Este é um aspecto pouco abordado. Geralmente, nas discussões sobre aborto, se fala muito nas repercussões do aborto em relação a mãe, às vezes sobre o pai e quase nunca sobre o abortado.
Nessa postagem vamos tratar sobre as conseqüências do aborto para o espírito abortado.
Para facilitar o entendimento vamos abordar o assunto levando em conta o nível de maturidade do Espírito abortado,visto que as especificidades de cada caso determinam situações absolutamente individuais no que se refere às repercussões sofridas pelo espírito eliminado do corpo em vias de gestação.
Antes, cabe fazer uma ressalva; quando falamos em nível de maturidade espiritual, estaremos nos referindo a maturidade do espírito que iria nascer no corpo abortado, adquirida através de inúmeras reencarnações.
E falando em nível de maturidade, os espíritos mais evoluídos, são mais tolerantes e tem reações mais moderadas frente as diversas situações, inclusive quando se trata de aborto. Muitas vezes, tal espírito viria com propósitos bem definidos, como por exemplo, restabelecer a união afetiva entre um casal, ou servir de amparo social ou afetivo aos membros de uma família. Certamente, tal espírito, pelo seu nível de evolução, lamentará a perda da oportunidade que teria para auxiliar aquela família a qual pertenceria. Pela sua evolução espiritual, não se deixará envolver pelo ódio ou ressentimento, mesmo que o ato do aborto o tenha feito sofrer física e psiquicamente, e, em muitos casos, manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges.
O mesmo não se pode dizer em relação aos espíritos menos evoluídos, cujas reações se dão de forma mais descontrolada e agressiva. Espíritos que seriam destinados a reencontrar aqueles a quem no passado foram ligados por desarmonias, ao se sentirem rejeitados, devolvem na mesma moeda o amargo fel do ressentimento.
Os espíritos menos evoluídos são mais susceptíveis e sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa e passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou outros envolvidos na consecução do ato abortivo, sendo possível, em determinadas circunstâncias, induzir consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos àquela que fora destinada a ser sua mãe. Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perispiritual, sugando o fluido vital materno, causando problemas de difícil solução na esfera material e mesmo espiritual, decorrendo daí problemas psicossociais e até mesmo mentais. Por isso, algumas pessoas são acometidas por atos insanos após abortarem.
O mesmo não se pode dizer em relação aos espíritos menos evoluídos, cujas reações se dão de forma mais descontrolada e agressiva. Espíritos que seriam destinados a reencontrar aqueles a quem no passado foram ligados por desarmonias, ao se sentirem rejeitados, devolvem na mesma moeda o amargo fel do ressentimento.
Os espíritos menos evoluídos são mais susceptíveis e sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa e passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou outros envolvidos na consecução do ato abortivo, sendo possível, em determinadas circunstâncias, induzir consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos àquela que fora destinada a ser sua mãe. Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perispiritual, sugando o fluido vital materno, causando problemas de difícil solução na esfera material e mesmo espiritual, decorrendo daí problemas psicossociais e até mesmo mentais. Por isso, algumas pessoas são acometidas por atos insanos após abortarem.
É também bastante comum que em decorrência de diversas causas, entre as quais, remorsos, sentimento de culpa que levam ao estado psicológico depressivo, abram caminho para a ação de espíritos obsessores, causando desequilíbrios de natureza mental. Nestes casos a terapêutica espiritual, além da médica, reconduzirá todos os envolvidos ao equilíbrio, embora freqüentemente venha a ser longa e trabalhosa.
Um outro aspecto, está relacionado a recusa do espírito em reencarnar. Existem espíritos que, pela recusa sistemática em reencarnar, para fugir de determinadas situações, rompem os laços que os unia ao embrião, forçando o aborto. Muitas vezes, esses abortos não encontram explicações na medicina e são tidos como naturais ou sem explicações. Os espíritos que assim procedem, terão suas situações agravadas e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades em reencarnar, sendo atraídos a gestações problemáticas e a pais necessitados de vivenciar a valorização da vida.
Mas, conforme a providência divina, para todos os males existirão remédios correspondentes. E em todos os casos, o tempo será o remédio que proporcionará o amadurecimento e a revisão de posturas, seja no aspecto material quanto no espiritual, que tendem a ser gradativamente mais harmoniosas e mais construtivas.
Essa postagem vem se juntar a outras anteriores sobre o aborto, as quais, se você tiver interesse poderá acessar nos links a seguir:
1 - COMO O ESPIRITISMO VÊ A PRÁTICA DO ABORTO?
2 - AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA A MÃE
3 - AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA O PAI
1 - COMO O ESPIRITISMO VÊ A PRÁTICA DO ABORTO?
2 - AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA A MÃE
3 - AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA O PAI
Esse é um assunto que está longe de se exaurir e brevemente voltaremos a abordá-lo.
Fonte: O Livro dos Espíritos