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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Curiosidades Religiosas: Qual é a diferença entre protestantes e evangélicos?

Tradicionalmente todas as denominações não católicas são tidas como protestantes. Mas, muitas denominações tradicionais, tidas como protestantes autênticas, surgidas no séc. XVI, época da Reforma, procuram se diferenciar das denominações mais novas, até por questões doutrinárias.

Historicamente, o termo protestante vem do documento formal de protesto - Protestatio - que os luteranos apresentaram em uma assembléia em 1529, manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja Católica. Já o nome evangélico vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas "boas-novas" (evangelium, em latim) trazidas por Jesus. Os protestantes se declaram seguidores do Evangelho - um dos seus princípios durante a Reforma era o da Sola Scriptura ("Só a Escritura", em latim). Isso significava que, para os protestantes, apenas a Bíblia era fonte de revelação suprema, e que não deveria ser permitido à Igreja fazer doutrinas fora dela.”.

Dessa forma, “protestantes históricos" são os luteranos, os calvinistas, os presbiterianos e outras denominações surgidas no século XVI, que se contrapuseram ao monopólio da Igreja Católica sobre a interpretação da Bíblia e reivindicavam que todo e qualquer cristão tivesse acesso as Escrituras, sem intermediários (no caso, os padres, já que, até então, as Bíblias eram escritas em latim). Os protestantes recusavam a idéia de que um único líder - o Papa - deveria guiar os rumos da religião. Sem um "chefe", cada grupo começou a se fragmentar em diversas correntes, com pequenas divergências doutrinárias.

Essa tendência de fragmentação chegou aos dias de hoje, sendo visível algumas diferenças doutrinárias. O que se vê hoje, (não generalizando) é a transformação da fé em mercadoria.

Mas, as atuais denominações evangélicas procuram se diferenciar das seculares, até por entenderem que suas origens não tem relação com a Reforma Protestante.

Atualmente pode-se distinguir, claramente, algumas igrejas, como protestantes pentecostais, não-pentecostais e agora neopentecostais. Assim, por exemplo, a Igreja Luterana seria evangélica não-pentecostal, a Assembléia de Deus, evangélica pentecostal, a Igreja Universal do Reino de Deus, seria neopentecostal. Vale salientar, que algumas correntes não se enquadram nas classificações citadas, como por exemplo, a Igreja Testemunhas de Jeová, Adventistas e Mórmons, que são tidas como Restauracionistas.

Oportunamente, publicaremos nova postagem com a classificação de algumas igrejas, apenas para atender a curiosidade de nossos leitores.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-diferenca-entre-protestantes-e-evangelicos, texto base.
         http://www.recantodasletras.com.br/artigos/412856
     http://nilson-coelho.blogspot.com/2009/02/protestantes-x-evangelicosqual.html
     http://desciclopedia.ws/wiki/Evang%C3%A9lico

terça-feira, 21 de junho de 2011

Diabo, satanás, lúcifer, serpente e dragão não são demônios - Nem espíritos são, mas apenas símbolos do mau

Recentemente li um artigo atribuído a José Reis Chavez, que me causou certa inquietação. Concordando com algumas opiniões do articulador e discordando de outras, resolvi fazer essa postagem, com base na do articulista citado.

O Cristianismo, é hoje, uma religião fragmentada com centenas de igrejas, que professam doutrinas polêmicas. A primeira grande divisão ocorreu em 1054, quando o Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário fundou a Igreja Católica Ortodoxa Oriental, até hoje existente.

Não bastasse isso, em fins do século XVI, foi a vez da Reforma Protestante de Martinho Lutero, que rachou de vez o Cristianismo, mas contribuiu decisivamente para o enfraquecimento da Santa Inquisição, que de santa nada tinha. Decorrente do surgimento do protestantismo, realizou-se o Concílio Ecumênico de Trento (1545 a 1563), cujo objetivo era  corrigir erros cometido até então pela Igreja.

Na segunda metade do século XIX, surge Allan Kardec, com os ensinamentos do Espiritismo, diferenciados por fornecer uma nova orientação sobre os textos bíblicos, -sem os erros e abusos das interpretações literais e metafóricas, enfatizados por diversas doutrinas sectárias cristãs- e tendo os ensinamentos de Jesus como fundamentos principais da Doutrina Espírita, pelo que é considerada uma Doutrina Reformadora do Cristianismo.

Atualmente a Igreja Católica Apostólica Romana continua dividida tendo em seu seio diversas correntes ideológicas. No Brasil destacam-se os fundamentalistas adeptos da TFP e de outro os carismáticos. Essas duas correntes procuram se sobrepor uma a outra, buscando fazer prevalecer suas idéias nos ritos da Igreja, gerando conflitos entre padres e até bispos. 

Mais abertos a novas idéias, os carismáticos estão descobrindo a mediunidade, pois é inevitável que haja entre eles muitos médiuns. Esse fato está levando muitos carismáticos a se aprofundarem nos ensinamentos da Doutrina Espírita como forma de entenderem melhor os fenômenos mediúnicos. Deve-se ressaltar que o dom da mediunidade não escolhe religiões. 

Concordo plenamente com o ensaísta José Reis Chavez, quando diz que "Diabo, satanás, dragão etc não são espíritos, mas símbolos...". Concordo, também, quando nos exorta a que "Não sigamos os erros dos teólogos do passado". Ele, recomenda aos "estudiosos da Bíblia o exame dos seus textos livres dos dogmas, dos originais gregos do Novo Testamento e a Vulgata Latina, para se certificarem dessas verdades e as poderem difundir, colaborando, assim, para com a correção de um dos grandes erros do cristianismo, que, inclusive, incrementa o crescimento do materialismo.". Aqui cabe uma discordância, pois sabe-se que a Vulgata Latina, de autoria de São Jerônimo, foi totalmente manipulada pelo autor - segundo confissão dele mesmo-, a pedido do Papa Dâmaso I.

O ensaísta envereda, também, pelas explicações acerca dos fenômenos obssessivos quando diz, que "A maioria dos autores de livros a respeito do Apocalipse afirma que, quando João o escreveu (em 95), o povo acreditava que Nero havia voltado à vida em Domiciano." "Mas não se trata da reencarnação do espírito de Nero em Domiciano, pois esses dois imperadores romanos eram contemporâneos. O que aconteceu é que o espírito de Nero obsediava Domiciano (o encosto popular). Nero, a primeira besta, morreu, mas voltou à vida em Domiciano (Apocalipse 13: 3 e 14).". Mais adiante complementa "E atentemos para o fato de que é do próprio são João esse princípio espírita de obsessão ou possessão de Domiciano pelo espírito humano (demônio) de Nero, e não pelo diabo, satanás, lúcifer, a serpente ou o dragão, que, como vimos, nem espíritos eles são, mas apenas símbolos do mau! Realmente, pois, Deus em sua infinita bondade, jamais criaria seres voltados para o mau, sendo o diabo, satanás, lúcifer e que outros nomes tenha, uma criação humana.

Se você desejar conhecer o texto de José Reis Chavez, clique aqui e tenha uma boa leitura.
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