O Livro dos Médiuns, nos ensina que, os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, guardando lembranças precisas do que viram, enquanto outros só a possuem em estado sonambúlico.
A possibilidade de ver os Espíritos em sonho é também uma espécie de mediunidade, mas não constitui propriamente a mediunidade de vidência, embora, para fins de classificação, alguns a considerem.
O médium vidente acredita ver pelos olhos,como os que tem dupla vista(*), mas na realidade é a alma que vê, e por essa razão eles tanto vêem com os olhos abertos ou fechados.
Devemos distinguir as aparições acidentais e espontâneas, da faculdade propriamente dita de ver Espíritos. As primeiras ocorrem com mais frequências no momento da morte de pessoas amadas ou conhecidas que vem adiverti-nos de sua passagem para o outro mundo. Existem numeros casos dessa espécie, sem falar das ocorrências de visões durante o sono. De outras vezes são parentes ou amigos que, embora mortos há muitotempo, aparecem para nos avisar de um perigo, dar um conselho ou pedir ajuda - é sempre a execução de um serviço que ele não pode fazer em vida ou o socorro das preces. Essas aparições constituem fatos isolados, tendo um caráter individual e pessoal. Não constituem uma faculdade propriamente dita. A faculdade consiste na possibilidade, senão permanente, pelo menos frequente, de ver os Espíritos. É esta faculdade que define o médium vidente.
Existem médiuns videntes que vêem somente os Espíritos evocados, podendo descrevê-los com minuciosa exatidão, inclusive gestos, expressão fisionômica, traços característicos e sentimentos por eles revelados. Outros possuem a faculdade em sentido mais geral, que conseguem ver toda a população espírita do ambiente.
Feito esse preâmbulo concluímos que a vidência, para fins de classificação de fenômenos espíritas, é considerada como sendo uma mediunidade. Mesmo nos casos em que um Espírito amigo mostra um quadro projetado no ambiente astral, ainda assim, é o médium quem vê,embora exista ajuda na formação do quadro, mas não na visão propriamente dita.
(*) a ser abordado oportunamente.
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Fonte: O Livro dos Médiuns
http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/videncia-e-clarividencia.html
Bem-vindo(a) ao nosso espaço dedicado à exploração fascinante da Doutrina Espírita Kardecista e ao universo intrigante das curiosidades religiosas. Se você busca compreender as profundezas da existência, desvendar os mistérios da alma, encontrar consolo e sabedoria nos ensinamentos de Allan Kardec, ou simplesmente saciar sua sede de conhecimento sobre as diversas manifestações da fé ao redor do mundo, você está no lugar certo!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Curiosidades Bíblicas - Entendendo o que seja Apocalipse.
Para entender os apocalipses, devemos apreender a sua técnica e retraduzir em idéias os simbólos que ele propõe, sob pena de falsificar o sentido de sua mensagem.
Os apocalipses, - é isso mesmo, não existiu só um, tiveram grande êxito em certos ambientes judaicos nos dois séculos que preceram a vinda de Cristo.
Preparado já pelas visões de profetas como Ezequiel ou Zacarias, o gênero apocalíptico desenvolveu-se no livro de Daniel e em numerosas obras apócrifas escritas em torno da era cristã.
O Novo Testamento guardou em seu cânon apenas um apocalipse, cujo autor menciona seu próprio nome: João (1,9), que o escreveu exilado na ilha de Patmos, por causa de sua fé em Cristo.Uma tradição, representada já po são Justino e amplamente difundida no fim do século II, identifica-o com o apóstolo João, autor do quarto evangelho, muito embora, até o século V, as Igrejas da Síria, Capadócia e mesmo da Palestina não parecem ter incluído o Apocalipse no cânon das Escrituras, pois não o consideravam obra de um apóstolo. Alguns estudioso, por causa do seu estilo e certos pontos de vista teológicos, acreditam que realmente seja obra do apóstolo. Se não o foi, foi escrito por alguém do círculo de discípulos imediatos do apóstolo, pois está impregnado de seus ensinamentos. Não se pode duvidar de sua canonicidade.
Acredita-se que o Apocalipse bíblico, tenha sido composto durante o reinado de Domiciano, pelo ano 95 ou pelo de Nero nos anos 70. Independente disso, para compreender o Apocalipse, é indispensável recolocá-lo noambiente histórico que lhe deu origem: um periódo de perturbações e de violentas perseguições contra a Igreja nascente. E, nesse quesito, alcançou notável êxito, a exemplo dos apocalipse que o pcederam (especialmente o de Daniel) e nos quais manifestamente se inspira, é ele um escrito de circunstância, destinado a reerguer e a robustecer o ânimo dos cristãos, escandalizados, sem dúvida, pelo fato de que uma perseguição tão violenta se tenha desencadeado contra a Igreja daquele que afirmara: " Não temais, eu venci o mundo" (Jo, 16,33)
Assim, os apocalipses nada mais eram que peças literárias com enorme apelo religioso, incutindo coragem, ânimo para que os fiéis pudessem suportar as perseguições de que eram vítimas, nas primeiras eras da história da Igreja.
Em postagem oportuna voltaremos ao assunto, aprofundando o tema.
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Fonte: A Bíblia de Jerusalém
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zacarias_%28profeta%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ezequiel
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1694890-imperador-domiciano/
Os apocalipses, - é isso mesmo, não existiu só um, tiveram grande êxito em certos ambientes judaicos nos dois séculos que preceram a vinda de Cristo.
Preparado já pelas visões de profetas como Ezequiel ou Zacarias, o gênero apocalíptico desenvolveu-se no livro de Daniel e em numerosas obras apócrifas escritas em torno da era cristã.
O Novo Testamento guardou em seu cânon apenas um apocalipse, cujo autor menciona seu próprio nome: João (1,9), que o escreveu exilado na ilha de Patmos, por causa de sua fé em Cristo.Uma tradição, representada já po são Justino e amplamente difundida no fim do século II, identifica-o com o apóstolo João, autor do quarto evangelho, muito embora, até o século V, as Igrejas da Síria, Capadócia e mesmo da Palestina não parecem ter incluído o Apocalipse no cânon das Escrituras, pois não o consideravam obra de um apóstolo. Alguns estudioso, por causa do seu estilo e certos pontos de vista teológicos, acreditam que realmente seja obra do apóstolo. Se não o foi, foi escrito por alguém do círculo de discípulos imediatos do apóstolo, pois está impregnado de seus ensinamentos. Não se pode duvidar de sua canonicidade.
Acredita-se que o Apocalipse bíblico, tenha sido composto durante o reinado de Domiciano, pelo ano 95 ou pelo de Nero nos anos 70. Independente disso, para compreender o Apocalipse, é indispensável recolocá-lo noambiente histórico que lhe deu origem: um periódo de perturbações e de violentas perseguições contra a Igreja nascente. E, nesse quesito, alcançou notável êxito, a exemplo dos apocalipse que o pcederam (especialmente o de Daniel) e nos quais manifestamente se inspira, é ele um escrito de circunstância, destinado a reerguer e a robustecer o ânimo dos cristãos, escandalizados, sem dúvida, pelo fato de que uma perseguição tão violenta se tenha desencadeado contra a Igreja daquele que afirmara: " Não temais, eu venci o mundo" (Jo, 16,33)
Assim, os apocalipses nada mais eram que peças literárias com enorme apelo religioso, incutindo coragem, ânimo para que os fiéis pudessem suportar as perseguições de que eram vítimas, nas primeiras eras da história da Igreja.
Em postagem oportuna voltaremos ao assunto, aprofundando o tema.
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Fonte: A Bíblia de Jerusalém
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zacarias_%28profeta%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ezequiel
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1694890-imperador-domiciano/
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O que vem a ser ideoplastia ?
Essa é uma pergunta interessante e foi efetuada por uma leitora da Colombia, que diz ter visto este termo ligado a fenômenos paranormais e deseja saber como o Espiritismo trata desses fenômenos.
O vocábulo "ideoplastia" foi criado pelo Dr. Durand de Gros,em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade e mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma idéia, como acontece nos casos da estigmatização.
Algum tempo depois, por volta de 1912, o Professor Richet o propôs, a partir de experiências por ele realizadas com duas médiuns, que assumiram as feições nítidas e incontestáveis de retratos e desenhos a elas mostradas anteriormente. Concluiu ele, que tal fato deveu-se a que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela idéia. Vem daí a a significação do termo "ideoplastia" aplicado aos fenômenos de materialização mediúnica.
Cabe dizer, que este é um fenômenos que acontece com frequência nos centros espiritas onde trabalham médiuns que possuem um desenvolvimento mais acentuado.
Então, em resposta a nossa leitora, podemos dizer que a "ideoplastia" é um fenômeno de transfiguração que pode acontecer durante as manifestações dos Espíritos, principalmente quando a influência do desencarnado é muito intensa junto ao campo psicossomático do médium. Nesses casos o médium poderá assumir algumas feições do espírito comunicante, recebendo esse fenômeno o nome de ideoplastia.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/ideoplastia.html
O vocábulo "ideoplastia" foi criado pelo Dr. Durand de Gros,em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade e mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma idéia, como acontece nos casos da estigmatização.
Algum tempo depois, por volta de 1912, o Professor Richet o propôs, a partir de experiências por ele realizadas com duas médiuns, que assumiram as feições nítidas e incontestáveis de retratos e desenhos a elas mostradas anteriormente. Concluiu ele, que tal fato deveu-se a que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela idéia. Vem daí a a significação do termo "ideoplastia" aplicado aos fenômenos de materialização mediúnica.
Cabe dizer, que este é um fenômenos que acontece com frequência nos centros espiritas onde trabalham médiuns que possuem um desenvolvimento mais acentuado.
Então, em resposta a nossa leitora, podemos dizer que a "ideoplastia" é um fenômeno de transfiguração que pode acontecer durante as manifestações dos Espíritos, principalmente quando a influência do desencarnado é muito intensa junto ao campo psicossomático do médium. Nesses casos o médium poderá assumir algumas feições do espírito comunicante, recebendo esse fenômeno o nome de ideoplastia.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-004.html
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/ideoplastia.html
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