A tentativa de eliminar a vida, seja a
própria ou a do seu semelhante, será sempre uma manifestação de insensatez do
homem. Deus, que tudo criou e que preserva a Criação, não deixaria sua obra à
mercê da irresponsabilidade humana. O homem consegue atingir o corpo físico,
extinguindo-lhe a existência, e arca com as consequências desse gesto. Jamais
conseguirá atingir o ser espiritual, que é imortal.
A vida humana, assim como toda e
qualquer manifestação de vida, está submetida às leis de Deus, que criou e
mantém, como mantém tudo o que há no universo, físico ou espiritual.
O quinto mandamento da Lei de Deus
recebida por Moisés determina: “Não matarás”.
No Sermão do Monte, Jesus observa
(Mateus, 5:21-22): “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas
qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem
motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo(...)”.
Os Espíritos Superiores, responsáveis
pelos ensinos contidos na Codificação Espírita, consultados sobre qual o
primeiro de todos os direitos naturais do homem, esclarecem: “O de viver. Por
isso ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de
fazer o que quer que possa comprometer a sua existência corporal”. (O Livro dos
Espíritos, q.880)
Consultados, ainda, sobre se o homem
tem o direito de dispor de sua própria vida, enfatizam: ”Não; somente Deus tem
esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão dessa lei”.(O Livro dos
Espíritos, q.994)
Atentar contra a Vida – que emana de
Deus – em qualquer circunstância, seja por assassinato, suicídio, aborto, eutanásia ou pena de morte,voluntária
ou involuntariamente, individual ou coletivamente, será sempre uma transgressão
à Sua Lei, reclamando reparação sempre dolorosa.
Será sempre, também,
uma insensatez, já que o ser humano, na sua essência, é um Espírito imortal, que
continuará existindo, com ou sem corpo físico, com suas virtudes e seus
defeitos, vivendo as experiências de que necessita para o seu progresso
intelectual, moral e espiritual.
Pense nisso! Reflita!
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Fonte: Revista Reformador, Editorial. Ano 125, nr 2136, março 2007. FEB
Pense nisso! Reflita!
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Fonte: Revista Reformador, Editorial. Ano 125, nr 2136, março 2007. FEB