Mostrando postagens com marcador dominio romano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dominio romano. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de julho de 2011

Curiosidades Bíblicas - Desmistificando o Apocalipse

Talvez a passagem mais temida das Escrituras Sagradas seja o Apocalipse, pelo simbolismo que carrega e que vem sendo estudado ao longo de dois mil anos. Esse temor, também, está ligado ao fato de ter sido traduzido de forma errônea, em vez de Revelação, Apocalipse, que muitos atribuem como sinônimo de "fim do mundo". O Apocalipse, do Apostolo João, foi e é uma obra preciosa, cujo objetivo foi de grande sucesso, mantendo o povo de Deus unido em torno da fé, para enfrentarem as adversidades da época.

Agora descreverei a forma como o Apóstolo João, engendrou o Apocalipse. Na leitura a seguir, os números entre parenteses referem-se aos capítulos do Apocalipse e os demais a passagens bíblicas de outros livros.

inicialmente, para levar a efeito seu plano de manter o povo de Deus unido, João retoma os grande temas proféticos tradicionais, especialmente o do "Grande Dia" de Iahweh (cf. Am 5,18+): ao povo santo, escravizado sob o jugo dos assírios, dos caldeus e dos gregos, dispersado e quase destruído pela perseguição, os profetas anunciavam o dia da salvação, que estava próximo e no qual Deus viria libertar o seu povo das mãos dos opressores, devolvendo-lhes não apenas a liberdade, mas também poderio e domínio sobre seus inimigos, que seriam por sua vez castigados e quase destruídos.

No momento em que João escreve, a Igreja, o novo povo eleito, está sendo dizimada por uma sangrenta perseguição (13;6,10-11; 16,6; 17,6), desencadeada pelo Império romano (a Besta), por instigação de Satanás (12; 13,2-4), o adversário por excelência de Cristo e do seu povo. Uma visão inaugural descreve a majestade de Deus que reina no céu, dono absoluto dos destinos humanos (4) e que entrega ao Cordeiro o livro que contém o decreto de extermínio dos perseguidores (5); a visão prossegue com o anúncio de uma invasão de povos bárbaros (os partos), com seu tradicional cortejo de males: guerra, fome e peste (6). Os fiéis de Deus, porém, serão preservados (7,1-8; cf 14.1-5), à espera de gozarem no céu, de seu triunfo (7,9-17; cf 15,1-5).

Entretanto, Deus, que quer a salvação dos pecadores, não vai destruí-los imediatamente, mas lhes enviará uma série de pragas para advertí-los, como havia feito com o faraó e os egípcios (8-9, cf 16). Esforço inútil: por causa de seu endurecimento, Deus destruirá os ímpios perseguidores (17), que procuravam corromper a terra, induzindo-a a adorar Satanás (alusão ao culto dos imperadores da Roma pagã); seguem-se uma lamentação sobre Babilônia (Roma) destruída (18) e cantos de triunfo no céu (19,1-10).

Nesse ponto, uma nova visão retoma o tema da destruição da Besta (Roma) realizada desta vez pelo Cristo glorioso (19, 11-21). Então tem início um período de prosperidade para a Igreja (20,1-6), que terminará com um novo assalto de Satanás contra ela (20,7s), o aniquilamento do Inimigo, a ressurreição dos mortos e seu julgamento (20,11-15) e finalmente o estabelecimento definitivo do Reino celeste, na alegria perfeita, depois de ser aniquilada a morte (21,1-8). Uma visão retrospectiva descreve o estado de perfeição da nova Jerusalém durante seu reinado sobre a terra (21,9s).

Esta é a interpretação histórica do Apocalipse, seu sentido primeiro e fundamental. Mas o alcance do livro não para aí, pois trata de valores eternos, sobre os quais se pode apoiar a fé dos fiéis de todos os tempos.

Para melhor entendimento deste texto, leia também as duas postagens anteriores sobre o tema Apocalipse. Clique aqui para ler a primeira postagem. Em seguida, acesse a segunda postagem.
Se desejar se aprofundar no estudo do Apocalipse clique aqui.
-------------------------------
Fonte: A Bíblia de Jerusalém, Apocalipse - Introdução.
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas VII - Quem Foram os Publicanos ?

Assim eram chamados, na antiga Roma, aqueles encarregados da arrecadação das taxas públicas, tipo impostos e rendas de toda natureza, quer na própria Roma ou em partes do Império.O nome publicano se estendeu mais tarde a todos que administravam o dinheiro público e aos agentes subalternos.Esse termo passou depois a ser empregado em sentido pejorativo para designar financistas e pessoas pouco escrupolosa nos negócios e aos que tinham fortuna de procedência duvidosa.


Os judeus não aceitavam pagar impostos causando-lhes irritação e resultando daí inúmeras revoltas, fazendo do caso uma questão religiosa. Os judeus tinham horror ao imposto e, em consequência, a todos os que se encarregavam de arrecadá-los. Daí a aversão que tinham pelos publicanos, entre os quais podiam encontrar-se pessoas estimáveis, mas que, em virtude de suas funções eram desprezadas, juntamente com as pessoas de suas relações e confundidos na mesma reprovação. Os judeus de destaque consideravam um comprometimento ter intimidade com eles.

Alguns publicanos converteram-se ao Cristianismo, como por exemplo, o apostólo Mateus, o Evangelista e Zaqueu que era um homem rico e um dos principais publicanos à época de Cristo e que segundo as Escrituras, a quem Jesus teria pedido abrigo em sua casa.
--------------------------------------------------------
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.
       http://pt.wikipedia.org/wiki/Mateus_Evangelista
       http://pt.wikipedia.org/wiki/Zaqueu_de_Jerusal%C3%A9m

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas I - Quem foram os Samaritanos ?

Para que possamos compreender certas passagens bíblicas faz-se necessário o conhecimento do valor e o contexto histórico de várias palavras empregadas na Bíblia e que caracterizavam os costumes e a sociedade judia da época.Iniciaremos falando sobre os SAMARITANOS.

Após o cisma das dez tribos, Samaria tornou-se a capital do reino dissidente de Israel, tendo sido destruída e reconstruída várias vezes. Foi sob o domínio romano a sede administrativa da Samaria, uma das quatro divisões da Palestina, tendo Herodes a embelezado com a construção de suntuosos monumentos, tendolhe dado o nome de Augusta em homenagem ao Imperador Augusto.

Os samaritanos estiveram quase sempre em guerra com os reis de Judá. Aversão profunda perpetuou-se entre os dois povos, datando ainda da época da separação, que evitavam todo tipo de relações. Os samaritanos, para tornarem mais profundas a cisão e não terem de ir a Jerusalém para a celebração das festas religiosas, construíram para si um templo particular e adotaram algumas reformas. Somente admitiam o Pentateuco, que continha a lei de Moisés e rejeitavam todos os outros livro, que a esse foram depois anexados. Seus livros sagrados eram escritos em caracteres hebraicos da mais alta antiguidade. Aos olhos dos judeus ortodoxos, eles eram heréticos e, portanto, desprezados e perseguidos. O antagonismo das duas nações tinha, pois, por único princípio a divergência das opiniões religiosas, embora suas crenças tivessem a mesma origem. Eram os protestantes daquele tempo.

Ainda nos dias de hoje se encontram samaritanos em algumas regiões do Mediterrâneo oriental, particularmente na região de Nablus e em Jafa. Observam a lei de Moisés com mais rigor que os outros judeus e só se casam entre si.
---------------------------------------------------------------------------------------
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução