segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que é Dogma?

Segundo estudiosos, dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerado um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "o que parece uma opinião ou crença" ou senão da palavra δοκέω (dokeo) que significa "a pensar, supor, imaginar".

Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismo, islamismo e o judaísmo, onde são considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião.

Dogmas são elementos fundamentas de uma religião, um princípio teológico básico, de modo que sua disputa ou proposta de revisão por uma pessoa não é aceita nessa religião. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas já existentes na religião. A rejeição do dogma é considerado heresia ou blasfêmia em determinadas religiões, e pode levar à expulsão do individuo do grupo religioso.

Para a maioria do cristianismo oriental, os dogmas estão contidos no Credo Niceno-Constantinopolitano e nos cânones dos dois, três ou sete primeiros concílios ecumênicos (dependendo se o grupo seria nestorianos, não-calcedonianos ou ortodoxos). Estes princípios são resumidos por São João de Damasco em sua Exposição Exata da Fé Ortodoxa, que é o terceiro livro de sua obra principal, intitulada A fonte do Conhecimento. Neste livro, ele assume uma dupla abordagem para explicar cada artigo da fé ortodoxa para os cristãos, onde ele utiliza citações da Bíblia e, ocasionalmente, de obras de outros Padres da Igreja, e outro, dirigido a não-cristãos (mas que, no entanto, tem algum tipo de crença religiosa) e, ateus, para quem emprega a lógica aristotélica e a dialética, ad absurdum especialmente o reductio.

Os católicos também têm como dogma as decisões dos vinte e um concílios ecumênicos e dois decretos promulgados por papas que tratam da infalibilidade papal (a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria).

Protestantes aceitam em graus diferentes partes destes dogmas, e muitas vezes dependem de uma confissão de fé para resumir os seus dogmas.

No Islã, os princípios dogmáticos estão contidos no Aqidah. Dentro de muitas denominações cristãs, o dogma é referido como simplesmente "doutrina".
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogma

sábado, 10 de dezembro de 2011

O que é Doutrina?

Os  dicionários nos ensinam que, Doutrina é o conjunto de princípios de uma escola literária ou filosófica, de um sistema político, econômico etc., ou de dogmas de uma religião.

As doutrinas podem ser propagadas de diversas maneiras, entre as quais destacam-se:
  • A catequese, que trata do ensinamento religioso cristão, muito utilizado pela Igreja Católica, entre outras.
  • O ensinamento dirigido, este podendo ser orientado para os mais diversos fins, desde religiosos até comerciais.
  • A pregação, também uma forma de propagar as doutrinas religiosas.
  • A opinião de autores é também considerada uma forma de doutrinamento no sentido de ensinamento.
  • Texto de obras escritas, como regras, preceitos, normas, etc que norteiam determinada forma de ação.
  • As diretrizes politicas de um partido também norteiam a sua doutrina.
Feitas essas considerações iniciais, iremos postar em nosso blog, informações acerca das Doutrinas das diversas crenças cristãs.
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Fonte: http://www.avozdedeus.org.br/site/artigos/51-o-que-doutrina.html
           http://www.dicio.com.br/doutrina/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CRISTO E A LEI MOSAICA

Jesus veio ao nosso mundo com uma missão bem definida. Veio cumprir a lei de Deus, ou melhor, veio desenvolvê-la dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de desenvolvimento dos homens de então.

Com relação às leis de Moisés propriamente ditas, Ele as modificou profundamente. Na verdade, juntou as duas leis e as reduziu a uma única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." E acrescentou, aí estão toda a lei e os profetas.

Mas, isso não era suficiente para Jesus que desejava que a lei de Deus fosse conhecida e cumprida na Terra inteira. Isso está configurado na seguinte frase: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota." Ora, de que serviria haver estabelecido aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens ou mesmo um só povo? Sendo todos os homens filhos de Deus, todos, sem distinção são objetos da mesma solicitude.

Mas Jesus, não veio apenas cumprir o papel de legislador. Ele veio também, dar cumprimento às profecias que haviam anunciado seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim no reino dos céus; veio ensinar aos homens o caminho que conduz a esse reino e os meios de reconciliação com Deus.

Entretanto, não disse tudo, limitando-se, a respeito de muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo Ele próprio declarou, ainda não podiam ser compreendidas.

Em resumo, para entender o verdadeiro sentido de suas palavras era preciso que a humanidade adquirisse novos conhecimentos e progredisse mais, para que novas idéias pudessem germinar e possibilitasse o entendimento de suas palavras no futuro.

É claro, que a Ciência teria de contribuir decisivamente para o desenvolvimento dessas idéias, buscando unir Religião e Ciência. Ouso dizer, que dessa união, surgiu o Espiritismo.

Em postagem próxima abordarei a aliança entre a Ciência e Religião, dando sequência a presente postagem.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O QUE É METEMPSICOSE?

Metempsicose (do grego: meta: mudança + en: em + psiquê: alma) é o termo genérico para transmigração da alma, de um corpo para outro, seja este do mesmo tipo de ser vivo ou não. É usualmente denominada de metacomorfose. Essa crença não se restringe à reencarnação humana, mas abrange a possibilidade da alma humana encarnar em animais ou vegetais.

Essa era uma crença amplamente difundida na Pré-história e na Antiguidade, sendo encontrada entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e na Índia, etc,. Entre os budistas tibetanos essa migração é possível, embora muito rara (os budistas descrevem várias formas de reencarnação, sob vários contextos diferentes). Os esquimós e outros povos atuais considerados "primitivos" mantém a mesma convicção.

A Doutrina Espírita, rejeita essa teoria, pois a transmigração da alma do homem para o animal implicaria na ideia de retrogradação, o que entra em desacordo com um dos principais pontos da doutrina, que diz que o espírito sempre progride, nunca regride.

O termo é encontrado, também em obras de Pitágoras e Platão. Acredita-se que Pitágoras aprendeu seu significado com os egípcios, que por sua vez aprenderam com os indianos.

A problemática desse raciocínio é a divergência entre as crenças. Platão e os indianos não acreditavam na metempsicose. Utilizavam o termo na ausência de outro como sinônimo de reencarnação. Já os Egípcios, estes sim, acreditavam na metempsicose (como ela é descrita aqui). Dessa maneira, sendo o termo grego, há polêmica quanto ao seu significado.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metempsicose

domingo, 4 de dezembro de 2011

O CONTEXTO DA LEI MOSAICA

Pode-se distinguir, na lei mosáica, duas vertentes distintas: a lei de Deus, promulgada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. A primeira invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo e que se modifica com o tempo.

A lei de Deus está configurada nos dez mandamentos, que acreditamos ser do conhecimento de todos os cristãos. Essa lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino.

Já as leis estabelecidas por Moisés tinham como objetivo manter, pelo temor, domínio sobre um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele, de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, teve que atribuir-lhes origem divina, assim como fizeram todos os legisladores dos povos primitivos.Prova disso é que os dez mandamentos foram elaboradas e direcionadas ao povo hebreu.

Partiu do princípio de que a autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade divina. Naquela epoca, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, nos quais o senso de moral e o sentimento de justiça estavam ainda pouco desenvolvidos.

Visto dessa forma, é evidente que aquele que incluíra, entre seus mandamentos, este: "Não matareis; não fareis mal ao próximo", não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever.

Como se pode depreender, as leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, pois, um caráter essencialmente transitório, e que, por isso mesmo, precisavam ser revistas, cabendo a Cristo, no devido tempo, fazer tal revisão, ou se preferir, desenvolvê-las, adaptá-las a um novo tempo.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I