Mostrando postagens com marcador alan kardec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador alan kardec. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de maio de 2011

Porque o Espiritismo não aceita banhos, velas, sal, talismãs e outras coisas e usa água fluidificada e passes? Onde Kardec falou desse procedimento?

É importante se definir sob qual orientação espiritual queremos nos manter. O Espiritismo é uma doutrina codificada por um missionário chamado Allan Kardec. Em todos os seus ensinamentos, ele e os Espíritos superiores que trabalhavam com ele, nunca prescreveram qualquer tipo de talismã ou objetos que pudessem servir para ajudar uma pessoa na solução dos seus problemas.


Ora, quando examinamos os ensinamentos do Cristo, não encontramos qualquer ação, ou menção sua nesse sentido de adoção de talismãs ou objetos sagrados ou de adoração, ou mesmo qualquer tipo de ritual.


Segundo Kardec, certas pessoas, através de espíritos, se utilizam de objetos materiais para despertar a sua fé. Mas deixa claro que isso é uma estreiteza de visão desses Espíritos. Kardec também esclarece que uma doutrina não pode nivelar seus conceitos por princípios ligado à transitoriedade e relatividade das coisas. Quem precisa de objetos para despertar sua fé está muito atrás na senda do progresso e não deve, em hipótese alguma, ser tomado como exemplo a ser seguido.

Com relação ao passe, este nada mais é que a imposição das mãos, ensinada por Jesus e muito utilizada na época do Codificador para magnetizar enfermos e obsediados. Quanto à água fluidificada, ela fundamenta-se no princípio de que os objetos materiais podem ser magnetizados. No caso da água, supõe-se que ela seja o elemento mais fácil de receber energias, por causa de sua natureza etérea. Daí nasceu a idéia de se magnetizar esse elemento, para os enfermos pudesse utilizá-los no tratamento de suas doenças. Nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Allan Kardec fez longos e sérios estudos sobre o magnetismo e natureza e utilização dos fluidos humanos e espirituais. 


Brevemente efetuaremos postagens acerca do assunto magnetismo.
--------------------------------
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Bíblia condena o Espiritismo?

A Bíblia não condena e nunca condenou o Espiritismo, pois o termo Espiritismo surgiu em 1857 com Allan Kardec. O que a Bíblia proíbe, e com justiça, é a pratica da mediunidade de forma incorreta. 


Vale salientar que a mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. A mediunidade está presente na história de muitos povos, como nos contam os historiadores. Além de estar presente ha história do povo judeu, como relata a Bíblia, também está presente na história do povo egípicio, do povo hindú e de muitos outros. 


Este comentário remete à época do Velho Testamento e existe porque Moisés proibiu a evocação dos mortos, pois essa prática havia se tornado um abuso entre os judeus, com videntes sendo consultados a todo instante, por motivos fúteis, causando grande confusão na coletividade. 
---------------------------------------------------------------
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações

terça-feira, 3 de maio de 2011

O QUE É PSICOGRAFIA ?

A Psicografia é uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classifica-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de um espírito, por intermédio de um homem, com quantos se prestem a ler-lhe os textos.

O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.

Mecanismos de funcionamento
Consciente: este é o mais controverso e difícil de validar com o mínimo de objetividade, pois o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das idéias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.

Semi-mecânico: O médium pode até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de idéias, mas é incapaz de influenciar no texto, que basicamente lhe escorre das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.


Mecânico: Neste caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium pode escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta. Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.
-----------------------------------------------------------

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto religioso do Espiritismo?

Nesta postagem iremos abordar o terceiro aspecto da Doutrina Espírita, que é o aspecto religioso.

Segundo Allan Kardec, o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente tem como bases fundamentais: Deus, a alma e a vida futura.  Mas, não é uma religião, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que entre seus adeptos nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo sacerdote.

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Sociedade de paris, publicado na revista Espírita de dezembro de 1868, Allan Kardec, respondendo à pergunta O Espiritismo é uma Religião?, em determinado trecho, nos diz:

"Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! Nos sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.".

E complementa: "por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios (...)".


Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que se diz: doutrina filosófica e moral.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I, Roteiro 3.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto filosófico do Espiritismo?

Dando continuidade a postagem anterior, em que vimos o aspecto científico do Espiritismos, veremos agora o aspecto filosófico da Doutrina.

Allan Kardec, logo na folha de rosto de O livro dos Espíritos, a primeira obra do Espiritismo, destaca, classificando a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Ao concluir essa mesma obra, Kardec, entfatiza: "Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso(...)".

E continua: "De fato, o(...) Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter coentífico. Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são.".

Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura copreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filos[ofico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente - DEUS.

Definindo as responsabilidade do Espírito - quando encarnado (alma) e também do desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência.
-----------------------------------------------------------------
Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I,Roteiro 3

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto cientifico do Espiritismo?

Jose Velasco, nosso leitor na Argentina, leu em postagem recente em que dizíamos que a Doutrina Espírita, possui três aspectos diferentes, entre os quais o aspecto cientifico. Ele discorda, dizendo que não vê nada de cientifico na Doutrina Espírita. Tentaremos aqui justificar nossa afirmativa e satisfazer nosso leitor.

Inicialmente cabe dizer que, em sentido amplo, ciência (do latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemática. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado em um método cientifico, assim também é denominado o conhecimento organizado conseguido através de tal pesquisa. Cabe ressaltar que existem dois ramos do conhecimento científico: a ciência experimental, e a ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas, embora as duas estejam intimamente interconectadas.

A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona. Refere-se tanto a:
  • Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
  • O corpo organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.
Em resumo, ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.É claro que existem muitas outras considerações a serem ditas sobre o que seja ciência, mas não nos alongaremos aqui, pois que não é este nosso objetivo.

Feitas estas considerações voltaremos ao que seja o aspecto cientifico da Doutrina Espírita. Cabe dizer que nenhuma ciência existe que haja saída pronta da cabeça de um homem e que todas, sem exceção, são fruto de observações precedentes, como em um ponto conhecido, para se chegar ao desconhecido. Assim, foi com a Doutrina Espírita.

Os fatos ou fenômenos espíritas são a substância da Ciência Espírita, cujo objeto é o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem. Eles constituem o meio de comunicação entre o mundo material e o mundo espiritual.

No dizer de Allan Kardec, o caráter científico deflui de que "O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação (...) Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará."".

Sendo assim, a Ciência Espírita se classifica entre as ciências positivas ou experimentais e se utiliza do método analítico ou indutivo, porque observa e examina os fenômenos mediúnicos, faz experiências e os comprova.
--------------------------------------------------------------------------------------
Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Programa Fundamental, Tomo I, Roteiro 3
 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que o Magnetismo tem a ver com o Espiritismo ?

A pergunta acima nos foi enviada pelo leitor Pablo Suarez, que reside em Los Angeles, EUA. Ele leu um artigo sobre a relação entre o Magnetismo e o Espiritismo. Abaixo, resultado de nossas pesquisas objetivando atender nosso leitor.

Inicialmente cabe distinguir que existem dois campos de estudo do Magnetismo: o Magnetismo Mineral e o Magnetismo Animal. Os fenômenos oriundos do Magnetismo Animal são os que tem relação com o Espiritismo. 

Esses fenômenos foram alvo de estudo do médico austríaco Mesmer. Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos.  

Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a “Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal”, na qual afirma que esta é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. oportunmente, publicaremos postagens acerca da história de Mesmer.

Por causa do nome, muitas pessoas acham que o Magnetismo Animal é uma terapia que usa imãs para curar. Mas isso não passa de um grande equívoco.

Mesmer compreendia, desde sua tese de Doutorado, que o fluido magnético animal, a eletricidade, o magnetismo mineral e até a luz eram diferentes manifestações do fluido universal. A Doutrina Espírita confirmou essa hipótese. Na questão 427 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questionou os Espíritos: "De que natureza é o agente que se chama fluido magnético?", e eles responderam: "Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal".

Mesmer fazia uso do fluido ou princípio vital em sua medicina. O imã poderia servir apenas como condutor de seu efeito, como também o vidro, metais e a água. A maioria dos médicos de sua época não conhecia essa teoria. Os poucos que conheciam, não compreendiam. Na fase experimental de sua pesquisa, Mesmer chegou a fazer experiências associando ímãs, magnetos ou eletricidade como condutores do Magnetismo Animal, mas depois abandonou esta prática.

Mesmer teve a idéia de utilizar a água como meio para os efeitos do fluido vital. Essa técnica, preservada pelos magnetizadores do passado, até hoje é utilizada nos Centros Espíritase e (é o que chamamos de água fluidificada).

Mesmer procurou ensinar a diferença entre os dois magnetismos: "O ímã, seja natural, seja artificial, é, assim como os outros corpos, suscetível do Magnetismo Animal, e mesmo da virtude oposta, sem que, nem num nem noutro caso, sua ação sobre o ferro e a agulha sofra alguma alteração; o que prova que o princípio do Magnetismo Animal difere essencialmente daquele do mineral", explicou em Memórias, de 1779.

Quando Mesmer escreveu sua tese de Doutorado em Medicina, no dia 27 de maio de 1766, ele deu a suas descobertas o nome de Gravitação Animal. "Existe uma influência mútua entre os seres, equivalente à que ocorre entre os astros" - era uma comparação entre o princípio vital e a teoria da gravitação de Newton.

Observando que os efeitos dos ímãs seriam mais adequados para exemplificar as analogias com a vitalidade, Mesmer passou a fazer uso do termo Magnetismo Animal.

Ele escreveu uma carta, em 5 de janeiro de 1775, a um médico estrangeiro, na qual dava uma idéia precisa da sua teoria, dos sucessos que havia obtido e suas perspectivas futuras. O médico a quem a carta se destinava era Johann Christoph Unzer, de Altona, editor do jornal de medicina Neuer Gelehteer Merkurius. Nessa carta, pela primeira vez, a expressão Gravitação Animal, usada em sua tese de doutorado, foi substituída por Magnetismo Animal.

As teses do Magnetismo Animal foram fundamentadas por uma sólida teoria, baseada em fenômenos naturais exaustivamente experimentados por mais de 15 anos antes de serem anunciados. Mesmer, porém, enfrentou muitas dificuldades para explicar aos seus contemporâneos a ciência que descobriu. Ela exigia o conhecimento de conceitos filosóficos e científicos ainda recentes naquela época. Poucos compreendiam a Física de Newton, os livros de Hipócrates, a Fisiologia, a Química e outros temas utilizados por Mesmer em suas teses.
------------------------------------------------------------
Fonte: http://magnetizador.blogspot.com/2008/04/mesmer.html, com adaptações

terça-feira, 12 de abril de 2011

Porque dizem que o Espíritismo é uma Ciência ?

O Espiritismo é uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que emanam dessas mesmas relações.

O Espiritismo apresenta três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Resultam daí três graus de adeptos: Os que crêm nas manifestações e se limitam a comprová-las - para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; os que lhe percebem as consequências morais; por fim, os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.

Visto dessa forma, pode-se dizer que o Espiritismo possui três aspectos:
a) científivo - concernente às manifestações dos Espíritos;
b) filosófico - que diz respeito as princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; e
c) religioso - relativo à aplicação desses princípios.

Assim, como toda ciência tem um campo de estudo, o do Espiritismo é estudar as leis doprincípio espiritual.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fonte: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Roteiro 2
           O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 1, item 5
           A Gênese, Cap. 1, ítem 16
           O Livro dos Espíritos, Introdução, item 1

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que acontece com os recém-nascidos quando morrem?

Alguns leitores nos enviam questionamentos sobre o entendimento da Doutrina. O questionamento acima nos foi enviado por um leitor do México. Eis os questionamentos: O que acontece com os recém-nascidos quando morrem? Para onde vão? E por que morrem, se não houve tempo para fazerem o bem ou mal?

A Doutrina Espírita ensina que o Espírito de uma criança morta em tenra idade normalmente recomeça outra existência. E que, frequentemente o desencarne dessa criança, na verdade, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito da criança não tem consciência do que ocorre. Mas, a maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Os desencarnes súbitos, de uma forma geral,seja de adultos ou crianças, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. 

Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos por espíritos de níveis superiores onde são devidamente atendidos. 

Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. 

É claro que a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.

De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
---------------------------------------------------------
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html,
           Livro dos Espíritos, Cap. VII

sábado, 2 de abril de 2011

ENTÃO, RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO ?

Historicamente sabe-se que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, seita judia que existiu por volta de 248 a.C, pensavam que tudo acabava com a morte e não acreditavam na reencarnação.Embora não tivessem uma idéia definida sobre a ressurreição, os judeus acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo de Ressurreição, o que a Doutrina Espírita chama de Reencarnação.


O termo ressureição pressupõe o retorno à vida do corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos na natureza. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.


Pode-se dizer que a ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.


Algumas passagens bíblicas nos remetem a idéia da reencarnação, como essa a seguir:


"Ora, havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemus, senador dos Judeus - que veio à noite encontrar com Jesus e lhe disse: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um Doutor, porque ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Ninguem pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.


Disse-lhe Nicodemus: Como pode nascer um homem, já sendo velho ? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez?


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito [e Espírito. - Não te amires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai: o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.


Respondeu-lhe Nicodemus: Como pode isso acontecer? - Disse-lhe Jesus: pois quê! ês Mestre em Israel e ignoras estas coisas? Em verdade, em verdade, eu te digo, que não dizemos senão o que sabemos e só damos testemunho do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. 
- Mas, se não me credes quando vos falo das coisas da Terra, como me credes quando vos falar das coisas do céu?" (S. João, 3:1 a 12).
--------------------------------------------------------
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV.


P.S - em breve faremos comentários a cerca dessa postagem.

domingo, 27 de março de 2011

QUEM FOI ALLAN KARDEC ?

Allan Kardec foi um homem do seu tempo. Intelectual que viveu e participou intensamente de uma época em que os avanços da humanidade em todos os campos do conhecimento, foi notável, e ficou conhecida como Iluminismo. A vida de Allan Kardec foi admirável e sua obra mais ainda.


Allan Kardec foi o pseudônimo do homem que codificou a Doutrina Espírita. Seu nome verdadeiro era Hippolyte Léon Denizard Rivail. Usava tal pseudônimo para evitar que seu nome, já bastante conhecido nos meios literários, ficasse em evidência e perseguições, inclusive religiosa.

Nasceu em Lion, na França, em 03 de outubro de 1804 e desencarnou subitamente em consequência de um aneurisma, em 1869 aos 65 anos de idade. Era casado, falava quatro idiomas, estudava astronomia e fenômenos ligados ao magnetismo. Estudou na escola de Pestalozzi, o pai da pedagogia moderna. Escreveu diversos livros didáticos e lecionava para alunos sem recursos financeiros.

Em certa ocasião foi convidado por um amigo de nome Fortier, para assistir a uma brincadeira de salão em evidência na época: as mesas girantes que se comunicavam através de batidas com os pés.

Pensando tratar-se de algum fenômeno ligado ao magnetismo aceitou o convite. Após algumas sessões foi se intrigando, uma vez que, descartadas as causas conhecidas ou truques, convencia-se de que, por detrás das mensagens, havia alguma causa inteligente responsável pelos movimentos.

A causa inteligente que se manifestava dizia que os fenômenos eram provocados por Espíritos de homens que já haviam vivido no mundo.
Passou a estudar o fenômeno e numa das reuniões, agora promovidas pelo próprio Kardec, um Espírito que usou o nome de Verdade, dizia que caberia ao professor desenvolver, dar corpo, codificar uma nova doutrina filosófica e religiosa.

Allan Kardec desempenhou com sucesso as obrigações de que fora incumbido, explicando todos os fenômenos de maneira racional, revivendo e reforçando os ensinamentos de Jesus e da Espiritualidade Superior.

Utilizou-se de vários médiuns diferentes, que foram cuidadosamente escolhidos, uma vez que o próprio Kardec não era médium. Fazia perguntas aos Espíritos, revisando e comparando repetidamente as respostas.

Todos os ensinamentos da Doutrina Espírita, foram reunidos em cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).

Brevemente editaremos novas postagens a cerca da história do Espiritismo. Você também pode acessar, neste blog, vídeos sobre a História do Espiritismo.
----------------
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/afinal-o-que-eh-espiritismo.html, com adaptações

sexta-feira, 18 de março de 2011

OS ANIMAIS POSSUEM ESPÍRITO ?

Segundo o Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores declararam a Kardec que, embora os animais não tenham alma semelhante à dos seres humanos, eles possuem um princípio espiritual e que, pouco tempo depois do desencarne, voltam à experiência terrena para um novo aprendizado no caminho ainda incipiente da evolução. Espíritos especializados nessa tarefa recebem-nos e fazem-nos reencarnar, na mesma ou noutra espécie, até que esse princípio inteligente, no decorrer dos tempos, possa atingir o estado hominal.

Os animais só possuem a inteligência da vida material, suficientes para sua sobrevivência; não possuem a inteligência moral, que caracteriza os seres humanos.
 
Os animais não possuem as dores morais como os homens, apenas dores físicas, pois ainda não têm consciência de si para praticarem o mal e, por isso, sofrerem as leis de causa e efeito. Servem-lhe no dizer de Emmanuel “de passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução."( Animais e Sofrimento)

Dos cuidados, da afeição e do carinho que lhes dedicamos durante anos de convívio, correspondidos por sinais de afeto em relação aos donos, resta a saudade que nos deixam os nossos animais domésticos.
-------------------------------------------------
Fontes: http://ideiaespirita.blogspot.com/search/label/animais, 
                  Livro dos Espíritos, questões 600 a 606a

POR QUÊ ALGUMAS RELIGIÕES TEM TANTO PRECONCEITO COM O ESPIRITISMO ?

Não existem razões sensatas para o combate a uma doutrina que segue o Evangelho de Jesus Cristo, baseada no bem e no amor a Deus e ao próximo, discordante apenas das convicções filosóficas de algumas outras.


A intolerância religiosa é marca dos falsos profetas, ignorantes na carne e no espírito, fruto das idéias preconcebidas e da presunção de serem donos da verdade. 


O combate ao Espiritismo se deve ao desconhecimento das suas idéias e à confusão que é semeada no meio, por aqueles que não se dispõem a examiná-las com racionalidade. Contudo, a Doutrina do Cristo frutificou apesar da falsa interpretação e oposição daqueles que não a compreendiam.


Se as pessoas que detratam o Espiritismo seguissem o ensinamento do Apóstolo Paulo, quando nos exorta a examinar tudo e reter o que é bom, certamente teriam outro posicionamento diante de determinadas idéias que repudiam sem conhecimento de causa. Se Jesus e seus discípulos recuassem diante dos inimigos de sua doutrina, o mundo hoje estaria órfão desse código de conduta que norteia a humanidade.


"Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância" - (Hipócrates).


"E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará.Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus" - (Atos 5.38-39).


"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem, todo o mal contra vós, por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o nosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" - (Mateus 5.10-12).

---------------------------------------

segunda-feira, 14 de março de 2011

O QUE A DOUTRINA RECOMENDA PARA AS PESSOAS COM PROBLEMAS FÍSICOS E ESPIRITUAIS ?

Recomenda que devemos nos interessar sempre por ideais nobres, ocupar nosso tempo com estudos e trabalho, praticar a caridade especialmente para com terceiros e manter a vigilância sobre nossos atos e pensamentos. A maneira segura de afastar as influências más é atrair as boas, uma vez que onde há luz não permanecem as sombras.


O próprio Codificador nos esclarece que fechar portas e janelas ou fazer uso de defumadores e velas não afasta Espíritos perturbadores. Contudo, pensamentos elevados não são alvo destes irmãos ignorantes e desocupados, que não se aproximam por faltar-lhes afinidade.


Uma postura elevada alivia os sofrimentos morais e físicos que, associada ao passe, um recurso energético de renovação, pode operar verdadeiros prodígios. 


As enfermidades físicas, muitas vezes, têm também causa espiritual e podem ser atenuadas ou até sanadas pela prática citada acima, porém tem seu componente orgânico que não dispensa, em hipótese alguma, um tratamento médico especializado.


Portanto, a Doutrina Espírita prima por simplicidade, conforme exorta Jesus a seus seguidores. Ao invés de fórmulas mirabolantes, amuletos, talismãs ou outra coisa qualquer, prescreve única e exclusivamente a reforma íntima como remédio. Tendo o Evangelho de Jesus como código de conduta, o homem descobrirá o segredo da felicidade, vivenciando o amor a Deus e ao próximo.


Levar o homem a essa descoberta é o maior bem e o maior objetivo da Doutrina Espírita.


O tratamento das enfermidades físicas e psicológicas pelos métodos espíritas não dispensam, em nenhuma circunstância, a consulta ou o tratamento médico.
----------------------------

O QUE É O PASSE, NO ESPIRITISMO ?

O passe é uma transmissão de fluidos benéficos, com caráter assistencial e regenerador, que é aplicado pela simples imposição de mãos, dispensando qualquer contato físico entre o "passista" e o receptor.


O passe é uma transmissão de energias positivas que permite a regeneração dos enfraquecidos, física ou espiritualmente. O passista detém uma grande responsabilidade, pois cabe a ele impor as mãos sobre as pessoas carentes e abençoá-las em nome do Criador. 


O passista não é nenhuma pessoa especial, necessita apenas ter o desejo sincero de servir e viver uma vida sadia, sem vícios e cultivando bons pensamentos.


O ato de impor as mãos sobre as pessoas e abençoá-las é muito antigo, havendo relato nesse sentido em livros antigos e nos costumes de vários povos. Aqui no Brasil, temos as famosas rezadeiras ou benzedeiras, como são denominadas pelo povo em algumas partes do Brasil, que se utilizam da fé e da oração para fazer pequenas curas, embora não tenham nada a ver com o espiritismo. Isso comprova que esse ato de impor as mãos sobre as pessoas para transferir bons fluidos não é invenção e muito menos privilégio do Espiritismo. Na Bíblia existem várias passagens nesse sentido. Eis algumas delas:

"E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta e anda" - (Atos 3.6).


"E rogava-lhe muito dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva. E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão que o apertava" - (Marcos 5.23-24).


"Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios: De graça recebestes, de graça dai" - (Mateus 10.8).


"Pegarão nas serpentes, e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão" -(Marcos 16.18).


"E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos" - (Atos 6.6).
-----------------------------------------

COMO PODEMOS NOS LIVRAR DE INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS NEGATIVAS ?

Os ensinamentos de Jesus se resumem na caridade e na humildade, sentimentos contrários ao egoísmo e ao orgulho, fontes das más inclinações.


Em todos os ensinamentos do Mestre, as virtudes são apontadas como o caminho para a paz espiritual e a felicidade eterna.


Sabendo-se que os Espíritos aliam-se a nós pela afinidade de pensamentos e sentimentos, o cultivo dos bons pensamentos, o esforço para melhoria íntima e a prática da caridade aliados à oração, dificultam muito ou até mesmo impossibilitam o acesso dos maus Espíritos ao nosso pensamento.


A doutrina de Jesus tem como objetivo levar o ser ao entendimento de sua condição de Espírito imortal, fadado à perfeição. Através do autoconhecimento, trabalhando incessantemente para exterminar vícios e adquirir virtudes, poderemos nos livrar com mais facilidade das más companhias espirituais.


Façamos como Macos, nos ensina:


"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" - (Marcos 14.38).


"Por isso vos digo que tudo que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e te-lo-eis; e, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos Céus vos perdoe as vossas ofensas; mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai que está nos Céus, vos não perdoará vossas ofensas" - (Marcos 11.24-26).

-----------------------------------

EXISTE ESPIRITISMO DE MESA BRANCA ?

A Doutrina Espírita não comporta nenhuma ramificação. Por suas convicções dispensa sacerdotes e qualquer ritual ou aparato. 


A designação popular de mesa branca pode ter advindo do fato de que as reuniões mediúnicas espíritas ocorrem, para simples acomodação, com os participantes dispostos ao redor de uma mesa, algumas vezes, com uma toalha branca recoberta sobre ela, o que é absolutamente dispensável. 


Como tais reuniões tem caráter íntimo e privado, disciplinado e beneficente, o termo mesa branca surgiu para diferenciar o Espiritismo de outros cultos, sendo este termo utilizado popularmente também como sinônimo de Kardecista.


Trata-se de um equívoco generalizado, uma vez que só há um Espiritismo (termo criado pelo próprio Allan Kardec) e este não adota práticas exteriores para ser diferenciado. Assim , nem mesa branca, alto ou baixo Espiritismo, Espiritismo elevado etc, são sinônimos de Doutrina Espírita.
--------------------------------------



COMO O ESPIRITISMO EXPLICA O CÉU, O INFERNO E O PURGATÓRIO ?

De acordo com a Doutrina Espírita, as virtudes são eternas e os defeitos temporários. O objetivo da criatura é trabalhar incessantemente pela abolição das imperfeições e aquisição dos valores morais que eleva progressivamente o Espírito ao bem, ou à conquista do chamado "céu". Por acreditar que o mundo espiritual é a verdadeira morada, só aqueles que se elevam ao bem habitam as regiões celestiais ditas paraíso onde, diferente de outras religiões, o Espiritismo acredita habitarem Espíritos que trabalham na edificação do mundo novo.


Assim, de acordo com a Doutrina Espírita, o céu, na verdade, não se trata de um lugar demarcado, mas de um estado de perfeição espiritual conquistado individualmente pelo Espírito, através de seu constante esforço para se aperfeiçoar. O que vale dizer que uns apressam e outros retardam seu próprio progresso.


A Doutrina Espírita, dessa forma, só apregoa o que diz a Bíblia, segundo Mateus:


"Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras" - (Mateus 16.27).


Allan Kardec, nesse sentido diz que: "A felicidade suprema é prêmio exclusivo dos Espíritos perfeitos ou puros. Eles a atingem só depois de haver progredido em inteligência e moralidade".


Deus em sua perfeição suprema, sendo a concepção da bondade e da caridade, só pode ter criado os Espíritos para um dia usufruírem da sua glória, e não para condená-los a sofrimentos eternos. É lógico concluir que as penas eternas são incompatíveis com a justiça do Pai.

A criação do inferno cristão se origina das concepções pagãs das penas e gozos eternos, com uma grande dose de exagêro. Essa concepção não tem guarida na Doutrina Espírita. Por que DEUS condenaria sem piedade seus filhos maus a expiarem para sempre em regiões de dores e sofrimentos terríveis ?. Entretanto, em sua doutrina, Jesus nos trouxe um ensinamento contrário a esse pensamento:

"...Ou qual de vós, porventura, é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, porventura, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Pois se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas dádivas aos que lhas pedirem" (Mateus - 7.11).


Portanto Deus, em sua infinita bondade e justiça, jamais condenaria seus filhos às penas eternas. Ao contrário, dá tantas oportunidades quantas precisamos para nosso crescimento espiritual.


O inferno, ou trevas segundo a Doutrina Espírita, é um estado de consciência compartilhado por aqueles cujos defeitos e sentimentos ruins predominam em suas personalidades, que se inclinam ao mau e nele se comprazem. São apenas irmãos imperfeitos e ignorantes, que têm o inferno dentro de suas próprias consciências e que, através de novas oportunidades dadas pelo Pai Celestial, através de sucessivas experiências encarnatórias também alcançarão a perfeição.


Vejamos o que diz Jesus nessas duas passagens bíblicas:


"E Ele lhes propôs esta parábola, dizendo: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la? E, achando-a, a põe sobre seus ombros, gostoso; e, chegando a casa convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" - (Lucas 15.3-7).


"Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" - (Mateus 18.14).


O chamado purgatório, por sua vez, é uma condição de sofrimento temporário para as almas que necessitam da conscientização de seus erros e ali permanecem até o arrependimento destes. Esta idéia é defendida por várias religiões, inclusive o Espiritismo, com alusão ao fato de que a permanência neste estado espiritual é mais ou menos longa, de acordo com a necessidade individual de cada Espírito sofredor. Conhecido como umbral na Doutrina Espírita, o purgatório é também um estado de espírito e não um local definido ou circunscrito onde habitam eternamente os Espíritos sofredores.


Analisando a questão por outro aspecto e levando-se em consideração que somos seres imortais trabalhando constantemente pela depuração do Espírito, pode-se compreender que cada reencarnação em mundos de provas e expiações, como a Terra por exemplo, funciona como uma "purgação" para o Espírito que almeja sempre sua felicidade em condições melhores.


A esse respeito, Allan Kardec, nos diz que: "O purgatório não é, portanto, uma idéia vaga e incerta: é uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos. Ele se encontra nos mundos de expiação e a Terra é um deles. Os homens expiam nela o seu passado e o seu presente em benefício do seu futuro".


Sendo DEUS, um DEUS de amor, sempre haverá uma chance para aqueles que venham a arrepender-se:


"Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tem por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, se não que todos venham a arrepender-se" - (II Pedro 3.8-9).

---------------------

sábado, 12 de março de 2011

O ESPIRITISMO PRATICA DESPACHOS OU QUALQUER OUTRO RITUAL ?

O Espiritismo não é religião, não tem culto material e nem tem rituais, não prescreve qualquer vestimenta, nem função sacerdotal, não usa imagens, nem faz sacrifícios de animais ou seres humanos, não tem símbolos ou sinais cabalísticos, não faz cerimônias matrimoniais, ou de batismo, nem exorcismo. 

Resumindo, a Doutrina Espírita tendo como principal objetivo o cultivo dos valores do Espírito é totalmente isenta de atos exteriores. Sua nomenclatura se baseia nas obras da Codificação e suas práticas mediúnicas são executadas dentro de um ambiente evangélico de harmonia e oração, sem qualquer culto exterior ou movimentos e palavreado estereotipados. 

Suas reuniões mediúnicas são fechadas ao público e conduzidas com rigor, onde não existem velas, cantos, danças, cigarro bebida ou cobrança de taxas.
Compreende-se, portanto, que qualquer culto que contenha tais práticas, não pode e não deve receber a designação de espírita.

Algumas passagens bíblicas que tratam sobre o espiritismo:

"Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" - (João 4.24).

"Amados não deis crédito a qualquer Espírito. Antes, provai os Espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora" - (I João 4.1).

"E não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. e os ensinava, dizendo: Não está escrito - A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.e os Escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isto, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam, porque toda multidão estava admirada acerca da sua doutrina" - (Marcos 11.16-18).

"Porque eu quero misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que o holocausto" - (Oséias 6.6).
-------------------------

sexta-feira, 11 de março de 2011

OS ESPÍRITOS PODEM INTERFERIR EM NOSSAS VIDAS ?

Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores (pergunta 459 do Livro dos Espiritos) sobre esta questão e a resposta é clara e precisa: "Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos dirigem".


Os Espíritos atuam frequentemente sobre o nosso pensamento, dando-nos sugestões mais ou menos sensatas, boas ou más segundo sua natureza. 


Quando desencarnados, os Espíritos continuam com seus vícios ou virtudes e são bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos, e estão por toda parte. Sendo assim, facilmente nos influenciam o pensamento e ações, e dependendo de nossa condição moral, recebemos boas ou más influências, pela sintonia que se estabelece entre os dois planos da vida. Aqueles providos de virtudes facilmente poderão ser auxiliados pelos bons Espíritos, ao contrário dos indivíduos voltados às paixões vulgares.

Nos textos bíblicos encontramos uma série de citações que nos falam dessa realidade. Eis alguns:



"E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três varões te buscam. Levanta-te pois, e desce, e vai com eles, não duvidando, porque eu os enviei" - (I Atos 10.19-20).


"Quando o Espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa donde saí.
E, chegando, acha-a varrida e adornada.Então vai, e leva consigo outros sete Espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro" - (Lucas 11.24-26).

--------------------------
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/afinal-o-que-eh-espiritismo.html, com adaptações.