Bem-vindo(a) ao nosso espaço dedicado à exploração fascinante da Doutrina Espírita Kardecista e ao universo intrigante das curiosidades religiosas. Se você busca compreender as profundezas da existência, desvendar os mistérios da alma, encontrar consolo e sabedoria nos ensinamentos de Allan Kardec, ou simplesmente saciar sua sede de conhecimento sobre as diversas manifestações da fé ao redor do mundo, você está no lugar certo!
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
POR QUE ALGUNS HOMENS SÃO MAIS INTELIGENTES QUE OUTROS?
Na verdade não
existem homens mais inteligentes que outros, pois Deus fez a todos simples e
ignorantes, isto é, sem nenhum saber. Todos tiveram como ponto de partida a
simplicidade e a ignorância e a cada um foi dada determinada missão, com o fim
de esclarecê-los e de os fazer chegar
progressivamente à perfeição por meio das provas que lhes são impostas por Deus
para atingi-la. Essas provas são por eles enfrentadas durante as reencarnações,
necessárias ao seu progresso espiritual.
Mas, por que alguns
se sobressaem mais que outros em determinado campo do conhecimento? Por que
existem os chamados “gênios”? De onde
vieram? Quem são eles? Que é feito deles?
Notemos que a maioria
deles traz, ao nascer, faculdades transcendentes e alguns conhecimentos inatos,
que com pouco trabalho desenvolvem. Pertencem realmente à Humanidade, pois
nascem, vivem e morrem como nós. Onde adquiriram esses conhecimentos que não
puderam aprender durante a vida? Dir-se-á, como os materialistas, que o acaso
lhes deu a matéria cerebral em maior quantidade e de melhor qualidade? Neste
caso, não teriam mais mérito que um legume maior e mais saboroso do que outro.
Dir-se-á, como alguns
espiritualistas, que Deus lhes deu uma alma mais favorecida que a do comum dos
mortais? Suposição igualmente ilógica, pois que qualificaria Deus de parcial. A
explicação está na preexistência da alma e na pluralidade das existências. O
homem de gênio é um Espírito que, tendo vivido mais tempo, adquiriu e progrediu
mais do que aqueles que estão menos
adiantados. Ao encarnar, traz o que sabe e, como sabe muito mais que os outros
e não precisa aprender, é chamado de gênio. Mas seu saber é fruto de um
trabalho anterior e não resultado de um privilégio. Antes de renascer, já era
Espírito adiantado: que reencarna para fazer que outros aproveitem do seu
saber, ou para adquirir mais do que possui.
Todos nós progredimos
incontestavelmente pelos nossos esforços. Mas, entregues às nossas próprias
forças, esse progresso seria muito lento, se não fossemos auxiliados por outros
mais adiantados, como o estudante o é pelos professores. Todos os povos tiveram
homens de gênios, que surgiram em diversas épocas para impulsioná-los e
tirá-los da inércia.
Desde de que se admite a solicitude de Deus para com
as suas criaturas,por que não se há de admitir que Espíritos capazes, por sua
energia e superioridade de conhecimento, de fazerem que a Humanidade
avance,encarnem pela vontade de Deus,a fim de ativarem o progresso em determinado
sentido? Por que não admitir que eles recebam missões como um Embaixador as
recebe do seu soberano? É este o papel dos grandes gênios. Que vêm eles fazer,
senão ensinar aos homens verdades que estes ignoram e ainda ignorariam durante
largos períodos, a fim de lhes dar um ponto de apoio mediante o qual possam
elevar-se mais rapidamente? As coisas
novas que ensinam aos homens, quer na ordem física, quer na ordem filosófica,
são, de certo modo, revelações para as verdades científicas ou mesmo morais, que
venham a constituir elementos essenciais ao progresso humano.
Fica aqui essa
postagem-mensagem para reflexão.
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Fonte: Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita, Programa Fundamental, Mod. IV,Roteiro 4
A Gênese, Capítulo I – Caráter da
Revelação Espírita
domingo, 26 de maio de 2013
Curiosidades Religiosas: Conheça a História do Cânone do Novo Testamento
Nos primeiros séculos do Cristianismo,
existiam centenas de textos sobre as idéias do Cristo. Existiam, também,
diversas correntes que se degladiavam para fazer prevalecer suas idéias e
assim, obter o domínio sobre a então religião que florescia. Entre esses grupos
estavam os ortodoxos, os grupos mais aliados à Roma e aqueles que se
convencionou chamar de gnósticos.
Para se ter uma ideia, caso se resolvesse formar uma Bíblia com os escritos da época, esta teria mais de trezentos livros. Imagine-se a dificuldade que seria o manuseio dos livros sagrados. Imagine-se também, saber-se sobre a autenticidade dos mesmos, sobre seus autores e as diversas linhas de interpretação das idéias do Cristo.
Desde o início do Cristianismo parece ter havido fraudes. O apóstolo Paulo, por exemplo, começou a assinar suas cartas por causa de textos falsos que circulavam na igreja já no século I (II Tes 3:17 e 2:2).
Para se ter uma ideia, caso se resolvesse formar uma Bíblia com os escritos da época, esta teria mais de trezentos livros. Imagine-se a dificuldade que seria o manuseio dos livros sagrados. Imagine-se também, saber-se sobre a autenticidade dos mesmos, sobre seus autores e as diversas linhas de interpretação das idéias do Cristo.
Desde o início do Cristianismo parece ter havido fraudes. O apóstolo Paulo, por exemplo, começou a assinar suas cartas por causa de textos falsos que circulavam na igreja já no século I (II Tes 3:17 e 2:2).
O principal alvo dos ortodoxos e dos
grupos aliados à Roma (a Igreja do Ocidente) eram os chamados gnósticos,
principalmente por pregarem que para falar com Deus, não era necessário haver
intermediários (sacerdotes). Lógico que isso era uma idéia contrária a então
hierarquia das Igrejas ortodoxas e católicas que já se organizavam como é ainda
hoje.
Os gnósticos eram,então hostilizados e suas idéias severamente combatidas. Os mandatários da Igreja católica da época, principalmente trataram de afastar os gnósticos e suas idéias para o limbo da história.
Essa discussão remonta aos primeiros séculos do Cristianismo e já no século II, os pais da igreja, combateram esses textos nos seus escritos. Eusébio, por exemplo, os denomina como "totalmente absurdos e ímpios".
No ano 325, a Igreja Católica patrocinou a primeira separação oficial entre os textos, no Primeiro Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador romano Constantino, que havia aderido ao Cristianismo.
A separação atual foi imposta pelo Concílio de Trento, convocado pelo Papa Paulo III, representante máximo da Igreja Católica, realizado de 1545 a 1563.
Para se ter uma idéia,existiam mais de cem evangelhos escritos na antiguidade, mas apenas quatro foram aceitos como parte do Novo Testamento, ou seja, como canônicos.
Os gnósticos eram,então hostilizados e suas idéias severamente combatidas. Os mandatários da Igreja católica da época, principalmente trataram de afastar os gnósticos e suas idéias para o limbo da história.
Essa discussão remonta aos primeiros séculos do Cristianismo e já no século II, os pais da igreja, combateram esses textos nos seus escritos. Eusébio, por exemplo, os denomina como "totalmente absurdos e ímpios".
No ano 325, a Igreja Católica patrocinou a primeira separação oficial entre os textos, no Primeiro Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador romano Constantino, que havia aderido ao Cristianismo.
A separação atual foi imposta pelo Concílio de Trento, convocado pelo Papa Paulo III, representante máximo da Igreja Católica, realizado de 1545 a 1563.
Para se ter uma idéia,existiam mais de cem evangelhos escritos na antiguidade, mas apenas quatro foram aceitos como parte do Novo Testamento, ou seja, como canônicos.
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sexta-feira, 24 de maio de 2013
Curiosidades Religiosas: Como se organizam as Igrejas Ortodoxas?
Embora não tenha o mesmo grau de organização
da Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja Ortodoxa é formada por
diversas jurisdições eclesiásticas (como, por exemplo, a Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Ortodoxa Russa) que professam a mesma fé e, com algumas variantes
culturais, praticam basicamente os mesmos ritos.
Saiba mais sobre as Igrejas Ortodoxas clicando aqui e em nossa próxima postagem.
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Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia_doutrin%C3%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Status_quo
http://www.dicionarioinformal.com.br/ortodoxo/
O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca
de Constantinopla, embora este seja um
título honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes.
A maior parte das igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras,
usam o rito bizantino.
Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, e
sem intermediários, representantes ou legatários, é o próprio Jesus Cristo. A
autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo
Sínodo, que se compõe de todos os patriarcas chefes
das igrejas autocéfalas e dos arcebispos primazes das igrejas autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca
Ecumênico de Constantinopla.
A autoridade suprema regional em todos os
patriarcados autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência do Santo
Sínodo local. Uma igreja autocéfala possui o direito a resolver todos os seus problemas
internos com base na sua própria autoridade, tendo também o direito de remover
qualquer dos seus bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida
esta Igreja.
A Igreja Ortodoxa reconhece sete Concílios Ecumênicos: Niceia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia, Constantinopla
II, Constantinopla
III e Niceia II.
Abaixo, Jurisdições que formam a Igreja
Ortodoxa:
Saiba mais sobre as Igrejas Ortodoxas clicando aqui e em nossa próxima postagem.
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Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia_doutrin%C3%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Status_quo
http://www.dicionarioinformal.com.br/ortodoxo/
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Curiosidades Religisas: Você já ouviu falar nas Igrejas Ortodoxas?
O Cristianismo é composto de
diversos grupos religiosos que professam os ensinamentos do Cristo. Além da
Igreja Católica Apostólica Romana e das correntes chamadas de protestantes,
pentecostais e neo-pentecostais e reformistas, existem também as Igrejas
Ortodoxas, que por sua vez,também, possuem divisões, como veremos a seguir.
Existem os seguintes grupos de Igrejas Ortodoxas:
Existem os seguintes grupos de Igrejas Ortodoxas:
·
as Igrejas não-Calcedonianas (Ortodoxia Oriental), compostas por Igrejas
orientais que só
aceitam os 3 primeiros concílios ecumênicos;
·
a Igreja
Ortodoxa (por
vezes também chamada de Igreja Ortodoxa Oriental), que apareceu séculos mais tarde
(no Cisma
do Oriente). Essa ramificação se diferencia das Igrejas não-calcedonianas ,por
aceitarem os sete primeiros concílios ecuménicos, sendo essa a principal
diferença;
·
por fim, as Igrejas autodenominadas ortodoxas, mas que não estão
em comunhão com a Igreja
Ortodoxa e, mais
concretamente, com o Patriarca Ecumênico deConstantinopla (ex: Igreja Ortodoxa Montenegrina).
A principal
característica da Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, transl. órtos: reto, correto, e δόξα,
transl. dóxa: doutrina,
opinião; literalmente, "igreja da opinião correta"), ou Igreja Cristã Ortodoxa é que se constituem numa comunhão de igrejas cristãs autocéfalas,
herdeiras da cristandade do Império Bizantino, que reconhece o primado do Patriarcado
Ecumênico de Constantinopla desde que a
sede de Roma deixou de
comungar com a ortodoxia. Reivindica
ser a continuidade da Igreja fundada por Jesus,
considerando seus líderes como sucessores dos apóstolos.
A Igreja Ortodoxa tem aproximadamente dois mil anos, contando-se a partir da Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054. Desde então, os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a virgindade de Maria após a concepção e a infalibilidade papal. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.
Apesar de católicos romanos e ortodoxos terem uma história comum, que iniciou com a fundação da Igreja e com a difusão do cristianismo pelos apóstolos, uma série de dificuldades ocasionou o progressivo distanciamento entre Roma e os Patriarcas. Primeiro veio a quebra da unidade politica.
Com a divisão do Império Romano em 395, a queda do Império Romano do Ocidente em 476 e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar o império a partir de 535, o Oriente e o Ocidente deixaram de ter o mesmo governo. Tempos mais tarde, com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, tornaram-se mais difíceis, e a unidade cultural deixou de existir.
Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, a Igreja Ortodoxa é, em muitos aspectos, semelhante à da Igreja Católica: preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.
Atualmente a Igreja Ortodoxa Oriental é a terceira maior confissão cristã, contando, em todo o mundo, com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Europa Oriental. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Ortodoxa Russa.
A Igreja Ortodoxa tem aproximadamente dois mil anos, contando-se a partir da Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054. Desde então, os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a virgindade de Maria após a concepção e a infalibilidade papal. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.
Apesar de católicos romanos e ortodoxos terem uma história comum, que iniciou com a fundação da Igreja e com a difusão do cristianismo pelos apóstolos, uma série de dificuldades ocasionou o progressivo distanciamento entre Roma e os Patriarcas. Primeiro veio a quebra da unidade politica.
Com a divisão do Império Romano em 395, a queda do Império Romano do Ocidente em 476 e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar o império a partir de 535, o Oriente e o Ocidente deixaram de ter o mesmo governo. Tempos mais tarde, com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, tornaram-se mais difíceis, e a unidade cultural deixou de existir.
Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, a Igreja Ortodoxa é, em muitos aspectos, semelhante à da Igreja Católica: preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.
Atualmente a Igreja Ortodoxa Oriental é a terceira maior confissão cristã, contando, em todo o mundo, com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Europa Oriental. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Ortodoxa Russa.
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