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sábado, 25 de junho de 2011

Curiosidades bíblicas - Quantos anos viveu Matusalém ?


Segundo a Bíblia, conforme o Livro de Gênesis (V, 21-27), Matusalém era um dos Patriarcas hebreus, descendente de Adão, filho de Henoc, pai de Lamech, e avô de Noé. E, segundo a cronologia dos Setenta, seguida pela Vulgata, versão latina da Bíblia dos Setenta, teria vivido 969 anos.


Todos os Patriarcas tiveram uma vida longa. Adão viveu 930 anos; Set, seu filho, viveu 912 anos; Noé, teria  vivido 950 anos. De onde vinha tanta longevidade


Mesmo entre aqueles que tomam ao pé da letra as palavras da Bíblia, existem muitos que tem dúvidas acerca das idades avançadas, que os patriarcas alcançavam. E você, acredita ?


A resposta não é fácil. Inicialmente, temos que considerar o contexto histórico-cultural dos fatos. Neste caso, devemos considerar a forma como era contado o tempo naquela época. Vejamos, então, um pouco da história da forma como era contado o tempo daquela época até nossos dias.


Muitos povos antigos contavam o tempo baseando-se nas fases da lua, ou lunação – era o calendário lunar; outros contavam o tempo baseando-se na trajetória solar – era o calendário solar; outros ainda, adotavam um sistema misto adotando o calendário luni-solar.

Atualmente existem povos que ainda contam o tempo pelo calendário lunar, como os islâmicos; já os israelitas adotam o calendário luni-solar. O calendário atual – calendário gregoriano – é solar.

A Astronomia considera várias espécies de calendário para o estabelecimento do ano. Iremos referir-nos apenas ao ano sideral e ao ano trópico. O ano sideral, duração da evolução da Terra em torno do Sol, é igual a 365 dias, 06 horas, 09 minutos e 09,8 segundos. Já o ano trópico, tempo decorrido entre duas passagens consecutivas do Sol médio pelo ponto vernal, é atualmente de 365 dias, 05 horas, 48 minutos, e 45,3 segundos. É mais curto do que o ano sideral, devido à precessão dos equinócios, que faz retrogradar o ponto vernal de 50,24 segundos de arco por ano. É o ano trópico que regula o retorno das estações e que intervém nos calendários solares.


Assim, atualmente, nosso tempo ora é medido pelo ano sideral e ajustado pelo ano trópico.  Esse, entretanto, não é o nosso objetivo, mas, se você estiver interessado em conhecer melhor a história dos calendários ao longo do tempo clique aqui.. 

Voltando ao nosso assunto, muitos estudiosos, considerando exagerados os números que aparecem  nas Escrituras, tem procedido estudos e estabelecido diversas teorias, com a finalidade de encontrar uma explicação lógica e sistêmica para a longevidade dos Patriarcas.

Entre tais estudos e teorias destacamos as seguintes, por serem as mais aceitas: para contar o tempo na época de Moisés - que conforme a tradição judáica–cristã, foi quem escreveu o Livro Gênesis -, se serviam da lua para medir o tempo e como contar por meses teria sido muito fatigante, necessariamente foi escolhida uma divisão mais elástica. Assim, naquela época, os primeiros anos se compunham de cinco meses, de trinta dias cada um, tomando o numero cinco por ser este o numero dos dedos da mão.

Também, naquela época, antes de existirem os anos de cinco meses, houve anos de um mês, ou o que é o mesmo, que o período da evolução da lua equivalia a um ano. Os que afirmam isto, fundamentam-se nas longas idades alcançadas pelo primeiro homens bíblicos.

Desta forma, os 930 anos da vida de Adão, calculados na razão de 29 dias e meio, dão 75 anos e aproximadamente 2,3797 meses, o que é já uma longevidade razoável.

Abaixo, descreveremos como proceder aos cálculos e quais foram os critérios utilizados para se chegar aos valores acima.

Inicialmente, convém dizer que as lunações (Evolução Sinódica) aproximam-se astronomicamente do número 29,5305881 dias médios. Por sua vez, o ano astronômico (Evolução Trópica) aproxima-se de 365,24219296 dias médios.

Assim, 930 anos da vida de Adão x 29,5305881 = 27.463,4469 dias médios;

27.463,4469 divididos por 365,24219296 dias médios = 75,1924 anos

Concluindo, aplicando-se uma regra de três simples, teremos:

1 ano
= 365,24219296
0,1924
x
 70,2726 dias dividido por 29,5305881  = 2,3797 meses

Partindo-se desse pressuposto, os 969 anos atribuídos a Matusalém reduzem-se a 78 anos e 4,2757 meses aproximadamente, como podemos constatar a seguir:

                                           969 anos da vida de Matusalém x 29,5305881 =  28.615,1399 dias médios;
                                             28.615,1399 divididos por 365,24219296 dias médios = 78,3457 anos

Concluindo, aplicando-se uma regra de três simples, teremos:
1 ano
= 365,24219296
0,3457
X

x = 365,24219296 vezes 0,3457 = 126,2642 dias
126,2642 dias dividido por 29,5305881 = 4,2757 meses

Baseado nesse raciocínio, Matusalém perderia a coroa de homem que mais viveu na Terra, pois os seus famosos 969 anos ficariam reduzidos a 78 anos e um pouco mais de 4 meses.

Gostaria de salientar que essa teoria tem muitas verossemelhanças com o fato de que, desde Noé a David a duração da vida é onze duodécimos mais curta do que nas épocas anteriores, indicio de que chegou uma época em que os anos abrangeram um espaço de tempo muito mais vasto. Isto deve ter ocorrido devido a, talvez, mudanças no modo de contar o tempo, como por exemplo, os equinócios da primavera e do outono, quando os dias e as noites são de duração igual, naquela parte do planeta.

Gostaria de ressaltar, também, que essa postagem não tem a pretensão de impor a verdade, onde muitos eruditos brilhantes se aprofundaram sem conseguir esse objetivo. Assim, nada mais é do que, o que diz o texto da postagem: apenas uma curiosidade.
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            Bíblia de Jerusalém

domingo, 22 de maio de 2011

Por que não existe batismo no Espiritismo, já que Jesus foi batizado?

O batismo é um dogma católico e de outros credos evangélicos, proveniente do judaísmo. É apenas mais um ritual. 


Jesus foi batizado porque João, O Batista, batizava as pessoas no rio Jordão para assinalar uma nova ordem que estava por vir, e que ele anunciava. Jesus foi até ele e se submeteu ao batismo para que se cumprisse o que estava escrito nos Livros Sagrados, sobre o reconhecimento de Jesus por João, como de fato se deu. A partir dali, João se recolheu e Jesus iniciou sua tarefa. 


A Bíblia, em João 4.2, relata que os seus discípulos realizavam batismos, mas Jesus não batizava e nem batizou ninguém, na forma como se conhece e se efetua o batismo. 


O Espiritismo é o Cristianismo redivivo(*) e, como tal, não tem dogmas, nem rituais e nem atos exteriores.
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(*) Que voltou à vida, ressuscitado.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/, com adaptações.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Bíblia condena o Espiritismo?

A Bíblia não condena e nunca condenou o Espiritismo, pois o termo Espiritismo surgiu em 1857 com Allan Kardec. O que a Bíblia proíbe, e com justiça, é a pratica da mediunidade de forma incorreta. 


Vale salientar que a mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. A mediunidade está presente na história de muitos povos, como nos contam os historiadores. Além de estar presente ha história do povo judeu, como relata a Bíblia, também está presente na história do povo egípicio, do povo hindú e de muitos outros. 


Este comentário remete à época do Velho Testamento e existe porque Moisés proibiu a evocação dos mortos, pois essa prática havia se tornado um abuso entre os judeus, com videntes sendo consultados a todo instante, por motivos fúteis, causando grande confusão na coletividade. 
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas I - Quem foram os Samaritanos ?

Para que possamos compreender certas passagens bíblicas faz-se necessário o conhecimento do valor e o contexto histórico de várias palavras empregadas na Bíblia e que caracterizavam os costumes e a sociedade judia da época.Iniciaremos falando sobre os SAMARITANOS.

Após o cisma das dez tribos, Samaria tornou-se a capital do reino dissidente de Israel, tendo sido destruída e reconstruída várias vezes. Foi sob o domínio romano a sede administrativa da Samaria, uma das quatro divisões da Palestina, tendo Herodes a embelezado com a construção de suntuosos monumentos, tendolhe dado o nome de Augusta em homenagem ao Imperador Augusto.

Os samaritanos estiveram quase sempre em guerra com os reis de Judá. Aversão profunda perpetuou-se entre os dois povos, datando ainda da época da separação, que evitavam todo tipo de relações. Os samaritanos, para tornarem mais profundas a cisão e não terem de ir a Jerusalém para a celebração das festas religiosas, construíram para si um templo particular e adotaram algumas reformas. Somente admitiam o Pentateuco, que continha a lei de Moisés e rejeitavam todos os outros livro, que a esse foram depois anexados. Seus livros sagrados eram escritos em caracteres hebraicos da mais alta antiguidade. Aos olhos dos judeus ortodoxos, eles eram heréticos e, portanto, desprezados e perseguidos. O antagonismo das duas nações tinha, pois, por único princípio a divergência das opiniões religiosas, embora suas crenças tivessem a mesma origem. Eram os protestantes daquele tempo.

Ainda nos dias de hoje se encontram samaritanos em algumas regiões do Mediterrâneo oriental, particularmente na região de Nablus e em Jafa. Observam a lei de Moisés com mais rigor que os outros judeus e só se casam entre si.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução