sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como o Espiritismo interpreta o culto do Candomblé?

O Espiritismo respeita todas as religiões e todos os credos, inclusive o Candomblé(1). 
Candomblé é uma religião panteísta onde se cultuam os orixás. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como UruguaiArgentinaVenezuela,ColômbiaPanamáMéxicoAlemanhaItáliaPortugal e Espanha.
Cada nação africana tem como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno exclusivamente brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e yalorixá no caso das mulheres.
A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seusOrixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
O Candomblé é um culto africano, que tem, portanto, a crença em alguns deuses chamados por eles de "orixás". Essas divindades seriam, por um lado, ligadas à natureza e por outro aos homens.


Praticantes seculares do mediunismo, os negros adeptos do Candomblé, não aceitavam e não aceitam ainda hoje, a "incorporação" em seus médiuns de Espíritos de "mortos". Para eles, as incorporações são todas, de suas divindades (orixás). No Candomblé um Espírito errante é chamado de "egum". Portanto, nos terreiros de Candomblé, só se manifestam mediunicamente as divindades chamadas de "orixás".


O Panteão Africano constitui-se basicamente por sete Orixás Maiores e ainda por muitos Orixás Menores. Os primeiros, são voltados para o lado mais divino da obra de Deus. Os últimos, são mais ligados à própria criatura humana.


Os "orixás", ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si características de personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da espécie humana. A vibração provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo, vai colocá-lo sob a influência de determinado "Orixá". 


Diz-se, então, que ele é oriundo daquela faixa psíquica, ou como fazem no Candomblé, que ele é "filho de Santo". 


Essa crença nada tem a ver com Espiritismo.


(1) No Brasil a palavra candomblé é sinônimo de religião africana; mas, originalmente, Candomblé é uma palavra africana que significa "dança". O Candomblé propriamente dito, é uma dança e, depois, passou a designar o Culto dos Orixás .
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Bíblia condena o Espiritismo?

A Bíblia não condena e nunca condenou o Espiritismo, pois o termo Espiritismo surgiu em 1857 com Allan Kardec. O que a Bíblia proíbe, e com justiça, é a pratica da mediunidade de forma incorreta. 


Vale salientar que a mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. A mediunidade está presente na história de muitos povos, como nos contam os historiadores. Além de estar presente ha história do povo judeu, como relata a Bíblia, também está presente na história do povo egípicio, do povo hindú e de muitos outros. 


Este comentário remete à época do Velho Testamento e existe porque Moisés proibiu a evocação dos mortos, pois essa prática havia se tornado um abuso entre os judeus, com videntes sendo consultados a todo instante, por motivos fúteis, causando grande confusão na coletividade. 
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações

terça-feira, 3 de maio de 2011

O QUE É PSICOGRAFIA ?

A Psicografia é uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classifica-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de um espírito, por intermédio de um homem, com quantos se prestem a ler-lhe os textos.

O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.

Mecanismos de funcionamento
Consciente: este é o mais controverso e difícil de validar com o mínimo de objetividade, pois o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das idéias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.

Semi-mecânico: O médium pode até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de idéias, mas é incapaz de influenciar no texto, que basicamente lhe escorre das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.


Mecânico: Neste caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium pode escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta. Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.
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