Escolhemos ao preferir
esta ou aquela oportunidade, ao fazer este ou aquele conceito, ao colocarmos em
nossos próprios olhos as lentes com as quais preferimos enxergar a vida, as
pessoas, as coisas.
Tudo é escolha nossa.
Apesar disso, muitas vezes, revoltamo-nos quando, ao toque da realidade que
sempre toma o nome de desilusão, o reflexo de nossas escolhas nos atinge o
coração, com resposta diferente da que esperávamos, porém a única possível como
reação de nossos atos.
Enganar-se na escolha é fato tão comum a nós todos como a presença do sofrimento e da dor, instrumentos de reajuste a que por essa razão fizemos jus.
Revoltar-se diante das consequências de nossos próprios atos é tão ingênuo e inadequado quanto nossa teimosia em conduzir a vida como se ela pudesse obedecer-nos, servindo às nossas fantasias e infantilidades.
A vida é perfeita porquanto é criação de DEUS. Assim sendo, suas respostas guardam a sabedoria divina. Nenhum homem poderá controlá-la. Ao contrário, há necessidade de compreender-lhe a essência e procurar harmonizar-se a seu movimento, que é a garantia de nossa felicidade, porquanto sua meta única e objetiva é a de nos tornar espíritos mais conscientes das verdades eternas que guarda em seu seio, e felizes participantes da alegria divina que tudo movimenta e harmoniza no belíssimo concerto universal.
A cada ação nossa corresponde uma reação, que vem a ser as respostas que temos da vida. Nossa trajetória de vida, corresponde aos rumos que escolhemos e as respostas que recebemos, em forma de emoções e anseios, que nos ajudam a nortear nossas escolhas para colocar em nossos caminhos mais alegria, mais felicidade e mais paz. Todos somos assim.
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Fonte: Prólogo, romance Esmeralda, de Zibia Gasparetto, com adaptações