terça-feira, 2 de abril de 2013

Como o Espiritismo explica as relações familiares?

A família é a instituição mais sagrada que Deus criou e existe na face a Terra. Segundo a Doutrina Espírita, existem dois tipos de família: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços materiais (ou corporais, se preferir). As primeiras se tornam mais fortes pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas são frágeis como a matéria e se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual, quando não cumpre sua função.

A família, pela sua função educadora e regenerativa, é a associação mais importante na Terra, sendo o alicerce da civilização. Podemos dizer, com certeza, que o lar, na Terra, é um bendito laboratório para as experiências da evolução espiritual. E a família se constitui como uma verdadeira escola na qual recebemos, aquilo que, afetivamente, para nós está reservado, nesta existência.

A família se apresenta como um núcleo de convivência que apresenta-se como  uma excelente oportunidade de crescimento espiritual. Muitos espíritos com os quais necessitamos conviver e aos quais devemos aprender a amar, retornam como nossos familiares.

Na vida familiar os espíritos vinculados têm a convivência necessária para aprender comportamentos saudáveis, para praticar o amor e o respeito mútuos. É por esta razão que habitualmente não se tem a família que se gostaria de ter, mas aquela que necessitamos para valiosas conquistas espirituais.

Deus, em Sua imensa bondade, frequentemente, nos permite o retorno, junto a alguns espíritos com os quais já tenhamos evoluído afetivamente, sendo, para nós, os familiares que mais nos amam e por nós são amados.

É possível entender, portanto, que o ambiente que temos em nossa casa é resultado da semeadura que fizemos no passado distante. Por esta razão não devemos desdenhar a família que temos, e, muito menos, desejar abandoná-la. Ao tomar tal atitude estamos deixando de aproveitar uma grande oportunidade de ajustamento espiritual.

Pais desatenciosos, muitas vezes, nos são colocados para que valorizemos o amor paternal. Irmãos que não querem nos amar, e que por vezes nos fazem sofrer, devem ter, de nossa parte, o amor como resposta, pois esta é uma maneira de progredirmos. Filhos problemáticos nos são dados para que aprendamos a amar incondicionalmente. Jamais devemos maltratá-los ou abandoná-los.

Não devemos,jamais, lamentar o ninho doméstico, mesmo quando se encontra conturbado ou desfeito, nem a solidão que possamos sentir. Devemos entender que, provavelmente, é uma lição pela qual necessitamos passar no caminho de nossa evolução.

Quando entendermos que a família verdadeira é a família espiritual e que a família terrestre nos é um educandário, passaríamos a conviver melhor com nossos familiares. Talvez, para alguns deles o amor não desabroche facilmente, mas o primeiro passo pode ser dado no momento em que aprendamos a não revidar, a silenciar se uma palavra de carinho não puder ser pronunciada.

Tenhamos a certeza de que cada membro de nossa família é uma gema preciosa, que nos é concedida para nossa lapidação, e que o convívio diário deve ser norteado no amor, no respeito, na resignação. O lar é, em realidade, a primeira escola da vida física, e a família é o mecanismo superior para a valorização da harmonia em nossa existência.

Agradeçamos sempre a Deus esta oportunidade a nós concedida e que se chama família.
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Fonte: Redação do Momento Espírita c/base cap.20, do livro Iluminação Interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P.Franco, Edit.Leal)

quarta-feira, 27 de março de 2013

O ESPIRITISMO E A SEMANA SANTA


A Semana Santa, o Sábado de Aleluia, a Sexta-Feira da Paixão, o Domingo de Páscoa, são eventos e feriados relacionados ao catolicismo. Portanto, para a Doutrina Espírita, esses eventos não existem (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia cada vez mais consumista no aproveitamento da data).

Vale ressaltar que existe uma influência católica muito intensa sobre a população (afinal o Brasil é um país eminentemente católico), com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, frutos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.

Devemos respeitar nossos irmãos católicos. A Doutrina Espírita é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas, o que não significa dizer que estamos desrespeitando o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim, ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana. 

Situação idêntica ocorre na chamada época da quaresma quando nossos irmãos católicos, se privam de comer carnes de origem animal. Essa também é uma prática católica que nada tem a ver com o espiritismo. São práticas de outras religiões, que respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida. 

Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.

Os espíritas veem com muito respeito a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve. 

Portanto, para os espíritas a Sexta-feira Santa é um dia normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Para os espíritas não há procedimento algum para os dias desses feriados, pois Senhor não está Morto, nem nunca morreu, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade. 

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quinta-feira, 7 de março de 2013

Curiosidades Bíblicas: Saiba mais sobre Adão e Eva

Eis mais uma história narrada por Moisés, no livro da Gênesis (Moisés era pródigo em contar estórias (ou seria histórias?)). Além do Livro Gênesis, foi também autor de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio que juntos formam o Pentateuco.

Moisés, como líder de seu povo, tinha necessidade de explicar-lhes as origens das coisas e essas coisas, necessariamente teriam que ter origem no divino, na providência divina, ou seja Deus. Isso o ajudava a manter o controle sobre seu povo, pois era, por assim dizer, o mensageiro de Deus junto ao povo escolhido.

Foi Moisés,também, quem criou um deus terrível e destruidor, pois precisava que o povo temesse a Deus.Isso facilitaria ter o controle da situação.

Segundo a Bíblia e o Alcorão, Adão e Eva foi o primeiro casal criado por Deus. Adão (do hebraico אדם,ou adamá, solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom, "vermelho", e dam "sangue") é considerado dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro ser humano, criado diretamente por Deus, a partir da terra à sua imagem e semelhança para dominar toda a criação terrestre.

Tal como Adão, Eva também foi criada diretamente por Deus a partir da costela de Adão. Algumas estudiosos consideram que a palavra tsella foi erroneamente traduzida por costela. O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente", e teria sido dado pelo próprio Adão. No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios.

Eva, e mais tarde Adão, teriam comido o fruto proibido da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal") criada por Deus, e após o ocorrido, de acordo com a tradição cristã toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida eterna. Surgiria assim para os cristãos a noção de pecado herdado (tendência inata de pecar) - e a necessidade de um resgate da humanidade condenada à morte. Estava assim explicado a razão da existência da morte.

Outro fato decorrente da degustação do fruto proibido, por Adão e Eva foi a ciência de que andavam nús e, por isso, esconderam-se ao notar a presença de Deus no Jardim do Éden (como se alguém pudesse se esconder de Deus). Deus os expulsou do jardim do Éden, e deu a eles roupas de pele animal.

Adão e Eva foram pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Textos considerados apócrifos, informam que Adão e Eva teriam tido 30 filhos. Segundo Gênesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos, alcançando até Lameque, pai de Noé, a oitava geração de sua descendência.
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Gênesis Cap. 1 a 3 ,
Alcorão 2:30-39, 7:11-25, 15:26-44, 17:61-65, 20:115-124, 38:71-85
Livro de Abraão Cap. 3 a 4 .

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Curiosidades Religiosas: IBGE aponta redução do número de católicos por regiões

Segundo dados do  IBGE, do Censo 2010, houve  redução no percentual de católicos em todas as regiões brasileiras. No Nordeste a redução foi de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010; no Sul foi de 77,4% para 70,1%. A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.

O Estado com o menor percentual de católicos, segundo o Censo 2010, é o Rio de Janeiro, com 45,8%. Já o Estado com o maior percentual é o Piauí, 85,1%.

Em relação aos evangélicos, a maior concentração se encontra em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%). Em 30 anos, percentual de evangélicos passou de 6,6% para 22,2% em todo o país.

Entre os espíritas, que passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2,0% em 2010 (3,8 milhões), o aumento mais expressivo foi observado no Sudeste, cuja proporção passou de 2,0% para 3,1% entre 2000 e 2010, um aumento de mais de 1 milhão de pessoas (de 1,4 milhão em 2000 para 2,5 milhões em 2010). O estado com maior proporção de espíritas é o Rio de Janeiro (4,0%), seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1,0%).

O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3% em 2010.

Estas e outras informações integram a publicação Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência, que pode ser acessada na página do IBGE,na Internet, cujo endereço eletrônico apresentamos abaixo:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/default_caracteristicas_religiao_deficiencia.shtm.
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Fonte: IBGE

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSAS ESCOLHAS

Todos nós escolhemos livremente nossos caminhos. Pressionados pelas emoções, baseados em nossos sentimentos, envolvidos em nossas ilusões.

Escolhemos ao preferir esta ou aquela oportunidade, ao fazer este ou aquele conceito, ao colocarmos em nossos próprios olhos as lentes com as quais preferimos enxergar a vida, as pessoas, as coisas.

Tudo é escolha nossa. Apesar disso, muitas vezes, revoltamo-nos quando, ao toque da realidade que sempre toma o nome de desilusão, o reflexo de nossas escolhas nos atinge o coração, com resposta diferente da que esperávamos, porém a única possível como reação de nossos atos.

Enganar-se na escolha é fato tão comum a nós todos como a presença do sofrimento e da dor, instrumentos de reajuste a que por essa razão fizemos jus.

Revoltar-se diante das consequências de nossos próprios atos é tão ingênuo e inadequado quanto nossa teimosia em conduzir a vida como se ela pudesse obedecer-nos, servindo às nossas fantasias e infantilidades.

A vida é perfeita porquanto é criação de DEUS. Assim sendo, suas respostas guardam a sabedoria divina. Nenhum homem poderá controlá-la. Ao contrário, há necessidade de compreender-lhe a essência e procurar harmonizar-se a seu movimento, que é a garantia de nossa felicidade, porquanto sua meta única e objetiva é a de nos tornar espíritos mais conscientes das verdades eternas que guarda em seu seio, e felizes participantes da alegria divina que tudo movimenta e harmoniza no belíssimo concerto universal.
 
A cada ação nossa corresponde uma reação, que vem a ser as respostas que temos da vida. Nossa trajetória de vida, corresponde aos rumos que escolhemos e as respostas que recebemos, em forma de emoções e anseios, que nos ajudam a nortear nossas escolhas para colocar em nossos caminhos mais alegria, mais felicidade e mais paz. Todos somos assim.
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Fonte: Prólogo, romance Esmeralda, de Zibia Gasparetto, com adaptações