quinta-feira, 1 de março de 2012

Curiosidades religiosas: Jardim do Éden, lenda ou realidade?

Eis uma questão em que estudiosos não chegaram a uma conclusão. Para muitos é apenas uma lenda, uma alegoria, uma figura de retórica. Para outros foi uma realidade e objeto de estudos no sentido de determinar sua localização.

O Jardim do Éden, Jardim das Delícias ou Paraíso Terrestre é na tradição das religiões abraâmicas o local da primeira habitação do homem.

Na tradição bíblica, o Jardim do Éden (do hebraico Gan Eden), é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gen., 2 e 3), onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, cria um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.

A ordem dada por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do jardim, exceto os da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mal.

Ao desobedecer está ordem e comer do fruto proibido, Adão e Eva passam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim.

O Jardim do Éden, a sua localização e a tentativa de reencontrar a felicidade perdida após a expulsão, são um dos temas centrais de múltiplas lendas e mitos e inspiraram inúmeros artistas, sendo uma das inspirações mais frequentes da arte européia.

COMO SERIA O EDÉN?
O Livro de Génesis, nos conta que Deus fez os céus e a terra, e esta estava vazia e sem formas.Nela,colocou a luz e fez a separação entre a luz e as trevas, criando o dia e a noite. Enfim, criou a água, o firmamento,a relva, ervas,árvores frutíferas,criou o Sol e a Lua.Criou ainda os animais. No quinto dia criou o homem à sua imagem e semelhança,dando a ele domínio sobre toda a terra.E criou também a mulher. Estava criado o paraíso, posto sob a responsabilidade do homem e da mulher.

A esse lugar deu-se o nome de jardim do Éden. Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, no centro, a Árvore da Vida, a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, o nome do primeiro é Pison, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo cita que o rio Ganges seria o rio Pison e o rio Nilo seria o Gihom.

A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.

Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica. O dilúvio teria resultado na subida do nível dos mares, inundando a região do Golfo e conseqüentemente ocultando sob o mar a localização do Jardim do Éden, possivelmente alterando toda a geografia da região,seu clima da região, e contribuindo para a desertificação da península árabe.

Significado do termo Éden
A origem do termo "Éden" em hebraico parece derivar da palavra acade edinu, que deriva do sumério E.DIN. Em todas estas línguas a palavra significa planície ou estepe. A Septuaginta, versão latina da Bíblia, traduz do hebraico (gan) “jardim” para palavra grego (pa·rá·dei·sos) paraíso. Devido a isso, temos a associação da palavra portuguesa paraíso com o jardim do Éden.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O Espiritismo em defesa da vida – Suicídio indireto

Existem diversas formas para abreviarmos nossa própria existência, como o suicídio direto e o indireto, por assim dizer.

O direto, já foi assunto de postagem nossa. Agora abordaremos aqueles por via indireta. Mas, como seria isso?

Imagine aquele que se acha desgostoso da vida mas que não quer extingui-la por suas próprias mãos, será culpado se procurar a morte num campo de batalha, por exemplo, com o propósito de tornar útil sua morte?

Para responder essa questão, recorremos novamente a lucidez do espírito S. Luís (Paris, 1860), que nos diz: "Que o homem se mate ele próprio, ou faça que outrem o mate, o objetivo é sempre o de abreviar a existência, havendo, por conseguinte, suicídio intencional, se não de fato. É ilusória a idéia de que sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o ato e escusá-lo aos seus próprios olhos. Se ele desejasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria. O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida, se for necessário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação." - S. Luís. (Paris, 1860)

O que caracteriza o ato de suicídio é a intenção premeditada de abreviar a própria existência, seja ela qual for. O suicídio é um ato extremo do individuo, que atenta contra todos os princípios éticos, morais e religiosos. Todas as religiões, sem exceção, são contrárias ao suicídio e valorizam o dom divino da vida.

Essa é mais uma postagem em defesa da vida. Abreviar a própria vida denota verdadeira pobreza espiritual, medo de enfrentar as agruras que a vida nos impõe, como forma de crescermos como pessoa e espiritualmente.
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Fonte: Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V,item 29.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Curiosidades religiosas: Você já ouviu falar do Apocalipse de Moisés?

As areias do Egito guardam, ainda, uma infinidade de mistérios, que aos poucos vão se revelando ao mundo. Verdadeiras jóias são encontradas em escavações ou até mesmo por acaso. O Apocalipse de Moisés, é mais uma dessas jóias que ajudam a entender os primórdios do cristianismo, muito embora, tenha sido considerada apócrifa..

O "Apocalipse de Moisés", é também conhecido como relatório, ou revelação de Moisés. O conteúdo do livro é muito parecido com o do livro "Vida de Adão e Eva", também considerado apócrifo, e que conta a vida de Adão, Eva e Seth, narrando acontecimentos antes da morte de Adão. O livro narra a história da prórpia gênesis, com mais detalhes do que o apresentado na Bíblia, no livro atribuído a Moisés e possui muitas caracterísiticas do livro canônico.

O texto, por suas características, parece proveniente do meio cristão, como se observa pela referência a temas desta corrente religiosa. Mas, alguns estudiosos consideraram que se baseie em um original semita mais antigo.

Embora a palavra Apocalipse tenha tido seu sentido original deturpado ao longo dos séculos, em sua origem significa "revelação" e não "fim dos tempos". O Apocalipse de Moisés relata a vida de Adão e Eva até a morte de Adão, quando este é levado ao paraíso por quatro arcanjos: Miguel, Gabriel, Uriel, e Raphael, em analogia aos quatro cavaleiros do apocalipse conhecidos, no entanto, neste livro apócrifo não ocorre o fim do mundo.

Para ler O Apocalipse de Moisés, em versão traduzida do ingles para o portugues, clique aqui. 
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse_de_Mois%C3%A9s