segunda-feira, 22 de abril de 2013

CURIOSIDADES BÍBLICAS: O QUE SIGNIFICA O TERMO “APÓCRIFO”?

Estudando sobre os Livros Bíblicos, encontramos muitas obras relacionadas a história do Cristianismo. Obras que datam dos primeiros séculos do Cristianismo, mas que não receberam a chancela da Igreja para fazerem parte dos cânones. Essas obras foram consideradas apócrifas. Mas, o que significa “apócrifo”?

O termo  "apócrifos" vem do grego πόκρυφα e significa "coisas escondidas". O termo é geralmente aplicado para designar livros que já foram considerados pela igreja como úteis, mas não divinamente inspirados (como saber????). Outras obras foram consideradas apócrifas, por serem de autoria duvidosa (como saber, também???). A partir do Concílio de Trento, a palavra  "apócrifo" adquiriu conotação eminentemente negativa e se tornou sinônima de "espúrio" ou "falso".

No início do Cristianismo, muitas obras faziam parte do que se convencionou chamar de “Novo Testamento”, todas fruto da variada gama de interpretações provocadas pela mensagem deixada pelo Cristo.

Durante os primeiros séculos da transmissão desta mensagem, um considerável debate se criou para preservar sua autenticidade. Com esse objetivo, três métodos, considerados principais, se sobressaíram e sobreviveram até os nossos dias: 
a) ordenação (onde grupos autorizam indivíduos como professores confiáveis da mensagem); 
b) credos (onde os grupos definem as fronteiras de interpretação da mensagem); 
c) e os cânones bíblicos (que listam os documentos primários que cada grupo acredita conterem a
    mensagem originalmente ensinada por Jesus).

Muitos livros antigos sobre Jesus não foram incluídos nos cânones e hoje em dia são chamados de "apócrifos". Alguns deles foram vigorosamente condenados e suprimidos, sobrevivendo hoje apenas em fragmentos. As mais antigas listas de obras autênticas do Novo Testamento não são idênticas às listas modernas. Como exemplo, o Apocalipse foi durante muito tempo considerado como não-autêntico (veja Antilegomena), enquanto que o Pastor de Hermas era considerado genuíno por alguns cristãos (e ainda é em alguns ramos da fé cristã), e aparece no Codex Sinaiticus.

Da mesma forma que o Antigo Testamento, a maioria dos livros do Novo Testamento foram aceitos pela igreja logo de início, sem objeções: os chamados homologoumena. Isso porque os pais da igreja foram unânimes a favor de sua canonicidade. Os homologoumena aparecem em praticamente todas as principais tradições e cânones da igreja primitiva: eles formam 20 dos 27 livros que entraram no Canon do Novo Testamento.
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Curiosidades Bíblicas: Você sabe o que significa Antilegomena?

Algumas obras que se apresentam como "autênticas", mas que não obtiveram aceitação geral de todas as igrejas são chamadas de "Apócrifos do Novo Testamento". Elas não são aceitas como canônicas pela maior parte das denominações principais do Cristianismo, como por exemplo, os Ortodoxos. Como exemplo, atualmente apenas a Igreja Ortodoxa da Etiópia reconhece o Pastor de HermasI ClementeAtos de Paulo e diversos Apócrifos do Antigo Testamento, textos que as demais denominações cristãs consideram como apócrifos.

Peshitta siríaca, utilizada por todas as várias igrejas siríacas, originalmente não incluía 2 Pedro, 2 João, 3 João, Judas e Apocalipse (e este cânone de 22 livros é o que foi citado por São João Crisóstomo - 347-407 d.C. - e Teodoreto - 393-466 d.C. - da Escola de Antioquia). O siríacos ocidentais adicionaram os cinco livros faltantes ao seu Novo Testamento na era moderna[1] (como a Lee Peshitta de 1823). Atualmente, os lecionários oficiais seguidos pela Igreja Síria Ortodoxa de Malankara e a Igreja Síria Caldéia, também conhecida como Igreja do Oriente (Nestoriana), apresentam ainda apenas lições sobre os 22 livros da Peshitta original.

Igreja Apostólica Armênia por vezes já incluiu a Terceira Epístola aos Coríntios, mas não a lista sempre com os outros 27 livros canônicos do Novo Testamento. Esta igreja não aceitava o Apocalipse em sua bíblia até 1200 d.C.[2]. O Novo Testamento da Bíblia copta, adotado pela Igreja do Egito, inclui as duas Epístolas de Clemente.
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

PORQUE ALGUNS BEBÊS MORREM PREMATURAMENTE?

Existem diversas respostas para esse questionamento, como veremos a seguir.

Existem casos, por exemplo, em que bebês nascem com problemas congênitos e logo depois desencarnam somente para restaurar o corpo astral. Isso ocorre quando a pessoa em vida anterior, era violenta e tinha vida desregrada, absorvendo energias destrutivas causadoras de doenças graves, não eliminadas completamente pela morte do corpo físico e que acabam deixando sequelas no corpo astral, cuja sensibilidade é mais intensa e o sofrimento para quem as tem torna-se muito forte, levando-a a procurar ajuda.

No mundo astral, existem locais que socorrem esses espíritos, que ao tomarem consciência de que erraram, arrependem-se e são levados a esses lugares de refazimentos, mas dependendo do estrago, as sequelas não desaparecem totalmente.

Quando isso ocorre, esses espíritos são aconselhados a reencarnar apenas para eliminar as sequelas, por que o corpo físico tem capacidade de absorvê-las e restaurar o equilíbrio do corpo astral. Após a restauração do equilíbrio, se voltarem a reencarnar, já o farão em um corpo perfeito, o que permitirá que tenham uma vida normal e saudável.

O corpo astral,  é por assim dizer, o organizador biológico na formação do corpo carnal, no processo de reencarnação. Quando ele está lesionado em alguma parte, ao unir-se ao óvulo fecundado, no ventre materno não consegue gerar um corpo perfeito. Se o espírito encarnar nessas condições, vai ter que viver com o corpo imperfeito.

Em outros casos, o desencarne pode tratar-se de prova para os pais, para que passem por momentos de angústias, pois o Espírito da criança não tem consciência do que ocorre. Mas, a maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Nos casos de desencarne de crianças, elas são atendidas de imediato pela Espiritualidade, por estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida.

De forma geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
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Postagem baseada em comentários efetuados por Zibia Gasparetto, no livro “Eles continuam entre nós”, vol 2


sábado, 6 de abril de 2013

Curiosidades: Você sabe o que é Ortodoxia e Heterodoxia?

A palavra Ortodoxo vem do grego orto (correto ou direito) e doxo (ensino). Significa, também, aquilo que segue à risca o que diz uma palavra ou regra.

O termo pode ser aplicado de formas diversas, desde a religião até a ciência.
Quando ouve-se, por exemplo, falar na igreja ortodoxa, significa que essa denominação segue à risca aquilo que era a regra e não se desviou de um caminho que era ensinado. Inclusive o motivo da existência da igreja ortodoxa foram os caminhos fora da doutrina apostólica que estavam sendo aceitos pela igreja romana. Os cristãos do oriente não aceitaram essas deturpações da doutrina original (a principal seria a aceitação de imagens para culto) e se separaram.


E como antônimos:  heterodoxo ,  inortodoxo ,  herético . 

De forma geral a Ortodoxia inclui quaisquer posições, opiniões, padrões ou doutrinas oficiais ou vigentes que uma determinada instituição, organização ou sociedade formula, aceita e defende. Pode-se dizer que a ortodoxia é a manutenção e defesa do status quo.

A palavra Heterodoxia, também é originária do grego heteródoxos, ("de opinião diferente").A palavra inclui "quaisquer opiniões ou doutrinas que discordem de uma posição oficial ou ortodoxa". Como adjetivo,heterodoxo é usado para descrever um assunto como "caracterizado por desvio de padrões ou crenças aceites" (status quo).

Heterodoxia (do grego heteródoxos, "de opinião diferente") inclui "quaisquer opiniões ou doutrinas que discordem de uma posição oficial ou ortodoxa". Como adjetivo,heterodoxo é usado para descrever um assunto como "caracterizado por desvio de padrões ou crenças aceites" (status quo).
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terça-feira, 2 de abril de 2013

Como o Espiritismo explica as relações familiares?

A família é a instituição mais sagrada que Deus criou e existe na face a Terra. Segundo a Doutrina Espírita, existem dois tipos de família: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços materiais (ou corporais, se preferir). As primeiras se tornam mais fortes pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas são frágeis como a matéria e se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual, quando não cumpre sua função.

A família, pela sua função educadora e regenerativa, é a associação mais importante na Terra, sendo o alicerce da civilização. Podemos dizer, com certeza, que o lar, na Terra, é um bendito laboratório para as experiências da evolução espiritual. E a família se constitui como uma verdadeira escola na qual recebemos, aquilo que, afetivamente, para nós está reservado, nesta existência.

A família se apresenta como um núcleo de convivência que apresenta-se como  uma excelente oportunidade de crescimento espiritual. Muitos espíritos com os quais necessitamos conviver e aos quais devemos aprender a amar, retornam como nossos familiares.

Na vida familiar os espíritos vinculados têm a convivência necessária para aprender comportamentos saudáveis, para praticar o amor e o respeito mútuos. É por esta razão que habitualmente não se tem a família que se gostaria de ter, mas aquela que necessitamos para valiosas conquistas espirituais.

Deus, em Sua imensa bondade, frequentemente, nos permite o retorno, junto a alguns espíritos com os quais já tenhamos evoluído afetivamente, sendo, para nós, os familiares que mais nos amam e por nós são amados.

É possível entender, portanto, que o ambiente que temos em nossa casa é resultado da semeadura que fizemos no passado distante. Por esta razão não devemos desdenhar a família que temos, e, muito menos, desejar abandoná-la. Ao tomar tal atitude estamos deixando de aproveitar uma grande oportunidade de ajustamento espiritual.

Pais desatenciosos, muitas vezes, nos são colocados para que valorizemos o amor paternal. Irmãos que não querem nos amar, e que por vezes nos fazem sofrer, devem ter, de nossa parte, o amor como resposta, pois esta é uma maneira de progredirmos. Filhos problemáticos nos são dados para que aprendamos a amar incondicionalmente. Jamais devemos maltratá-los ou abandoná-los.

Não devemos,jamais, lamentar o ninho doméstico, mesmo quando se encontra conturbado ou desfeito, nem a solidão que possamos sentir. Devemos entender que, provavelmente, é uma lição pela qual necessitamos passar no caminho de nossa evolução.

Quando entendermos que a família verdadeira é a família espiritual e que a família terrestre nos é um educandário, passaríamos a conviver melhor com nossos familiares. Talvez, para alguns deles o amor não desabroche facilmente, mas o primeiro passo pode ser dado no momento em que aprendamos a não revidar, a silenciar se uma palavra de carinho não puder ser pronunciada.

Tenhamos a certeza de que cada membro de nossa família é uma gema preciosa, que nos é concedida para nossa lapidação, e que o convívio diário deve ser norteado no amor, no respeito, na resignação. O lar é, em realidade, a primeira escola da vida física, e a família é o mecanismo superior para a valorização da harmonia em nossa existência.

Agradeçamos sempre a Deus esta oportunidade a nós concedida e que se chama família.
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Fonte: Redação do Momento Espírita c/base cap.20, do livro Iluminação Interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P.Franco, Edit.Leal)