sexta-feira, 11 de março de 2011

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS ?


Os textos das Sagradas Escrituras são ricos em elementos necessários para o nosso entendimento das coisas divinas. Como é do conhecimento de todos, enquanto o Velho Testamento expõe a tradição dos hebreus, seus mestres, reis e profetas, o Novo Testamento retrata a vida, obra e ensinamentos do Mestre JESUS. ELE afasta a opressão contida nas leis civis feitas pelo próprio Moisés e clarifica as leis morais, que são os Dez Mandamentos, ditados por DEUS. Há, no Novo Testamento, a nítida substituição do olho por olho, dente por dente, pelas mensagens de perdão e de amor a DEUS e ao próximo. Além disso, JESUS veio mostrar que a morte não existe e que a alma sobrevive ao corpo carnal.


A imortalidade da alma é fato incontestável e definitivamente demonstrado pelo Mestre quando de Sua passagem pelo planeta.

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá" - (João 11:25).

Infelizmente em pleno alvorecer de uma nova era, muitos homens ainda permanecem atrelados às velhas concepções, com medo da verdade, receosos de rever conceitos e reestruturar posturas.Permanecem na superficialidade das coisas, sem compreenderem as verdades que a Bíblia verdadeiramente ensina, a racionalidade confirma e a própria ciência já começa a aceitar.

Na Bíblia, a comunicação com os Espíritos aparece no Velho Testamento, em citações tais como estas:
"Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus" - (Levíticos 19.31).

No Velho Testamento, a prática da comunicação com os mortos é citada como tendo a aprovação de Moisés:

"Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro Medade; E repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Então correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus mancebos escolhidos, respondeu, e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes de mim? Oxalá todo o Povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito! Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel" - (Números 11.26-30).


JESUS, no Novo Testamento, pratica e confirma a comunicação com os mortos:

"Seis dias depois, toma JESUS consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandesceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes aparecerem Moisés e Elias, falando com ele" - (Mateus 17.1-3).

Para alguns, Moisés, no Antigo Testamento, condenava a comunicação com os espíritos. Aqui cabe analisarmos a questão à luz da razão.Se as leis civis de Moisés utilizadas para o controle do povo judeu, como a condenação da comunicação com os Espíritos, devem ser obedecidas na atualidade, então por que não devemos também apedrejar adúlteras ou cortar as mãos dos ladrões como tais leis também exigem? Evidente que seria um contra-senso para os dias atuais.

Além do mais, há que se considerar as razões e o contexto da época, pelas quais o legislador hebreu determinou tal lei. Ele necessitava de mais rigor para disciplinar um povo naturalmente rebelde e distante das coisas divinas.

Moisés precisou coibir tal coisa, porque a prática da consulta aos mortos tinha se tornado uma constante entre o povo e naturalmente o abuso deu vazão a toda sorte de problemas decorrentes dos aproveitadores da ignorância humana. E depois, convenhamos: se ele proibiu a evocação dos mortos, certamente era porque eles poderiam vir até nós.

Por outro lado, há no Velho como no Novo Testamento, inúmeras citações de claras situações onde se praticava com muita naturalidade a evocação dos Espíritos. E isto é completamente desconsiderado pelos que condenam a Doutrina Espírita. Se as Escrituras funcionam como autoridade nesse campo, porque não o é em outros?

O que não pode ser aceito pelo homem da atualidade é que seja feito um julgamento (e condenação) de uma religião ou crença, baseado na parcialidade da Lei com propósitos de conveniência. A verdade não tem diferentes faces e o verdadeiro cristão deve seguir o modelo de JESUS e se espelhar nos seus ensinamentos, vivenciando o amor e respeito aos seus semelhantes.

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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/afinal-o-que-eh-espiritismo.html, com adaptações.



ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO SÃO A MESMA COISA ?

Espiritualismo é o oposto do materialismo. E o materialismo, como se sabe, é o grande móvel da derrocada do homem, com sua doutrina imediatista, egoísta e exclusivista. 


As religiões que acreditam existir no homem uma individualidade (alma ou Espírito) que sobrevive à morte do corpo carnal são espiritualistas. Entretanto, nem todo espiritualista é espírita.

O Espiritismo, como já citado em postagens anteriores, também acredita na sobrevivência do Espírito e sua comunicação com o mundo material, e, tem sua base científica, filosófica e religiosa (moral) pautada na Codificação de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus Cristo. Portanto tem um corpo doutrinário-filosófico organizado, utilizado por seus adeptos em suas vidas cotidianas e nas sociedades espíritas.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

POR QUÊ CONFUNDEM ESPIRITISMO COM UMBANDA ?

A Umbanda é um culto religioso respeitado pelos espíritas como todos os outros o são, até mesmo porque está amparado no princípio geral da liberdade de crença contido na Constituição do Brasil. Contudo, ela não é Espiritismo. Seu acervo de símbolos, objetos, instrumentos, práticas, etc, não se ajustam de maneira alguma à Doutrina Espírita. 


Aqueles que confundem Umbanda com Espiritismo se apegam às seguintes afirmações: a Umbanda é espiritualista, rende culto a Deus, fundamenta-se em fenômenos produzidos por Espíritos desencarnados, aceita a reencarnação e faz caridade. 

Todavia, a Umbanda tem culto material, rituais, vestimentas específicas, imagens, altares, pontos riscados e denominações totalmente especiais para médiuns (cavalos) e Espíritos (exús, pretos-velhos, caboclos, ibegis), que não existem no Espiritismo. 


Além dessas abismais diferenças, a Umbanda não se rege pela Codificação de Allan Kardec. Portanto, está claro que embora espiritualista e ter características mediúnicas, a Umbanda não constitui variante nem modalidade do Espiritismo. 


Essa confusão se dá pelo desconhecimento do que seja a Doutrina Espírita e consequente interpretação errônea dos fenômenos da mediunidade.

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Fonte: http://www.espirito.org.br, com adaptações.