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quinta-feira, 7 de março de 2013

Curiosidades Bíblicas: Saiba mais sobre Adão e Eva

Eis mais uma história narrada por Moisés, no livro da Gênesis (Moisés era pródigo em contar estórias (ou seria histórias?)). Além do Livro Gênesis, foi também autor de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio que juntos formam o Pentateuco.

Moisés, como líder de seu povo, tinha necessidade de explicar-lhes as origens das coisas e essas coisas, necessariamente teriam que ter origem no divino, na providência divina, ou seja Deus. Isso o ajudava a manter o controle sobre seu povo, pois era, por assim dizer, o mensageiro de Deus junto ao povo escolhido.

Foi Moisés,também, quem criou um deus terrível e destruidor, pois precisava que o povo temesse a Deus.Isso facilitaria ter o controle da situação.

Segundo a Bíblia e o Alcorão, Adão e Eva foi o primeiro casal criado por Deus. Adão (do hebraico אדם,ou adamá, solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom, "vermelho", e dam "sangue") é considerado dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro ser humano, criado diretamente por Deus, a partir da terra à sua imagem e semelhança para dominar toda a criação terrestre.

Tal como Adão, Eva também foi criada diretamente por Deus a partir da costela de Adão. Algumas estudiosos consideram que a palavra tsella foi erroneamente traduzida por costela. O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente", e teria sido dado pelo próprio Adão. No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios.

Eva, e mais tarde Adão, teriam comido o fruto proibido da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal") criada por Deus, e após o ocorrido, de acordo com a tradição cristã toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida eterna. Surgiria assim para os cristãos a noção de pecado herdado (tendência inata de pecar) - e a necessidade de um resgate da humanidade condenada à morte. Estava assim explicado a razão da existência da morte.

Outro fato decorrente da degustação do fruto proibido, por Adão e Eva foi a ciência de que andavam nús e, por isso, esconderam-se ao notar a presença de Deus no Jardim do Éden (como se alguém pudesse se esconder de Deus). Deus os expulsou do jardim do Éden, e deu a eles roupas de pele animal.

Adão e Eva foram pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Textos considerados apócrifos, informam que Adão e Eva teriam tido 30 filhos. Segundo Gênesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos, alcançando até Lameque, pai de Noé, a oitava geração de sua descendência.
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Gênesis Cap. 1 a 3 ,
Alcorão 2:30-39, 7:11-25, 15:26-44, 17:61-65, 20:115-124, 38:71-85
Livro de Abraão Cap. 3 a 4 .

terça-feira, 19 de julho de 2011

Curiosidades Bíblicas - Desmistificando o Apocalipse

Talvez a passagem mais temida das Escrituras Sagradas seja o Apocalipse, pelo simbolismo que carrega e que vem sendo estudado ao longo de dois mil anos. Esse temor, também, está ligado ao fato de ter sido traduzido de forma errônea, em vez de Revelação, Apocalipse, que muitos atribuem como sinônimo de "fim do mundo". O Apocalipse, do Apostolo João, foi e é uma obra preciosa, cujo objetivo foi de grande sucesso, mantendo o povo de Deus unido em torno da fé, para enfrentarem as adversidades da época.

Agora descreverei a forma como o Apóstolo João, engendrou o Apocalipse. Na leitura a seguir, os números entre parenteses referem-se aos capítulos do Apocalipse e os demais a passagens bíblicas de outros livros.

inicialmente, para levar a efeito seu plano de manter o povo de Deus unido, João retoma os grande temas proféticos tradicionais, especialmente o do "Grande Dia" de Iahweh (cf. Am 5,18+): ao povo santo, escravizado sob o jugo dos assírios, dos caldeus e dos gregos, dispersado e quase destruído pela perseguição, os profetas anunciavam o dia da salvação, que estava próximo e no qual Deus viria libertar o seu povo das mãos dos opressores, devolvendo-lhes não apenas a liberdade, mas também poderio e domínio sobre seus inimigos, que seriam por sua vez castigados e quase destruídos.

No momento em que João escreve, a Igreja, o novo povo eleito, está sendo dizimada por uma sangrenta perseguição (13;6,10-11; 16,6; 17,6), desencadeada pelo Império romano (a Besta), por instigação de Satanás (12; 13,2-4), o adversário por excelência de Cristo e do seu povo. Uma visão inaugural descreve a majestade de Deus que reina no céu, dono absoluto dos destinos humanos (4) e que entrega ao Cordeiro o livro que contém o decreto de extermínio dos perseguidores (5); a visão prossegue com o anúncio de uma invasão de povos bárbaros (os partos), com seu tradicional cortejo de males: guerra, fome e peste (6). Os fiéis de Deus, porém, serão preservados (7,1-8; cf 14.1-5), à espera de gozarem no céu, de seu triunfo (7,9-17; cf 15,1-5).

Entretanto, Deus, que quer a salvação dos pecadores, não vai destruí-los imediatamente, mas lhes enviará uma série de pragas para advertí-los, como havia feito com o faraó e os egípcios (8-9, cf 16). Esforço inútil: por causa de seu endurecimento, Deus destruirá os ímpios perseguidores (17), que procuravam corromper a terra, induzindo-a a adorar Satanás (alusão ao culto dos imperadores da Roma pagã); seguem-se uma lamentação sobre Babilônia (Roma) destruída (18) e cantos de triunfo no céu (19,1-10).

Nesse ponto, uma nova visão retoma o tema da destruição da Besta (Roma) realizada desta vez pelo Cristo glorioso (19, 11-21). Então tem início um período de prosperidade para a Igreja (20,1-6), que terminará com um novo assalto de Satanás contra ela (20,7s), o aniquilamento do Inimigo, a ressurreição dos mortos e seu julgamento (20,11-15) e finalmente o estabelecimento definitivo do Reino celeste, na alegria perfeita, depois de ser aniquilada a morte (21,1-8). Uma visão retrospectiva descreve o estado de perfeição da nova Jerusalém durante seu reinado sobre a terra (21,9s).

Esta é a interpretação histórica do Apocalipse, seu sentido primeiro e fundamental. Mas o alcance do livro não para aí, pois trata de valores eternos, sobre os quais se pode apoiar a fé dos fiéis de todos os tempos.

Para melhor entendimento deste texto, leia também as duas postagens anteriores sobre o tema Apocalipse. Clique aqui para ler a primeira postagem. Em seguida, acesse a segunda postagem.
Se desejar se aprofundar no estudo do Apocalipse clique aqui.
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Fonte: A Bíblia de Jerusalém, Apocalipse - Introdução.
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A partir de qual momento é considerado o surgimento do ser humano: fecundação, do surgimento do sistema nervoso, ou do nascimento?

Segundo o Livro dos Espíritos, o surgimento de um novo ser humano se dá a partir da concepção, pois neste momento, já existe a ligação da alma com o corpo, embora a concretização se dê apenas no nascimento. 


O Espírito se liga ao corpo que lhe dará vida física desde o instante da concepção por um laço fluídico que vai se apertando até o instante em que a criança vê a luz. O grito, que então escapa de seus lábios, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.


Segundo o Grupo Espírita Bezerra de Menezes, no site do Grupo, abaixo discriminado, e fonte dessa postagem, "o Espírito se liga ao corpo que lhe dará vida física desde o instante da concepção por um laço fluídico e entra em uma fase que Allan Kardec chamou de "perturbação", ou seja, ele vai perdendo a plenitude de sua consciência à medida que a gravidez avança, como se tivesse adormecendo. Quando nasce, as lembranças de sua vida anterior estão completamente apagadas.".
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html
          Fonte: Livro dos Espíritos, Livro II, Cap. VII.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Por que Deus criou Espíritos maus ?

Deus, na sua infinita sabedoria e bondade, não criou nenhum tipo de "ser" mau, muito menos espíritos. Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes (no sentido de que nada sabem) e a cada um deu uma missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar a perfeição progressivamente, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.

Poderíamos comparar essa criação de Deus, a uma criança que nasce sem nada saber do mundo e pouco a pouco vai progredindo com a idade e a orientação dos pais e de outros envolvidos no seu desenvolvimento.

Para os Espíritos, a felicidade eterna consiste em alcançar essa perfeição que lhes dará a vida eterna. Os Espíritos adquirem esses conhecimentos, passando pelas provas que Deus lhes impõe. Uns aceitam essas provas com submissão e chegam mais depressa à meta que lhes foi designada. Outros só a suportam murmurando e assim, por culpa sua, permanecem afastados da perfeição e da felicidade do reino de Deus.
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Fonte: O Livro dos Espíritos, Livro II, Cap.VI, itens 114 a 115a.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUAL O OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO ?

A idéia da reencarnação não é recente nem foi inventada pelo Espiritismo. Trata-se de uma crença muito antiga, cuja origem se perde no tempo. A idéia da transmigração das almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. De que modo a adquiriram? Por uma revelação, ou por intuição? Ignoramo-lo. Seja, porém, como for, o que não padece dúvida é que uma idéia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligência de escol, se não contiver algo de sério.


Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. 


Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". 


Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.
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Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Mód. VI, Roteiro 1
          
http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações

O que é a prece, segundo o Espiritismo ? Quando realizamos uma oração direcionada aos bons Espíritos ou a Jesus, somos ouvidos por Eles?

Existe quem conteste a eficácia da prece, baseando-se no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, seria supérfluo expô-las a Ele e que, como tudo se encadeia no Universo por leis eternas, as nossas súplicas não podem mudar os decretos de Deus.

Está claro que as leis naturais são imutáveis e que Deus jamais as derrogaria para atender aos caprichos de cada um que a Ele direcione suas preces. Mas também não podemos acreditar que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade. Se fosse assim, o homem não passaria de um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Assim, só lhe restaria curvar a cabeça sob o golpe de todos os acontecimentos, sem procurar evitá-los. Não nos alongaremos mais, não é o objetivo.

A prece é a forma mais poderosa que temos para nos comunicar com os Espíritos superiores. É uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus.

É através da prece que entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações
          O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, itens 5 e 6.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como o Espiritismo interpreta o culto do Candomblé?

O Espiritismo respeita todas as religiões e todos os credos, inclusive o Candomblé(1). 
Candomblé é uma religião panteísta onde se cultuam os orixás. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como UruguaiArgentinaVenezuela,ColômbiaPanamáMéxicoAlemanhaItáliaPortugal e Espanha.
Cada nação africana tem como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno exclusivamente brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e yalorixá no caso das mulheres.
A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seusOrixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
O Candomblé é um culto africano, que tem, portanto, a crença em alguns deuses chamados por eles de "orixás". Essas divindades seriam, por um lado, ligadas à natureza e por outro aos homens.


Praticantes seculares do mediunismo, os negros adeptos do Candomblé, não aceitavam e não aceitam ainda hoje, a "incorporação" em seus médiuns de Espíritos de "mortos". Para eles, as incorporações são todas, de suas divindades (orixás). No Candomblé um Espírito errante é chamado de "egum". Portanto, nos terreiros de Candomblé, só se manifestam mediunicamente as divindades chamadas de "orixás".


O Panteão Africano constitui-se basicamente por sete Orixás Maiores e ainda por muitos Orixás Menores. Os primeiros, são voltados para o lado mais divino da obra de Deus. Os últimos, são mais ligados à própria criatura humana.


Os "orixás", ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si características de personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da espécie humana. A vibração provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo, vai colocá-lo sob a influência de determinado "Orixá". 


Diz-se, então, que ele é oriundo daquela faixa psíquica, ou como fazem no Candomblé, que ele é "filho de Santo". 


Essa crença nada tem a ver com Espiritismo.


(1) No Brasil a palavra candomblé é sinônimo de religião africana; mas, originalmente, Candomblé é uma palavra africana que significa "dança". O Candomblé propriamente dito, é uma dança e, depois, passou a designar o Culto dos Orixás .
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9

quinta-feira, 28 de abril de 2011

OS ESPÍRITAS CRÊEM EM DEUS ????


DEUS é a figura máxima da Doutrina Espírita, é a inteligência suprema, criador de todas as coisas materiais e imateriais, existentes no Universo.

DEUS é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom e fonte de todo amor.

O Universo é criação de DEUS e é o Criador de todos os seres racionais, e irracionais, animados e inaimados, materiais e imateriais. Toda sua criação é divina, por mais simples que seja. Observe o que existe ao seu redor e terá a prova disso.

DEUS legou à Humanidade as leis da Natureza. Todas as leis da Natureza são, então divinas, pois que DEUS é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

Oportunamente, publicaremos novas postagens  acerca dos Atributos da Divindade.
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            O Livro dos Espíritos, Cap. I

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O QUE JESUS REPRESENTA PARA O ESPIRITISMO?????

JESUS é figura central da Doutrina Espírita e seus ensinamentos são a coluna mestra do Espiritismo, tendo inclusive inspirado um dos principais livros da Codificação, que é o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

JESUS é o guia máximo e modelo para toda a Humanidade, com seus ensinamentos morais e de amor a DEUS e ao próximo. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. 

A moral ensinada por Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo maior a ser perseguido e  atingido pela Humanidade.
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            O Evangelho Segundo o Espiritismo

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto filosófico do Espiritismo?

Dando continuidade a postagem anterior, em que vimos o aspecto científico do Espiritismos, veremos agora o aspecto filosófico da Doutrina.

Allan Kardec, logo na folha de rosto de O livro dos Espíritos, a primeira obra do Espiritismo, destaca, classificando a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Ao concluir essa mesma obra, Kardec, entfatiza: "Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso(...)".

E continua: "De fato, o(...) Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter coentífico. Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são.".

Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura copreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filos[ofico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente - DEUS.

Definindo as responsabilidade do Espírito - quando encarnado (alma) e também do desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I,Roteiro 3

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas IX - Quem eram os Terapeutas ?

O termo terapeuta vem do grego therapeutes, formado de therapeuein, servir, cuidar, isto é:servidores de Deus, ou curadores. 

Os terapeutas eram sectários judeus comtemporâneos de Cristo, estabelecidos principalmente em Alexandria, no Egito. Tinham estreita relação com os essênios, cujos princípios adotavam, inclusive as virtudes.

Eram devotados ao celibato, à contemplação e à vida solitária e constituíam uma verdadeira ordem religiosa.Alguns estudiosos afirmam que Jesus, teria sido iniciado nos conhecimentos dos terapeutas.

Filon, filósofo judeu platônico, de Alexandria, foi o primeiro a falar dos terapeutas; considerou-a uma seita do Judaísmo. Eusébio, São Jerônimo e outros Pais da Igreja pensam que eles eram cristãos,. Fossem judeus, ou cristãos, o que é evidente é que, do mesmo modo que os essênios, eles representam o traço de união entre o Judaísmo e o Cristianismo.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução
           http://www.humaniversidade.com.br/boletins/jesus.htm

Curiosidades Bíblicas VI - Quem foram os Fariseus ?

Fariseu vem do hebreu parasch (divisão, separação) e era o nome dado a mais influente das seitas judias. Seu fundador foi Hillel, doutor judeu nascido na Babilônia e fundador de uma escola célebre que ensinava que só devia se acreditar nas Escrituras. Sua origem remonta a 180 ou 200 antes de Cristo.

Para os fariseus a tradição constituía parte importante da teologia judaíca, que consistia numa compilação das interpretações sucessivas dadas sobre o sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. 

Os fariseus foram perseguidos em diversas épocas, especialmente sob o reinado de Hircano, soberano pontífice e rei dos judeus, Aristóbulo e Alexandre, rei da Síria. No entanto, foi Alexandre, rei da Síria que lhes restituiu as honras e os bens, e consequentemente o poder que durou até a ruína de Jerusalém, no ano 70 da Era Cristã, quando então o seu nome desapareceu, em consequência da dispersão dos judeus.

Os fariseus tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas e eram servis observadores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, cheios de zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, mas que, sob as aparências meticulosa de devoção, ocultavam costumes dissolutos, muitop orgulho e desejos de dominação. Para eles a religião era apenas um meio para chegar a seus fins do que objeto de sincera fé. Da virtude só guardavam a ostentação e as exterioridades, exercendo por isso, grande influência sobre o povo a cujos olhos passavam a imagem de santas criaturas. Essa era a razão de serem poderosos em Jerusalém.

Acreditavam, ou pelo fingiam acreditar, na Providência, na imortadalidade da alma, na eternidade das penas e na ressurreição dos mortos. JESUS, que prezava sobretudo a simplicidade e as qualidades do coração, que, na lei, preferia o espírito que vivifica, à letra, que mata, se aplicou, durante toda a sua missão, a lhes desmascarar a hipocrisia, transformando-os, em consequência disso, em seus inimigos obstinados. Foi por isso que eles se ligaram aos príncipes dos sacerdotes para amotinar o povo contra JESUS e eliminá-lo, conforme conta as Escrituras, no Novo Testamento.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução

Curiosidades Bíblicas V - Quem foram os Saduceus ?

Os saduceus formavam uma seita judia que se formou por volta do ano 248 antes de Cristo, assim chamada por causa de seu fundador de nome Sadoc. Os saduceus não acreditavam na imortalidade da alma, nem na ressurreição, nem em anjos, mas acreditavam em Deus, só o servindo tendo em vista recompensas temporais. A satisfação dos sentidos constituia para eles o objetivo essencial da vida.

No que se refere as Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga, não admitindo nem a tradição, nem qualquer interpretação. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, materialistas, os deístas da época.

Era uma seita de poucos adeptos, embora contasse entre seus seguidores importantes personagens e tornou-se um partido político de oposição constante aos fariseus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.

domingo, 17 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas IV - Quem eram os Essênios ?

Essênios ou Esseus era uma seita judia que existiu por volta do ano 150 antes de Cristo, ao tempo dos macabeus, e cujos membros, habitavam uma espécie de mosteiro e formavam entre si um tipo de associação moral e religiosa. 

Distinguiam-se pelos costumes brandos e pelas virtudes austeras, ensinavam o amor a DEUS e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Viviam em celibato, condenavam a escravidão e a guerra, se entregavam a agricultura e seus bens eram em comunhão da seita.

Tinham uma filosofia diferente das demais seitas judias. Eram contrários aos saduceus que negavam a imortalidade da alma, bem como dos fariseus de rigidas práticas exteriores e de virtudes apenas aparentes, nunca os essênios tomaram parte nas querelas que dividiam as duas seitas. 

O gênero de vida dos essênios se assemelhava ao dos primeiros cristãos, e os princípios morais que professavam levaram algumas pessoas a supor que Jesus fizera parte dessa seita, antes do começo de sua missão pública. É certo que Jesus deve tê-la conhecido, mas não há provas que houvesse se filiado a ela, sendo, pois, hipotético tudo quanto se escreveu a esse respeito(*).
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(*) A Morte de Jesus, supostamente escrita por um irmão essênio, é uma obra apócrifa, escrita para servir a determinada opinião e traz em si mesma a prova da sua origem moderna,
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Que importância tem a Prece para o Espiritismo ?

Segundo o Livro dos Espíritos, a prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo e a prece do coração é preferível àquela que podes ler, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o pensamento.A prece é agradável a Deus quando dita com fé, com fervor e sinceridade.

A prece também é uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus. 

Através da prece entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido. 

Embora pouca usual pelos Espíritas, a oração "Pai Nosso" tem grande importância, como relata O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, item 2. Diz o Doutrinador sobre a oração:"De todas as preces é a que eles (os Espíritos superiores – grifo nosso) consideram em primeiro lugar, seja porque vem do próprio Jesus (Mateus, VI:9-13), seja porque ela pode substituir a todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua simplicidade. 

Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de oração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém é pedir para outro o que desejaríamos para nós mesmos".
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Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações.
      O Livro dos Espíritos,Cap. II, Prece.
      O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII e Cap. XXVIII,I