quarta-feira, 10 de agosto de 2011

AS CONSEQUENCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO PARA A MÃE

O aborto tem conseqüências diversas, tanto no aspecto material quanto no espiritual. Uma das conseqüências mais comuns está relacionada ao estado psicológico da mulher, levando-a a depressão, ocasionando sensação de culpa consciente ou inconsciente, determinando uma outra conseqüência que é uma acentuada baixa vibração na psicosfera feminina. Paralelamente, a ação do magnetismo mental do espírito expulso passará gradativamente a exacerbar a situação depressiva materna, agravando seu estado material e espiritual.

Muitos são os motivos que levam um Espírito a reencarnar. Uns reencarnam para cumprir determinada missão, outros para dar continuidade a algo inacabado, e ainda existem aqueles que possivelmente viriam com o propósito de reconciliação afetiva entre, por exemplo, mãe e filho.

Em qualquer dos casos, o aborto impossibilita o cumprimento do desígnio do Espírito que deveria reencarnar. Com o aborto provocado, à medida que o espírito abortado recobra a consciência, passa, nesses casos, a emitir vibrações que, pelo seu profundo desagrado, agirão de forma nociva na psicosfera materna. Apesar dos esforços protetores exercido pelos mentores espirituais amigos, junto ao Espírito abortado, em muitas circunstâncias se estabelece o vínculo simbiótico, mergulhando a mãe nos tristes escaninhos da psicopatologia.

Mas, isso não é tudo. Ao desencarnar, de volta ao plano espiritual, a mãe apresentará em diversos níveis, conforme o seu grau de responsabilidade, distonias energéticas que se farão representar por massas fluídicas escuras que comporão a estrutura de seu psicossoma (perispírito). Apesar de serem atendidas com os recursos e as técnicas terapêuticas existentes no mundo astral, a chaga energética, em muitos casos, se mantém, em função da gravidade e agravantes decorrentes. As lesões na textura íntima do psicossoma a que nos referimos, muitas vezes, só podem ser eliminadas numa próxima encarnação de características expiatórias.

Ressalte-se que expiação, longe de ter uma conotação punitiva - pois esse critério não existe na planificação divina -, é um método de eliminação das desarmonias buscando viabilizar o novo corpo físico. A expiação sempre tem função regeneradora e construtiva e visa restaurar o equilíbrio energético perdido por posturas desequilibradas do passado, ou seja, em última análise, suprimir o mal, drená-lo para a periferia física, recompondo o espiritual.
 
Como se nota, o aborto traz causas muito nocivas à mulher, seja no plano material ou espiritual.Neste último caso, tais causas poderão acompanhá-la por inúmeras reencarnações, até que sejam sanadas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como o Espiritismo vê a prática do aborto?

O aborto é sempre um assunto polêmico. Não vamos entrar aqui, no aspecto legal (ou jurídico) do tema. Vamos tratar apenas de como a Doutrina Espírita encara o assunto.

O aborto é crime, não importando a idade fetal e sim a vida que ali existe. Não pertence à mãe e nem ao pai a decisão de tirar uma vida, e sim a Deus. Somente Ele saberá quando estiver cumprida nossa missão e já estivermos prontos para partir.
O Espiritismo é contra o aborto que é crime nas leis de Deus, como na dos homens. Na lei dos homens o aborto é permitido nos casos de estupro ou quando existe risco de vida para a mãe levar a gestação até o final.

A Doutrina Espírita trata dessa questão no Livro II - Cap. VII de forma bem clara. O aborto provocado é um crime. Toda vez que a lei de Deus é transgredida há um crime. Uma mãe, ou qualquer outra pessoa cometerá crime sempre que tirar a vida de uma criança antes do nascimento, pois está impedindo uma alma de suportar as provas de que serviria de instrumento o corpo que estava se formando.

Nos casos de estupro, há de se perguntar, que crime cometeu a criança para que lhe seja imputada a responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte? Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição Espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana. No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.

Para a Doutrina Espírita, só é admissível o aborto no caso em o nascimento de uma criança pusesse em perigo a vida da mãe. Nesse caso, seria preferível sacrificar o ser que ainda não existe a sacrificar o que já existe.

Oportunamente voltaremos a abordar este assunto, como forma de proporcionar aos nossos seguidores e leitores, maior reflexão sobre o tema.
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Fonte: O Livro dos Espíritos
           http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/o-aborto-na-visao-espirita.html
           http://www.e-familynet.com/artigos/articles.php?article=1608
           http://vida-depois-vida.blogspot.com/2007/05/o-aborto-na-viso-espirita.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Espírito se recorda de todas as existências anteriores a que acaba de deixar?

Esse é um questionamento interessante e parece muito com o relato de pessoas que após entrarem em coma, conseguem voltar a consciência. Muitos relatam verem passagens de sua vida, como se estivessem vendo um filme.

Assim mesmo se dá com o Espírito e todo o seu passado se desenrola diante dele, como as etapas de um caminho que um viajante percorreu. Mas, não se recorda de maneira absoluta de todos os atos. Lembra-se deles em razão da influência que tiveram sobre o seu estado atual.

Quanto às primeiras existências, as que se podem considerar como infância do Espírito, essas se perdem no vago e desaparecem na noite do esquecimento, da mesma forma que nós náo conseguimos lembrar de tudo de maneira absoluta.
Fonte: O Livro dos Espíritos, Questão 308.