segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que acontece com os recém-nascidos quando morrem?

Alguns leitores nos enviam questionamentos sobre o entendimento da Doutrina. O questionamento acima nos foi enviado por um leitor do México. Eis os questionamentos: O que acontece com os recém-nascidos quando morrem? Para onde vão? E por que morrem, se não houve tempo para fazerem o bem ou mal?

A Doutrina Espírita ensina que o Espírito de uma criança morta em tenra idade normalmente recomeça outra existência. E que, frequentemente o desencarne dessa criança, na verdade, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito da criança não tem consciência do que ocorre. Mas, a maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Os desencarnes súbitos, de uma forma geral,seja de adultos ou crianças, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. 

Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos por espíritos de níveis superiores onde são devidamente atendidos. 

Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. 

É claro que a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.

De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html,
           Livro dos Espíritos, Cap. VII

Que importância tem a Prece para o Espiritismo ?

Segundo o Livro dos Espíritos, a prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo e a prece do coração é preferível àquela que podes ler, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o pensamento.A prece é agradável a Deus quando dita com fé, com fervor e sinceridade.

A prece também é uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus. 

Através da prece entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido. 

Embora pouca usual pelos Espíritas, a oração "Pai Nosso" tem grande importância, como relata O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, item 2. Diz o Doutrinador sobre a oração:"De todas as preces é a que eles (os Espíritos superiores – grifo nosso) consideram em primeiro lugar, seja porque vem do próprio Jesus (Mateus, VI:9-13), seja porque ela pode substituir a todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua simplicidade. 

Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de oração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém é pedir para outro o que desejaríamos para nós mesmos".
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Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações.
      O Livro dos Espíritos,Cap. II, Prece.
      O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII e Cap. XXVIII,I


O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?

Vários são os questionamentos que o homem se faz: dentre os quais estão quem somos, pra onde vamos, porque viemos. Esses questionamentos, na maioria das vezes, desaguam nas chamadas crises existenciais. O questionamento acima está dentre esses que o homem se faz procurando entender o pós-morte.

A Doutrina Espírita procura dar explicações sobre esses questionamentos. Então, à luz da Doutrina Espírita procuraremos responder este questionamento.

À luz da Doutrina podemos dizer que continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. 

Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne. 

Publicaremos outras postagens sobre o assunto futuramente.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html
           Livro dos Espíritos, Cap. III