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quarta-feira, 9 de julho de 2025

SIMPATIA OU ANTIPATIA, SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA

A Doutrina Espírita nos explica que temos, ao longo das existências corporais, ligações com outros espíritos em vidas anteriores.

Você, com certeza, já se deparou com pessoas, com as quais, apesar de estranhas, lhe parecem familiares. Pessoas que de imediato lhe são agradáveis e que parecem ser do seu convívio há muito tempo. Em alguns casos, a simpatia é tanta que tais pessoas parecem guardar mesmo, um sentimento de irmandade, tal a afinidade entre ambas, mais até do que com um irmão de sangue. 

Do mesmo modo, acontece de você se deparar com pessoas que lhe causam antipatias, mesmo sem conhecê-las. Quantas vezes, encontramos pessoas que não conhecemos e só de olhá-las já nos causa antipatias?

Você já se questionou porque isso ocorre?

A resposta, segundo a Doutrina Espírita, está na sucessão das existências corporais que estabelece entre os Espíritos, ligações que remontam às vidas anteriores, e são justamente essas ligações as causas de simpatia ou de antipatia entre pessoas aparentemente estranhas.

Provavelmente, em existências anteriores, tais pessoas simpáticas, foram de nosso convívio agradável, talvez irmãos ou amigos mais chegados. Do mesmo modo, as pessoas de nossa antipatia tenham sido nossos inimigos ou desafetos.

Ainda, segundo a Doutrina Espírita, devido ao Plano Existencial, muitas vezes, irmãos de sangue, que muitas vezes parecem antipáticos, nascem na mesma família para que ali seja trabalhado o convívio de tal forma que seja reparada essa relação odiosa, 

Fonte: http://www.batuiranet.com.br/espiritismo/2395/reencarnacao-e-conflitos-familiares/ com adaptações




segunda-feira, 2 de junho de 2025

OS SONHOS ERÓTICOS NA VISÃO ESPÍRITA

A Interpretação Espírita dos Sonhos Eróticos

Na rica tapeçaria da experiência onírica, os sonhos eróticos se apresentam como um fenômeno intrigante, cuja compreensão se aprofunda na perspectiva da doutrina espírita. Para o Espiritismo, os sonhos transcendem a mera atividade cerebral, podendo estar intrinsecamente ligados a diversas dimensões da nossa existência, tanto presente quanto pregressa, e até mesmo às nossas interações no plano espiritual.

Assim, um sonho pode evocar reminiscências vívidas de acontecimentos desta vida ou de encarnações passadas, refletir as ansiedades e ocupações que permeiam nosso cotidiano, projetar anseios e temores em relação ao futuro, ou, de maneira ainda mais sutil, manifestar vivências da alma durante o sono físico, quando o espírito se desprende temporariamente do corpo.

No contexto específico dos sonhos eróticos, a visão espírita os categoriza, fundamentalmente, em duas vertentes distintas: os de ordem íntima e os de natureza obsessiva.

Os sonhos de ordem íntima emergem, frequentemente, como um reflexo do nosso mundo interior, particularmente no que concerne à forma como lidamos com nossa própria sexualidade. Quando um indivíduo, por influências culturais arraigadas, convicções religiosas restritivas ou tradições familiares conservadoras, impõe uma severa repressão às suas energias sexuais, negligenciando o trabalho saudável e a integração dessa força vital, o psiquismo busca uma forma de expressão. A mente, nessa concepção espírita, atuando como um fiel instrumento do Espírito, manifesta no subconsciente aquilo que é conscientemente reprimido, evidenciando um desequilíbrio e uma carência nessa esfera da experiência humana.

Por outro lado, os sonhos de ordem obsessiva se originam em um contexto de sintonia espiritual menos edificante. Ocorrem quando há uma inadvertida ou mesmo inconsciente comunhão vibratória com as esferas espirituais inferiores, frequentemente denominadas na doutrina como o "vale dos prazeres". Nesses domínios da erraticidade, residem espíritos ainda fortemente vinculados a vícios e paixões terrenas, incluindo as obsessões de natureza sexual. Esses espíritos podem exercer uma atração sobre o indivíduo encarnado durante o sono, influenciando o conteúdo de seus sonhos.

Nesse sentido, torna-se um ponto crucial para o indivíduo analisar a própria condição ao despertar de um sonho erótico. A forma como se sente psicologicamente, as emoções que persistem e a natureza dos pensamentos que o acompanham podem fornecer valiosos indícios sobre a origem do sonho. Embora tais experiências oníricas não sejam consideradas anormais dentro da complexidade da natureza humana e das interações espirituais, a visão espírita adverte para a importância da auto-observação e da busca por uma conduta moral elevada, como forma de proteção contra influências espirituais menos elevadas.

Fonte: www.letraespirita.blog.br, com adaptações.