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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Curiosidades Religiosas: Como se organizam as Igrejas Ortodoxas?

Embora não tenha o mesmo grau de organização da Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja Ortodoxa é formada por diversas jurisdições eclesiásticas (como, por exemplo, a Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Ortodoxa Russa) que professam a mesma fé e, com algumas variantes culturais, praticam basicamente os mesmos ritos.
O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. A maior parte das igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras, usam o rito bizantino.
Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, e sem intermediários, representantes ou legatários, é o próprio Jesus Cristo. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo, que se compõe de todos os patriarcas chefes das igrejas autocéfalas e dos arcebispos primazes das igrejas autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de Constantinopla.
A autoridade suprema regional em todos os patriarcados autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo local. Uma igreja autocéfala possui o direito a resolver todos os seus problemas internos com base na sua própria autoridade, tendo também o direito de remover qualquer dos seus bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida esta Igreja.
Abaixo, Jurisdições que formam a Igreja Ortodoxa:
4.    Patriarcado de Jerusalém, do qual depende a Igreja do Sinai
5.    Patriarcado de Moscovo, do qual dependem:

Saiba mais sobre as Igrejas Ortodoxas clicando aqui e em nossa próxima postagem.
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Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia
         http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia_doutrin%C3%A1ria
         http://pt.wikipedia.org/wiki/Status_quo
         http://www.dicionarioinformal.com.br/ortodoxo/

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Curiosidades Religisas: Você já ouviu falar nas Igrejas Ortodoxas?

O Cristianismo é composto de diversos grupos religiosos que professam os ensinamentos do Cristo. Além da Igreja Católica Apostólica Romana e das correntes chamadas de protestantes, pentecostais e neo-pentecostais e reformistas, existem também as Igrejas Ortodoxas, que por sua vez,também, possuem divisões, como veremos a seguir.

Existem os seguintes grupos de Igrejas Ortodoxas:
·         as Igrejas não-Calcedonianas (Ortodoxia Oriental), compostas por  Igrejas orientais que só aceitam os 3 primeiros concílios ecumênicos;
·         a Igreja Ortodoxa (por vezes também chamada de Igreja Ortodoxa Oriental), que apareceu séculos mais tarde (no Cisma do Oriente). Essa ramificação se diferencia das Igrejas não-calcedonianas ,por aceitarem os sete primeiros concílios ecuménicos, sendo essa a principal diferença;
·         por fim, as Igrejas autodenominadas ortodoxas, mas que não estão em comunhão com a Igreja Ortodoxa e, mais concretamente, com o Patriarca Ecumênico deConstantinopla (ex: Igreja Ortodoxa Montenegrina).

A principal característica da Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, transl. órtos: reto, correto, e δόξα, transl. dóxa: doutrina, opinião; literalmente, "igreja da opinião correta"), ou Igreja Cristã Ortodoxa é que se constituem numa comunhão de igrejas cristãs autocéfalas, herdeiras da  cristandade do Império Bizantino, que reconhece o primado do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla desde que a sede de Roma deixou de comungar com a ortodoxia. Reivindica ser a continuidade da Igreja fundada por Jesus, considerando seus líderes como sucessores dos apóstolos.

A Igreja Ortodoxa tem aproximadamente dois mil anos, contando-se a partir da Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054. Desde então, os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a virgindade de Maria após a concepção e a infalibilidade papal. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.

Apesar de católicos romanos e ortodoxos terem uma história comum, que iniciou com a fundação da Igreja e com a difusão do cristianismo pelos apóstolos, uma série de dificuldades ocasionou o progressivo distanciamento entre Roma e os Patriarcas. Primeiro veio a quebra da unidade politica.

Com a divisão do Império Romano em 395, a queda do Império Romano do Ocidente em 476 e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar o império a partir de 535, o Oriente e o Ocidente deixaram de ter o mesmo governo. Tempos mais tarde, com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, tornaram-se mais difíceis, e a unidade cultural deixou de existir.

Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, a Igreja Ortodoxa é, em muitos aspectos, semelhante à da Igreja Católica: preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.

Atualmente a Igreja Ortodoxa Oriental é a terceira maior confissão cristã, contando, em todo o mundo, com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Europa Oriental. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Ortodoxa Russa.
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terça-feira, 14 de maio de 2013

Curiosidades Religiosas: Conheça um pouco da História das Igrejas Ortodoxas

As Igrejas Ortodoxas são tão antigas quanto a Igreja Católica e até o século XI, ambas possuem uma história comum, que começa com a instituição da Igreja por Jesus Cristo e sua difusão pelos apóstolos, encarregados de levar as Boas Novas a todos os povos.
No ano de 325 dC, ocorreu o Primeiro Concílio de Niceia, que estabeleceu a Pentarquia, que nada mais era que, a organização da Igreja em cinco patriarcados. Cada patriarcado ficava  a cargo dos    bispos de Jerusalém,Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o primus, isto é, o primeiro entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o primus inter pares, o primeiro entre iguais.
Em 330 d.C., o imperador romano e o senado transferiram residência para Constantinopla. Isso ocasionou a perda de influência do Bispo de Roma junto as igrejas orientais, e benefíciou o Bispo de Constantinopla. Ainda assim, Roma continuou a ter uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.
A partir de então, ocorreram diversos acontecimento que resultaram em um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Com a quebra da unidade política com a divisão do Império Romano (em 395), a queda do Império Romano do Ocidente (em 476) e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar o império (a partir de 535), Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo governo.
Com a ascensão do Islã, e as dificuldades decorrentes do distanciamento do Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir.
No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do Império Carolíngio. Criou-se assim uma situação em que as Igrejas, em Roma e em Constantinopla, estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e cultura. Essa situação ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular, a inclusão, pela Igreja Latina, da cláusula filioque, no Credo Niceno-Constantinopolitano, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção gradativa de rituais diferentes
 Ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma, de exercer uma autoridade inconteste sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. Tais disputas levaram à ruptura, em 1054, entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas: Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A essa divisão a historiografia latina chama Cisma do Oriente, e a oriental e anglo-saxônica, Grande Cisma.
A partir de então nunca mais essas Igrejas se uniram, muito embora, atualmente, esteja havendo um esforço crescente dos Papas católicos, para a unificação das mesmas.
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