A clarividência, segundo o "O Livro dos Espíritos", acontece durante os sonhos, onde a alma tem a faculdade de perceber eventos que acontecem em outros lugares. Seria, portanto, a faculdade de ver à distância sem o emprego dos olhos. Os clarividentes sonâmbulos seriam capazes deste fenômeno devido à faculdade de afastamento da alma de seu respectivo corpo seguida da possibilidade de locomoção da mesma. Essa seria a clarividência sonambúlica.
O "O Livro dos Espíritos" explica sobre os outros fenômenos da clarividência sonambúlica como a visão através dos corpos opacos e a transposição dos sentidos. Os espíritos reafirmam que os clarividentes vêem afastados de seus corpos, e que a impressão que afirmam de estarem "vendo" por alguma parte do corpo, reside na crença que possuem que precisam deste para perceberem os objetos. A existência da faculdade sonambúlica não assegura a veracidade de todas as informações obtidas neste estado, com o que concordam os espíritos.
Essa não concordância, seria devido a que, em estado de emancipação, os sonâmbulos podem acessar conhecimentos que lhes são próprios, originários de existências anteriores, ou de outros espíritos com quem comunicam-se.
Faz sentido, então, questionar se todos os sonâmbulos são médiuns sonambúlicos, distinção esta que Kardec aprofundará em "O Livro dos Médiuns".
Ainda em "O Livro dos Espíritos", afirma-se que a maioria dos sonâmbulos vê os espíritos, mas que muitos deles podem crer que se trate de pessoas encarnadas, por lhes ser estranha a idéia de seres espirituais.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/videncia-e-clarividencia.html
http://www.geae.inf.br/pt/livros/lm/index.html
terça-feira, 7 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A DOUTRINA ESPÍRITA E O NIILISMO
Nascemos,
crescemos e morremos. Mas, e depois, o que acontece após a morte? Para onde
vamos? O que seremos? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ainda, ou não? Ou
simplesmente acaba tudo com a morte?
Esses
questionamentos torturam os homens ao longo dos séculos. Mas uma coisa é certa:
todo homem experimenta a necessidade de viver, de amar, de ser feliz. Diga a um
moribundo que ele ainda viverá, que ainda não chegou sua hora; diga mais ainda,
que será mais feliz do que porventura o tenha sido e seu coração palpitará de
alegria. Mas, para que servirão essas aspirações de felicidade se um leve sopro
é capaz de dissipá-las?
Existe
algo mais desesperador do que a idéia da destruição absoluta? Seus afetos, o
saber adquirido laboriosamente, a inteligência, progressos, tudo será perdido. Mas,
para que tantos esforços em vida se tudo estará perdido com a morte?
De nada
nos serviria, portanto, quaisquer esforços para nos tornarmos pessoas melhores,
para reprimirmos sentimentos pouco louváveis, pois que nada seria aproveitado
de tudo isso, considerando-se a opinião de que amanhã, isso já não nos serviria
para coisa alguma! Se fosse assim, a sorte do homem seria muitas vezes pior do
que a do animal, porque este vive inteiramente do presente, com vistas à
satisfação dos seus apetites materiais, sem aspirações para o futuro. Uma
secreta intuição, porém, nos diz que isso não é possível, que não acaba com a
morte.
Pela
crença no nada o homem concentraria, forçosamente, todos os seus pensamentos na
vida presente. Não faria sentido, é lógico, preocupar-se com um futuro do qual
nada se espera. Esta preocupação exclusiva do presente leva o homem
naturalmente a pensar em si, preponderando o sentimento de egoísmo e de incredulidade.
Prevaleceria o aqui e o agora, porque não saberíamos por quanto tempo estaríamos vivos.
É coerente também com esta outra conclusão, muito mais grave ainda para
a sociedade: cada qual por si: a felicidade, neste mundo, é do mais astuto.
Se o
respeito humano retém algumas pessoas, que freio haverá para os que nada temem?
Estes últimos acreditam que as leis humanas só alcançam os tolos e assim empregam
todo o seu talento no melhor meio de se esquivarem a elas. Se há uma doutrina
insensata e anti-social, é seguramente, o niilismo,
porque rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se
fundam as relações sociais.
Se a
incredulidade absoluta se tornasse maioria no mundo, a sociedade entraria em
dissolução, em colapso. Eis aonde nos levaria a doutrina do niilismo.
Mas, é fato
indiscutível, que o ceticismo, a dúvida e a indiferença ganham terreno
dia-a-dia, apesar dos esforços da religião, cada vez mais impotente contra a
incredulidade, faltando-lhe meios para combatê-la. Nesse caso, a religião só se
sustentaria se houvesse concordância de sua doutrina com os dados positivos da
Ciência. Caso, não haja essa concordância, seria preciso optar entre a
evidência e a fé cega. Eis aqui um grande desafio imposto à religião.
É neste momento que o Espiritismo vem opor um dique
à invasão crescente da incredulidade, oferecendo fatos materiais, tornando
visíveis e tangíveis a alma e a vida futura, contrapondo-se a doutrina do niilismo.
O Espiritismo é a ciência que
vem revelar aos homens,por meio de provas irrefutáveis, a existência e a
natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo
mostra não mais como coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças
vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma multidão de
fenômenos até então incompreendidos e,por isso mesmo, relegados para o domínio
do fantástico e do maravilhoso.O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual
tudo se explica com facilidade. Pense nisso, caro leitor.
Fonte: Kardec,
Allan. O Céu e o Inferno, Cap. I
Kardec, Alan. O Evangelho Segundo o
Espiritismo, Cap.I, item 5.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Curiosidades Religiosas: Matias, o 13o. apóstolo, o substituto
Matias nasceu em 5 a.C e teria morrido no ano 45 d.C. É o apóstolo de Cristo de quem menos se sabe. Foi escolhido pelos demais apóstolos, entre os numerosos discípulos que seguiam Jesus desde o começo de sua vida pública, para preencher a vaga no colégio apostólico deixada por Judas Iscariotes após seu suicídio.
Sua eleição significou, na hierarquia cristã, ter sido o primeiro bispo ou recipiente da sucessão apostólica. Estabeleceu o fundamento para o Cristianismo Egípcio e de acordo com seus ensinamentos, os filósofos esotéricos cristãos do século II, Alexandria e os alexandrianos, Basilides e seu filho Isadore, estabeleceram a forma gnóstica de misticismo que é característica dessa interpretação. Foi um dos cinco Apóstolos na Armênia sendo mais provável que ele, e não Mateus, quem tenha sido condenado e martirizado pelo Sanhedrin judaico na Pérsia.
Foi testemunha de todo o drama da paixão, morte e ressurrreição de Jesus, de acordo com os evangelhos. Teria sido, então, um dos cerca de 70 discípulos enviados pelo Mestre a diversas cidades após a ressurreição, para difundir o Evangelho.Sua escolha foi descrita nos Atos dos Apóstolos disputando a posição com José Barsabás.
Sua eleição significou, na hierarquia cristã, ter sido o primeiro bispo ou recipiente da sucessão apostólica. Estabeleceu o fundamento para o Cristianismo Egípcio e de acordo com seus ensinamentos, os filósofos esotéricos cristãos do século II, Alexandria e os alexandrianos, Basilides e seu filho Isadore, estabeleceram a forma gnóstica de misticismo que é característica dessa interpretação. Foi um dos cinco Apóstolos na Armênia sendo mais provável que ele, e não Mateus, quem tenha sido condenado e martirizado pelo Sanhedrin judaico na Pérsia.
Existem poucos relatos sobre sua vida, mas a tradição diz que ele morreu martirizado e decapitado em Colchis, perto do Mar Negro e, muitas vezes, teve seu nome confundido com o de Mateus.
Ele está ligado também à Etiópia, que pode ter sido uma parte da Macedônia ou Armênia, e teve fortes ligações com Felipe, Tomé e outros evangelistas da Etiópia. Contudo, as estórias que o conectam ao Norte da África e a visitas aos canibais podem apontar para a Etiópia Africana, citada por Felipe através das sobreviventes tradições dos Cristãos Cóptas.
O dia de sua festa votiva é 14 do maio.
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sexta-feira, 6 de julho de 2012
LIBERDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
A liberdade sempre foi um dos maiores anseios e preocupação do ser humano,desde tempos imemoriais. Aristóteles (384-322 a.C) em sua obra Ética a Nicômaco diz que é livre quem tem em si mesmo o princípio para agir, aquele que é a causa interna de sua ação ou de sua decisão de não agir; sua decisão representa um ato voluntário, contrário à necessidade que seria um agente externo que a influenciaria. Arthur Schopenhauer (1788-1860) em sua obra "O Livre-arbítrio", propõe a liberdade como umo uma qualidade negativa porque é a ausência de impedimentos de qualquer natureza. Divide-a, didaticamente, em liberdade física, intelectual e moral, cada qual com suas limitações.
Mas, até que ponto existe a liberdade absoluta, já que sempre haverá limitações, necessidade e empecilhos na ação individual? A vontade de se fazer o que se quer e até a de se querer o que se quer possui influências e barreiras do meio externo que alteram e trazem reflexos no indivíduo.
A Doutrina Espírita, e o bom senso, nos ensina que a liberdade absoluta terá invariavelmente impedimentos porque, desde que duas pessoas convivam no mesmo ambiente, haverá direitos e deveres a serem respeitados e, portanto, limitações à liberdade de cada um. Como necessitamos um do outro e precisamos viver em sociedade, a liberdade de um sempre terá limites quando atinge o direito do outro. Invariavelmente, ela será relativa.
A idéia de liberdade impele necessariamente ao conceito de responsabilidade.Quanto mais evoluído o ser, mais liberdade ele tem e, consequentemente, mais responsabilidade, ainda assim, estando sempre sujeito a uma ordem maior e natural: as Leis Divinas que regem o Universo com perfeição, tanto no âmbito material como no moral.
Somente em um lugar o homem não sofre o cerceamento da liberdade: é pelo pensamento que o homem goza de liberdade sem limites. Entretanto, ele é responsável pelos seus pensamentos, teores e direcionamentos perante Deus, segundo a Sua justiça.
Segundo a Doutrina Espírita, Deus ao conceder ao homem a liberdade de pensar, concedeu também a de agir. Sem o livre-arbítrio, o homem seria apenas uma máquina e, quando agisse mal, não poderia ser responsabilizado; assim como, quando fizesse o bem, não teria méritos.
A cada um compete utilizar da razão e do bom senso para julgar e escolher livremente qual a forma que lhe parece melhor de viver e agir, tendo a consciência de que responderá sempre pelas opções tomadas. Fazer todos os esforços para agir no bem, com ética e caridade é entender o preceito enunciado por Jesus: a cada um segundo as suas obras, nos alertando ainda que, a semeadura é livre, a colheita, obrigatória.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/livre-arbitrio/o-livre-arbitrio.html
Seara Espírita, Liberdade, Ano XIII, nr 147.com adaptações.
Mas, até que ponto existe a liberdade absoluta, já que sempre haverá limitações, necessidade e empecilhos na ação individual? A vontade de se fazer o que se quer e até a de se querer o que se quer possui influências e barreiras do meio externo que alteram e trazem reflexos no indivíduo.
A Doutrina Espírita, e o bom senso, nos ensina que a liberdade absoluta terá invariavelmente impedimentos porque, desde que duas pessoas convivam no mesmo ambiente, haverá direitos e deveres a serem respeitados e, portanto, limitações à liberdade de cada um. Como necessitamos um do outro e precisamos viver em sociedade, a liberdade de um sempre terá limites quando atinge o direito do outro. Invariavelmente, ela será relativa.
A idéia de liberdade impele necessariamente ao conceito de responsabilidade.Quanto mais evoluído o ser, mais liberdade ele tem e, consequentemente, mais responsabilidade, ainda assim, estando sempre sujeito a uma ordem maior e natural: as Leis Divinas que regem o Universo com perfeição, tanto no âmbito material como no moral.
Somente em um lugar o homem não sofre o cerceamento da liberdade: é pelo pensamento que o homem goza de liberdade sem limites. Entretanto, ele é responsável pelos seus pensamentos, teores e direcionamentos perante Deus, segundo a Sua justiça.
Segundo a Doutrina Espírita, Deus ao conceder ao homem a liberdade de pensar, concedeu também a de agir. Sem o livre-arbítrio, o homem seria apenas uma máquina e, quando agisse mal, não poderia ser responsabilizado; assim como, quando fizesse o bem, não teria méritos.
A cada um compete utilizar da razão e do bom senso para julgar e escolher livremente qual a forma que lhe parece melhor de viver e agir, tendo a consciência de que responderá sempre pelas opções tomadas. Fazer todos os esforços para agir no bem, com ética e caridade é entender o preceito enunciado por Jesus: a cada um segundo as suas obras, nos alertando ainda que, a semeadura é livre, a colheita, obrigatória.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/livre-arbitrio/o-livre-arbitrio.html
Seara Espírita, Liberdade, Ano XIII, nr 147.com adaptações.
domingo, 1 de julho de 2012
CURIOSIDADES RELIGIOSAS: O QUE É MEGIDDO E ARMAGEDOM?
Muito se tem falado sobre Megiddo e Armagedom nos últimos tempos. O
assunto tem inspirado romances e filmes. Em 1999, foi lançado o filme, Megiddo: The Omega Code 2,
inspirado na profecia de que o Mundo será dominado por um Governo Mundial nos
fins dos tempos, tendo como palco da última batalha, o vale de Megiddo, que atualmente, é uma colina que pertence a Israel perto do moderno povoamento de Megiddo, conhecida por razões teológicas,
históricas e geográficas como estamos vendo nesta postagem.
Megiddo
Conta-se que nos tempos
antigos Megiddo era uma importante cidade-estado,
também conhecida como Tel Megiddo (hebreu) ou Tell al-Mutesellim (arábico). De
acordo com algumas interpretações da bíblia cristã este lugar será onde
ocorrerá o Armagedom
ou a batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as
forças das trevas lideradas por Satanás ou o Anti-Cristo, embate que ocorrerá
no Fim dos Dias.
Megiddo realmente existe e é uma colina (tel) feita de 26 camadas de ruinas de antigas cidades numa posição estratégica à cabeça da passagem através do Tergo de Carmel,e, juntamente com Hazor e Beer-Sheba foi declarada Património Mundial da Unesco em 2005.
Armagedom
O Livro das Revelações da Bíblia, conta que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície
abaixo de "Har Meggido" (que significa a colina de Meggido). Entretanto,
a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para
Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a
batalha final.
A batalha de Armagedom
A batalha de Armagedom se refere a uma guerra entre Jesus e as hostes malignas de Satanás. Esta guerra se faz necessária por causa das ambições perversas da humanidade e sua fonte de poder, que é Satanás.Jesus descreve quando será esta batalha, em Mateus 24:29-31:
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória [em brilho e esplendor]. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos (os Seus eleitos) desde os quatro ventos, [exatamente] de uma à outra extremidade dos céus."
Logo depois da Tribulação e antes do Milênio, acontecerá o Aparecimento Glorioso de Jesus Cristo. O anticristo, o falso profeta e o próprio Satanás inspirarão os exércitos de todo o planeta para invadir a região da Palestina a fim de eliminar todos os judeus do mundo e também para lutar contra Jesus Cristo.
Historiadores, registram que houve mais guerras em Megiddo do que em qualquer outro lugar da terra, por ser muito bem estrategicamente localizado. Conta-se que a cidade de Megiddo foi construída e destruída mais de 25 vezes. A cidade natal de Jesus, Nazaré, fica ao norte do vale de Megiddo.
Eis os nomes de alguns generais que guerrearam no vale de Megiddo:
Tutmosis |
1500 a.C.
|
Ramsés |
1350 a.C.
|
Sargão |
722 a.C.
|
Senaqueribe (2 Reis 18) |
710 a.C.
|
Nabucodonosor (2 Reis 24) |
606 a.C.
|
Tolomeu |
197 a.C.
|
Antíoco Epífanes |
168 a.C.
|
Pompeu |
63 a.C.
|
Tito |
70 d.C.
|
Cosroes, rei da Pérsia |
614 d.C.
|
Omar |
637 d.C.
|
Fonte: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2008/08/surpresa-de-megido-e-igreja-crist-mais.html
http://www.tempodofim.com/armagedom.htm
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