quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O que vem a ser Lei Natural, segundo a Doutrina Espírita?

Segundo a Doutrina Espírita, a lei natural é a lei de Deus. A única e verdadeira para a felicidade do homem, indicando o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só se torna infeliz quando dela se afasta. Logo, todas as leis da Natureza são imutáveis como o próprio Deus.

Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: são as chamadas leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência. As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contêm as regras da vida e do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais.

A lei de Deus está escrita na consciência dos homens. Todos podem conhê-la, mas nem todos a compreendem. Os homens de bem e os que decidem a investigá-la são os que melhor a compreendem. Todos, entretanto, a compreenderão um dia, porquanto forçoso é que o progresso se efetue. Para notá-las, Deus dotou o homem do que ficou convencionado chamar de livre-arbítrio, cabendo a ele escolher seus caminhos.

Cabe dizer, que um preceito que resume a lei de Deus, é o amor ao próximo, ensinado por Jesus. Esse preceito encerra todos os deveres dos homens uns para com os outros.

A vivência da lei de Deus conduz o homem ao bem. E o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei da justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Assim, para perseguir o cumprimento dessa lei, deve o homem procurar sua transformação moral, esforçando-se para domar suas inclinações para o mal.

Seguir as leis de Deus não é tarefa fácil, pois que o mundo material está cheio de percalços que fazem o homem desviar-se de cumpri-la ou claudicar em segui-las.
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Fonte: Estudo Sistematizado da Doutrina Espirita, Prog. Fundamental,Tomo I,FEB

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Curiosidades Religiosas: Censo 2010 aponta aumento do número de espíritas e evangélicos


Após dez anos da realização do último Censo, em 2000, eis que o IBGE, divulga os dados do Censo 2010,que trazem novas informações sobre a diversidade religiosa no Brasil.

O Censo Demográfico 2010 mostra o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil e confirmam a tendência de redução do número de adeptos do catolicismo, observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido majoritária. Paralelamente, consolidou-se o crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8%, evangélicos não determinados.

Outro dado que chama atenção na pesquisa indica também o aumento do número de espíritas; e também, dos que se declararam sem religião, ainda que em ritmo inferior ao da década anterior, e do conjunto pertencente às outras religiosidades.

Os dados de cor, sexo, faixa etária e grau de instrução revelam que os católicos romanos e o grupo dos sem religião são os que apresentaram percentagens mais elevadas de pessoas do sexo masculino. Os espíritas apresentaram os mais elevados indicadores de educação e de rendimentos.

Os evangélicos foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período intercensitário. Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010, chegaram a 22,2%, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%.

Já os católicos passaram de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010. Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872. Até 1970, a proporção de católicos variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8%.

Os espíritas passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2,0% em 2010 (3,8 milhões).O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3% em 2010.

A tabela a seguir demonstra os números do Censo de 2000 e de 2010.
Estas e outras informações integram a publicação Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência, que pode ser acessada na página do IBGE,na Internet- http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/default_caracteristicas_religiao_deficiencia.shtm.
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Fonte: IBGE

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Corpo Astral e Perispírito são a mesma coisa?


Segundo a Doutrina Espírita o homem é formado de três partes essenciais: o corpo ou ser material; a alma, espírito que tem no corpo a sua habitação; o princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga o corpo a alma. 

O perispírito evolui e progride com a Alma, tornando-se mais sutil, menos material, quanto mais elevado e perfeito é o indivíduo.

O perispírito assegura a conservação da individualidade, fixa os progressos já conseguidos, sintetiza, numa palavra, o avanço do estado do ser. Serve de molécula, de molde orgânico para toda nova encarnação, condensando-se no embrião; agrupa em uma ordem dada, moléculas materiais e assegura o desenvolvimento normal do organismo. 

O perispírito, não pensa. Ele é para o espírito o que o corpo é para o homem: agente ou instrumento de sua ação. Sem o perispírito o resultado da fecundação não seria mais que um tumor informe.

Com relação ao questionamento em epigrafe, ressalto que o perispírito tem diversas denominações, entre as quais destacamos: corpor espiritual ou psicossoma; corpo fluídico; mediador plástico;  modelo organizador biológico; e claro, corpo astral.