terça-feira, 1 de novembro de 2011

Curiosidades Religiosas: o que são CHACRAS?

Segundo os estudiosos da cultura hindu, os CHACRAS são a porta de entrada dos vários tipos de energia para o corpo físico, e tem como finalidade vitalizar a matéria e o espírito.

Edualdo Kulcheski, autor da postagem base desta (link no rodapé), nos ensina que a palavra "chacra", é originária do sânscrito e seu significado etimológico é "disco giratório". Eduardo, explica que os chacras são pontos de conexão pelos quais a energia flui de um corpo a outro, formando fluxos energéticos que criam vórtices ou redemoinhos, aproveitando essa entrada para atravessarem o perispírito e o duplo etérico e passarem para o organismo físico.

Em sua explanação, o mesmo autor nos diz que “a comunicação entre os chacras acontece através de condutos conhecidos como "meridianos", por onde flui a energia vital alterada por eles. O tamanho dos chacras depende do desenvolvimento espiritual e das vibrações que emitimos. Nas pessoas mais desenvolvidas espiritualmente, eles são amplos, brilhantes e translúcidos, podendo atingir um raio de até 25cm, permitindo a canalização de uma quantidade maior de energia vital e o desenvolvimento das faculdades psíquicas do homem.”.

Segundo o mesmo autor, existem dois tipos de chacras: do perispírito e do duplo etérico. Praticamente em toda a literatura que trate do assunto, as terminologias indicam os chacras como sendo os vórtices que estão no duplo etérico e os centros de força como os que se encontram no perispírito. Estes últimos captam as vibrações do espírito e as transferem para os chacras do duplo etérico, que fazem uma filtragem e as remetem para as regiões dos plexos correspondentes na matéria física. Os chacras do duplo etérico e os centros de força do perispírito estão intimamente ligados em contato energético, atuando diretamente sobre os plexos nervosos do corpo físico.

O autor nos explica, também, que o movimento giratório dos chacras resulta do choque ou contato turbilhante das energias etéricas sutis que vêm do plano superior com forças etéricas primárias, agressivas e vigorosas que partem da Terra carregadas de impurezas próprias do mundo animal instintivo. Esse fenômeno é algo semelhante às correntes de ar frio que descem de nuvens carregadas de água e entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da crosta terrestre, resultando nos conhecidos ciclones, tufões ou furacões.

Eduardo diz que existem três tipos de energias que correm pelos chacras e que os fazem girar: éter cósmico (energia espiritual), fluido vital (prana) e éter físico (kundalini).Esses três tipos de energias não se misturam, pois têm freqüências diferentes. A principal entrada do éter cósmico é o chacra coronário, depois o frontal e o laríngeo. Já o fluido vital entra no corpo principalmente pelo chacra esplênico e, depois, pelo gástrico, enquanto que o chacra genésico é a principal entrada do éter físico. Cada uma dessas energias pode ser absorvida pelos outros chacras caso suas entradas principais estejam bloqueadas.

Em posts próximas abordaremos este assunto novamente.
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Fonte: http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2669&catid=81:vivencia

sábado, 29 de outubro de 2011

Você já ouviu falar do neto de Allan Kardec?

Você já ouviu falar do neto de Allan Kardec? Muitos evangélicos, sim.

Os evangélicos parecem ser os mais ferrenhos adversários da Doutrina Espírita, vez que nem a Igreja Católica faz tanta oposição assim ao Espiritismo, com exceção do Padre Quevedo, adversário histórico não só da Doutrina, mas de todos os fenômenos paranormais.

Os evangélicos inventam várias coisas para grangear ou manter fiéis em suas linhas, com medo de perdê-los como seguidores da Doutrina Espírita. Nessa linha, já inventaram que Allan Kardec teria cometido suicídio e, agora, que seu neto teria se convertido evangélico e se tornado pastor.

Encontrei numa postagem, assinada por Carlos Alberto Iglesia Bernardo, (cujo link se encontra abaixo, como fonte) em resposta a  a seguinte declaração e indagação de uma amiga evangélica: O neto de Allan Kardec esteve na minha cidade falando sobre o espiritismo. Ele é um pastor e se converteu a muitos anos. Porque espíritas viram evangélicos e evangélicos não viram espíritas? 

Vejamos, a resposta a tal declaração e indagação, feita pelo autor da postagem.
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Quanto ao "neto" de Kardec o que posso dizer-lhe é que - por todos os dados biográficos existentes - ele não teve filhos, e portanto nem netos! Há notícias no livro de Wantuil de um certo "Marcel Kardec" que pelos anos trinta do século passado se dizia neto de Kardec (seu nome verdadeiro era Louis Henri Ferdinand Dulier), não sei se é o mesmo que você cita ...

Eu pessoalmente não conheço as estatísticas sobre as mudanças de filiação religiosa, que na realidade não importam muito. O principal é que cada pessoa siga a religião que mais se afine com o seu modo de ser e que a pratique com toda sinceridade, pois todas as religiões são caminhos diferentes que levam ao mesmo destino: Deus.

Naturalmente a afirmativa de que evangélicos não viram espíritas não é exata, conheço alguns que fizeram esta transição, da mesma forma que conheço os que fizeram o caminho inverso ;-)

Muita Paz,

Carlos Iglesia

(Publicado no Boletim GEAE Número 473 de 6 de abril de 2004)
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O que é Karma?


O karma não é bem uma expressão ligada a Doutrina Espírita. A palavra Karma - no lugar da qual os espíritas preferem usar "Lei de Ação e Reação" - tem sua origem na Índia Védica e significa "Ação". 

No Oriente, onde é bastante difundido pelas filosofias orientais, principalmente no Hinduísmo e no Budismo, karma traz a idéia de que existe uma ordenação moral no Universo. Todos os nossos atos tem efeitos e recebemos a reação destes efeitos. Se praticamos o bem, temos o bem como retorno, se praticamos o mal sofremos com os resultados desfavoráveis que advém dessas ações. Bem, neste sentido, é o que traz felicidade ao próximo e mal o que traz infelicidade. Em resumo, o nosso hoje é resultado do nosso ontem e o nosso amanhã depende do que fizermos hoje.

Existem dois tipos de karma: o individual e o coletivo. Agrupamentos sociais recebem o retorno de suas ações da mesma forma que os indivíduos. Vivemos em um mundo de relações e somos assim interdependentes. Se uma pessoa sofre "hoje" por seu "karma" e somos colocados em situação de poder ajudá-la isto - em um caso muito comum - significa que de alguma forma contribuímos para a sua situação atual e é nossa obrigação ajudá-la a sair dela ou a minimizar suas dores. Os filósofos hindús tem até uma palavra para isso, Dharma, que pode ser traduzida por "dever". Cada pessoa em face de suas ações passadas contabiliza um certo "karma" que se reflete em sua situação presente e um "dharma" que corresponde ao melhor aproveitamento que pode ter delas.

Ressalte-se que o "karma" - no sentido da colheita das ações passadas - não é necessariamente negativo.  Uma pessoa, em virtude de seus esforços em direção ao bem, colhe em retorno paz de espírito e situações de felicidade cada vez maior.

A interpretação da Doutrina Espírita não é muito diferente, e assim, nós, espíritas ajudamos as pessoas carentes porque acreditamos ser nossa obrigação ajudar na construção de um mundo melhor, onde o ensinamento de Jesus de "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", seja efetivamente praticado.
 
Isto é basicamente o que Jesus ensinou quando disse que "a cada um segundo suas obras", e que também pouco vale ficar clamando "Jesus, Jesus ..." e não seguir suas orientações.
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