terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O Espiritismo em defesa da vida – Suicídio indireto

Existem diversas formas para abreviarmos nossa própria existência, como o suicídio direto e o indireto, por assim dizer.

O direto, já foi assunto de postagem nossa. Agora abordaremos aqueles por via indireta. Mas, como seria isso?

Imagine aquele que se acha desgostoso da vida mas que não quer extingui-la por suas próprias mãos, será culpado se procurar a morte num campo de batalha, por exemplo, com o propósito de tornar útil sua morte?

Para responder essa questão, recorremos novamente a lucidez do espírito S. Luís (Paris, 1860), que nos diz: "Que o homem se mate ele próprio, ou faça que outrem o mate, o objetivo é sempre o de abreviar a existência, havendo, por conseguinte, suicídio intencional, se não de fato. É ilusória a idéia de que sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o ato e escusá-lo aos seus próprios olhos. Se ele desejasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria. O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida, se for necessário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação." - S. Luís. (Paris, 1860)

O que caracteriza o ato de suicídio é a intenção premeditada de abreviar a própria existência, seja ela qual for. O suicídio é um ato extremo do individuo, que atenta contra todos os princípios éticos, morais e religiosos. Todas as religiões, sem exceção, são contrárias ao suicídio e valorizam o dom divino da vida.

Essa é mais uma postagem em defesa da vida. Abreviar a própria vida denota verdadeira pobreza espiritual, medo de enfrentar as agruras que a vida nos impõe, como forma de crescermos como pessoa e espiritualmente.
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Fonte: Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V,item 29.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Curiosidades religiosas: Você já ouviu falar do Apocalipse de Moisés?

As areias do Egito guardam, ainda, uma infinidade de mistérios, que aos poucos vão se revelando ao mundo. Verdadeiras jóias são encontradas em escavações ou até mesmo por acaso. O Apocalipse de Moisés, é mais uma dessas jóias que ajudam a entender os primórdios do cristianismo, muito embora, tenha sido considerada apócrifa..

O "Apocalipse de Moisés", é também conhecido como relatório, ou revelação de Moisés. O conteúdo do livro é muito parecido com o do livro "Vida de Adão e Eva", também considerado apócrifo, e que conta a vida de Adão, Eva e Seth, narrando acontecimentos antes da morte de Adão. O livro narra a história da prórpia gênesis, com mais detalhes do que o apresentado na Bíblia, no livro atribuído a Moisés e possui muitas caracterísiticas do livro canônico.

O texto, por suas características, parece proveniente do meio cristão, como se observa pela referência a temas desta corrente religiosa. Mas, alguns estudiosos consideraram que se baseie em um original semita mais antigo.

Embora a palavra Apocalipse tenha tido seu sentido original deturpado ao longo dos séculos, em sua origem significa "revelação" e não "fim dos tempos". O Apocalipse de Moisés relata a vida de Adão e Eva até a morte de Adão, quando este é levado ao paraíso por quatro arcanjos: Miguel, Gabriel, Uriel, e Raphael, em analogia aos quatro cavaleiros do apocalipse conhecidos, no entanto, neste livro apócrifo não ocorre o fim do mundo.

Para ler O Apocalipse de Moisés, em versão traduzida do ingles para o portugues, clique aqui. 
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse_de_Mois%C3%A9s

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A EUTANÁSIA, SEGUNDO O ESPIRITISMO

Uma das bandeiras do Espiritismo é a defesa da vida. A Doutrina é totalmente contrária a qualquer tipo de ameaça a vida, como por exemplo, o suicídio, o aborto e, é claro, a eutanásia.

Essa posição está clara no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap.V, item 28, quando nos faz a seguinte indagação: “Um homem está agonizante, vítima de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito lhe pouparmos alguns instantes de angústias, apressando-lhe o fim?

A resposta, ditada pelo espírito S. Luís (Paris,1860), é digna de reflexão: "Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode Ele conduzir o homem até à borda do sepulcro, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e modificar-lhe os pensamentos? Ainda que um moribundo haja chegado ao último extremo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe tenha soado a última hora. A Ciência não se terá enganado alguma vez em suas previsões?”

“Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, não há inúmeros exemplos em que o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanima-se e recobra por alguns instantes suas faculdades? Pois bem! Essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância, pois ignorais as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe podem poupar um relâmpago de arrependimento.”

“O materialista, que apenas vê o corpo e não leva em nenhuma conta a alma, não pode compreender essas coisas; mas o espírita, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, tanto quanto puderdes; guardai-vos, porém, de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto  pode evitar muitas lágrimas no futuro.".

A mensagem que acabamos de ler, mesmo ditada no distante ano de 1860, continua bem atual, como podemos notar.

A vida é um dom divino, dado a cada um de nós. E só Deus pode tirá-la,através de seus desígnios.

Ademais, apesar dos materialistas, a ciência não é, e nunca será, dona da verdade, pois é limitada, assim como nós seres humanos. Mesmo com seus inúmeros e indiscutíveis progressos, a ciência não tem domínio sobre a vida e a morte.

E, como disse o espírito Luís, devemos envidar todos os esforços para minorar os derradeiros sofrimentos do moribundo, como ato de caridade, e nunca abreviar a vida, pois ainda que seja, por apenas um minuto, esse tempo é precioso demais para a redenção do moribundo, ainda que no plano espiritual.
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Fonte: Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB, 2008.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Curiosidades Religiosas: O que é Nirvana?

O Budismo, é uma das maiores religiões do mundo, estando mais disseminada nos países do Oriente. É uma religião cujas maiores características são os ensinamentos que buscam o equilíbrio espiritual do ser humano.

Entre os diversos conceitos do budismo encontramos o Nirvana, que é o estado de libertação do sofrimento. De acordo com a concepção budista, o Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos, do material e da ignorância; tanto como a superação da existência, a pureza e a transgressão do físico.

Siddhartha Gautama, também conhecido como Supremo Buda (Sammāsambuddha) descreveu o Nirvana como um estado de calma, paz, pureza de pensamentos, libertação, transgressão física e de pensamentos, a elevação espiritual, e o acordar à realidade.

Para os budistas, o Nirvana é o último estágio no caminho espiritual do ser humano, quando acontece sua suprema libertação, de paz interior permanente, alcançado quando abandonamos sentimentos negativos, como raiva, apego e ignorância,e consequentemente alcançando a felicidade.

A palavra nirvana vem do sânscrito e pode ser entendida como “extinção do sofrimento”. Também pode ser entendida como um estado mental que aniquila a personalidade. O ser humano deixa de existir como tal para ter uma existência divina. Segundo o budismo, quando isso ocorre, o ciclo de morte e renascimento cessa. Com esse estado de liberação, quebra-se a roda do karma, interrompendo o processo de contínuos renascimentos.No entanto, a meta mais elevada do Budismo não é Nirvana, mas Bodhi.

Os budistas acreditam que o Nirvana pode ser alcançado pela meditação e pela prática do “caminho do meio”, que inclui oito passos: (1) a compreensão correta (não existe um “eu” individual),(2)  a atitude correta (boa vontade), (3) a fala correta (honestidade), (4) a ação correta (não-violência(5) o modo de vida correto (não impor sofrimento aos outros), (6) o esforço correto (concentrar-se em ações nobres), (7) a atenção correta (máxima percepção do presente) e (8) a concentração correta (ter a mente tranquila).

O Nirvana não é um conceito só do Budismo. Existe também no  Hinduísmo sendo encontrado em vários textos hindus tântricos, bem como na Bhagavad Gita. Os conceitos hindus e budistas de Nirvana "não devem ser considerados equivalentes".
----------------------------------------------------------------- Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nirvana
          http://mdemulher.abril.com.br/blogs/100-respostas/vida-simples/o-que-e-nirvana/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os espíritos podem tornar-se visíveis?

A resposta é sim. A maioria dos espíritos se manifestam durante o nosso sono, sendo essa a forma mais comum de vê-los. Algumas pessoas podem vê-los quando acordadas, sendo isso muito raro.

Quanto mais o homem evolui espiritualmente, mais facilmente pode comunicar-se com os Espíritos, sendo isso para poucos. Depende do grau mediúnico. São os chamados médiuns videntes que posuem essa faculdade.

Vejamos como acontecem essas aparições, enquanto somos matéria e depois do ponto de vista dos Espíritos.

Muitas vezes, enquanto dormimos e o corpo está em repouso, nosso Espírito se despreende da matéria, ficando livre para se comunicar com outros Espíritos. Os sonhos são apenas recordações desse estado espiritual. Quando não nos lembramos de nada, dizemos que não sonhamos, mas, nem por isso o Espírito deixou de ver e gozar sua liberdade.

Comumente, lembramos de termos sonhado com certas pessoas, ou de ter estado em certos lugares. Outras vezes, o Espírito se adianta no tempo e por isso, muitas vezes, achamos já ter visto ou vivido uma determinada situação. O tempo, para os Espíritos, é algo muito relativo. Em outras, ele simplesmente volta no tempo, o que lhe dá a impressão de já ter estado em determinado lugar. Algumas vezes, também, pode tratar-se de lembranças de vidas passadas.

Outras vezes, sonhamos com pessoas que não se encontram mais no nosso plano espiritual. Geralmente parentes e amigos. Muitas vezes, só os vemos, em outras conversamos com eles, trocamos recordações. Isso é algo bastante comum e testemunhado por muitas pessoas.

Vivemos num mundo que possui muitas dimensões e por isso, cercados  de Espíritos. Eles estão em toda parte, em todos os lugares. Só não os vemos. Graças a sabedoria divina.

Imagine a perturbação que seria se todas as pessoas pudessem ver incessantemente os Espíritos que habitam o planeta concomitantemente conosco. Seria o caos.
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Fonte:  Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, 2ª. Parte, Cap. VI