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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um Espírito pode possuir o corpo de outro?

O Livro dos Espíritos nos relata que não existe a possibilidade de um Espírito vir a tomar o lugar de outro assumindo o seu corpo. Isso por que, cada Espírito tem seu perispirito que é ligado a um só corpo,sendo inviolável essa união.

Entretanto, pode ocorrer a comunicação entre dois Espíritos através de seus períspitos, ou seja, entre duas mentes. No caso, o períspirito de um ser humano encarnado e o de um desencarnado, dando a impressão de que o médium está incorporado.

Existem casos em que o médium possui total controle de suas faculdades mentais e o fenômeno mediúnico (comunicação entre perispiritos) acontece mais a nível mental.

Existem casos, também, de obsessão graves, em que um Espírito de nível inferior se aproxima de outro, encarnado, causando-lhe desequilíbrios psíquicos, emocionais e físicos, havendo um conflito entre o perispirito do ser encarnado e o do desencarnado de nível inferior, causando a  impressão de que o Espírito mau apoderou-se do corpo do enfermo.

Foram fenômenos desse tipo que deram origem às práticas de exorcismo.
Fonte: O Livro dos Espíritos

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O que vem a ser ideoplastia ?

Essa é uma pergunta interessante e foi efetuada por uma leitora da Colombia, que diz ter visto este termo ligado a fenômenos paranormais e deseja saber como o Espiritismo trata desses fenômenos.

O vocábulo "ideoplastia" foi criado pelo Dr. Durand de Gros,em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade e mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma idéia, como acontece nos casos da estigmatização.

Algum tempo depois, por volta de 1912, o Professor Richet o propôs, a partir de experiências por ele realizadas com duas médiuns, que assumiram as feições nítidas e incontestáveis de retratos e desenhos a elas mostradas anteriormente. Concluiu ele, que tal fato deveu-se a que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela idéia. Vem daí a a significação do termo "ideoplastia" aplicado aos fenômenos de materialização mediúnica.

Cabe dizer, que este é um fenômenos que acontece com frequência nos centros espiritas onde trabalham médiuns que possuem um desenvolvimento mais acentuado.


Então, em resposta a nossa leitora, podemos dizer que a "ideoplastia" é um fenômeno de transfiguração que pode acontecer durante as manifestações dos Espíritos, principalmente quando a influência do desencarnado é muito intensa junto ao campo psicossomático do médium. Nesses casos o médium poderá assumir algumas feições do espírito comunicante, recebendo esse fenômeno o nome de ideoplastia.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html
             http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/ideoplastia.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

Diabo, satanás, lúcifer, serpente e dragão não são demônios - Nem espíritos são, mas apenas símbolos do mau

Recentemente li um artigo atribuído a José Reis Chavez, que me causou certa inquietação. Concordando com algumas opiniões do articulador e discordando de outras, resolvi fazer essa postagem, com base na do articulista citado.

O Cristianismo, é hoje, uma religião fragmentada com centenas de igrejas, que professam doutrinas polêmicas. A primeira grande divisão ocorreu em 1054, quando o Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário fundou a Igreja Católica Ortodoxa Oriental, até hoje existente.

Não bastasse isso, em fins do século XVI, foi a vez da Reforma Protestante de Martinho Lutero, que rachou de vez o Cristianismo, mas contribuiu decisivamente para o enfraquecimento da Santa Inquisição, que de santa nada tinha. Decorrente do surgimento do protestantismo, realizou-se o Concílio Ecumênico de Trento (1545 a 1563), cujo objetivo era  corrigir erros cometido até então pela Igreja.

Na segunda metade do século XIX, surge Allan Kardec, com os ensinamentos do Espiritismo, diferenciados por fornecer uma nova orientação sobre os textos bíblicos, -sem os erros e abusos das interpretações literais e metafóricas, enfatizados por diversas doutrinas sectárias cristãs- e tendo os ensinamentos de Jesus como fundamentos principais da Doutrina Espírita, pelo que é considerada uma Doutrina Reformadora do Cristianismo.

Atualmente a Igreja Católica Apostólica Romana continua dividida tendo em seu seio diversas correntes ideológicas. No Brasil destacam-se os fundamentalistas adeptos da TFP e de outro os carismáticos. Essas duas correntes procuram se sobrepor uma a outra, buscando fazer prevalecer suas idéias nos ritos da Igreja, gerando conflitos entre padres e até bispos. 

Mais abertos a novas idéias, os carismáticos estão descobrindo a mediunidade, pois é inevitável que haja entre eles muitos médiuns. Esse fato está levando muitos carismáticos a se aprofundarem nos ensinamentos da Doutrina Espírita como forma de entenderem melhor os fenômenos mediúnicos. Deve-se ressaltar que o dom da mediunidade não escolhe religiões. 

Concordo plenamente com o ensaísta José Reis Chavez, quando diz que "Diabo, satanás, dragão etc não são espíritos, mas símbolos...". Concordo, também, quando nos exorta a que "Não sigamos os erros dos teólogos do passado". Ele, recomenda aos "estudiosos da Bíblia o exame dos seus textos livres dos dogmas, dos originais gregos do Novo Testamento e a Vulgata Latina, para se certificarem dessas verdades e as poderem difundir, colaborando, assim, para com a correção de um dos grandes erros do cristianismo, que, inclusive, incrementa o crescimento do materialismo.". Aqui cabe uma discordância, pois sabe-se que a Vulgata Latina, de autoria de São Jerônimo, foi totalmente manipulada pelo autor - segundo confissão dele mesmo-, a pedido do Papa Dâmaso I.

O ensaísta envereda, também, pelas explicações acerca dos fenômenos obssessivos quando diz, que "A maioria dos autores de livros a respeito do Apocalipse afirma que, quando João o escreveu (em 95), o povo acreditava que Nero havia voltado à vida em Domiciano." "Mas não se trata da reencarnação do espírito de Nero em Domiciano, pois esses dois imperadores romanos eram contemporâneos. O que aconteceu é que o espírito de Nero obsediava Domiciano (o encosto popular). Nero, a primeira besta, morreu, mas voltou à vida em Domiciano (Apocalipse 13: 3 e 14).". Mais adiante complementa "E atentemos para o fato de que é do próprio são João esse princípio espírita de obsessão ou possessão de Domiciano pelo espírito humano (demônio) de Nero, e não pelo diabo, satanás, lúcifer, a serpente ou o dragão, que, como vimos, nem espíritos eles são, mas apenas símbolos do mau! Realmente, pois, Deus em sua infinita bondade, jamais criaria seres voltados para o mau, sendo o diabo, satanás, lúcifer e que outros nomes tenha, uma criação humana.

Se você desejar conhecer o texto de José Reis Chavez, clique aqui e tenha uma boa leitura.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como saber se sou médium ?

Segundo o Livro dos Médiuns, médium é toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos e diz que essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Por isso, raras são as pessoas que não possuem alguns rudimentos dessa faculdade. Assim, pode-se concluir que todos nós somos mais ou menos médiuns.


Entretanto,usualmente, são chamados de médiuns aqueles que recebem manifestações ostensivas dos Espíritos, e, em que a faculdade citada são bem caracterizadas e de efeitos patentes. 


A única forma de sabermos se temos ou não mediunidade ostensiva é nos colocando como servidores sinceros da causa de Jesus. Ou seja, deveremos primeiro fazer parte da equipe de trabalhadores de uma casa espírita e lá, através dos estudos sérios e da disciplina interior, procurarmos entender antes as nuanças do contato com os Espíritos. 


Allan Kardec diz, no O Livro dos Médiuns, que não se deve nunca iniciar um trabalho de intercâmbio espiritual sem estudar a mediunidade. Existem algumas pessoas que sentem influências dos Espíritos, em diversos graus de intensidade, como já o dissemos acima, e acham que, por isso, estão prontas para trabalhar nesse campo. 


Muitas pessoas, geralmente, não aceitam a idéia de que precisam se instruir cada vez mais, para desenvolver seus dons e vão às casas espíritas para trabalhar com mediunidade, e, se não a aceitam naquela, buscam outra, e assim permanecem por toda a vida.
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Fonte: O Livro dos Médiuns, Cap. XIV
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html

terça-feira, 3 de maio de 2011

O QUE É PSICOGRAFIA ?

A Psicografia é uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classifica-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de um espírito, por intermédio de um homem, com quantos se prestem a ler-lhe os textos.

O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.

Mecanismos de funcionamento
Consciente: este é o mais controverso e difícil de validar com o mínimo de objetividade, pois o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das idéias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.

Semi-mecânico: O médium pode até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de idéias, mas é incapaz de influenciar no texto, que basicamente lhe escorre das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.


Mecânico: Neste caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium pode escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta. Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.
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