domingo, 1 de julho de 2012

CURIOSIDADES RELIGIOSAS: O QUE É MEGIDDO E ARMAGEDOM?


Muito se tem falado sobre Megiddo e Armagedom nos últimos tempos. O assunto tem inspirado romances e filmes. Em 1999, foi lançado o filme, Megiddo: The Omega Code 2, inspirado na profecia de que o Mundo será dominado por um Governo Mundial nos fins dos tempos, tendo como palco da última batalha, o vale de Megiddo, que atualmente, é uma colina que pertence a Israel perto do moderno povoamento de Megiddo, conhecida por razões teológicas, históricas e geográficas como estamos vendo nesta postagem.

Megiddo
Conta-se que nos  tempos antigos Megiddo era uma importante cidade-estado, também conhecida como Tel Megiddo (hebreu) ou Tell al-Mutesellim (arábico). De acordo com algumas interpretações da bíblia cristã este lugar será onde ocorrerá o Armagedom ou a batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as forças das trevas lideradas por Satanás ou o Anti-Cristo, embate que ocorrerá no Fim dos Dias.

Megiddo realmente existe e é uma colina (tel) feita de 26 camadas de ruinas de antigas cidades numa posição estratégica à cabeça da passagem através do Tergo de Carmel,e, juntamente com Hazor e Beer-Sheba foi declarada Património Mundial da Unesco em 2005.

Armagedom
O Livro das Revelações da Bíblia, conta que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (que significa a colina de Meggido). Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.

A batalha de Armagedom

A batalha de Armagedom se refere a uma guerra entre Jesus e as hostes malignas de Satanás. Esta guerra se faz necessária por causa das ambições perversas da humanidade e sua fonte de poder, que é Satanás.
Jesus descreve quando será esta batalha, em Mateus 24:29-31:

"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória [em brilho e esplendor]. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos (os Seus eleitos) desde os quatro ventos, [exatamente] de uma à outra extremidade dos céus."

Logo depois da Tribulação e antes do Milênio, acontecerá o Aparecimento Glorioso de Jesus Cristo. O anticristo, o falso profeta e o próprio Satanás inspirarão os exércitos de todo o planeta para invadir a região da Palestina a fim de eliminar todos os judeus do mundo e também para lutar contra Jesus Cristo.

Historiadores, registram que houve mais guerras em Megiddo do que em qualquer outro lugar da terra, por ser muito bem estrategicamente localizado. Conta-se que a cidade de Megiddo foi construída e destruída mais de 25 vezes. A cidade natal de Jesus, Nazaré, fica ao norte do vale de Megiddo.
Eis os nomes de alguns generais que guerrearam no vale de Megiddo:
Tutmosis
1500 a.C.
Ramsés
1350 a.C.
Sargão
722 a.C.
Senaqueribe (2 Reis 18)
710 a.C.
Nabucodonosor (2 Reis 24)
606 a.C.
Tolomeu
197 a.C.
Antíoco Epífanes
168 a.C.
Pompeu
63 a.C.
Tito
70 d.C.
Cosroes, rei da Pérsia
614 d.C.
Omar
637 d.C.

                http://www.tempodofim.com/armagedom.htm

terça-feira, 26 de junho de 2012

Curiosidades Religiosas: Judas Iscariotes, o apóstolo da traição

Acredita-se que Judas Iscariotes teria vivido no período de 0 a 30 d.C. e nascido em Kerioth, localidade da Judéia.

Segundo as Escrituras, foi quem traiu Cristo e cuja traição deu origem a expressão beijo de Judas que passou a significar a traição. 
Único que não era galileu, era filho de Simão de Queriote (Jo 6, 71; 13, 26), sendo seu nome uma helenização do nome hebraico Judá. Por isso alguns estudiosos entendem que o nome Judas foi diabolizado no Novo Testamento, com a intenção de agredir o povo judeu, como sendo responsáveis morais pela morte de Cristo
Durante muito tempo, a Igreja Católica associou a sua figura ao povo judeu por não terem aceitado Cristo como o prometido Messias e esta convicção tornou-se uma das justificativas antissemitistas. 
Segundo as tradições foi um dos primeiros a juntar-se a Cristo e provavelmente por isso e por ser um dos poucos instruídos, tomou-se o tesoureiro dos Apóstolos, ou seja, foi designado para cuidar do dinheiro comum. Por causa de seu amor ao dinheiro, também foi enganado pelos sacerdotes que o induziram a mostrar onde estava Jesus a troco de 30 moedas de prata, que naquele tempo correspondia ao preço de um escravo, prometendo que só o prenderiam durante as festividades da Páscoa Judaica.
 
Depois da última ceia, Jesus foi orar com os apóstolos no jardim de Getsêmani. Aproximava-se da meia-noite, quando por entre os arvoredos do Getsêmani, ele chegou acompanhado por um destacamento da guarda romana e grande multidão de pessoas, com espadas, paus, lanternas e archotes, vindos por ordem do Sumo Sacerdote José Ben Caifás, para prender Jesus. O traidor conhecia muito bem os lugares onde O Salvador gostava de ficar e foi fácil localizá-lo. 
Conforme o combinado, em troca de trinta moedas de prata, identificou-o para os soldados romanos, beijando-o e chamando-o de mestre. Imediatamente preso os soldados levaram Jesus para a casa de Caifás, onde também se encontrava Anás, seu sogro e diversos outros sacerdotes. Lá mesmo, improvisaram uma sessão extraordinária do Conselho, o que habitualmente era realizado pela manhã no Templo, com a presença de todos os membros.

Conta Mateus (27:3-10), que Judas se arrependeu amargamente depois que viu a crucificação de Jesus, jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes e em seguida, dominado pelo remorso, suicidou-se enforcando-se numa figueira.

Também segundo a tradição, os sacerdotes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue. No folclore brasileiro é tradição a malhação de Judas no sábado de aleluia: um boneco, é enforcado em um poste ou galhos de árvores e depois de derrubado a tiros é estraçalhado ou queimado pelo povo. 
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

VIDA, BEM INESTIMAVEL!


A tentativa de eliminar a vida, seja a própria ou a do seu semelhante, será sempre uma manifestação de insensatez do homem. Deus, que tudo criou e que preserva a Criação, não deixaria sua obra à mercê da irresponsabilidade humana. O homem consegue atingir o corpo físico, extinguindo-lhe a existência, e arca com as consequências desse gesto. Jamais conseguirá atingir o ser espiritual, que é imortal.

A vida humana, assim como toda e qualquer manifestação de vida, está submetida às leis de Deus, que criou e mantém, como mantém tudo o que há no universo, físico ou espiritual.

O quinto mandamento da Lei de Deus recebida por Moisés determina: “Não matarás”.

No Sermão do Monte, Jesus observa (Mateus, 5:21-22): “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo(...)”.

Os Espíritos Superiores, responsáveis pelos ensinos contidos na Codificação Espírita, consultados sobre qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem, esclarecem: “O de viver. Por isso ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer a sua existência corporal”. (O Livro dos Espíritos, q.880)

Consultados, ainda, sobre se o homem tem o direito de dispor de sua própria vida, enfatizam: ”Não; somente Deus tem esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão dessa lei”.(O Livro dos Espíritos, q.994)

Atentar contra a Vida – que emana de Deus – em qualquer circunstância, seja por assassinato, suicídio,  aborto, eutanásia ou pena de morte,voluntária ou involuntariamente, individual ou coletivamente, será sempre uma transgressão à Sua Lei, reclamando reparação sempre dolorosa.

Será sempre, também, uma insensatez, já que o ser humano, na sua essência, é um Espírito imortal, que continuará existindo, com ou sem corpo físico, com suas virtudes e seus defeitos, vivendo as experiências de que necessita para o seu progresso intelectual, moral e espiritual.

Pense nisso! Reflita!
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Fonte: Revista Reformador, Editorial. Ano 125, nr 2136, março 2007. FEB