quinta-feira, 17 de maio de 2012

VOCÊ ACREDITA EM VIDAS PASSADAS?

Diversas religiões acreditam na crença de que existe vida após a morte, de que nós continuamos a existir. Mesmo quando não se tem certeza sobre isso, a maioria das pessoas costuma considerar a possibilidade bastante viável. Assim, por que é tão difícil acreditar também em uma vida passada?
O conceito de vidas passadas pode oferecer mais do que um sentido para nossas vidas. Acreditar que estamos aqui por algum propósito é sem dúvida mais inspirador do que achar que viemos do nada, nascemos, crescemos, morremos e retornamos ao nada. Aqui travamos nossas lutas, vencemos obstáculos, adquirimos conhecimentos de forma laboriosa, progredimos, procuramos ser pessoas melhores para perdemos tudo ao morrer. De que adiantaria todo esse esforço, se perdemos tudo com a morte? Ao invés disso, consideremos que talvez estejamos aqui para nos tornarmos mais capazes de compreender e de eliminarmos os fatores que nos restringem a capacidade de utilizar mos plenamente nosso potencial como seres espirituais.
Precisamos reviver diversas vezes para aprender uma lição muito simples, a lição deixada por Cristo: amar uns aos outros. Essa, então, é a razão maior de estarmos aqui, nesta escola chamada Terra.
No dizer de Corrington: “Que belo seria o mundo, se nos dispuséssemos a descobrir como é de verdade cada pessoa com quem o compartilhamos, em vez de emitirmos julgamentos precipitados. Quem sabe, na próxima vida, você volte como um indivíduo semelhante a esse que, agora apressa-se a condenar. Talvez haja um significado oculto e muito profundo em se dizer que é impossível saber o que outra pessoa sente, a não ser que estejamos “na sua pele””.
Pense nisso! Reflita!
Fonte: Kardec. Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB, 2010.      
              Kardec. Allan. O Céu e o inferno, FEB, 2009
              Corrington. Pat Rowe. Viver Novamente, Madras Editora, 1999. 

sábado, 12 de maio de 2012

Curiosidades Religiosas: Judas Tadeu, o apóstolo dos angustiados

Judas Tadeu teria vivido no período de 10 a.C a 70 d.C., tendo nascido em Caná de Galiléia, na Palestina.

Era primo-irmão de Jesus e irmão de Tiago o Menor, e filho de Alfeu ou Cleofas, um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús no dia da ressurreição e irmão de São José, e de Maria Cleófas, prima-irmã de Maria Santíssima, uma das piedosas mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima. Era agricultor por profissão.

Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. Dos irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos, que se tomou o primeiro bispo de Jerusalém. José, apenas conhecido como o Justo. Simão foi o segundo bispo de Jerusalém, após Tiago. E Maria Salomé, a única irmã, foi mãe dos apóstolos Tiago o Maior e João Evangelista.

Judas Tadeu também era chamado Lebeu Tadeu, era um dos mais fervorosos do grupo de apóstolos. Conforme textos apócrifos, teria sido o esposo nas bodas de Caná, e isto explica a presença de Maria e de Jesus naquela realização.

Depois da ascensão de Jesus em que os Apóstolos receberam o Espírito Santo,no dia de Pentecostes, no Cenáculo em Jerusalém, iniciou a pregação de sua fé no meio dos maiores sofrimentos e perseguições, pela Galiléia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas divulgando o Evangelho.

Tomou parte no primeiro Concílio de Jerusalém (50). Foi evangelizador na Mesopotâmia, atual Pérsia, Edessa, Arábia e Síria. Destacou-se na Armênia, Síria e Norte da Pérsia (43-66), sendo ao manifestar apoio ao rei estrangeiro, Algar de Edessa.

Na Mesopotâmia ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão o Zelota, viajando com ele para o Oriente, evangelizando os povos da região.

Segundo relato de São Jerônimo, ambos foram martirizados cruelmente quando estavam na Pérsia, mortos a golpes de machado (70), desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusarem a prestar culto à deusa Diana.

Nas igrejas do ocidente, os dois santos são celebrados juntos em 28 de outubro. A Igreja Ortodoxa Grega, contudo, distingue Judas de Tadeu, celebrando Judas, "irmão" de Jesus, em 19 de junho, e o apóstolo Tadeu em 21 de agosto.

É invocado como advogado das causas desesperadas e dos supremos momentos de angústia. Essa devoção surgiu na França e na Alemanha no fim do século XVIII. No Brasil, a devoção a esse santo é muito popular e surgiu no início do século XX.

Devido à forma como foi martirizado, sempre é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio. Suas relíquias são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica celebra-se, todos os anos, na provável data de sua morte: 28 de outubro de 70.
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terça-feira, 8 de maio de 2012

Curiosidades Religiosas: Levi Mateus, o primeiro evangelista

O apóstolo Mateus Evangelista (מתי/מתתיהו, "Dom de Javé" ou "Presente de Deus", hebraico padrão e vocalização de Tibérias: Mattay ou Mattiyahu (Matias ou Matatias); grego da Septuaginta Ματθαιος, Matthaios; grego moderno: Ματθαίος, Matthaíos) é, pelo relato dos Padres da Igreja, o autor do Evangelho de Mateus e um dos Doze Apóstolos.

Existem informações, deixadas por Jerónimo (em sua obra De Viris Illustribus, cap 3) e Eusébio de Cesareia que Mateus teria sido o autor do Evangelho dos Hebreus, obra considerada apócrifa pela Igreja Católica, mesmo a despeito do testemunho insuspeito dos dois personagens citados.

Sabe-se, por informações coletadas nos textos bíblicos em Mateus 9:9 e Mateus 10:3 que ele teria sido um publicano (coletor de impostos de impostos) de Cafarnaum,a serviço de Herodes Antipas e que foi convidado para o círculo dos Doze por Jesus, pessoalmente junto ao mar da Galiléia.

Em outra passagem, em Marcos 2:14 e Lucas 5:27 ele é identificado como sendo o Levi, filho de Alfeu, também coletor de impostos. Os publicanos eram, justamente a classe mais odiada na época de Jesus, por cobrarem encargos dos judeus para serem entregues às autoridades romanas.  

A sua presença no grupo de apóstolos indicava que Jesus buscava salvação de todos, independente de origem, trajetória, família etc. E ele aproveitou a oportunidade e transformou-se em um discípulo fiel, preocupado em demonstrar aos judeus que seu Mestre, descendente da tribo de Davi, era o Messias esperado.

Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de tesoureiro da pequena comunidade apostólica.

Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de Tomé, o Novo Testamento oferece informação escassa e incerta sobre ele. Da sua atividade após o Pentecostes, conhece-se somente as admiráveis páginas do seu evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de primeiro evangelho, nele há mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus.

Fora do Evangelho, segundo Eusébio de Cesaréia em sua Historia ecclesiae, (História da igreja), a única referência histórica a seu respeito é uma citação do bispo Papias de Hierápolis, do século II.

Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio, apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia, de onde as relíquias do santo teriam sido transportadas para Paestum. Depois, essas relíquias foram levadas para a cidade italiana de Salerno (1080), onde até hoje se encontram e sejam consideradas pelos mais crentes como verdadeiramente do santo.

Apóstolo e evangelista, pela tradição ele pregou pela Judéia, Etiópia e Pérsia e a igreja romana celebra sua festa em 21 de setembro, e a grega em 16 de novembro e seu símbolo como evangelista é um anjo. 
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Fonte: A Bíblia Sagrada,tradução de João Ferreira de Almeida, 2ª. Edição,1993 – São Paulo        

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domingo, 29 de abril de 2012

Curiosidades Religiosas: São Tomé, também chamado Dídimo, o apóstolo do ascetismo

Tomé era israelita de nascimento e teria vivido entre 3 a.C. e 53 d.C. Pertencia a uma família de pescadores, mas era carpinteiro de ofício.  

A passagem mais conhecida sobre Tomé, que encontrava-se ausente no momento em que o Cristo reapareceu aos discípulos, exigiu destes provas materiais da ressurreição do Mestre e, por isso, Jesus ressurgiu e pediu-lhe que tocasse suas chagas. Surgiu daí a sua alcunha de ascetista e gerou frases que até hoje são utiizadas por muitos para ilustrar coisas ou fatos de difícil credulidade,entre as quais a famosa frase “Ver para crer”.

E bastante citado em passagens do Novo Testamento, nos quatro evangelhos. O Evangelho de João dá-lhe grande destaque. Em  11,16, cita que ele incitou os discípulos a seguir Jesus e a morrer com ele na Judéia dizendo então aos discípulos: Vamos também nós, para morrermos com ele!

Foi ele que perguntou a Jesus, durante a Última Ceia, sobre o caminho que conduz ao Pai: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho? Diz-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim (João 14,5-6).

Tomé tinha temperamento audacioso mas cheio de generosidade tendo  percorrido as etapas da fé e professou que Jesus era realmente Deus e Senhor.

Ausente na primeira aparição duvidou dos colegas, que Jesus tinha voltado. Oito dias depois, achavam-se os discípulos, de novo, dentro de casa, e o ascetista estava com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco!. E lhe disse depois: Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê! O apóstolo incrédulo respondeu Meu Senhor e meu Deus! (João 20,26-28), tornando-se o primeiro dos apóstolos a se dirigir a Jesus nestes termos. Ninguém até aquele momento, nem mesmo Pedro e João, havia pronunciado a palavra Deus dirigindo-se a Jesus.

Era também chamado Dídimo ou Gêmeo (seu nome, tanto em aramaico Te'oma como em grego Didymos significa gêmeo) era o terceiro apóstolo em idade depois de Pedro, mas ao contrário deste não era casado, assim como Bartolomeu, André, Simão, Judas e o próprio Jesus.

Segundo as escrituras foi em resposta a ele que Jesus introduziu o mistério trinitário: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vocês me conhecem, conhecerão também meu Pai...".
Segundo o bispo Eusébio de Cesaréia, do século IV, depois da morte de Jesus, o discípulo evangelizou a Pártia e, pela a tradição cristã posterior, estendeu seu apostolado à Pérsia e à Índia, onde é reconhecido como fundador da Igreja dos Cristãos Sírios Malabares ou Igreja dos Cristãos de São Tomé.

Consta que foi martirizado e morto (53) pelo rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, onde ficam o monte São Tomé e a catedral de mesmo nome, supostamente local de seu sepultamento. Historiadores acreditam que o apóstolo foi morto alvejado por lanças, quando orava. Sucumbiu como líder e mártir, como o crente fiel que Jesus lhe pediu. Suas relíquias seriam venerados na Síria e, depois, levadas para o Ocidente e preservadas em Ortona, na Itália. É festejado pelos católicos em 3 de julho.
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Curiosidades Religiosas: Filipe, o apóstolo místico

Felipe ficou conhecido como o apóstolo místico, e teria nascido em no ano u a.C. e 95 d.C, em Betsaida,na Galiléia, segundo os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas.

Perdeu o pai exatamente na ocasião em que conheceu Jesus e tornou-se o quinto apóstolo na hierarquia de Cristo. Esteve presente na multiplicação dos pães e na última ceia (Jo 1,43-45; 6,5-7; 12,20-22; 14,8).

Após a morte de Jesus viajou ao Egito, Etiópia (África) e ao Norte, e depois rumou para a Grécia onde viveu em Hierápolis com suas quatro filhas, que eram profetizas. Duas delas tornaram-se muito respeitadas por suas previsões. Era um judeu helenístico e, antes de mais nada, um evangelista para as sinagogas judaicas de língua grega da Cítia, Frígia e dos arredores da Grécia e Macedônia. Fez um trabalho de evangelização intenso nessas regiões.

Consta que suas mensagens preservavam um belo misticismo baseado na santidade do casamento. Ordenou vários bispos entre os gregos e as suas igrejas desenvolviam sete sacramentos cuja mais alta iniciação era o Mistério da Câmara Nupcial, na qual a imagem ou Yetzer de Deus, que habitava no coração do discípulo, era reunido ao anjo ou alma ressuscitada. Portanto, ao contrário da pregação de outros apóstolos, em seu evangelho não havia ênfase na abstinência sexual ou abstenção do casamento.

É citado no Evangelho de João como grande amigo do apóstolo Bartolomeu e cita que ele ficou profundamente impressionado sobre o mistério da Trindade relatado por Jesus, durante a última ceia.

Não há relatos sobre o resto de sua vida nem sobre como morreu. Mas, conta uma tradição que ele morreu crucificado de cabeça para baixo, aos 87 anos, em Gerápolis, no tempo do imperador Domiciano. As suas relíquias teriam sido transportadas a Roma e colocadas juntas com as de São Tiago Menor, na igreja dos santos Apóstolos. Este seria o motivo pelo qual a Igreja latina festeja os dois apóstolos no mesmo dia. Sua festa votiva é em primeiro de maio.
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