O aborto é sempre um assunto polêmico. Não vamos entrar aqui, no aspecto legal (ou jurídico) do tema. Vamos tratar apenas de como a Doutrina Espírita encara o assunto.
O aborto é crime, não importando a idade fetal e sim a vida que ali existe. Não pertence à mãe e nem ao pai a decisão de tirar uma vida, e sim a Deus. Somente Ele saberá quando estiver cumprida nossa missão e já estivermos prontos para partir.
O Espiritismo é contra o aborto que é crime nas leis de Deus, como na dos homens. Na lei dos homens o aborto é permitido nos casos de estupro ou quando existe risco de vida para a mãe levar a gestação até o final.
A Doutrina Espírita trata dessa questão no Livro II - Cap. VII de forma bem clara. O aborto provocado é um crime. Toda vez que a lei de Deus é transgredida há um crime. Uma mãe, ou qualquer outra pessoa cometerá crime sempre que tirar a vida de uma criança antes do nascimento, pois está impedindo uma alma de suportar as provas de que serviria de instrumento o corpo que estava se formando.
Nos casos de estupro, há de se perguntar, que crime cometeu a criança para que lhe seja imputada a responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte? Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição Espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana. No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.
Para a Doutrina Espírita, só é admissível o aborto no caso em o nascimento de uma criança pusesse em perigo a vida da mãe. Nesse caso, seria preferível sacrificar o ser que ainda não existe a sacrificar o que já existe.
Oportunamente voltaremos a abordar este assunto, como forma de proporcionar aos nossos seguidores e leitores, maior reflexão sobre o tema.
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Fonte: O Livro dos Espíritos
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/o-aborto-na-visao-espirita.html
http://www.e-familynet.com/artigos/articles.php?article=1608
http://vida-depois-vida.blogspot.com/2007/05/o-aborto-na-viso-espirita.html
Bem-vindo(a) ao nosso espaço dedicado à exploração fascinante da Doutrina Espírita Kardecista e ao universo intrigante das curiosidades religiosas. Se você busca compreender as profundezas da existência, desvendar os mistérios da alma, encontrar consolo e sabedoria nos ensinamentos de Allan Kardec, ou simplesmente saciar sua sede de conhecimento sobre as diversas manifestações da fé ao redor do mundo, você está no lugar certo!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
O Espírito se recorda de todas as existências anteriores a que acaba de deixar?
Esse é um questionamento interessante e parece muito com o relato de pessoas que após entrarem em coma, conseguem voltar a consciência. Muitos relatam verem passagens de sua vida, como se estivessem vendo um filme.
Assim mesmo se dá com o Espírito e todo o seu passado se desenrola diante dele, como as etapas de um caminho que um viajante percorreu. Mas, não se recorda de maneira absoluta de todos os atos. Lembra-se deles em razão da influência que tiveram sobre o seu estado atual.
Quanto às primeiras existências, as que se podem considerar como infância do Espírito, essas se perdem no vago e desaparecem na noite do esquecimento, da mesma forma que nós náo conseguimos lembrar de tudo de maneira absoluta.
Fonte: O Livro dos Espíritos, Questão 308.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Curiosidades Bíblicas - Desmistificando o Apocalipse
Talvez a passagem mais temida das Escrituras Sagradas seja o Apocalipse, pelo simbolismo que carrega e que vem sendo estudado ao longo de dois mil anos. Esse temor, também, está ligado ao fato de ter sido traduzido de forma errônea, em vez de Revelação, Apocalipse, que muitos atribuem como sinônimo de "fim do mundo". O Apocalipse, do Apostolo João, foi e é uma obra preciosa, cujo objetivo foi de grande sucesso, mantendo o povo de Deus unido em torno da fé, para enfrentarem as adversidades da época.
Agora descreverei a forma como o Apóstolo João, engendrou o Apocalipse. Na leitura a seguir, os números entre parenteses referem-se aos capítulos do Apocalipse e os demais a passagens bíblicas de outros livros.
inicialmente, para levar a efeito seu plano de manter o povo de Deus unido, João retoma os grande temas proféticos tradicionais, especialmente o do "Grande Dia" de Iahweh (cf. Am 5,18+): ao povo santo, escravizado sob o jugo dos assírios, dos caldeus e dos gregos, dispersado e quase destruído pela perseguição, os profetas anunciavam o dia da salvação, que estava próximo e no qual Deus viria libertar o seu povo das mãos dos opressores, devolvendo-lhes não apenas a liberdade, mas também poderio e domínio sobre seus inimigos, que seriam por sua vez castigados e quase destruídos.
No momento em que João escreve, a Igreja, o novo povo eleito, está sendo dizimada por uma sangrenta perseguição (13;6,10-11; 16,6; 17,6), desencadeada pelo Império romano (a Besta), por instigação de Satanás (12; 13,2-4), o adversário por excelência de Cristo e do seu povo. Uma visão inaugural descreve a majestade de Deus que reina no céu, dono absoluto dos destinos humanos (4) e que entrega ao Cordeiro o livro que contém o decreto de extermínio dos perseguidores (5); a visão prossegue com o anúncio de uma invasão de povos bárbaros (os partos), com seu tradicional cortejo de males: guerra, fome e peste (6). Os fiéis de Deus, porém, serão preservados (7,1-8; cf 14.1-5), à espera de gozarem no céu, de seu triunfo (7,9-17; cf 15,1-5).
Entretanto, Deus, que quer a salvação dos pecadores, não vai destruí-los imediatamente, mas lhes enviará uma série de pragas para advertí-los, como havia feito com o faraó e os egípcios (8-9, cf 16). Esforço inútil: por causa de seu endurecimento, Deus destruirá os ímpios perseguidores (17), que procuravam corromper a terra, induzindo-a a adorar Satanás (alusão ao culto dos imperadores da Roma pagã); seguem-se uma lamentação sobre Babilônia (Roma) destruída (18) e cantos de triunfo no céu (19,1-10).
Nesse ponto, uma nova visão retoma o tema da destruição da Besta (Roma) realizada desta vez pelo Cristo glorioso (19, 11-21). Então tem início um período de prosperidade para a Igreja (20,1-6), que terminará com um novo assalto de Satanás contra ela (20,7s), o aniquilamento do Inimigo, a ressurreição dos mortos e seu julgamento (20,11-15) e finalmente o estabelecimento definitivo do Reino celeste, na alegria perfeita, depois de ser aniquilada a morte (21,1-8). Uma visão retrospectiva descreve o estado de perfeição da nova Jerusalém durante seu reinado sobre a terra (21,9s).
Esta é a interpretação histórica do Apocalipse, seu sentido primeiro e fundamental. Mas o alcance do livro não para aí, pois trata de valores eternos, sobre os quais se pode apoiar a fé dos fiéis de todos os tempos.
Para melhor entendimento deste texto, leia também as duas postagens anteriores sobre o tema Apocalipse. Clique aqui para ler a primeira postagem. Em seguida, acesse a segunda postagem.
Se desejar se aprofundar no estudo do Apocalipse clique aqui.
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Fonte: A Bíblia de Jerusalém, Apocalipse - Introdução.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse
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