quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Como a Doutrina Espírita encara o homossexualismo? É a favor ou contra?

A Doutrina Espírita não aborda diretamente a questão homossexual. Mas, na questão 202 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores: "Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?" E obtêm como resposta: "Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar".

Dessa resposta devemos depreender que, uma vez  escolhida, deve-se enfrentar as provas referentes a tal opção. Se a escolha for o corpo masculino, deverá enfrentar as experiências reservadas ao homem; se a encarnação ocorrer num corpo feminino, as provas serão as reservadas às mulheres, como, por exemplo, a maternidade. Em conseqüência, devem suportar com resignação as provas que dizem respeito ao sexo escolhido.

Assim, seguindo essa linha de raciocínio, o homossexual é um espírito que deverá enfrentar as provações de sua escolha, sem contudo, agravar seus débitos perante a lei divina, que nada mais é que, segundo Jesus:fazer aos outros todo o bem que gostaríamos que nos fizessem.


Sem entrar no mérito da sexualidade, certamente que isso se manifesta também nos relacionamentos afetivos, através de gestos de respeito e carinho por aqueles com quem nos relacionamos. Assim, pode-se dizer, que o equilíbrio sexual (que se manifesta por um comportamento que não é promíscuo e nem desrespeitoso para com os sentimentos alheios) é caminho seguro tanto para homossexuais como para heterossexuais.

Ressalte-se que todos nós, somos seres em busca do equilíbrio espiritual e muitos de nós trazemos graves comprometimentos no que diz respeito ao campo sexual. O Espírito Emmanuel, em sua obra "Vida e Sexo", psicografada por Chico Xavier, nos informa que, quase sempre, os que chegam no além-túmulo, sexualmente desequilibrados, depois de longas perturbações, renascem no mundo, tolerando moléstias insidiosas, ou em condição homossexual, amargando pesadas provas como conseqüência dos excessos que cometeram no passado.

O homossexualismo é uma distonia sexual que está relacionada a conseqüências de atos anteriores a atual existência, quando, então foram cometidos deslizes graves e que necessitam de ajustes, principalmente na área moral. 

A esse respeito, Jorge Andréa, escritor e médico psiquiatra, ensina que a falta de sintonia entre o ser e o querer ser, ou entre o que se é e o que se pensa ser, transforma o homossexual, masculino ou feminino, num ser frustrado (..), atormentado por ilusões e anseios de consumação às vezes impossível e que o debilitam moralmente, abrindo porta larga a graves obsessões (obsessão é a influencia negativa de um espírito desencarnado sobre uma pessoa). Logo, convêm, tanto ao homossexual como ao heterossexual buscar a sua reforma íntima, não cedendo aos arrastamentos provocados pelos impulsos instintivos e sensuais.

Feitas essas considerações, entendemos que a Doutrina Espírita, recomenda que deve haver respeito e compreensão para com aqueles que transitam em condições sexuais inversivas (homossexualismo), tratando-os com sentimento de fraternidade ou caridade, que deve presidir o relacionamento humano, principalmente pelo fato de que nenhum de nós tem autoridade  para condenar quem quer que seja, pois todos temos dificuldades morais e/ou materiais graves que precisam de educação ou ajustes.

A esse respeito, Emmanuel finaliza o livro Vida e Sexo com a seguinte recomendação: "Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".

Finalizando, pode-se dizer que, se o Espiritismo não aprova a prática desregrada do sexo, tanto por parte do homossexual, quanto pelo heterossexual, também é certo que ele não condena ninguém pelas escolhas que fizer em sua vida. Apenas nos alerta a respeito da Lei de Ação e Reação, segundo a qual recebemos de volta os efeitos de nossa própria conduta. Conforme asseverou Jesus: "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória".
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Fonte:  http://www.espiritismo.net/content,0,0,273,0,0.html
           http://www.forumespirita.net/fe/homossexualidade/homossexualismo-e-espiritismo/
           http://hypescience.com/27589-a-causa-do-homossexualismo/
          Andréa, Jorge - Forças Sexuais da Alma, editado pela FEB
          Emmanuel - Vida e Sexo, psicografada por Chico Xavier
          O Livro dos Espíritos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Um espírito perverso pode reencarnar para fazer o mal?


Segundo a Doutrina Espírita ninguém reencarna para fazer o mal. Entretanto, se o espírito ao reencarnar, não desenvolver fortes disposições para vencer os instintos inferiores, que já tinha em vida anterior, estes aparecerão com toda certeza.

Segundo o Livro dos Espíritos, alguns espíritos mais evoluídos podem rever suas vidas pretéritas e podem planejar a sua reencarnação. Essa mesma faculdade não contempla os espíritos mais atrasados que nem mesmo sabem que precisam reencarnar, e renascem à sua revelia. Logicamente que são os espíritos superiores que cuidam disto e providenciam o melhor para esses espíritos.

Assim, a resposta para o questionamento título dessa postagem é não. Não é dado aos espíritos inferiores, maldosos, o arbítrio de acionarem eles mesmos os mecanismos da reencarnação, com intenções de atrapalhar obras do bem. Mas, pode acontecer que ao reencarnarem, possam ser assediados pelos seus companheiros inferiores, desencarnados, que podem atuar sobre ele, revitalizando os desejos e tendências que eles traz de vidas pretéritas.

Para combater aqueles espíritos inferiores obsessores, existem espíritos mais evoluídos, que atuarão como protetores espirituais, que se esforçarão para conduzi-lo ao bem.
Fonte: O Livro dos Espíritos
          http://www.espirito.org.br/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O homem perverso, que não reconheceu suas faltas durante a vida, sempre as reconhece depois da morte ?

A Doutrina Espírita nos diz que a resposta para esse questionamento é sim. O espírito do homem perverso, sempre reconhece suas faltas cometidas quando em vida, e então sofre mais, porque sente em si todo o mal que praticou, ou de que foi a causa voluntária.

Entretanto, o arrependimento nem sempre é imediato. Existem espíritos que se obstinam no mau caminho, apesar dos sofrimentos por que passam. Porém, cedo ou tarde, reconhecerão haver tomado o caminho errado e o arrependimento virá. 

Os bons Espíritos exercem um papel importantissimo junto a esses espíritos que se obstinam no mau caminho, buscando esclarecê-los e encaminhando-os para os caminhos corretos. É para os esclarecer que trabalham os bons Espíritos.
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Fonte: O Livro dos Espíritos