A liberdade sempre foi um dos maiores anseios e preocupação do ser humano,desde tempos imemoriais. Aristóteles (384-322 a.C) em sua obra Ética a Nicômaco diz que é livre quem tem em si mesmo o princípio para agir, aquele que é a causa interna de sua ação ou de sua decisão de não agir; sua decisão representa um ato voluntário, contrário à necessidade que seria um agente externo que a influenciaria. Arthur Schopenhauer (1788-1860) em sua obra "O Livre-arbítrio", propõe a liberdade como umo uma qualidade negativa porque é a ausência de impedimentos de qualquer natureza. Divide-a, didaticamente, em liberdade física, intelectual e moral, cada qual com suas limitações.
Mas, até que ponto existe a liberdade absoluta, já que sempre haverá limitações, necessidade e empecilhos na ação individual? A vontade de se fazer o que se quer e até a de se querer o que se quer possui influências e barreiras do meio externo que alteram e trazem reflexos no indivíduo.
A Doutrina Espírita, e o bom senso, nos ensina que a liberdade absoluta terá invariavelmente impedimentos porque, desde que duas pessoas convivam no mesmo ambiente, haverá direitos e deveres a serem respeitados e, portanto, limitações à liberdade de cada um. Como necessitamos um do outro e precisamos viver em sociedade, a liberdade de um sempre terá limites quando atinge o direito do outro. Invariavelmente, ela será relativa.
A idéia de liberdade impele necessariamente ao conceito de responsabilidade.Quanto mais evoluído o ser, mais liberdade ele tem e, consequentemente, mais responsabilidade, ainda assim, estando sempre sujeito a uma ordem maior e natural: as Leis Divinas que regem o Universo com perfeição, tanto no âmbito material como no moral.
Somente em um lugar o homem não sofre o cerceamento da liberdade: é pelo pensamento que o homem goza de liberdade sem limites. Entretanto, ele é responsável pelos seus pensamentos, teores e direcionamentos perante Deus, segundo a Sua justiça.
Segundo a Doutrina Espírita, Deus ao conceder ao homem a liberdade de
pensar, concedeu também a de agir. Sem o livre-arbítrio, o homem seria
apenas uma máquina e, quando agisse mal, não poderia ser responsabilizado; assim como, quando fizesse o bem, não teria méritos.
A cada um compete utilizar da razão e do bom senso para julgar e escolher livremente qual a forma que lhe parece melhor de viver e agir, tendo a consciência de que responderá sempre pelas opções tomadas. Fazer todos os esforços para agir no bem, com ética e caridade é entender o preceito enunciado por Jesus: a cada um segundo as suas obras, nos alertando ainda que, a semeadura é livre, a colheita, obrigatória.
-------------------------------------------------------------
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/livre-arbitrio/o-livre-arbitrio.html
Seara Espírita, Liberdade, Ano XIII, nr 147.com adaptações.
Bem-vindo(a) ao nosso espaço dedicado à exploração fascinante da Doutrina Espírita Kardecista e ao universo intrigante das curiosidades religiosas. Se você busca compreender as profundezas da existência, desvendar os mistérios da alma, encontrar consolo e sabedoria nos ensinamentos de Allan Kardec, ou simplesmente saciar sua sede de conhecimento sobre as diversas manifestações da fé ao redor do mundo, você está no lugar certo!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
LIBERDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
Marcadores:
Doutrina Espirita,
liberdade absoluta,
livre-arbítrio
domingo, 1 de julho de 2012
CURIOSIDADES RELIGIOSAS: O QUE É MEGIDDO E ARMAGEDOM?
Muito se tem falado sobre Megiddo e Armagedom nos últimos tempos. O
assunto tem inspirado romances e filmes. Em 1999, foi lançado o filme, Megiddo: The Omega Code 2,
inspirado na profecia de que o Mundo será dominado por um Governo Mundial nos
fins dos tempos, tendo como palco da última batalha, o vale de Megiddo, que atualmente, é uma colina que pertence a Israel perto do moderno povoamento de Megiddo, conhecida por razões teológicas,
históricas e geográficas como estamos vendo nesta postagem.
Megiddo
Conta-se que nos tempos
antigos Megiddo era uma importante cidade-estado,
também conhecida como Tel Megiddo (hebreu) ou Tell al-Mutesellim (arábico). De
acordo com algumas interpretações da bíblia cristã este lugar será onde
ocorrerá o Armagedom
ou a batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as
forças das trevas lideradas por Satanás ou o Anti-Cristo, embate que ocorrerá
no Fim dos Dias.
Megiddo realmente existe e é uma colina (tel) feita de 26 camadas de ruinas de antigas cidades numa posição estratégica à cabeça da passagem através do Tergo de Carmel,e, juntamente com Hazor e Beer-Sheba foi declarada Património Mundial da Unesco em 2005.
Armagedom
O Livro das Revelações da Bíblia, conta que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície
abaixo de "Har Meggido" (que significa a colina de Meggido). Entretanto,
a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para
Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a
batalha final.
A batalha de Armagedom
A batalha de Armagedom se refere a uma guerra entre Jesus e as hostes malignas de Satanás. Esta guerra se faz necessária por causa das ambições perversas da humanidade e sua fonte de poder, que é Satanás.Jesus descreve quando será esta batalha, em Mateus 24:29-31:
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória [em brilho e esplendor]. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos (os Seus eleitos) desde os quatro ventos, [exatamente] de uma à outra extremidade dos céus."
Logo depois da Tribulação e antes do Milênio, acontecerá o Aparecimento Glorioso de Jesus Cristo. O anticristo, o falso profeta e o próprio Satanás inspirarão os exércitos de todo o planeta para invadir a região da Palestina a fim de eliminar todos os judeus do mundo e também para lutar contra Jesus Cristo.
Historiadores, registram que houve mais guerras em Megiddo do que em qualquer outro lugar da terra, por ser muito bem estrategicamente localizado. Conta-se que a cidade de Megiddo foi construída e destruída mais de 25 vezes. A cidade natal de Jesus, Nazaré, fica ao norte do vale de Megiddo.
Eis os nomes de alguns generais que guerrearam no vale de Megiddo:
|
Tutmosis |
1500 a.C.
|
|
Ramsés |
1350 a.C.
|
|
Sargão |
722 a.C.
|
|
Senaqueribe (2 Reis 18) |
710 a.C.
|
|
Nabucodonosor (2 Reis 24) |
606 a.C.
|
|
Tolomeu |
197 a.C.
|
|
Antíoco Epífanes |
168 a.C.
|
|
Pompeu |
63 a.C.
|
|
Tito |
70 d.C.
|
|
Cosroes, rei da Pérsia |
614 d.C.
|
|
Omar |
637 d.C.
|
Fonte: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2008/08/surpresa-de-megido-e-igreja-crist-mais.html
http://www.tempodofim.com/armagedom.htm
Marcadores:
Armagedom,
Batalha do Armagedom,
Fim dos dias,
Jesus Cristo,
Jesus de Nazaré,
Megiddo,
o fim do mundo
terça-feira, 26 de junho de 2012
Curiosidades Religiosas: Judas Iscariotes, o apóstolo da traição
Acredita-se que Judas Iscariotes teria vivido no período de 0 a 30 d.C. e nascido em Kerioth, localidade da Judéia.
Também segundo a tradição, os sacerdotes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue. No folclore brasileiro é tradição a malhação de Judas no sábado de aleluia: um boneco, é enforcado em um poste ou galhos de árvores e depois de derrubado a tiros é estraçalhado ou queimado pelo povo.
Segundo as Escrituras, foi quem traiu Cristo e cuja traição deu origem a expressão beijo de Judas que passou a significar a traição.
Único que não era galileu, era filho de Simão de Queriote (Jo 6, 71; 13, 26), sendo seu nome uma helenização do nome hebraico Judá. Por isso alguns estudiosos entendem que o nome Judas foi diabolizado no Novo Testamento, com a intenção de agredir o povo judeu, como sendo responsáveis morais pela morte de Cristo.
Durante muito tempo, a Igreja Católica associou a sua figura ao povo judeu por não terem aceitado Cristo como o prometido Messias e esta convicção tornou-se uma das justificativas antissemitistas.
Segundo as tradições foi um dos primeiros a juntar-se a Cristo e provavelmente por isso e por ser um dos poucos instruídos, tomou-se o tesoureiro dos Apóstolos, ou seja, foi designado para cuidar do dinheiro comum. Por causa de seu amor ao dinheiro, também foi enganado pelos sacerdotes que o induziram a mostrar onde estava Jesus a troco de 30 moedas de prata, que naquele tempo correspondia ao preço de um escravo, prometendo que só o prenderiam durante as festividades da Páscoa Judaica.
Depois da última ceia, Jesus foi orar com os apóstolos no jardim de Getsêmani. Aproximava-se da meia-noite, quando por entre os arvoredos do Getsêmani, ele chegou acompanhado por um destacamento da guarda romana e grande multidão de pessoas, com espadas, paus, lanternas e archotes, vindos por ordem do Sumo Sacerdote José Ben Caifás, para prender Jesus. O traidor conhecia muito bem os lugares onde O Salvador gostava de ficar e foi fácil localizá-lo.
Conforme o combinado, em troca de trinta moedas de prata, identificou-o para os soldados romanos, beijando-o e chamando-o de mestre. Imediatamente preso os soldados levaram Jesus para a casa de Caifás, onde também se encontrava Anás, seu sogro e diversos outros sacerdotes. Lá mesmo, improvisaram uma sessão extraordinária do Conselho, o que habitualmente era realizado pela manhã no Templo, com a presença de todos os membros.
Conta Mateus (27:3-10), que Judas se arrependeu amargamente depois que viu a crucificação de Jesus, jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes e em seguida, dominado pelo remorso, suicidou-se enforcando-se numa figueira.
Conta Mateus (27:3-10), que Judas se arrependeu amargamente depois que viu a crucificação de Jesus, jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes e em seguida, dominado pelo remorso, suicidou-se enforcando-se numa figueira.
Também segundo a tradição, os sacerdotes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue. No folclore brasileiro é tradição a malhação de Judas no sábado de aleluia: um boneco, é enforcado em um poste ou galhos de árvores e depois de derrubado a tiros é estraçalhado ou queimado pelo povo.
----------------------------------------------------------------------------
Assinar:
Comentários (Atom)