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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CONSEQÜÊNCIAS DO ABORTO PARA O ESPÍRITO ABORTADO

Este é um aspecto pouco abordado. Geralmente, nas discussões sobre aborto, se fala muito nas repercussões do aborto em relação a mãe, às vezes sobre o pai e quase nunca sobre o abortado.

Nessa postagem vamos tratar sobre as conseqüências do aborto para o espírito abortado.

Para facilitar o entendimento vamos abordar o assunto levando em conta o nível de maturidade do Espírito abortado,visto que as especificidades de cada caso determinam situações absolutamente individuais no que se refere às repercussões sofridas pelo espírito eliminado do corpo em vias de gestação.

Antes, cabe fazer uma ressalva; quando falamos em nível de maturidade espiritual, estaremos nos referindo a maturidade do espírito que iria nascer no corpo abortado, adquirida através de inúmeras reencarnações.

E falando em nível de maturidade, os espíritos mais evoluídos, são mais tolerantes e tem reações mais moderadas frente as diversas situações, inclusive quando se trata de aborto. Muitas vezes, tal espírito viria com propósitos bem definidos, como por exemplo, restabelecer a união afetiva entre um casal, ou servir de amparo social ou afetivo aos membros de uma família. Certamente, tal espírito, pelo seu nível de evolução, lamentará a perda da oportunidade que teria para auxiliar aquela família a qual pertenceria.  Pela sua evolução espiritual, não se deixará envolver pelo ódio ou ressentimento, mesmo que o ato do aborto o tenha feito sofrer física e psiquicamente, e, em muitos casos, manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges.

O mesmo não se pode dizer em relação aos espíritos menos evoluídos, cujas reações se dão de forma mais descontrolada e agressiva. Espíritos que seriam destinados a reencontrar aqueles a quem no passado foram ligados por  desarmonias, ao se sentirem rejeitados, devolvem na mesma moeda o amargo fel do ressentimento.

Os espíritos menos evoluídos são mais susceptíveis e sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa e passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou outros envolvidos na consecução do ato abortivo, sendo possível, em determinadas circunstâncias, induzir consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos àquela que fora destinada a ser sua mãe. Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perispiritual, sugando o fluido vital materno, causando problemas de difícil solução na esfera material e mesmo espiritual, decorrendo daí problemas psicossociais e até mesmo mentais. Por isso, algumas pessoas são acometidas por atos insanos após abortarem.


É também bastante comum que em decorrência de diversas causas, entre as quais, remorsos, sentimento de culpa que levam ao estado psicológico depressivo, abram caminho para a ação de espíritos obsessores, causando desequilíbrios de natureza mental. Nestes casos a terapêutica espiritual, além da médica, reconduzirá todos os envolvidos ao equilíbrio, embora freqüentemente venha a ser longa e trabalhosa.

Um outro aspecto, está relacionado a recusa do espírito em reencarnar. Existem espíritos que, pela recusa sistemática em reencarnar, para fugir de determinadas situações, rompem os laços que os unia ao embrião, forçando o aborto. Muitas vezes, esses abortos não encontram explicações na medicina e são tidos como naturais ou sem explicações.  Os espíritos que assim procedem, terão suas situações agravadas e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades em reencarnar, sendo atraídos a gestações problemáticas e a pais necessitados de vivenciar a valorização da vida.

Mas, conforme a providência divina, para todos os males existirão remédios correspondentes. E em todos os casos, o tempo será o remédio  que proporcionará o amadurecimento e a revisão de posturas, seja no aspecto material quanto no espiritual, que tendem a ser gradativamente mais harmoniosas e mais construtivas.

Essa postagem vem se juntar a outras anteriores sobre o aborto, as quais, se você tiver interesse poderá acessar nos links a seguir:

1 - COMO O ESPIRITISMO VÊ A PRÁTICA DO ABORTO?
2 - AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA A MÃE
3 - AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA O PAI

Esse é um assunto que está longe de se exaurir e brevemente voltaremos a abordá-lo.
Fonte: O Livro dos Espíritos

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como o Espiritismo vê a prática do aborto?

O aborto é sempre um assunto polêmico. Não vamos entrar aqui, no aspecto legal (ou jurídico) do tema. Vamos tratar apenas de como a Doutrina Espírita encara o assunto.

O aborto é crime, não importando a idade fetal e sim a vida que ali existe. Não pertence à mãe e nem ao pai a decisão de tirar uma vida, e sim a Deus. Somente Ele saberá quando estiver cumprida nossa missão e já estivermos prontos para partir.
O Espiritismo é contra o aborto que é crime nas leis de Deus, como na dos homens. Na lei dos homens o aborto é permitido nos casos de estupro ou quando existe risco de vida para a mãe levar a gestação até o final.

A Doutrina Espírita trata dessa questão no Livro II - Cap. VII de forma bem clara. O aborto provocado é um crime. Toda vez que a lei de Deus é transgredida há um crime. Uma mãe, ou qualquer outra pessoa cometerá crime sempre que tirar a vida de uma criança antes do nascimento, pois está impedindo uma alma de suportar as provas de que serviria de instrumento o corpo que estava se formando.

Nos casos de estupro, há de se perguntar, que crime cometeu a criança para que lhe seja imputada a responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte? Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição Espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana. No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.

Para a Doutrina Espírita, só é admissível o aborto no caso em o nascimento de uma criança pusesse em perigo a vida da mãe. Nesse caso, seria preferível sacrificar o ser que ainda não existe a sacrificar o que já existe.

Oportunamente voltaremos a abordar este assunto, como forma de proporcionar aos nossos seguidores e leitores, maior reflexão sobre o tema.
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Fonte: O Livro dos Espíritos
           http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/o-aborto-na-visao-espirita.html
           http://www.e-familynet.com/artigos/articles.php?article=1608
           http://vida-depois-vida.blogspot.com/2007/05/o-aborto-na-viso-espirita.html