Para se ter uma ideia, caso se resolvesse formar uma Bíblia com os escritos da época, esta teria mais de trezentos livros. Imagine-se a dificuldade que seria o manuseio dos livros sagrados. Imagine-se também, saber-se sobre a autenticidade dos mesmos, sobre seus autores e as diversas linhas de interpretação das idéias do Cristo.
Desde o início do Cristianismo parece ter havido fraudes. O apóstolo Paulo, por exemplo, começou a assinar suas cartas por causa de textos falsos que circulavam na igreja já no século I (II Tes 3:17 e 2:2).
O principal alvo dos ortodoxos e dos
grupos aliados à Roma (a Igreja do Ocidente) eram os chamados gnósticos,
principalmente por pregarem que para falar com Deus, não era necessário haver
intermediários (sacerdotes). Lógico que isso era uma idéia contrária a então
hierarquia das Igrejas ortodoxas e católicas que já se organizavam como é ainda
hoje.
Os gnósticos eram,então hostilizados e suas idéias severamente combatidas. Os mandatários da Igreja católica da época, principalmente trataram de afastar os gnósticos e suas idéias para o limbo da história.
Essa discussão remonta aos primeiros séculos do Cristianismo e já no século II, os pais da igreja, combateram esses textos nos seus escritos. Eusébio, por exemplo, os denomina como "totalmente absurdos e ímpios".
No ano 325, a Igreja Católica patrocinou a primeira separação oficial entre os textos, no Primeiro Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador romano Constantino, que havia aderido ao Cristianismo.
A separação atual foi imposta pelo Concílio de Trento, convocado pelo Papa Paulo III, representante máximo da Igreja Católica, realizado de 1545 a 1563.
Para se ter uma idéia,existiam mais de cem evangelhos escritos na antiguidade, mas apenas quatro foram aceitos como parte do Novo Testamento, ou seja, como canônicos.
Os gnósticos eram,então hostilizados e suas idéias severamente combatidas. Os mandatários da Igreja católica da época, principalmente trataram de afastar os gnósticos e suas idéias para o limbo da história.
Essa discussão remonta aos primeiros séculos do Cristianismo e já no século II, os pais da igreja, combateram esses textos nos seus escritos. Eusébio, por exemplo, os denomina como "totalmente absurdos e ímpios".
No ano 325, a Igreja Católica patrocinou a primeira separação oficial entre os textos, no Primeiro Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador romano Constantino, que havia aderido ao Cristianismo.
A separação atual foi imposta pelo Concílio de Trento, convocado pelo Papa Paulo III, representante máximo da Igreja Católica, realizado de 1545 a 1563.
Para se ter uma idéia,existiam mais de cem evangelhos escritos na antiguidade, mas apenas quatro foram aceitos como parte do Novo Testamento, ou seja, como canônicos.
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