O Censo 2010, o último realizado pelo IBGE, notamos
algumas informações bastante interessantes e curiosas.
O Censo aponta que 65,5% dos declarantes católicos são do sexo masculino,
contra 63,8% de mulheres. Os sem religião também apresentam maioria entre os
homens com cerca de 9,7% contra 6,4% para mulheres. Nos demais grupos, as
mulheres eram maioria.
O Censo aponta também que a proporção de católicos também foi maior entre as
pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais. O
mesmo se deu com os espíritas, cuja maior proporção estava no grupo entre 50 e
59 anos (3,1%).
Um dado importante aponta que entre os evangélicos, os maiores percentuais
foram verificados entre as crianças (25,8% na faixa de 5 a 9 anos) e
adolescentes (25,4% no grupo de 10 a 14 anos). Isso aponta a estratégia dos
evangélicos para crescimento e manutenção do seu público, inclusive a longo prazo. Por outro lado, os
católicos apresentam uma população mais envelhecida o que a curto e longo prazo
nos faz antever que logo serão ultrapassados pelos evangélicos.
No que se relaciona ao recorte por cor ou raça, as proporções de católicos
seguem uma distribuição aproximada à do conjunto da população: 48,8% deles se
declaram brancos, 43,0%, pardos, 6,8%, pretos, 1,0%, amarelos e 0,3%,
indígenas.
Entre os espíritas, 68,7% eram brancos, percentual bem mais elevado que a
participação deste grupo de cor ou raça no total da população (47,5%).
Entre os evangélicos, a maior proporção era de pardos (45,7%). A maior
representatividade de pretos foi verificada na umbanda e candomblé (21,1%). No
grupo dos sem religião, a declaração de cor mais presente também foi parda
(47,1%).
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Fonte:http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/default_caracteristicas_religiao_deficiencia.shtm.
Bem-vindo(a) ao nosso espaço dedicado à exploração fascinante da Doutrina Espírita Kardecista e ao universo intrigante das curiosidades religiosas. Se você busca compreender as profundezas da existência, desvendar os mistérios da alma, encontrar consolo e sabedoria nos ensinamentos de Allan Kardec, ou simplesmente saciar sua sede de conhecimento sobre as diversas manifestações da fé ao redor do mundo, você está no lugar certo!
domingo, 22 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
QUAL A DIFERENÇA ENTRE O INSTINTO E A INTELIGÊNCIA?
Onde começa um e termina o outro? Será o instinto uma inteligência rudimentar, ou uma faculdade distinta,
um atributo exclusivo da matéria? O instinto é a força oculta que impele os
seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a sua
conservação.
Nos atos instintivos não há reflexão,
nem combinação, nem premeditação. É assim que a planta procura o ar, se volta
para a luz, dirige suas raízes para a água e para a terra em busca de
nutrientes. É pelo instinto que os animais são avisados do que lhes convém ou
prejudica; que buscam, conforme a estação, os climas propícios a sua reprodução
ou a sua existência; são tantos os exemplos, que esta postagem não os
comportariam.
No homem, o instinto domina
exclusivamente no começo da vida; é por instinto que a criança faz os primeiros
movimentos, toma o alimento, chora e grita para exprimir suas necessidades,
imita o som da voz, tenta falar e andar. No adulto, certos atos são
instintivos, tais como os movimentos espontâneos para evitar um risco, para
fugir a um perigo, para manter o equilíbrio do corpo; isso acontece, também,
com o piscar das pálpebras para moderar o brilho da luz, ou mesmo para defender
os olhos de algo que seja arremessado contra eles, o abrir maquinal da boca
para respirar, etc.
Já a inteligência se revela por atos
voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade
das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma. Todo
ato maquinal é instintivo.
O instinto é um guia seguro, que
nunca se engana; a inteligência, pelo simples fato de ser livre, está por vezes
sujeita a errar. O ato que denota reflexão, combinação, deliberação é
inteligente. Um é livre,o outro não é.
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Fonte: Kardec, Allan. A Gênese, Cap.
III, O Bem e o Mal. (com adaptações)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
O QUE VEM A SER LIMBO?
Até 2007, a
Igreja admitia uma posição especial em alguns casos particulares. As crianças
falecidas em tenra idade, por não terem feito mal algum, não poderiam ser condenadas ao fogo eterno; mas, por outro lado, não tendo feito o bem,
não lhes caberia direito à felicidade suprema. Dizia a Igreja que elas ficariam
nos limbos, situação mista jamais definida, na qual, se não sofrem, também não
gozam da bem-aventurança. Já que a sorte delas é fixada irrevogavelmente, ficariam
privadas da felicidade por toda a eternidade. Tal privação equivaleria, então,
a um suplício eterno e imerecido, visto não haver dependido dessas almas que as
coisas assim sucedessem.
O mesmo aconteceria
quanto ao selvagem que, não tendo recebido a graça do batismo e as luzes da
religião, peca por ignorância, entregue aos instintos naturais, não lhe cabendo
nem a responsabilidade, nem o mérito daqueles que agem com conhecimento de
causa.
A simples
lógica repele semelhante doutrina em nome da justiça de Deus, que se contém
integralmente nestas palavras do Cristo: “A cada um segundo as suas obras”.
Obras sim, boas ou más, porém praticadas segundo seu livre arbítrio, voluntariamente,
únicas que implicam responsabilidade; não é o caso da criança, do selvagem,
nem, muito menos, daquele que não teve oportunidade de ser esclarecido.
Felizmente,
em 2007, sob o pontificado do papa Bento XVI, a Igreja extinguiu o conceito
teológico de limbo, “por refletir uma visão excessivamente restritiva da
salvação”.
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Fonte: Kardec, Allan. O Céu e o Inferno,
Primeira Parte – Capitulo IV, com adaptações.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
LISTA COM O NOME DE TODOS OS PAPAS
Nome de todos os Papas
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