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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A DOUTRINA ESPÍRITA E O NIILISMO


Nascemos, crescemos e morremos. Mas, e depois, o que acontece após a morte? Para onde vamos? O que seremos? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ainda, ou não? Ou simplesmente acaba tudo com a morte?

Esses questionamentos torturam os homens ao longo dos séculos. Mas uma coisa é certa: todo homem experimenta a necessidade de viver, de amar, de ser feliz. Diga a um moribundo que ele ainda viverá, que ainda não chegou sua hora; diga mais ainda, que será mais feliz do que porventura o tenha sido e seu coração palpitará de alegria. Mas, para que servirão essas aspirações de felicidade se um leve sopro é capaz de dissipá-las?

Existe algo mais desesperador do que a idéia da destruição absoluta? Seus afetos, o saber adquirido laboriosamente, a inteligência, progressos, tudo será perdido. Mas, para que tantos esforços em vida se tudo estará perdido com a morte? 

De nada nos serviria, portanto, quaisquer esforços para nos tornarmos pessoas melhores, para reprimirmos sentimentos pouco louváveis, pois que nada seria aproveitado de tudo isso, considerando-se a opinião de que amanhã, isso já não nos serviria para coisa alguma! Se fosse assim, a sorte do homem seria muitas vezes pior do que a do animal, porque este vive inteiramente do presente, com vistas à satisfação dos seus apetites materiais, sem aspirações para o futuro. Uma secreta intuição, porém, nos diz que isso não é possível, que não acaba com a morte.

Pela crença no nada o homem concentraria, forçosamente, todos os seus pensamentos na vida presente. Não faria sentido, é lógico, preocupar-se com um futuro do qual nada se espera. Esta preocupação exclusiva do presente leva o homem naturalmente a pensar em si, preponderando o sentimento de egoísmo e de incredulidade. Prevaleceria o aqui e o agora, porque não saberíamos por quanto tempo estaríamos vivos.
É coerente também com esta outra conclusão, muito mais grave ainda para a sociedade: cada qual por si: a felicidade, neste mundo, é do mais astuto.

Se o respeito humano retém algumas pessoas, que freio haverá para os que nada temem? Estes últimos acreditam que as leis humanas só alcançam os tolos e assim empregam todo o seu talento no melhor meio de se esquivarem a elas. Se há uma doutrina insensata e anti-social, é seguramente, o niilismo, porque rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.

Se a incredulidade absoluta se tornasse maioria no mundo, a sociedade entraria em dissolução, em colapso. Eis aonde nos levaria a doutrina do niilismo.

Mas, é fato indiscutível, que o ceticismo, a dúvida e a indiferença ganham terreno dia-a-dia, apesar dos esforços da religião, cada vez mais impotente contra a incredulidade, faltando-lhe meios para combatê-la. Nesse caso, a religião só se sustentaria se houvesse concordância de sua doutrina com os dados positivos da Ciência. Caso, não haja essa concordância, seria preciso optar entre a evidência e a fé cega. Eis aqui um grande desafio imposto à religião.

É neste momento que o Espiritismo vem opor um dique à invasão crescente da incredulidade, oferecendo fatos materiais, tornando visíveis e tangíveis a alma e a vida futura, contrapondo-se a doutrina do  niilismo.

O Espiritismo é a ciência que vem revelar aos homens,por meio de provas irrefutáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra não mais como coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma multidão de fenômenos até então incompreendidos e,por isso mesmo, relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso.O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica com facilidade. Pense nisso, caro leitor.
Fonte: Kardec, Allan. O Céu e o Inferno, Cap. I
          Kardec, Alan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.I, item 5.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

LIBERDADE E LIVRE-ARBÍTRIO

A liberdade sempre foi um dos maiores anseios e preocupação do ser humano,desde tempos imemoriais. Aristóteles (384-322 a.C) em sua obra Ética a Nicômaco diz que é livre quem tem em si mesmo o princípio para agir, aquele que é a causa interna de sua ação ou de sua decisão de não agir; sua decisão representa um ato voluntário, contrário à necessidade que seria um agente externo que a influenciaria. Arthur Schopenhauer (1788-1860) em sua obra "O Livre-arbítrio", propõe a liberdade como umo uma qualidade negativa porque é a ausência de impedimentos de qualquer natureza. Divide-a, didaticamente, em liberdade física, intelectual e moral, cada qual com suas limitações.

Mas, até que ponto existe a liberdade absoluta, já que sempre haverá limitações, necessidade e empecilhos na ação individual? A vontade de se fazer o que se quer e até a de se querer o que se quer possui influências e barreiras do meio externo que alteram e trazem reflexos no indivíduo.

A Doutrina Espírita, e o bom senso, nos ensina que a liberdade absoluta terá invariavelmente impedimentos porque, desde que duas pessoas convivam no mesmo ambiente, haverá direitos e deveres a serem respeitados e, portanto, limitações à liberdade de cada um. Como necessitamos um do outro e precisamos viver em sociedade, a liberdade de um sempre terá limites quando atinge o direito do outro. Invariavelmente, ela será relativa.


A idéia de liberdade impele necessariamente ao conceito de responsabilidade.Quanto mais evoluído o ser, mais liberdade ele tem e, consequentemente, mais responsabilidade, ainda assim, estando sempre sujeito a uma ordem maior e natural: as Leis Divinas que regem o Universo com perfeição, tanto no âmbito material como no moral.

Somente em um lugar o homem não sofre o cerceamento da liberdade: é pelo pensamento que o homem goza de liberdade sem limites. Entretanto, ele é responsável pelos seus pensamentos, teores e direcionamentos perante  Deus, segundo a Sua justiça.

Segundo a Doutrina Espírita, Deus ao conceder ao homem a liberdade de pensar, concedeu também a de agir. Sem o livre-arbítrio, o homem seria apenas uma máquina e, quando agisse mal, não poderia ser responsabilizado; assim como, quando fizesse o bem, não teria méritos.

A cada um compete utilizar da razão e do bom senso para julgar e escolher livremente qual a forma que lhe parece melhor de viver e agir, tendo a consciência de que responderá sempre pelas opções tomadas. Fazer todos os esforços para agir no bem, com ética e caridade é entender o preceito enunciado por Jesus: a cada um segundo as suas obras, nos alertando ainda que, a semeadura é livre, a colheita, obrigatória.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/livre-arbitrio/o-livre-arbitrio.html
          Seara Espírita, Liberdade, Ano XIII, nr 147.com adaptações.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O homem perverso, que não reconheceu suas faltas durante a vida, sempre as reconhece depois da morte ?

A Doutrina Espírita nos diz que a resposta para esse questionamento é sim. O espírito do homem perverso, sempre reconhece suas faltas cometidas quando em vida, e então sofre mais, porque sente em si todo o mal que praticou, ou de que foi a causa voluntária.

Entretanto, o arrependimento nem sempre é imediato. Existem espíritos que se obstinam no mau caminho, apesar dos sofrimentos por que passam. Porém, cedo ou tarde, reconhecerão haver tomado o caminho errado e o arrependimento virá. 

Os bons Espíritos exercem um papel importantissimo junto a esses espíritos que se obstinam no mau caminho, buscando esclarecê-los e encaminhando-os para os caminhos corretos. É para os esclarecer que trabalham os bons Espíritos.
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Fonte: O Livro dos Espíritos

quinta-feira, 28 de abril de 2011

OS ESPÍRITAS CRÊEM EM DEUS ????


DEUS é a figura máxima da Doutrina Espírita, é a inteligência suprema, criador de todas as coisas materiais e imateriais, existentes no Universo.

DEUS é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom e fonte de todo amor.

O Universo é criação de DEUS e é o Criador de todos os seres racionais, e irracionais, animados e inaimados, materiais e imateriais. Toda sua criação é divina, por mais simples que seja. Observe o que existe ao seu redor e terá a prova disso.

DEUS legou à Humanidade as leis da Natureza. Todas as leis da Natureza são, então divinas, pois que DEUS é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

Oportunamente, publicaremos novas postagens  acerca dos Atributos da Divindade.
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            O Livro dos Espíritos, Cap. I

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O QUE JESUS REPRESENTA PARA O ESPIRITISMO?????

JESUS é figura central da Doutrina Espírita e seus ensinamentos são a coluna mestra do Espiritismo, tendo inclusive inspirado um dos principais livros da Codificação, que é o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

JESUS é o guia máximo e modelo para toda a Humanidade, com seus ensinamentos morais e de amor a DEUS e ao próximo. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. 

A moral ensinada por Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo maior a ser perseguido e  atingido pela Humanidade.
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            O Evangelho Segundo o Espiritismo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto religioso do Espiritismo?

Nesta postagem iremos abordar o terceiro aspecto da Doutrina Espírita, que é o aspecto religioso.

Segundo Allan Kardec, o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente tem como bases fundamentais: Deus, a alma e a vida futura.  Mas, não é uma religião, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que entre seus adeptos nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo sacerdote.

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Sociedade de paris, publicado na revista Espírita de dezembro de 1868, Allan Kardec, respondendo à pergunta O Espiritismo é uma Religião?, em determinado trecho, nos diz:

"Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! Nos sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.".

E complementa: "por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios (...)".


Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que se diz: doutrina filosófica e moral.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I, Roteiro 3.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto filosófico do Espiritismo?

Dando continuidade a postagem anterior, em que vimos o aspecto científico do Espiritismos, veremos agora o aspecto filosófico da Doutrina.

Allan Kardec, logo na folha de rosto de O livro dos Espíritos, a primeira obra do Espiritismo, destaca, classificando a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Ao concluir essa mesma obra, Kardec, entfatiza: "Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso(...)".

E continua: "De fato, o(...) Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter coentífico. Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são.".

Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura copreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filos[ofico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente - DEUS.

Definindo as responsabilidade do Espírito - quando encarnado (alma) e também do desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I,Roteiro 3

terça-feira, 12 de abril de 2011

Porque dizem que o Espíritismo é uma Ciência ?

O Espiritismo é uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que emanam dessas mesmas relações.

O Espiritismo apresenta três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Resultam daí três graus de adeptos: Os que crêm nas manifestações e se limitam a comprová-las - para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; os que lhe percebem as consequências morais; por fim, os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.

Visto dessa forma, pode-se dizer que o Espiritismo possui três aspectos:
a) científivo - concernente às manifestações dos Espíritos;
b) filosófico - que diz respeito as princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; e
c) religioso - relativo à aplicação desses princípios.

Assim, como toda ciência tem um campo de estudo, o do Espiritismo é estudar as leis doprincípio espiritual.
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Fonte: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Roteiro 2
           O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 1, item 5
           A Gênese, Cap. 1, ítem 16
           O Livro dos Espíritos, Introdução, item 1

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que acontece com os recém-nascidos quando morrem?

Alguns leitores nos enviam questionamentos sobre o entendimento da Doutrina. O questionamento acima nos foi enviado por um leitor do México. Eis os questionamentos: O que acontece com os recém-nascidos quando morrem? Para onde vão? E por que morrem, se não houve tempo para fazerem o bem ou mal?

A Doutrina Espírita ensina que o Espírito de uma criança morta em tenra idade normalmente recomeça outra existência. E que, frequentemente o desencarne dessa criança, na verdade, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito da criança não tem consciência do que ocorre. Mas, a maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Os desencarnes súbitos, de uma forma geral,seja de adultos ou crianças, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. 

Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos por espíritos de níveis superiores onde são devidamente atendidos. 

Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. 

É claro que a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.

De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html,
           Livro dos Espíritos, Cap. VII

Que importância tem a Prece para o Espiritismo ?

Segundo o Livro dos Espíritos, a prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo e a prece do coração é preferível àquela que podes ler, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o pensamento.A prece é agradável a Deus quando dita com fé, com fervor e sinceridade.

A prece também é uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus. 

Através da prece entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido. 

Embora pouca usual pelos Espíritas, a oração "Pai Nosso" tem grande importância, como relata O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, item 2. Diz o Doutrinador sobre a oração:"De todas as preces é a que eles (os Espíritos superiores – grifo nosso) consideram em primeiro lugar, seja porque vem do próprio Jesus (Mateus, VI:9-13), seja porque ela pode substituir a todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua simplicidade. 

Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de oração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém é pedir para outro o que desejaríamos para nós mesmos".
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Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações.
      O Livro dos Espíritos,Cap. II, Prece.
      O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII e Cap. XXVIII,I


O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?

Vários são os questionamentos que o homem se faz: dentre os quais estão quem somos, pra onde vamos, porque viemos. Esses questionamentos, na maioria das vezes, desaguam nas chamadas crises existenciais. O questionamento acima está dentre esses que o homem se faz procurando entender o pós-morte.

A Doutrina Espírita procura dar explicações sobre esses questionamentos. Então, à luz da Doutrina Espírita procuraremos responder este questionamento.

À luz da Doutrina podemos dizer que continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. 

Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne. 

Publicaremos outras postagens sobre o assunto futuramente.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html
           Livro dos Espíritos, Cap. III

sábado, 2 de abril de 2011

ENTÃO, RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO ?

Historicamente sabe-se que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, seita judia que existiu por volta de 248 a.C, pensavam que tudo acabava com a morte e não acreditavam na reencarnação.Embora não tivessem uma idéia definida sobre a ressurreição, os judeus acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo de Ressurreição, o que a Doutrina Espírita chama de Reencarnação.


O termo ressureição pressupõe o retorno à vida do corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos na natureza. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.


Pode-se dizer que a ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.


Algumas passagens bíblicas nos remetem a idéia da reencarnação, como essa a seguir:


"Ora, havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemus, senador dos Judeus - que veio à noite encontrar com Jesus e lhe disse: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um Doutor, porque ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Ninguem pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.


Disse-lhe Nicodemus: Como pode nascer um homem, já sendo velho ? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez?


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito [e Espírito. - Não te amires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai: o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.


Respondeu-lhe Nicodemus: Como pode isso acontecer? - Disse-lhe Jesus: pois quê! ês Mestre em Israel e ignoras estas coisas? Em verdade, em verdade, eu te digo, que não dizemos senão o que sabemos e só damos testemunho do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. 
- Mas, se não me credes quando vos falo das coisas da Terra, como me credes quando vos falar das coisas do céu?" (S. João, 3:1 a 12).
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV.


P.S - em breve faremos comentários a cerca dessa postagem.

terça-feira, 29 de março de 2011

QUEM FOI CHICO XAVIER ?

Chico Xavier, foi o maior expoente dentro do Movimento Espírita no Brasil. Foi o responsável pela popularização do Espiritismo no Brasil Nascido em 1910 e desencarnado em 2002, era doente dos pulmões desde os doze anos de idade. Dedicou-se, por mais de sessenta anos, ao Espiritismo. Era médium psicógrafo, recebia as mensagens de desencarnados transcrevendo-as para o papel. Escreveu mais de 450 livros com milhões de exemplares vendidos, sendo os direitos autorais totalmente doados à causa Espírita, psicografou mais de 10 mil cartas de mortos (assista documentário sobre o assunto).

Órfão desde os cinco anos, este Espírito missionário sofreu todos os tipos de privações, foi perseguido, caluniado, ironizado, traído, mas sempre perseverou na sua tarefa, com paciência e serenidade, que são suas marcas.


Sua obra já foi comprovada cientificamente, tanto pelo teor fidedigno das informações fornecidas por pessoas já desencarnadas que se comunicaram por seu intermédio, quanto à autenticidade das assinaturas de alguns autores das mensagens.


Apesar de desencarnado em 2002, continua sendo o escritor que mais vende no Brasil. Apesar de muito enfermo, foi um dos grandes responsáveis pela propagação do Espiritismo e tendo levado o conforto e o esclarecimento a muitos que se encontram em sofrimento.


Sua vida foi alvo de inúmeros documentários no Brasil e no exterior. No ano de seu centenário foi homenageado com um filme contando sua trajetória de vida admirável (Clique aqui e assista alguns vidéos).

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domingo, 27 de março de 2011

QUEM FOI ALLAN KARDEC ?

Allan Kardec foi um homem do seu tempo. Intelectual que viveu e participou intensamente de uma época em que os avanços da humanidade em todos os campos do conhecimento, foi notável, e ficou conhecida como Iluminismo. A vida de Allan Kardec foi admirável e sua obra mais ainda.


Allan Kardec foi o pseudônimo do homem que codificou a Doutrina Espírita. Seu nome verdadeiro era Hippolyte Léon Denizard Rivail. Usava tal pseudônimo para evitar que seu nome, já bastante conhecido nos meios literários, ficasse em evidência e perseguições, inclusive religiosa.

Nasceu em Lion, na França, em 03 de outubro de 1804 e desencarnou subitamente em consequência de um aneurisma, em 1869 aos 65 anos de idade. Era casado, falava quatro idiomas, estudava astronomia e fenômenos ligados ao magnetismo. Estudou na escola de Pestalozzi, o pai da pedagogia moderna. Escreveu diversos livros didáticos e lecionava para alunos sem recursos financeiros.

Em certa ocasião foi convidado por um amigo de nome Fortier, para assistir a uma brincadeira de salão em evidência na época: as mesas girantes que se comunicavam através de batidas com os pés.

Pensando tratar-se de algum fenômeno ligado ao magnetismo aceitou o convite. Após algumas sessões foi se intrigando, uma vez que, descartadas as causas conhecidas ou truques, convencia-se de que, por detrás das mensagens, havia alguma causa inteligente responsável pelos movimentos.

A causa inteligente que se manifestava dizia que os fenômenos eram provocados por Espíritos de homens que já haviam vivido no mundo.
Passou a estudar o fenômeno e numa das reuniões, agora promovidas pelo próprio Kardec, um Espírito que usou o nome de Verdade, dizia que caberia ao professor desenvolver, dar corpo, codificar uma nova doutrina filosófica e religiosa.

Allan Kardec desempenhou com sucesso as obrigações de que fora incumbido, explicando todos os fenômenos de maneira racional, revivendo e reforçando os ensinamentos de Jesus e da Espiritualidade Superior.

Utilizou-se de vários médiuns diferentes, que foram cuidadosamente escolhidos, uma vez que o próprio Kardec não era médium. Fazia perguntas aos Espíritos, revisando e comparando repetidamente as respostas.

Todos os ensinamentos da Doutrina Espírita, foram reunidos em cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).

Brevemente editaremos novas postagens a cerca da história do Espiritismo. Você também pode acessar, neste blog, vídeos sobre a História do Espiritismo.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/afinal-o-que-eh-espiritismo.html, com adaptações

sexta-feira, 25 de março de 2011

COMO O ESPIRITISMO AFASTA O HOMEM DA INFLUÊNCIA DOS DEMÔNIOS ?

O Espiritismo é uma doutrina totalmente embasada no Evangelho de Jesus, e, como tal, procura difundir seus ensinamentos, levando o homem à prática do amor e dos ensinamentos morais mais salutares e necessários a sua melhora como pessoa humana.

O Espiritismo não veio criar uma nova moral, mas sim facilitar aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo, ao dar uma fé sólida, racional e esclarecida aos que buscam a verdade. Prega que o homem de bem, o verdadeiro cristão, é aquele que pratica a lei de justiça, amor e caridade em sua plenitude. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz em dominar suas más inclinações.

O Espiritismo nos ensina que Deus, na sua bondade e sabedoria infinitas, não criou seres voltados ao mal. Mas, existem aqueles que enveredam por tais caminhos. São Espíritos ignorantes e imperfeitos que nos inflamam más paixões e nos induzem ao mal, assim como os bons podem nos influenciar para o bem.

O demônio é a representação alegórica do mal, que resume em si todas as mazelas dos Espíritos imperfeitos. Nada mais são que Espíritos ignorantes e imperfeitos, ainda distantes do bem, que diante de corações impuros e preconceituosos, se comprazem com eles e lhes induzem ao erro, promovendo-lhes más idéias e julgamentos.Esses Espíritos não são patrimônio do Espiritismo e, como os bons, também podem estar em todo lugar, podendo ser atraídos por todos os que se afinizam com seus propósitos.

Lembramos que o próprio Jesus foi citado por seus inimigos de ser possuído por demônios, por falar de uma doutrina contrária aos valores vigentes à época. Contudo suas obras evidenciaram sua grandeza. É Dele mesmo a afirmação de que cada árvore é conhecida pelo seu fruto e o fruto da Doutrina Espírita é evidenciado pelas suas boas obras. A maior e mais importante obra do Espiritismo é transformação da criatura através do estímulo ao autoconhecimento, retirando o homem do estado de ignorância em que se encontra, instruindo-o ao nível da luz.

No Evangelho segundo Lucas, há uma passagem que relata a acusação dos inimigos de Jesus, de que estaria ele possuído pelo demônio: 

"Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios. E outros, tentando-o, pediam-lhes um sinal do céu.Mas, conhecendo Ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá.E se também Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Eles pois serão os vossos juizes.Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus" - (Lucas 11.15-20).

Veja também: Mateus 9.34 - Mateus 11.18 - Mateus 12.33 - Marcos 3.22.
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PORQUE A MAIORIA DAS PESSOAS SÓ SE TORNAM ESPÍRITAS DEPOIS DE GRANDES SOFRIMENTOS ?

É fato notório que os sofrimentos fragilizam as pessoas que, diante deles, buscam o consolo e o esclarecimento para seus males. Esgotados os recursos terrenos e a fé em doutrinas materialistas ilusórias e irracionais, chegam a total descrença, revoltando-se com Deus por seus próprios males. 

O Espiritismo proporciona uma nova visão, diferente das doutrinas materialistas, provando para aqueles que negam ou duvidam, que a alma existe, é eterna e que sobrevive ao corpo. Explica que sobre ela recaem as consequências de seus atos, que a reencarnação é a prova da justiça divina ante às aflições, entre tantos outros fundamentos esclarecedores. 


Essas explicações abrandam as amarguras e os desgostos da vida, acalma os desesperados e as agitações da alma, dissipa as incertezas e os temores do futuro. Por isso consola e torna felizes aqueles que nele ingressam e acreditam. Aí está o grande segredo da fácil aceitação ante os sofrimentos.

Fornecendo uma explicação racional para as causas de tudo, o homem que sofre descobre que depende de si não sofrer mais, e que de acordo com sua semeadura terá boa ou má colheita. Trabalha, portanto, para sua felicidade, entendendo quem é, de onde veio e para onde vai. Isso o torna senhor do seu próprio destino.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

O Perispírito na visão da Doutrina Espírita

Essa postagem tem como objetivo abordar o tema Perispírito segundo a ótica de Divaldo Franco e das suas afirmações:

“ A aura das crianças índigo projecta tonalidade azul-violácea, o que denota o nível de sua evolução. Quanto mais o Espírito é evoluído, mais o seu corpo espiritual (perispírito) também o é! "


Vejamos algumas afirmações retiradas de “A Génese” de Allan Kardec :

Capítulo I – Item 39 – “O Espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e a ação deles sobre a matéria. Demonstrou a existência do perispírito, suspeitado desde a antiguidade e designado por S. Paulo sob o nome de corpo espiritual, isto é, corpo fluídico da alma, depois da destruição do corpo tangível. Sabe-se hoje que esse invólucro é inseparável da alma, forma um dos elementos constitutivos do ser humano, é o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o Espírito e a matéria. O perispírito representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam à fisiologia, assim como à psicologia. (pp.32, 33)

Capítulo XI – Item 18 – Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. (pág. 214)

Capítulo XIV - Item 9 - A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um mundo para outro. Alguns há, portanto, cujo envoltório fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à matéria tangível, ainda é por demais pesado, se assim nos podemos exprimir, com relação ao mundo espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio. Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos. Esses Espíritos, cujo número é avultado, permanecem na superfície da Terra, como os encarnados, julgando-se entregues às suas ocupações terrenas. Outros um pouco mais desmaterializados não o são, contudo, suficientemente, para se elevarem acima das regiões terrestres.

Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram, os materiais para a formação do envoltório fluídico ou carnal apropriado ao meio em que se encontrem. Fazem como o nobre que despe temporariamente suas vestes, para envergar os trajes plebeus, sem deixar por isso de ser nobre. É assim que os Espíritos da categoria mais elevada podem manifestar-se aos habitantes da Terra ou encarnar em missão entre estes. Tais Espíritos trazem consigo, não o invólucro, mas a lembrança, por intuição, das regiões donde vieram e que, em pensamento, eles vêem. São videntes entre cegos." pp.277/8

As obras da codificação Espírita são sempre recurso indispensável, quando um novo tema surge na sociedade e não queremos apenas "acreditar". A doutrina espírita não serve só para aliviar e consolar, mas para informar e esclarecer.

Quanto aos pequeninos é nossa a responsabilidade de orientá-los, compreendendo-os e amando-os, pois pelas leis da Reencarnação, a eles caberá o papel de o fazer connosco no futuro.
"Todos os bens e todos os males que depositarmos no espírito da criança ser-nos-ão devolvidos"
Emmanuel "Livro da Esperança" psicografado por Francisco Cândido Xavier
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Fonte: http://ideiaespirita.blogspot.com/

terça-feira, 22 de março de 2011

OS ESPÍRITOS PODEM REALIZAR CIRURGIAS OU TRATAMENTOS DE CURA ATRAVÉS DE MÉDIUNS ?

O título dessa postagem reflete um dos questionamentos mais frequentes com relação ao poder de cura mediúnica. 

De acordo com a Doutrina Espírita o funcionamento do organismo humano está subordinado a uma direção espiritual, uma vez que a saúde ou a enfermidade reflete o panorama interior do Espírito. Disso se conclui que a alma retém todos os recursos curadores definitivos.
 

Todas as pessoas são dotadas de uma energia, um magnetismo ou fluído natural, específico, denominado fluído vital. É o princípio da vida material e pode ser de melhor ou pior qualidade dependendo da ação de nosso pensamento sobre ele. Tal fluido tem a capacidade de atuar na intimidade celular, alterando as estruturas moleculares. Fazendo parte da estrutura orgânica do ser, pode ser doado ou recebido por intermédio da nossa vontade. 

Você com certeza já ouviu falar de pessoas que têm a capacidade de secar uma planta ou adoecer uma criança através de um simples olhar mal intencionado. Outros nos dão a sensação de bem estar apenas nos tocando ou olhando, ou vice-versa. São fenômenos naturais da emanação do fluido vital e fonte de muito conhecimento ainda obscuro no campo da ciência oficial.
 

Tal fluido, então, vindo do médium, pode ter sua capacidade voltada para a cura, quando auxiliado por um bom Espírito. Ambos podem dar-lhe um determinado fim que o faz adquirir propriedades novas, facultando-lhe a possibilidade de substituir moléculas doentes por sadias, proporcionando assim a cura das enfermidades físicas. Desta forma é que ocorrem as cirurgias ou tratamentos espirituais, que se utilizam destes fluidos com capacidade curadora através das qualidades morais que lhe são impostas.
 

Tais procedimentos podem ser realizados pela simples imposição das mãos, ou simplesmente do pensamento dirigido ao enfermo. As práticas de cura mediúnica em que são utilizados instrumentos de corte e ou receitas não são recomendados, inclusive pela ilegitimidade legal das mesmas em nossa sociedade. Estas, muitas vezes legítimas, têm apenas a finalidade de promover ou despertar a atenção dos incrédulos acerca dos fenômenos espirituais.

Assim, uma grande força fluídica, aliada à soma das qualidades morais de quem a utiliza, pode operar verdadeiros prodígios sobre as enfermidades, ressaltando que a ocorrência destes está ligada ao merecimento e a fé dos enfermos, como bem diz Lucas: "E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz" - (Lucas 8.48).


Da mesma forma, conforme nos é relatado pelo Livro dos Atos, Paulo fazia milagres: "E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam" - (Atos, 19 - 11, 12).
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sexta-feira, 18 de março de 2011

O que são Homem Integral, Corpo Material, Alma e Perispírito ?

O título desta postagem, traz algumas questões cruciais para o entendimento da visão do ser humano segundo a Doutrina Espírita, que nos diz que o homem é constituído por um corpo material alma ou ser imaterial e o perispírito. Essa, então, é a constituição do Homem Integral.

Vejamos então essas figuras, na Doutrina Espírita, mas especificamente segundo o Livro dos Espíritos.
O corpo material serve de envoltório da alma ou espírito em cada uma das reencarnações para que a alma possa realizar o seu aprendizado, afim de evoluir. O corpo material, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital, ou seja, nesse ponto homem e animais são iguais.
 
Segundo a doutrina, o corpo pode existir sem a alma, já que antes do nascimento essa união ainda não é definitiva. Isso pode acontecer, obviamente no caso de morte do corpo, que se dá quando a alma abandona o corpo, cessando então a animação do corpo (Livro dos Espíritos, Parte 2, Cap. II)
 
A alma ou ser imaterial, que é o espírito encarnado no corpo, ou seja, o princípio inteligente que dá animação ao corpo. Assim, o corpo nada mais é que o envoltório da alma ou espírito em cada uma das reencarnações para que a alma possa realizar o seu aprendizado, afim de evoluir. Pode-se dizer também, que o Espírito é o corpo mental do homem.

Segundo a doutrina, a Alma ou  Espírito, pode existir sem o corpo, visto que é ele quem dá animação, dá vida ao corpo. É também denominado de "Princípio Inteligente". A Alma pertence ao mundo espiritual, que , segundo a Doutrina, é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo (Livro dos Espíritos, Introdução, ítem VI). 

A Alma não morre nunca e é ligado ao corpo, pelo chamado princípio intermediário, também conhecido como  Perispírito, cordão fluídico, que veremos a seguir.

Segundo o Livro dos Espíritos, é a substância fluídica que envolve o Espírito, assaz vaporosa o que lhe permite elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira (Livro dos Espíritos, Parte 2, Cap. I).

Essa substância tem forma determinada de acordo com a vontade do espírito e pode ser perceptível, quer em sonhos, quer no estado de vigília.

Ainda, segundo o Livro dos Espíritos, os perispíritos são formados a partir do fluido cósmico universal do mundo em que se encontram, por isso não são idênticos em todos os mundos. Quando os espíritos vêm ao nosso mundo tomam um perispírito mais grosseiro. Passando de um mundo para outro, mudam de envoltório, como o homem que muda de roupa. Pode-se dizer que o Perispírito é o corpo espiritual do homem, o corpo astral.

Há mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais só possui como envoltório o perispírito e este é tão etéreo que para nós é como se não existisse (esse é o estado dos espíritos puros) (Livro dos Espíritos, Parte 2, Cap. IV).
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Fonte: Livro dos Espíritos
            http://ideiaespirita.blogspot.com

OS ANIMAIS POSSUEM ESPÍRITO ?

Segundo o Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores declararam a Kardec que, embora os animais não tenham alma semelhante à dos seres humanos, eles possuem um princípio espiritual e que, pouco tempo depois do desencarne, voltam à experiência terrena para um novo aprendizado no caminho ainda incipiente da evolução. Espíritos especializados nessa tarefa recebem-nos e fazem-nos reencarnar, na mesma ou noutra espécie, até que esse princípio inteligente, no decorrer dos tempos, possa atingir o estado hominal.

Os animais só possuem a inteligência da vida material, suficientes para sua sobrevivência; não possuem a inteligência moral, que caracteriza os seres humanos.
 
Os animais não possuem as dores morais como os homens, apenas dores físicas, pois ainda não têm consciência de si para praticarem o mal e, por isso, sofrerem as leis de causa e efeito. Servem-lhe no dizer de Emmanuel “de passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução."( Animais e Sofrimento)

Dos cuidados, da afeição e do carinho que lhes dedicamos durante anos de convívio, correspondidos por sinais de afeto em relação aos donos, resta a saudade que nos deixam os nossos animais domésticos.
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Fontes: http://ideiaespirita.blogspot.com/search/label/animais, 
                  Livro dos Espíritos, questões 600 a 606a