideoplastia" aplicado aos fenômenos de materialização mediúnica.

Cabe dizer, que este é um fenômenos que acontece com frequência nos centros espiritas onde trabalham médiuns que possuem um desenvolvimento mais acentuado.


Então, em resposta a nossa leitora, podemos dizer que a "ideoplastia" é um fenômeno de transfiguração que pode acontecer durante as manifestações dos Espíritos, principalmente quando a influência do desencarnado é muito intensa junto ao campo psicossomático do médium. Nesses casos o médium poderá assumir algumas feições do espírito comunicante, recebendo esse fenômeno o nome de ideoplastia.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html
             http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/ideoplastia.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

É possível saber quantas reencarnações tivemos e quantas ainda teremos?

A encarnação ou reencarnação, não tem limites nitidamente definidos. A passagem dos espíritos pela vida corpórea é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. Então, a reencarnação depende muito do cumprimento ou não dessas missões ou das provações necessárias a evolução espiritual de cada um.


Assim, não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve, pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor número de vezes na carne, outros são mais lentos permanecendo mais tempo no mundo de sofrimentos.


Portanto, tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o Mestre Jesus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV, item 24 e 25.
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações
          

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUAL O OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO ?

A idéia da reencarnação não é recente nem foi inventada pelo Espiritismo. Trata-se de uma crença muito antiga, cuja origem se perde no tempo. A idéia da transmigração das almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. De que modo a adquiriram? Por uma revelação, ou por intuição? Ignoramo-lo. Seja, porém, como for, o que não padece dúvida é que uma idéia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligência de escol, se não contiver algo de sério.


Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. 


Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". 


Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.
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Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Mód. VI, Roteiro 1
          
http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações

O que é a prece, segundo o Espiritismo ? Quando realizamos uma oração direcionada aos bons Espíritos ou a Jesus, somos ouvidos por Eles?

Existe quem conteste a eficácia da prece, baseando-se no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, seria supérfluo expô-las a Ele e que, como tudo se encadeia no Universo por leis eternas, as nossas súplicas não podem mudar os decretos de Deus.

Está claro que as leis naturais são imutáveis e que Deus jamais as derrogaria para atender aos caprichos de cada um que a Ele direcione suas preces. Mas também não podemos acreditar que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade. Se fosse assim, o homem não passaria de um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Assim, só lhe restaria curvar a cabeça sob o golpe de todos os acontecimentos, sem procurar evitá-los. Não nos alongaremos mais, não é o objetivo.

A prece é a forma mais poderosa que temos para nos comunicar com os Espíritos superiores. É uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus.

É através da prece que entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações
          O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, itens 5 e 6.

domingo, 22 de maio de 2011

Por que não existe batismo no Espiritismo, já que Jesus foi batizado?

O batismo é um dogma católico e de outros credos evangélicos, proveniente do judaísmo. É apenas mais um ritual. 


Jesus foi batizado porque João, O Batista, batizava as pessoas no rio Jordão para assinalar uma nova ordem que estava por vir, e que ele anunciava. Jesus foi até ele e se submeteu ao batismo para que se cumprisse o que estava escrito nos Livros Sagrados, sobre o reconhecimento de Jesus por João, como de fato se deu. A partir dali, João se recolheu e Jesus iniciou sua tarefa. 


A Bíblia, em João 4.2, relata que os seus discípulos realizavam batismos, mas Jesus não batizava e nem batizou ninguém, na forma como se conhece e se efetua o batismo. 


O Espiritismo é o Cristianismo redivivo(*) e, como tal, não tem dogmas, nem rituais e nem atos exteriores.
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(*) Que voltou à vida, ressuscitado.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/, com adaptações.

sábado, 21 de maio de 2011

É normal que nos Centros Espíritas haja imagens de "preto-velho" ou qualquer tipo de imagens e quadros?

Esse é um questionamento típico de quem tem pouca informação sobre a Doutrina Espírita. Recentemente publicamos algumas postagens sobre esse tipo de desinformação entre o Espiritismo e os cultos afro-brasileiro, comumente chamados de   candomblé ou  umbanda.


O grande mérito da Doutrina Espírita é que esta direciona o homem em busca do entendimento de si mesmo, libertando-o da ignorância das coisas materiais e revelando-lhe, através de provas irrecsáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e sua relações com o mundo material.


O Espiritismo não utiliza imagens ou adota qualquer tipo de idolatia. As imagens de qualquer natureza denotam o apego do homem à idolatria e aos costumes de suas antigas crenças. Não faz sentido existir imagens em centros espíritas, quer sejam de pretos-velhos, Nossa Senhora ou Jesus, quer sejam quadros de Espíritos benfeitores como comumente se vê. A casa que acolhe esse costume com naturalidade, certamente está ainda sob o jugo do atraso. Falta-lhe o hábito do estudo libertador. 


Se ainda se observa a prática de imagens em Centros Espíritas, este costume certamente advêm do catolicismo que ainda impregna a consciência da maioria dos espíritas. Por isso, comumente se vê em alguns centros esíritas, quadros dos grandes luminares do Movimento Espírita, alguns ainda encarnados, o que denota uma condição de fanatismo e idolatria, não compartilhado pela Doutrina Espírita.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações.
               O Evangelho Segundo o Espiritismo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Porquê alguns contestam o caráter religioso e Cristão do Espiritismo ?

Em recente post, abordamos o tríplice aspecto da Doutrina Espirita, espcialmente o aspecto religioso, em que fica claro que o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, baseada nos ensinamentos de Cristo. 


Outro ponto que reforça o caráter religioso e cristão da Doutrina encontra-se no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI, item 5: "Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana...".


Há ainda um comentário de Allan Kardec, no capítulo XVII, item 4, que resume esta polêmica a zero: "O Espiritismo não cria uma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo ao dar uma fé sólida e esclarecimento aos que duvidam ou vacilam". 


Rejeitar o caráter cristão do Espiritismo é rejeitar toda a essência da doutrina, que é a mesma da doutrina de Jesus. Os intelectuais, de um maneira geral, rejeitam secularmente a religião ou tudo o que se envolve com ela, pois julgam que tais instituições são castradoras da liberdade. Mas, no caso de intelectuais espíritas, tal atitude é incompreensível. Os ensinamentos dos Espíritos superiores resume a questão, dizendo que o Espiritismo não só é cristão, como é o próprio Cristianismo que ressurge mais forte, trabalhando com a racionalidade, ampliando o conhecimento do homem e endereçando o mesmo ao entendimento de si mesmo.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações 

Como é a hierarquia do movimento espírita? Qem é o líder do Espiritismo no mundo e no Brasil ? Como o movimento faz para se defender de seitas que se intitulam espíritas e que não seguem o kardecismo?

O Espiritismo existe no mundo desde tempos imemoriais, mas como Doutrina tem pouco mais de 150 anos. No Espiritismo não existe um líder supremo, como existe na Igreja Católica, no Islamismo, no Budismo e na maioria das religiões. 


No Movimento Espírita todos são livres para praticarem o Espiritismo, servindo os livros da Codificação como guia religioso e moral para os praticantes. Todos possuem livre arbítrio, portanto, cabe a cada um a responsabilidade do uso dos conhecimentos e faculdades espirituais.


Essa falta de liderança central, por um lado tem vantagens, mas apresenta também seus problemas. A liberdade excessiva e a falta de compromisso com alguma coisa superior, levou ao enfraquecimento das práticas, dando origem a distorções, condutas e pensamentos que envolvem os adeptos da Doutrina Espírita.


Os espíritas nada fazem para se defender daqueles que se intitulam "espíritas", sem o ser. Na maioria das vezes, esperam que o tempo resolva o problema ou freqüentemente nem se importam com isso.
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http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações

terça-feira, 17 de maio de 2011

Porque o Espiritismo não aceita banhos, velas, sal, talismãs e outras coisas e usa água fluidificada e passes? Onde Kardec falou desse procedimento?

É importante se definir sob qual orientação espiritual queremos nos manter. O Espiritismo é uma doutrina codificada por um missionário chamado Allan Kardec. Em todos os seus ensinamentos, ele e os Espíritos superiores que trabalhavam com ele, nunca prescreveram qualquer tipo de talismã ou objetos que pudessem servir para ajudar uma pessoa na solução dos seus problemas.


Ora, quando examinamos os ensinamentos do Cristo, não encontramos qualquer ação, ou menção sua nesse sentido de adoção de talismãs ou objetos sagrados ou de adoração, ou mesmo qualquer tipo de ritual.


Segundo Kardec, certas pessoas, através de espíritos, se utilizam de objetos materiais para despertar a sua fé. Mas deixa claro que isso é uma estreiteza de visão desses Espíritos. Kardec também esclarece que uma doutrina não pode nivelar seus conceitos por princípios ligado à transitoriedade e relatividade das coisas. Quem precisa de objetos para despertar sua fé está muito atrás na senda do progresso e não deve, em hipótese alguma, ser tomado como exemplo a ser seguido.

Com relação ao passe, este nada mais é que a imposição das mãos, ensinada por Jesus e muito utilizada na época do Codificador para magnetizar enfermos e obsediados. Quanto à água fluidificada, ela fundamenta-se no princípio de que os objetos materiais podem ser magnetizados. No caso da água, supõe-se que ela seja o elemento mais fácil de receber energias, por causa de sua natureza etérea. Daí nasceu a idéia de se magnetizar esse elemento, para os enfermos pudesse utilizá-los no tratamento de suas doenças. Nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Allan Kardec fez longos e sérios estudos sobre o magnetismo e natureza e utilização dos fluidos humanos e espirituais. 


Brevemente efetuaremos postagens acerca do assunto magnetismo.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como o Espiritismo interpreta o culto do Candomblé?

O Espiritismo respeita todas as religiões e todos os credos, inclusive o Candomblé(1). 
Candomblé é uma religião panteísta onde se cultuam os orixás. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como UruguaiArgentinaVenezuela,ColômbiaPanamáMéxicoAlemanhaItáliaPortugal e Espanha.
Cada nação africana tem como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno exclusivamente brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e yalorixá no caso das mulheres.
A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seusOrixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
O Candomblé é um culto africano, que tem, portanto, a crença em alguns deuses chamados por eles de "orixás". Essas divindades seriam, por um lado, ligadas à natureza e por outro aos homens.


Praticantes seculares do mediunismo, os negros adeptos do Candomblé, não aceitavam e não aceitam ainda hoje, a "incorporação" em seus médiuns de Espíritos de "mortos". Para eles, as incorporações são todas, de suas divindades (orixás). No Candomblé um Espírito errante é chamado de "egum". Portanto, nos terreiros de Candomblé, só se manifestam mediunicamente as divindades chamadas de "orixás".


O Panteão Africano constitui-se basicamente por sete Orixás Maiores e ainda por muitos Orixás Menores. Os primeiros, são voltados para o lado mais divino da obra de Deus. Os últimos, são mais ligados à própria criatura humana.


Os "orixás", ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si características de personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da espécie humana. A vibração provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo, vai colocá-lo sob a influência de determinado "Orixá". 


Diz-se, então, que ele é oriundo daquela faixa psíquica, ou como fazem no Candomblé, que ele é "filho de Santo". 


Essa crença nada tem a ver com Espiritismo.


(1) No Brasil a palavra candomblé é sinônimo de religião africana; mas, originalmente, Candomblé é uma palavra africana que significa "dança". O Candomblé propriamente dito, é uma dança e, depois, passou a designar o Culto dos Orixás .
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto religioso do Espiritismo?

Nesta postagem iremos abordar o terceiro aspecto da Doutrina Espírita, que é o aspecto religioso.

Segundo Allan Kardec, o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente tem como bases fundamentais: Deus, a alma e a vida futura.  Mas, não é uma religião, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que entre seus adeptos nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo sacerdote.

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Sociedade de paris, publicado na revista Espírita de dezembro de 1868, Allan Kardec, respondendo à pergunta O Espiritismo é uma Religião?, em determinado trecho, nos diz:

"Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! Nos sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.".

E complementa: "por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios (...)".


Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que se diz: doutrina filosófica e moral.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I, Roteiro 3.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto filosófico do Espiritismo?

Dando continuidade a postagem anterior, em que vimos o aspecto científico do Espiritismos, veremos agora o aspecto filosófico da Doutrina.

Allan Kardec, logo na folha de rosto de O livro dos Espíritos, a primeira obra do Espiritismo, destaca, classificando a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Ao concluir essa mesma obra, Kardec, entfatiza: "Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso(...)".

E continua: "De fato, o(...) Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter coentífico. Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são.".

Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura copreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filos[ofico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente - DEUS.

Definindo as responsabilidade do Espírito - quando encarnado (alma) e também do desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I,Roteiro 3

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto cientifico do Espiritismo?

Jose Velasco, nosso leitor na Argentina, leu em postagem recente em que dizíamos que a Doutrina Espírita, possui três aspectos diferentes, entre os quais o aspecto cientifico. Ele discorda, dizendo que não vê nada de cientifico na Doutrina Espírita. Tentaremos aqui justificar nossa afirmativa e satisfazer nosso leitor.

Inicialmente cabe dizer que, em sentido amplo, ciência (do latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemática. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado em um método cientifico, assim também é denominado o conhecimento organizado conseguido através de tal pesquisa. Cabe ressaltar que existem dois ramos do conhecimento científico: a ciência experimental, e a ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas, embora as duas estejam intimamente interconectadas.

A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona. Refere-se tanto a:
  • Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
  • O corpo organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.
Em resumo, ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.É claro que existem muitas outras considerações a serem ditas sobre o que seja ciência, mas não nos alongaremos aqui, pois que não é este nosso objetivo.

Feitas estas considerações voltaremos ao que seja o aspecto cientifico da Doutrina Espírita. Cabe dizer que nenhuma ciência existe que haja saída pronta da cabeça de um homem e que todas, sem exceção, são fruto de observações precedentes, como em um ponto conhecido, para se chegar ao desconhecido. Assim, foi com a Doutrina Espírita.

Os fatos ou fenômenos espíritas são a substância da Ciência Espírita, cujo objeto é o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem. Eles constituem o meio de comunicação entre o mundo material e o mundo espiritual.

No dizer de Allan Kardec, o caráter científico deflui de que "O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação (...) Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará."".

Sendo assim, a Ciência Espírita se classifica entre as ciências positivas ou experimentais e se utiliza do método analítico ou indutivo, porque observa e examina os fenômenos mediúnicos, faz experiências e os comprova.
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Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Programa Fundamental, Tomo I, Roteiro 3
 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Porque dizem que o Espíritismo é uma Ciência ?

O Espiritismo é uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que emanam dessas mesmas relações.

O Espiritismo apresenta três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Resultam daí três graus de adeptos: Os que crêm nas manifestações e se limitam a comprová-las - para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; os que lhe percebem as consequências morais; por fim, os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.

Visto dessa forma, pode-se dizer que o Espiritismo possui três aspectos:
a) científivo - concernente às manifestações dos Espíritos;
b) filosófico - que diz respeito as princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; e
c) religioso - relativo à aplicação desses princípios.

Assim, como toda ciência tem um campo de estudo, o do Espiritismo é estudar as leis doprincípio espiritual.
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Fonte: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Roteiro 2
           O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 1, item 5
           A Gênese, Cap. 1, ítem 16
           O Livro dos Espíritos, Introdução, item 1

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que acontece com os recém-nascidos quando morrem?

Alguns leitores nos enviam questionamentos sobre o entendimento da Doutrina. O questionamento acima nos foi enviado por um leitor do México. Eis os questionamentos: O que acontece com os recém-nascidos quando morrem? Para onde vão? E por que morrem, se não houve tempo para fazerem o bem ou mal?

A Doutrina Espírita ensina que o Espírito de uma criança morta em tenra idade normalmente recomeça outra existência. E que, frequentemente o desencarne dessa criança, na verdade, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito da criança não tem consciência do que ocorre. Mas, a maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Os desencarnes súbitos, de uma forma geral,seja de adultos ou crianças, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. 

Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos por espíritos de níveis superiores onde são devidamente atendidos. 

Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. 

É claro que a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.

De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html,
           Livro dos Espíritos, Cap. VII

O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?

Vários são os questionamentos que o homem se faz: dentre os quais estão quem somos, pra onde vamos, porque viemos. Esses questionamentos, na maioria das vezes, desaguam nas chamadas crises existenciais. O questionamento acima está dentre esses que o homem se faz procurando entender o pós-morte.

A Doutrina Espírita procura dar explicações sobre esses questionamentos. Então, à luz da Doutrina Espírita procuraremos responder este questionamento.

À luz da Doutrina podemos dizer que continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. 

Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne. 

Publicaremos outras postagens sobre o assunto futuramente.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html
           Livro dos Espíritos, Cap. III

O Espiritismo pratica algum tipo de ritual ou tem sacerdotes?

A prática da Doutrina Espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. 

A prática do Espiritismo pode ser realizada em qualquer local em que as pessoas possam se reunir para o estudo da Doutrina Espírita, que consiste basicamente no estudo do Evangelho e na compreensão de que estamos todos neste mundo para nos tornarmos melhor como pessoas.
O Espiritismo não possui igrejas ou templos e nem sacerdotes. E não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas, nem um tipo de ritual. Portanto, não possui altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
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sábado, 2 de abril de 2011

ENTÃO, RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO ?

Historicamente sabe-se que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, seita judia que existiu por volta de 248 a.C, pensavam que tudo acabava com a morte e não acreditavam na reencarnação.Embora não tivessem uma idéia definida sobre a ressurreição, os judeus acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo de Ressurreição, o que a Doutrina Espírita chama de Reencarnação.


O termo ressureição pressupõe o retorno à vida do corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos na natureza. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.


Pode-se dizer que a ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.


Algumas passagens bíblicas nos remetem a idéia da reencarnação, como essa a seguir:


"Ora, havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemus, senador dos Judeus - que veio à noite encontrar com Jesus e lhe disse: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um Doutor, porque ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Ninguem pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.


Disse-lhe Nicodemus: Como pode nascer um homem, já sendo velho ? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez?


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito [e Espírito. - Não te amires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai: o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.


Respondeu-lhe Nicodemus: Como pode isso acontecer? - Disse-lhe Jesus: pois quê! ês Mestre em Israel e ignoras estas coisas? Em verdade, em verdade, eu te digo, que não dizemos senão o que sabemos e só damos testemunho do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. 
- Mas, se não me credes quando vos falo das coisas da Terra, como me credes quando vos falar das coisas do céu?" (S. João, 3:1 a 12).
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV.


P.S - em breve faremos comentários a cerca dessa postagem.