terça-feira, 31 de maio de 2011

Curiosidades sobre a Bíblia

Você sabia que a Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica(*) para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria, e é a tradução mais fiel dos textos hebreus.Os textos recolhidos pelos apóstolos fiéis, estão até hoje sob o domínio do Vaticano, e só eles tem acesso.

No ano 384 d.C., São Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso, traduziu a Bíblia do grego para o latim, numa versão que ficou conhecida como  A Vulgata. Essa versão da Bíblia gerou muitas controvérsas por conta de uma suposta carta de São Jerônimo, que  acusava o Papa de tê-lo ordenado a adulterar a Bíblia.

Veja a carta “desabafo” de São Jerônimo ao então Papa:

“Da velha obra me obrigais fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido.

Qual, de fato, o sábio e mesmo o ignorante que, desde que tiver nas mãos um exemplar (novo), depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros?

Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si aprovação dos maus.”


No século XVII foi feita a versão protestante de João Ferreira de Almeida, que segundo ele mesmo confessou, possuía erros, além do que utilizou em sua tradução a Vulgata, que como vimos acima é uma obra controversa.

Com relação especificamente ao Evangelho, que interessa aos Cristãos por trazer as boas novas de Jesus, ou seja, uma nova Lei, um novo legado, este também recebeu inúmeras traduções, algumas que trouxeram grande repercussão nos meios religiosos. 

Matinho Lutero, ao editar a Bíblia Protestante, retirou 6 livros dos 72 que possuía na versão católica, passando a ter 66. Aqui vai uma curiosidade dos críticos do protestantismo: 6 livros retirados mais o numero 66 que unidos resultam no fatídico número 666.

Ao longo do tempo surgiram vária versões de algumas seitas que contem adulterações de acordo com os seus dogmas e que dominam o cristianismo nos tempos atuais.

Do ponto de vista histórico, o mais fiel, o mais crível e o menos "mexido" Evangelho de Cristo é a versão Católica.
Mas, aqui entra o impoderável, que é a crença de cada um.
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(*)A Bíblia mais antiga é a Hebraica, o Tanách, sem vogais, escrita da direita para a esquerda.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_hebraica
          A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas
          A Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica do Brasil, traduzida por João Ferreira de Almeida

Existem almas gêmeas?

Segundo a Doutrina Espírita, não existem almas gêmeas no sentido que normalmente se dá a esse termo. Não há um homem criado especialmente para uma mulher ou vice-versa. Essa idéia, usada para justificar paixões transitórias, é puramente humana e nada tem a ver com as informações dadas pelos Espíritos Superiores que revelaram a Doutrina Espírita. O objetivo de todos os Espíritos é atingir a perfeição e nesse estado todos se reconhecerão como verdadeiros irmãos.


Portanto, não existe união particular e fatal entre duas almas. Se, por exemplo, dois seres se apaixonam na Terra, essas causas são apenas de ordem física, e essa afeição cessa com as causas terrenas, permanecendo no plano espiritual apenas a simpatia desde que esta seja verdadeira.
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Fonte: Livro dos Espíritos, Livro II, Cap. VI, itens 291 a 303.
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações.

sábado, 28 de maio de 2011

O Espírito sempre reencarna no mesmo sexo?

Esse é um questionamento muito frequente. Tem pessoas que em tom de brincadeiras dizem que gostariam de numa outra encarnação vir como pessoa de sexo diferente. Recentemente fizemos uma postagem sobre esse mesmo assunto sob o título "Os espíritos tem sexo ?". Confira.


Mas, a resposta ao questionamento a resposta é Não, pois o Espírito necessita vivenciar as experiências específicas aos dois sexos, como aprendizado para seu aprimoramento moral e intelectual. Portanto, é possível, que você que está fazendo o questionamento, já tenha vivido essa experiência em vidas anteriores. Caso contrário, ainda as terá.


A escolha de cada sexo, depende da prova ou expiação que o espírito deve passar. Não é verdadeira a idéia de que a cada encarnação o espírito mude de sexo. Às vezes, vive-se diversas vidas com um mesmo sexo, para só depois situar-se em outro campo da sexualidade. 


Também não é correto o pensamento de que a homossexualidade é produto da mudança de sexo do espírito antes da sua encarnação. O homossexual é um ser em desequilíbrio moral ou vivencia uma vida resgatando um passado delituoso.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

É possível saber quantas reencarnações tivemos e quantas ainda teremos?

A encarnação ou reencarnação, não tem limites nitidamente definidos. A passagem dos espíritos pela vida corpórea é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. Então, a reencarnação depende muito do cumprimento ou não dessas missões ou das provações necessárias a evolução espiritual de cada um.


Assim, não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve, pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor número de vezes na carne, outros são mais lentos permanecendo mais tempo no mundo de sofrimentos.


Portanto, tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o Mestre Jesus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV, item 24 e 25.
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações
          

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUAL O OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO ?

A idéia da reencarnação não é recente nem foi inventada pelo Espiritismo. Trata-se de uma crença muito antiga, cuja origem se perde no tempo. A idéia da transmigração das almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. De que modo a adquiriram? Por uma revelação, ou por intuição? Ignoramo-lo. Seja, porém, como for, o que não padece dúvida é que uma idéia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligência de escol, se não contiver algo de sério.


Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. 


Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". 


Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.
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Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Mód. VI, Roteiro 1
          
http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações