quinta-feira, 21 de junho de 2012

VIDA, BEM INESTIMAVEL!


A tentativa de eliminar a vida, seja a própria ou a do seu semelhante, será sempre uma manifestação de insensatez do homem. Deus, que tudo criou e que preserva a Criação, não deixaria sua obra à mercê da irresponsabilidade humana. O homem consegue atingir o corpo físico, extinguindo-lhe a existência, e arca com as consequências desse gesto. Jamais conseguirá atingir o ser espiritual, que é imortal.

A vida humana, assim como toda e qualquer manifestação de vida, está submetida às leis de Deus, que criou e mantém, como mantém tudo o que há no universo, físico ou espiritual.

O quinto mandamento da Lei de Deus recebida por Moisés determina: “Não matarás”.

No Sermão do Monte, Jesus observa (Mateus, 5:21-22): “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo(...)”.

Os Espíritos Superiores, responsáveis pelos ensinos contidos na Codificação Espírita, consultados sobre qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem, esclarecem: “O de viver. Por isso ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer a sua existência corporal”. (O Livro dos Espíritos, q.880)

Consultados, ainda, sobre se o homem tem o direito de dispor de sua própria vida, enfatizam: ”Não; somente Deus tem esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão dessa lei”.(O Livro dos Espíritos, q.994)

Atentar contra a Vida – que emana de Deus – em qualquer circunstância, seja por assassinato, suicídio,  aborto, eutanásia ou pena de morte,voluntária ou involuntariamente, individual ou coletivamente, será sempre uma transgressão à Sua Lei, reclamando reparação sempre dolorosa.

Será sempre, também, uma insensatez, já que o ser humano, na sua essência, é um Espírito imortal, que continuará existindo, com ou sem corpo físico, com suas virtudes e seus defeitos, vivendo as experiências de que necessita para o seu progresso intelectual, moral e espiritual.

Pense nisso! Reflita!
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Fonte: Revista Reformador, Editorial. Ano 125, nr 2136, março 2007. FEB

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Curiosidades Religiosas: São Tiago apóstolo, o menor

Tiago, filho de Alfeu, também conhecido como Santiago Menor ou São Tiago Menor[1] (para distingui-lo de Santiago Maior), é referido pelos católicos romanos no Novo Testamento como um irmão do apóstolo Judas e filho de Maria. Alguns consideram que ele e Tiago, o Justo são a mesma pessoa.
Tiago consta da lista dos doze apóstolos, da mesma maneira que Santiago Maior: Mt 10:3, Mc 3:18, Lc 6:15, At 1:13. Também é mencionado quando sua suposta mãe aparece em Mc 15:40, onde lhe é dado o epíteto "o menor" ou "o mais jovem", dependendo da versão, e em Mt 27:56.Tiago Apóstolo.
Segundo o Evangelho de São Mateus, Jesus escolheu doze companheiros para seus discípulos. Simão (que foi chamado de Pedro) e seu irmão André, Tiago e seu irmão João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago, Tadeu, Simão Cananeu e Judas Iscariotes. O próprio Jesus os chamou de apóstolos, em Lucas 6: 13, palavra que em grego significa "enviados" e a eles coube a tarefa de iniciar a evangelização do mundo.
Tiago, irmão de João, é conhecido como Tiago Maior e após a crucificação de Cristo, teria saído em direção à península Ibérica na região da Galiza, para pregar o cristianismo. No entanto, poucos habitantes da região teriam se convertido. Não obtendo o resultado esperado, Tiago teria voltado à Palestina.
No ano de 42 em Cesareia Palestina, Tiago foi perseguido por ordem do rei Herodes Agripa I, que mandou prendê-lo, decapitá-lo e jogar os seus restos para os cães. Diz a lenda que esses restos foram recolhidos por dois de seus discípulos, Atanásio e Teodoro, e levados secretamente à Espanha, local onde Tiago havia manifestado o desejo de ser enterrado. Após sete dias de viagem, de barco, chegaram nas costas galegas de Iria Flávia(2), perto da atual vila de Padrón. Os discípulos de Tiago pediram permissão para a rainha Lupa, uma dama pagã rica e influente, que vivia na vila de Lupariou ou de Francos a pouca distância de Santiago de Compostela, para depositar os restos de sue mestre em seu feudo, mas ela não permitiu que o enterrem em sua propriedade. No entanto, uma onda de milagres atribuídos a Tiago acabaram por convencê-la. Um desses milagres foi presenciado por ela e segundo a tradição foi este o motivo da sua conversão ao cristianismo.
"A chamada rainha Lupa, simulando uma mudança de opinião, levou os dois discípulos ao Monte Iliciano, hoje conhecido como Pico Sacro, e ofereceu-lhes dois bois selvagens que viviam em plena liberdade e mais um carro para transportar os restos do apóstolo Tiago desde Padrón até Santiago. Os discípulos chegaram perto dos animais, que para assombro de Lupa, deixaram que lhes colocassem os arreios mansamente. Frente esta cena, Lupa decide abandonar as suas crenças e converter-se ao cristianismo".(3)
Muitos creem que Tiago foi enterrado num lugar chamado Libredunnum, onde há muito tempo havia um cemitério romano, em 44 d.C.. Com as invasões bárbaras a queda do Império Romano e, posteriormente, com as invasões muçulmanas, o túmulo acabou sendo "esquecido" ou perdido.
Ministério e morte
Flávio Josefo em sua obra Antiguidades Judaicas narra que um certo Tiago tomou para si o encargo de dirigir a Igreja de Jerusalém após a partida de Pedro e que participou ativamente do primeiro Concílio da Igreja, que tratava da questão da circuncisão e da pregação do evangelho para os pagãos, evento este que teria ocorrido por volta de 54 d.C.. De fato, tal tradição é reconhecida e confirmada por Eusébio de Cesaréia, que narra ter sido este apóstolo o líder da comunidade cristã daquele local por cerca de dezoito anos e que sua conduta piedosa e atuante provocou a fúria dos sacerdotes judeus, em especial o sumo sacerdote Anás II, que instigaram as turbas a trucidarem o apóstolo, apedrejando-o até a morte. Uma tradição relatada por Eusébio de Cesareia, esta menos confiável, nos conta que por não renegar e tampouco amaldiçoar o nome de Jesus foi atirado do Pináculo do Templo e que sobreviveu à queda, sendo consumado seu martírio com uma pá de pisoeiro.

terça-feira, 5 de junho de 2012

UMA REFLEXÃO SOBRE O MODO DE VIDA ATUAL


Não pense que questões ambientais sejam coisas novas, recentes, na história de nosso planeta. Povos primitivos, mesmo sem terem o conhecimento do homem moderno, já explorava as riquezas do planeta de modo racional. Desde o início de nossa civilização, os espíritos superiores, têm se dedicado a nos chamar a atenção de todas as formas para a beleza da vida e da glória que o Criador nos proporcionou nos dando esse planeta exuberante para habitarmos.
Eles também há muito nos alertam que quando estivermos prontos, a vida, detentora de tesouros e felicidades, oferecerá o nosso. Para conquistá-lo, é necessário sabermos mais sobre o significado da vida e como ela funciona. Mas, essa conquista também implica amadurecimento e merecimento. Ninguém colocará nas mãos de pessoas despreparadas, fora da realidade, uma função que requeira conhecimento e dedicação.
Em uma sociedade onde valores espirituais e éticos estão invertidos, a cultura é dominada por falsas crenças que valorizam as aparências e as pessoas impõem papéis sociais a si mesmas para serem aceitas, é bastante comum a disseminação do sentimento de insegurança. Num contexto assim, as pessoas vivem pressionadas pelo medo – fruto da ignorância e do domínio de religiões que pregam a existência de um deus que julga, condena, castiga seus filhos e vê o homem como um ser incapaz, eterno pedinte dos favores divinos, dependente e sem capacidade para comandar a própria vida. Afinal, para que Deus nos deu discernimento?
Para elas, ser humilde é colocar-se sempre em último lugar, sem qualquer ambição. Valorizam a pobreza e veem, sob suspeita, os que tem bens e não aceitam essas imposições. Conceitos assim dificultam o progresso, distorcem a visão da realidade, oprimem, prejudicam o desempenho e conduzem à depressão e à infelicidade.
Os espíritos superiores,há muito tempo, esperam que nos libertemos dessas crenças erradas. Que enxerguemos a vida como ela é: perfeita, exuberante e rica, a oferecer-nos todas as chances de progresso. Deus quer o melhor para seus filhos; quer vê-los ricos e prósperos, mas justos e não avarentos, colocando sua riqueza, suas aptidões, seus potenciais, a serviço de seus irmãos menos favorecidos. Afinal, nada levamos daqui a não ser as experiências vividas, o aprendizado.
Durante essa espera, eles insistem em nos chamar a atenção sobre a continuidade da vida após a morte, na necessidade de aprendermos as leis que regem a vida, a fim de escolhermos melhor nosso caminho.
A crença na vida após a morte e a certeza de que não estamos sós a enfrentar problemas neste mundo, além de nos confortar, abrem as portas da eternidade, trazendo a esperança de que um dia tudo ficará em paz.
Fonte: Gasparetto. Zibia. Extratos de “Eles continuam entre nós”, vol. 2, com adaptações.