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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como saber se sou médium ?

Segundo o Livro dos Médiuns, médium é toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos e diz que essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Por isso, raras são as pessoas que não possuem alguns rudimentos dessa faculdade. Assim, pode-se concluir que todos nós somos mais ou menos médiuns.


Entretanto,usualmente, são chamados de médiuns aqueles que recebem manifestações ostensivas dos Espíritos, e, em que a faculdade citada são bem caracterizadas e de efeitos patentes. 


A única forma de sabermos se temos ou não mediunidade ostensiva é nos colocando como servidores sinceros da causa de Jesus. Ou seja, deveremos primeiro fazer parte da equipe de trabalhadores de uma casa espírita e lá, através dos estudos sérios e da disciplina interior, procurarmos entender antes as nuanças do contato com os Espíritos. 


Allan Kardec diz, no O Livro dos Médiuns, que não se deve nunca iniciar um trabalho de intercâmbio espiritual sem estudar a mediunidade. Existem algumas pessoas que sentem influências dos Espíritos, em diversos graus de intensidade, como já o dissemos acima, e acham que, por isso, estão prontas para trabalhar nesse campo. 


Muitas pessoas, geralmente, não aceitam a idéia de que precisam se instruir cada vez mais, para desenvolver seus dons e vão às casas espíritas para trabalhar com mediunidade, e, se não a aceitam naquela, buscam outra, e assim permanecem por toda a vida.
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Fonte: O Livro dos Médiuns, Cap. XIV
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html

terça-feira, 31 de maio de 2011

Curiosidades sobre a Bíblia

Você sabia que a Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica(*) para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria, e é a tradução mais fiel dos textos hebreus.Os textos recolhidos pelos apóstolos fiéis, estão até hoje sob o domínio do Vaticano, e só eles tem acesso.

No ano 384 d.C., São Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso, traduziu a Bíblia do grego para o latim, numa versão que ficou conhecida como  A Vulgata. Essa versão da Bíblia gerou muitas controvérsas por conta de uma suposta carta de São Jerônimo, que  acusava o Papa de tê-lo ordenado a adulterar a Bíblia.

Veja a carta “desabafo” de São Jerônimo ao então Papa:

“Da velha obra me obrigais fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido.

Qual, de fato, o sábio e mesmo o ignorante que, desde que tiver nas mãos um exemplar (novo), depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros?

Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si aprovação dos maus.”


No século XVII foi feita a versão protestante de João Ferreira de Almeida, que segundo ele mesmo confessou, possuía erros, além do que utilizou em sua tradução a Vulgata, que como vimos acima é uma obra controversa.

Com relação especificamente ao Evangelho, que interessa aos Cristãos por trazer as boas novas de Jesus, ou seja, uma nova Lei, um novo legado, este também recebeu inúmeras traduções, algumas que trouxeram grande repercussão nos meios religiosos. 

Matinho Lutero, ao editar a Bíblia Protestante, retirou 6 livros dos 72 que possuía na versão católica, passando a ter 66. Aqui vai uma curiosidade dos críticos do protestantismo: 6 livros retirados mais o numero 66 que unidos resultam no fatídico número 666.

Ao longo do tempo surgiram vária versões de algumas seitas que contem adulterações de acordo com os seus dogmas e que dominam o cristianismo nos tempos atuais.

Do ponto de vista histórico, o mais fiel, o mais crível e o menos "mexido" Evangelho de Cristo é a versão Católica.
Mas, aqui entra o impoderável, que é a crença de cada um.
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(*)A Bíblia mais antiga é a Hebraica, o Tanách, sem vogais, escrita da direita para a esquerda.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_hebraica
          A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas
          A Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica do Brasil, traduzida por João Ferreira de Almeida

sexta-feira, 27 de maio de 2011

É possível saber quantas reencarnações tivemos e quantas ainda teremos?

A encarnação ou reencarnação, não tem limites nitidamente definidos. A passagem dos espíritos pela vida corpórea é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. Então, a reencarnação depende muito do cumprimento ou não dessas missões ou das provações necessárias a evolução espiritual de cada um.


Assim, não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve, pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor número de vezes na carne, outros são mais lentos permanecendo mais tempo no mundo de sofrimentos.


Portanto, tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o Mestre Jesus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV, item 24 e 25.
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações
          

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O que é a prece, segundo o Espiritismo ? Quando realizamos uma oração direcionada aos bons Espíritos ou a Jesus, somos ouvidos por Eles?

Existe quem conteste a eficácia da prece, baseando-se no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, seria supérfluo expô-las a Ele e que, como tudo se encadeia no Universo por leis eternas, as nossas súplicas não podem mudar os decretos de Deus.

Está claro que as leis naturais são imutáveis e que Deus jamais as derrogaria para atender aos caprichos de cada um que a Ele direcione suas preces. Mas também não podemos acreditar que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade. Se fosse assim, o homem não passaria de um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Assim, só lhe restaria curvar a cabeça sob o golpe de todos os acontecimentos, sem procurar evitá-los. Não nos alongaremos mais, não é o objetivo.

A prece é a forma mais poderosa que temos para nos comunicar com os Espíritos superiores. É uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus.

É através da prece que entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações
          O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, itens 5 e 6.

domingo, 22 de maio de 2011

Por que não existe batismo no Espiritismo, já que Jesus foi batizado?

O batismo é um dogma católico e de outros credos evangélicos, proveniente do judaísmo. É apenas mais um ritual. 


Jesus foi batizado porque João, O Batista, batizava as pessoas no rio Jordão para assinalar uma nova ordem que estava por vir, e que ele anunciava. Jesus foi até ele e se submeteu ao batismo para que se cumprisse o que estava escrito nos Livros Sagrados, sobre o reconhecimento de Jesus por João, como de fato se deu. A partir dali, João se recolheu e Jesus iniciou sua tarefa. 


A Bíblia, em João 4.2, relata que os seus discípulos realizavam batismos, mas Jesus não batizava e nem batizou ninguém, na forma como se conhece e se efetua o batismo. 


O Espiritismo é o Cristianismo redivivo(*) e, como tal, não tem dogmas, nem rituais e nem atos exteriores.
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(*) Que voltou à vida, ressuscitado.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/, com adaptações.

sábado, 21 de maio de 2011

É normal que nos Centros Espíritas haja imagens de "preto-velho" ou qualquer tipo de imagens e quadros?

Esse é um questionamento típico de quem tem pouca informação sobre a Doutrina Espírita. Recentemente publicamos algumas postagens sobre esse tipo de desinformação entre o Espiritismo e os cultos afro-brasileiro, comumente chamados de   candomblé ou  umbanda.


O grande mérito da Doutrina Espírita é que esta direciona o homem em busca do entendimento de si mesmo, libertando-o da ignorância das coisas materiais e revelando-lhe, através de provas irrecsáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e sua relações com o mundo material.


O Espiritismo não utiliza imagens ou adota qualquer tipo de idolatia. As imagens de qualquer natureza denotam o apego do homem à idolatria e aos costumes de suas antigas crenças. Não faz sentido existir imagens em centros espíritas, quer sejam de pretos-velhos, Nossa Senhora ou Jesus, quer sejam quadros de Espíritos benfeitores como comumente se vê. A casa que acolhe esse costume com naturalidade, certamente está ainda sob o jugo do atraso. Falta-lhe o hábito do estudo libertador. 


Se ainda se observa a prática de imagens em Centros Espíritas, este costume certamente advêm do catolicismo que ainda impregna a consciência da maioria dos espíritas. Por isso, comumente se vê em alguns centros esíritas, quadros dos grandes luminares do Movimento Espírita, alguns ainda encarnados, o que denota uma condição de fanatismo e idolatria, não compartilhado pela Doutrina Espírita.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações.
               O Evangelho Segundo o Espiritismo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Porquê alguns contestam o caráter religioso e Cristão do Espiritismo ?

Em recente post, abordamos o tríplice aspecto da Doutrina Espirita, espcialmente o aspecto religioso, em que fica claro que o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, baseada nos ensinamentos de Cristo. 


Outro ponto que reforça o caráter religioso e cristão da Doutrina encontra-se no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI, item 5: "Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana...".


Há ainda um comentário de Allan Kardec, no capítulo XVII, item 4, que resume esta polêmica a zero: "O Espiritismo não cria uma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo ao dar uma fé sólida e esclarecimento aos que duvidam ou vacilam". 


Rejeitar o caráter cristão do Espiritismo é rejeitar toda a essência da doutrina, que é a mesma da doutrina de Jesus. Os intelectuais, de um maneira geral, rejeitam secularmente a religião ou tudo o que se envolve com ela, pois julgam que tais instituições são castradoras da liberdade. Mas, no caso de intelectuais espíritas, tal atitude é incompreensível. Os ensinamentos dos Espíritos superiores resume a questão, dizendo que o Espiritismo não só é cristão, como é o próprio Cristianismo que ressurge mais forte, trabalhando com a racionalidade, ampliando o conhecimento do homem e endereçando o mesmo ao entendimento de si mesmo.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O QUE JESUS REPRESENTA PARA O ESPIRITISMO?????

JESUS é figura central da Doutrina Espírita e seus ensinamentos são a coluna mestra do Espiritismo, tendo inclusive inspirado um dos principais livros da Codificação, que é o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

JESUS é o guia máximo e modelo para toda a Humanidade, com seus ensinamentos morais e de amor a DEUS e ao próximo. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. 

A moral ensinada por Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo maior a ser perseguido e  atingido pela Humanidade.
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            O Evangelho Segundo o Espiritismo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas IX - Quem eram os Terapeutas ?

O termo terapeuta vem do grego therapeutes, formado de therapeuein, servir, cuidar, isto é:servidores de Deus, ou curadores. 

Os terapeutas eram sectários judeus comtemporâneos de Cristo, estabelecidos principalmente em Alexandria, no Egito. Tinham estreita relação com os essênios, cujos princípios adotavam, inclusive as virtudes.

Eram devotados ao celibato, à contemplação e à vida solitária e constituíam uma verdadeira ordem religiosa.Alguns estudiosos afirmam que Jesus, teria sido iniciado nos conhecimentos dos terapeutas.

Filon, filósofo judeu platônico, de Alexandria, foi o primeiro a falar dos terapeutas; considerou-a uma seita do Judaísmo. Eusébio, São Jerônimo e outros Pais da Igreja pensam que eles eram cristãos,. Fossem judeus, ou cristãos, o que é evidente é que, do mesmo modo que os essênios, eles representam o traço de união entre o Judaísmo e o Cristianismo.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução
           http://www.humaniversidade.com.br/boletins/jesus.htm

Curiosidades Bíblicas VIII - O Que eram as Sinagogas na Época de Cristo ?

O termo Sinagoga vem do grego synagoe, assembléia, congregação. À época de Jesus, só havia na Judéia um único templo, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus para lá se dirigiam todos os anos, em peregrrinações para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos.

Foi por ocasião dessas festas é que Jesus viajou algumas vezes para lá. As outras cidades não possuíam templos, mas sinagogas, edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas, sob a chefia dos anciãos, dos escribas, ou doutores da lei. Nelas também se faziam leituras tiradas dos livros sagrados, seguidas de explicações e comentários, a que cada um podia tomar parte.

É por isso que Jesus, sem ser sacerdote, ensinava aos sábados nas sinagogas.

Desde a ruína de Jerusalém e a dispersão dos judeus, as sinagogas, nas cidades por eles habitadas, servem-lhes de templos para a celebração de cultos.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.

Curiosidades Bíblicas VII - Quem Foram os Publicanos ?

Assim eram chamados, na antiga Roma, aqueles encarregados da arrecadação das taxas públicas, tipo impostos e rendas de toda natureza, quer na própria Roma ou em partes do Império.O nome publicano se estendeu mais tarde a todos que administravam o dinheiro público e aos agentes subalternos.Esse termo passou depois a ser empregado em sentido pejorativo para designar financistas e pessoas pouco escrupolosa nos negócios e aos que tinham fortuna de procedência duvidosa.


Os judeus não aceitavam pagar impostos causando-lhes irritação e resultando daí inúmeras revoltas, fazendo do caso uma questão religiosa. Os judeus tinham horror ao imposto e, em consequência, a todos os que se encarregavam de arrecadá-los. Daí a aversão que tinham pelos publicanos, entre os quais podiam encontrar-se pessoas estimáveis, mas que, em virtude de suas funções eram desprezadas, juntamente com as pessoas de suas relações e confundidos na mesma reprovação. Os judeus de destaque consideravam um comprometimento ter intimidade com eles.

Alguns publicanos converteram-se ao Cristianismo, como por exemplo, o apostólo Mateus, o Evangelista e Zaqueu que era um homem rico e um dos principais publicanos à época de Cristo e que segundo as Escrituras, a quem Jesus teria pedido abrigo em sua casa.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.
       http://pt.wikipedia.org/wiki/Mateus_Evangelista
       http://pt.wikipedia.org/wiki/Zaqueu_de_Jerusal%C3%A9m

Curiosidades Bíblicas VI - Quem foram os Fariseus ?

Fariseu vem do hebreu parasch (divisão, separação) e era o nome dado a mais influente das seitas judias. Seu fundador foi Hillel, doutor judeu nascido na Babilônia e fundador de uma escola célebre que ensinava que só devia se acreditar nas Escrituras. Sua origem remonta a 180 ou 200 antes de Cristo.

Para os fariseus a tradição constituía parte importante da teologia judaíca, que consistia numa compilação das interpretações sucessivas dadas sobre o sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. 

Os fariseus foram perseguidos em diversas épocas, especialmente sob o reinado de Hircano, soberano pontífice e rei dos judeus, Aristóbulo e Alexandre, rei da Síria. No entanto, foi Alexandre, rei da Síria que lhes restituiu as honras e os bens, e consequentemente o poder que durou até a ruína de Jerusalém, no ano 70 da Era Cristã, quando então o seu nome desapareceu, em consequência da dispersão dos judeus.

Os fariseus tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas e eram servis observadores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, cheios de zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, mas que, sob as aparências meticulosa de devoção, ocultavam costumes dissolutos, muitop orgulho e desejos de dominação. Para eles a religião era apenas um meio para chegar a seus fins do que objeto de sincera fé. Da virtude só guardavam a ostentação e as exterioridades, exercendo por isso, grande influência sobre o povo a cujos olhos passavam a imagem de santas criaturas. Essa era a razão de serem poderosos em Jerusalém.

Acreditavam, ou pelo fingiam acreditar, na Providência, na imortadalidade da alma, na eternidade das penas e na ressurreição dos mortos. JESUS, que prezava sobretudo a simplicidade e as qualidades do coração, que, na lei, preferia o espírito que vivifica, à letra, que mata, se aplicou, durante toda a sua missão, a lhes desmascarar a hipocrisia, transformando-os, em consequência disso, em seus inimigos obstinados. Foi por isso que eles se ligaram aos príncipes dos sacerdotes para amotinar o povo contra JESUS e eliminá-lo, conforme conta as Escrituras, no Novo Testamento.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução

domingo, 17 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas IV - Quem eram os Essênios ?

Essênios ou Esseus era uma seita judia que existiu por volta do ano 150 antes de Cristo, ao tempo dos macabeus, e cujos membros, habitavam uma espécie de mosteiro e formavam entre si um tipo de associação moral e religiosa. 

Distinguiam-se pelos costumes brandos e pelas virtudes austeras, ensinavam o amor a DEUS e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Viviam em celibato, condenavam a escravidão e a guerra, se entregavam a agricultura e seus bens eram em comunhão da seita.

Tinham uma filosofia diferente das demais seitas judias. Eram contrários aos saduceus que negavam a imortalidade da alma, bem como dos fariseus de rigidas práticas exteriores e de virtudes apenas aparentes, nunca os essênios tomaram parte nas querelas que dividiam as duas seitas. 

O gênero de vida dos essênios se assemelhava ao dos primeiros cristãos, e os princípios morais que professavam levaram algumas pessoas a supor que Jesus fizera parte dessa seita, antes do começo de sua missão pública. É certo que Jesus deve tê-la conhecido, mas não há provas que houvesse se filiado a ela, sendo, pois, hipotético tudo quanto se escreveu a esse respeito(*).
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(*) A Morte de Jesus, supostamente escrita por um irmão essênio, é uma obra apócrifa, escrita para servir a determinada opinião e traz em si mesma a prova da sua origem moderna,
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução

Curiosidades Bíblicas III - Quem eram os Escribas ?

Escribas era o nome dado, a princípio, aos sectários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, este nome, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavampara o povo.

Os Escribas partilhavam os mesmos princípios que os Fariseus, ou seja, eram partidários da tradição teológica judáica, não aceitando inovações na interpretação das leis mosáicas.

Por esse motivo, Jesus os confundia com os Fariseus nas reprovações radicais que davam ao entendimento das leis, da mesma forma que não aceitavam as interpretações de Jesus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução

sábado, 16 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas II - Quem eram os Nazarenos ?

Nazareno era o nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam voto, ou perpétuo ou temporário, de guardar perfeita pureza. Eles se comprometiam a observar a castidade, a abster-se de bebidas alcóolicas e a conservar a cabelereira. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos.

Mais tarde, os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.

Nazareno também, era nome de uma seita herética dos primeiros séculos da Era Cristã, a qual, do mesmo modo que os eblonitas, de quem adotavam certos princípios, misturavam as práticas mosáicas com os dogmas cristãos. Essa seita desapareceu no século quatro.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo -Introdução.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Que importância tem a Prece para o Espiritismo ?

Segundo o Livro dos Espíritos, a prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo e a prece do coração é preferível àquela que podes ler, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o pensamento.A prece é agradável a Deus quando dita com fé, com fervor e sinceridade.

A prece também é uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus. 

Através da prece entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido. 

Embora pouca usual pelos Espíritas, a oração "Pai Nosso" tem grande importância, como relata O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, item 2. Diz o Doutrinador sobre a oração:"De todas as preces é a que eles (os Espíritos superiores – grifo nosso) consideram em primeiro lugar, seja porque vem do próprio Jesus (Mateus, VI:9-13), seja porque ela pode substituir a todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua simplicidade. 

Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de oração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém é pedir para outro o que desejaríamos para nós mesmos".
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Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações.
      O Livro dos Espíritos,Cap. II, Prece.
      O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII e Cap. XXVIII,I


O Espiritismo pratica algum tipo de ritual ou tem sacerdotes?

A prática da Doutrina Espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. 

A prática do Espiritismo pode ser realizada em qualquer local em que as pessoas possam se reunir para o estudo da Doutrina Espírita, que consiste basicamente no estudo do Evangelho e na compreensão de que estamos todos neste mundo para nos tornarmos melhor como pessoas.
O Espiritismo não possui igrejas ou templos e nem sacerdotes. E não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas, nem um tipo de ritual. Portanto, não possui altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
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sábado, 2 de abril de 2011

ENTÃO, RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO ?

Historicamente sabe-se que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, seita judia que existiu por volta de 248 a.C, pensavam que tudo acabava com a morte e não acreditavam na reencarnação.Embora não tivessem uma idéia definida sobre a ressurreição, os judeus acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo de Ressurreição, o que a Doutrina Espírita chama de Reencarnação.


O termo ressureição pressupõe o retorno à vida do corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos na natureza. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.


Pode-se dizer que a ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.


Algumas passagens bíblicas nos remetem a idéia da reencarnação, como essa a seguir:


"Ora, havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemus, senador dos Judeus - que veio à noite encontrar com Jesus e lhe disse: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um Doutor, porque ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Ninguem pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.


Disse-lhe Nicodemus: Como pode nascer um homem, já sendo velho ? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez?


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito [e Espírito. - Não te amires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai: o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.


Respondeu-lhe Nicodemus: Como pode isso acontecer? - Disse-lhe Jesus: pois quê! ês Mestre em Israel e ignoras estas coisas? Em verdade, em verdade, eu te digo, que não dizemos senão o que sabemos e só damos testemunho do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. 
- Mas, se não me credes quando vos falo das coisas da Terra, como me credes quando vos falar das coisas do céu?" (S. João, 3:1 a 12).
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV.


P.S - em breve faremos comentários a cerca dessa postagem.

sexta-feira, 25 de março de 2011

COMO O ESPIRITISMO AFASTA O HOMEM DA INFLUÊNCIA DOS DEMÔNIOS ?

O Espiritismo é uma doutrina totalmente embasada no Evangelho de Jesus, e, como tal, procura difundir seus ensinamentos, levando o homem à prática do amor e dos ensinamentos morais mais salutares e necessários a sua melhora como pessoa humana.

O Espiritismo não veio criar uma nova moral, mas sim facilitar aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo, ao dar uma fé sólida, racional e esclarecida aos que buscam a verdade. Prega que o homem de bem, o verdadeiro cristão, é aquele que pratica a lei de justiça, amor e caridade em sua plenitude. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz em dominar suas más inclinações.

O Espiritismo nos ensina que Deus, na sua bondade e sabedoria infinitas, não criou seres voltados ao mal. Mas, existem aqueles que enveredam por tais caminhos. São Espíritos ignorantes e imperfeitos que nos inflamam más paixões e nos induzem ao mal, assim como os bons podem nos influenciar para o bem.

O demônio é a representação alegórica do mal, que resume em si todas as mazelas dos Espíritos imperfeitos. Nada mais são que Espíritos ignorantes e imperfeitos, ainda distantes do bem, que diante de corações impuros e preconceituosos, se comprazem com eles e lhes induzem ao erro, promovendo-lhes más idéias e julgamentos.Esses Espíritos não são patrimônio do Espiritismo e, como os bons, também podem estar em todo lugar, podendo ser atraídos por todos os que se afinizam com seus propósitos.

Lembramos que o próprio Jesus foi citado por seus inimigos de ser possuído por demônios, por falar de uma doutrina contrária aos valores vigentes à época. Contudo suas obras evidenciaram sua grandeza. É Dele mesmo a afirmação de que cada árvore é conhecida pelo seu fruto e o fruto da Doutrina Espírita é evidenciado pelas suas boas obras. A maior e mais importante obra do Espiritismo é transformação da criatura através do estímulo ao autoconhecimento, retirando o homem do estado de ignorância em que se encontra, instruindo-o ao nível da luz.

No Evangelho segundo Lucas, há uma passagem que relata a acusação dos inimigos de Jesus, de que estaria ele possuído pelo demônio: 

"Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios. E outros, tentando-o, pediam-lhes um sinal do céu.Mas, conhecendo Ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá.E se também Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Eles pois serão os vossos juizes.Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus" - (Lucas 11.15-20).

Veja também: Mateus 9.34 - Mateus 11.18 - Mateus 12.33 - Marcos 3.22.
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