segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O QUE É UMBRAL?

Umbral tem diversos significados. Na Astronomia, por exemplo, a parte mais escura das manchas solares, que constitui a região mais central dessas manchas é o umbral. Em língua latina significa sombra. No idioma espanhol, significa soleira da porta. Significa, também, limiar, entrada. 

Na Doutrina Espírita, "umbral" é a palavra utilizada para designar o “estado ou lugar transitório por onde passam as pessoas que não souberam aproveitar a oportunidade de evolução em sua vida na Terra” (definição escrita por Chico Xavier e atribuída ao espírito de André Luís). Assim, deduz-se da definição acima que seria uma situação intermediária “entre” a dimensão material (ou física) e a dimensão espiritual (ou sutil) e seria, para a maioria dos espíritos que desencarnam, a “porta de entrada” no plano espiritual. 

Segundo o Dicionário de A a Z do Espiritismo, Umbral é um imenso território da névoa que desempenha as funções de alfândega da espiritualidade. No meu singelo entendimento, seria então, a dimensão situada entre o mundo material e o espiritual. 

Citando a obra "Nosso Lar", obra de André Luiz, psicografada pelo médium Chico Xavier, seria uma região de “sombras” erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça. Seria um lugar mal iluminado, cheio de “trevas” (que é a primeira imagem que vem à mente quando se fala de umbral no sentido da psicofísica). __________________________________________________________________________
Fonte: Nosso Lar, Espírito André Luís, médium Chico Xavier, 2016.
Fonte: wikipedia

domingo, 26 de julho de 2020

EXISTE MORTE POR ACIDENTE?


Existe morte por acidente? Eis uma questão intrigante.

Na visão espírita, é importante compreender que, na verdade, não houve acidente! Na morte por acidente não há enganos. Aquele era o momento do desencarne daquela pessoa.

É, por exemplo, o caso daquele que perdeu o voo e o avião se acidentou. É, igualmente, o caso daquele que não iria embarcar na aeronave acidentada, mas por algum motivo embarcou. Em ambos os casos não houve engano algum.

O espírito, ao desencarnar de forma traumática, ou mesmo após doença, frequentemente fica desacordado, passando por um período de transição e recuperação. É levado para hospitais no plano espiritual. Ali, ele fica em tratamento recuperando-se. O período de recuperação varia de acordo com cada caso.

Outro ponto interessante:  pode acontecer também de, no caso de acidente grave, o espírito ser “desligado” instantes antes de o corpo sofrer danos muito grandes. E para que isso? Para que aquela pessoa não sinta todo o trauma/dor do acidente. Aquele espírito é retirado do corpo milésimo de segundos antes de o corpo sofrer os ferimentos do acidente. Nesse caso, o corpo se desgasta, mas o espírito não sofre o trauma.

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Fonte: adaptado do texto em aprendiz_espirita, in post Instagram.


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Você acredita em sorte?

Nem tudo na vida são flores, afinal a primavera é uma estação cíclica. 

Muitas vezes acontecem coisas desagradáveis que nos levam a questionar o ocorrido. Alguns pensam terem sido abandonados pela sorte. Se consideram pessoas azaradas. Outras extrapolam, pois se acham abandonadas por DEUS. Se consideram a última das criaturas. Essas pessoas, com esse tipo de posicionamento só atraem energias negativas, em que nada contribui para sua melhoria.

As coisas agradáveis que nos acontecem não são questionadas, pois sempre nos consideramos merecedores das coisas boas, pessoas abençoadas. Você já viu alguém reclamando das coisas boas que acontecem em suas vidas. Essas, por seu lado, transbordam energias positivas.

Mas, por que acontecem coisas desagradáveis em nossas vidas? Seriam punições que nos são impostas por DEUS? Alguns acham que sim. Mas, o poeta já dizia que "sorte tem quem acredita nela". Você acredita em "sorte"? 

Deus, como ótimo Pai que é, só deseja felicidades para seus filhos.

Inicialmente cabe dizer que DEUS não pune ninguém, apenas colhemos o que plantamos.
Se nossas ações sempre são positivas, teremos frutos positivos. Se plantamos nuvens, colheremos chuvas ou tempestades.

Temos que considerar também que todas as coisas desagradáveis porque passamos vêm em função da necessidade de aprendermos com elas. A vida é um constante aprendizado e estamos aqui para nos aperfeiçoar física, espiritual e moralmente.

Pense nisso.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Curiosidades Religiosas: Como saber quando inicia cada Ano Litúrgico?

O QUE TODO CATÓLICO DEVERIA SABER - Cálculo do atual ano litúrgico
A Igreja deveria ensinar e divulgar informações sobre os chamados Anos Litúrgicos, mas essa informação parece ser de caráter interno. Mas, aqui vão algumas informações.

O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamados de anos A, B, C. Cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. A organização das leituras próprias para cada ano possibilita ao católico estudar toda a Bíblia, desde que participe de todas as missas diárias ou estude a Liturgia Diária nesse período de três anos. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.
Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
·         1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
·         1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
·         2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
·         2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
·         2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
....
·         2018 é 2+0+1+8 = 11 (9+2) = Ano B
Logo, 2019 será um ano C.

Como se infere dos cálculos acima estamos no ano B: 2018 = 2+0+1+8=11 (9+2). O ano litúrgico
começa no advento do ano anterior, logo, o advento de 2017 é o início do ano litúrgico de 2018).
Aos nossos leitores desejamos uma boa leitura e apreensão.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Curiosidades Religiosas: O que são Tempos Litúrgicos?

Tempos litúrgicos

DIVISÕES DO ANO LITÚRGICO
Os Tempos Litúrgico são inerentes a Igreja Católica, havendo algumas variações entre os ritos, notadamente em relação a duração de cada um e a data e importância de determinadas festividades. Descreveremos aqui o  Rito romano.
1o. Tempo do Advento
O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades 
do Natal, em que comemoramos a vinda do Filho de Deus entre os homens; é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada. Basicamente, o Tempo do Advento é o tempo de preparação para o Natal.
Cada tempo litúrgico possui uma cor característica. No Advento a cor litúrgica é o Roxo sendo que no terceiro domingo do advento, também chamado de Domingo Gaudete pode usar-se a cor rosa.
Tempo do Natal(Ou  Ciclo do Natal)
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal e suas primeiras manifestações. Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de JesusEpifania do Senhor e do Batismo de Jesus.
No Tempo do Natal a cor litúrgica é o Branco, simbolizando a paz e a harmonia.
Tempo da Quaresma

O Tempo da Quaresma é um tempo de conversão e penitência, jejum, caridade e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, as imagens ficam veladas com tecidos roxos, com exceção da cruz, que só é velada na Semana Santa, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue - a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina no Domingo de Ramos.
No Quaresma a cor litúrgica é o Roxo sendo que no quarto domingo, o Domingo Laetare pode usar-se a cor rosa.
Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer ato litúrgico, permanecendo em contemplação do Jesus morto e sepultado.
Na noite do Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Desta forma conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal

A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai, na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
No Tempo Pascal a cor Litúrgica é a Branca, simbolizando a luz, tipificando a inocência e a pureza, a alegria e a glória do Senhor.
Tempo Comum

Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo, em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem festividades, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo, chamado de Tempo Comum, é o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pela evangelização. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência dos ensinamentosl de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
A cor litúrgica usada no Tempo Comum é o verde que simboliza esperança.
Festas de guarda

Baseando-se no terceiro mandamento da Lei de Deus (guardar os domingos e festas de guarda), a Igreja Católica estipula que todos os seus fiéis devem ir à missa em todos os domingos e festas de guarda. Por isso, esta obrigação está presente nos Cinco Mandamentos da Igreja Católica. A maior parte das festas de guarda sempre acontece num domingo (ex: Domingo de RamosPentecostesdomingo de PáscoaSantíssima Trindade, etc.), que já é o dia semanal obrigatório de preceito ou guarda. Então, as festas de guarda que podem não ser no domingo são apenas dez:
·         1 de Janeiro - Solenidade de Santa MariaMãe de Deus;
·         6 de Janeiro - Epifania
·         19 de Março - Solenidade de São José
·         Ascensão de Jesus (data variável - quinta-feira da sexta semana da Páscoa)
·         Corpo de Deus (data variável - 1ª quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade)
·         29 de Junho (ou domingo seguinte) - Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.
·         15 de Agosto (ou domingo seguinte) - Assunção de Maria
·         1 de Novembro - Dia de Todos-os-Santos
·         25 de Dezembro - Natal
Nem todos os países e dioceses festejam e guardam estes dez dias de preceito, porque, "com a prévia aprovação da Sé Apostólica, [...] a Conferência Episcopal pode suprimir algumas das festas de preceito ou transferi-los para um domingo".

Aos nossos leitores, uma boa leitura e boa apreensão.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ano_lit%C3%BArgico