sábado, 30 de abril de 2011

OS ESPÍRITOS PODEM REENCARNAR EM CORPOS DE ANIMAIS ???

Eis aí um dos mais frequentes questionamentos.  Os Espiritos de humanos podem reencarnar em corpos de animais ?   Encontramos a resposta no Livro dos Espíritos, Livro II, Capítulo I, questão 118.

O  objetivo maior da encarnações ou reencarnação é possibilitar ao Espírito que alcance a perfeição, através da expiação de suas imperfeições em vidas passadas ou o cumprimento de missões, para cumprir sua parte na obra da Criação. Podemos dizer que os Espíritos evoluem sempre. Os Espíritos em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regredir. A rapidez do seu progressão intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.

Segundo o Livro dos Espíritos, a medida que os Espíritos avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Quando o Espírito termna uma prova, fica com o conhecimento que adquiriu e não o esquece mais.
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Fonte: O Livro dos Espíritos, Livro II, Capítulo I
           http://espiritismoparatodos.blogspot.com/2010/11/espiritismo-perguntas-e-respostas.html,
           com adaptações.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

OS ESPÍRITAS CRÊEM EM DEUS ????


DEUS é a figura máxima da Doutrina Espírita, é a inteligência suprema, criador de todas as coisas materiais e imateriais, existentes no Universo.

DEUS é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom e fonte de todo amor.

O Universo é criação de DEUS e é o Criador de todos os seres racionais, e irracionais, animados e inaimados, materiais e imateriais. Toda sua criação é divina, por mais simples que seja. Observe o que existe ao seu redor e terá a prova disso.

DEUS legou à Humanidade as leis da Natureza. Todas as leis da Natureza são, então divinas, pois que DEUS é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

Oportunamente, publicaremos novas postagens  acerca dos Atributos da Divindade.
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            O Livro dos Espíritos, Cap. I

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O QUE JESUS REPRESENTA PARA O ESPIRITISMO?????

JESUS é figura central da Doutrina Espírita e seus ensinamentos são a coluna mestra do Espiritismo, tendo inclusive inspirado um dos principais livros da Codificação, que é o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

JESUS é o guia máximo e modelo para toda a Humanidade, com seus ensinamentos morais e de amor a DEUS e ao próximo. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. 

A moral ensinada por Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo maior a ser perseguido e  atingido pela Humanidade.
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            O Evangelho Segundo o Espiritismo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto religioso do Espiritismo?

Nesta postagem iremos abordar o terceiro aspecto da Doutrina Espírita, que é o aspecto religioso.

Segundo Allan Kardec, o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente tem como bases fundamentais: Deus, a alma e a vida futura.  Mas, não é uma religião, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que entre seus adeptos nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo sacerdote.

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Sociedade de paris, publicado na revista Espírita de dezembro de 1868, Allan Kardec, respondendo à pergunta O Espiritismo é uma Religião?, em determinado trecho, nos diz:

"Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores! Nos sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.".

E complementa: "por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios (...)".


Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que se diz: doutrina filosófica e moral.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I, Roteiro 3.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto filosófico do Espiritismo?

Dando continuidade a postagem anterior, em que vimos o aspecto científico do Espiritismos, veremos agora o aspecto filosófico da Doutrina.

Allan Kardec, logo na folha de rosto de O livro dos Espíritos, a primeira obra do Espiritismo, destaca, classificando a nova doutrina de Filosofia Espiritualista.

Ao concluir essa mesma obra, Kardec, entfatiza: "Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso(...)".

E continua: "De fato, o(...) Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter coentífico. Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas o que são.".

Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e do qual recebe contínuos impactos, procura copreender como as coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

O caráter filos[ofico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente - DEUS.

Definindo as responsabilidade do Espírito - quando encarnado (alma) e também do desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência.
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Fonte: Livro Estudo Sistemático da Doutrina Espírita, Módulo I,Roteiro 3

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em que consiste o aspecto cientifico do Espiritismo?

Jose Velasco, nosso leitor na Argentina, leu em postagem recente em que dizíamos que a Doutrina Espírita, possui três aspectos diferentes, entre os quais o aspecto cientifico. Ele discorda, dizendo que não vê nada de cientifico na Doutrina Espírita. Tentaremos aqui justificar nossa afirmativa e satisfazer nosso leitor.

Inicialmente cabe dizer que, em sentido amplo, ciência (do latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemática. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado em um método cientifico, assim também é denominado o conhecimento organizado conseguido através de tal pesquisa. Cabe ressaltar que existem dois ramos do conhecimento científico: a ciência experimental, e a ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas, embora as duas estejam intimamente interconectadas.

A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona. Refere-se tanto a:
  • Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
  • O corpo organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.
Em resumo, ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.É claro que existem muitas outras considerações a serem ditas sobre o que seja ciência, mas não nos alongaremos aqui, pois que não é este nosso objetivo.

Feitas estas considerações voltaremos ao que seja o aspecto cientifico da Doutrina Espírita. Cabe dizer que nenhuma ciência existe que haja saída pronta da cabeça de um homem e que todas, sem exceção, são fruto de observações precedentes, como em um ponto conhecido, para se chegar ao desconhecido. Assim, foi com a Doutrina Espírita.

Os fatos ou fenômenos espíritas são a substância da Ciência Espírita, cujo objeto é o estudo e conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem. Eles constituem o meio de comunicação entre o mundo material e o mundo espiritual.

No dizer de Allan Kardec, o caráter científico deflui de que "O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação (...) Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará."".

Sendo assim, a Ciência Espírita se classifica entre as ciências positivas ou experimentais e se utiliza do método analítico ou indutivo, porque observa e examina os fenômenos mediúnicos, faz experiências e os comprova.
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Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Programa Fundamental, Tomo I, Roteiro 3
 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Você sabia que os Anjos...

...se dividem em três grandes hierarquias ou principados ?
Segundo a Igreja, através do Concílio de Latrão e com base nos Pais da Igreja e os teólogos, os anjos se dividem em três grandes hierarquias ou principados, subdivindindo-se em cada hierarquia, por sua vez, em tres companhias ou coros. Segundo essa divisão, os da mais alta hierarquia são designados de acordo com as funções que exercem no céu. Vejamos cada uma dessas hierarquias.

PRIMEIRA HIERARQUIA

SERAFINS - são os mais dedicados a DEUS. O nome "seraph" deriva do hebreu e significa "queimar completamente". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas "que se consome" no amor ao Sumo Bem, que é o nosso DEUS Altíssimo.Na Sagrada Escritura os Santos Anjos Serafins aparecem somente uma única vez, na visão de Isaias: (Is 6,1-2) 

QUERUBINS - são conhecidos por refletirem a luminosidade da Divina Sabedoria. Nas Sagradas Escrituras o nome dos Santos Anjos Querubins são os mais citados, aparecendo cerca de 80 vezes nos diversos livros. São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação: (Ez 10,12).

Quando Moisés recebeu as prescrições sobre a Arca da Aliança, onde o SENHOR habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins: (Ex 25,8-9.18-19). Estas considerações atestam que os Querubins são conhecedores dos Mistérios Divinos. 

TRONOS -  proclamam a grandeza do Criador e cujo brilho fazem resplandecer. Acolhem em si a Grandeza do CRIADOR e a transmitem aos Santos Anjos de graus inferiores. São chamados "Sedes Dei" (Sede de DEUS). Em síntese, os Tronos são aqueles Santos Anjos que apresentam aos Coros inferiores, o esplendor da Divina Onipotência.


SEGUNDA HIERARQUIA

Já os anjos da segunda hierarquia recebem nomes condizentes com as atividades que lhes são atribuídas no governo geral do Universo. São os Santos Anjos que dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da Terceira Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade. Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo. Esta Hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Dominações, Potestades e Virtudes. Vejamos.

DOMINAÇÕES - determinam aos anjos de classes inferiores suas missões e deveres. São aqueles da alta nobreza celeste. Para caracteriza-los com ênfase, São Gregório escreveu: 
"Algumas fileiras do exército angélico chamam-se Dominações, porque os restantes lhe são submissos, ou seja, lhe são obedientes". São enviados por DEUS a missões mais relevantes e também, são incluídos entre os Santos Anjos que exercem a "função de Ministro de DEUS".

VIRTUDES - promovem os prodígios reclamados pelos grandes interesses da Igreja e do gênero humano. As atribuições dos Santos Anjos deste Coro, são semelhantes aquelas dos Santos Anjos do Coro Potestades, porque também eles transmitem aquilo que deve ser feito pelos outros Anjos, mas sobretudo, auxiliam no sentido de que as coisas sejam realizadas de modo perfeito. Assim, eles também têm a missão de remover os obstáculos que querem interferir no perfeito cumprimento das ordens do CRIADOR. São considerados Anjos fortes e viris. Quem sofre de fraquezas físicas ou espirituais, deve invocar por meio de orações, o auxílio e a proteção de um Santo Anjo do Coro das Virtudes.

POTÊNCIAS OU POTESTADES - protegem por sua força e vigilância as leis que regem o mundo físico e moral. É o Coro Angélico formado pelos Santos Anjos que transmitem aquilo que deve ser feito, cuidando de modo especial da "forma" ou "maneira" como devem ser feitas as coisas. Também são os Condutores da ordem sagrada. Pelo fato de transmitirem o poder que recebem de DEUS, são espíritos de alta concentração, alcançando um grau elevado de contemplação ao CRIADOR. 


TERCEIRA HIERARQUIA

Finalmente, os anjos da Terceira hierarquia têm por missão a direção das sociedades e das pessoas. É formada pelos Santos Anjos que executam as ordens do Altíssimo. Eles estão mais próximos de nós e conhecem a fundo a natureza de cada pessoa que devem assistir, a fim de poderem cumprir com exatidão a Vontade Divina: insinuando, avisando ou castigando, conforme o caso. Esta Hierarquia é formada pelos: Principados, Arcanjos e Anjos. Vejamos.

PRINCIPADOS - encarregados de reinos, províncias e dioceses.Os Santos Anjos deste Coro são guias dos mensageiros Divinos. Não são enviados a missões modestas, ao contrário, são enviados a príncipes, reis, províncias, Dioceses, de conformidade com o honroso título de seu Coro.No livro de Daniel são também apresentados como protetores de povos: (Dn 10,13) Significa dizer, que são aqueles Anjos que levam as instruções e os avisos Divinos, ao conhecimento dos povos que lhe são confiados.Porém, quando esses mesmos povos recusam aceitar as mensagens do SENHOR, os Principados transformam-se em Anjos Vingadores, e derramam as taças da ira Divina sobre eles, de forma a reconduzi-los através do castigo e da dor, de volta ao DEUS de Amor e Misericórdia que eles abandonaram propositalmente.

ARCANJOS - transmitem as mensagens de alta importância, e os Anjos da Guarda, que acompanham as criaturas a fim de velarem pela sua segurança e santificação. A ordem tradicional dos Coros Angélicos coloca os "Arcanjos" entre os "Principados" e os "Anjos". Pelas funções que desempenha, acreditamos que ele deve estar colocado no mais alto Coro dos Santos Anjos. Gabriel também é chamado de Arcanjo, e da mesma maneira que Miguel, através das páginas da Sagrada Escritura, vê-se que é conhecedor dos mais profundos Mistérios de DEUS, inclusive foi Gabriel quem Anunciou a MARIA que Ela estava cheia de graças e tinha sido escolhida pelo CRIADOR, para MÃE DE DEUS. Por outro lado, também Rafael é denominado pela Igreja como um Arcanjo.

A respeito de Rafael, no Livro de Tobias, ele mesmo confirma que está diante de DEUS:"Eu sou Rafael, um dos sete Anjos que estão sempre presentes e tem acesso junto à Glória do SENHOR".(Tb12,15)

ANJOS OU ANJOS DA GUARDA - que acompanham as criaturas a fim de velarem pela sua segurança e santificação. Os Santos Anjos recebem as ordens dos Coros superiores e as executam. Outro aspecto que não pode ser esquecido, é o fato de que os Santos Anjos, guardadas as devidas proporções, estão mais perto da humanidade e por assim dizer, convivendo conosco e prestando um serviço silencioso mas de valor incomensurável à cada pessoa. 

O CRIADOR inspirou o escritor sagrado no Livro Êxodo, da Bíblia Sagrada: "Eis que envio um Anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti. Respeita a sua presença e observa a sua voz, e não lhe sejas rebelde, porque não perdoará a vossa transgressão, pois nele está o Meu Nome. Mas se escutares fielmente a sua voz e fizeres o que te disser, então serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários". (Ex 23,20-22)

Segundo os doutores da Igreja, sendo a Terra apenas um átomo comparada ao firmamento e às imensas regiões do espaço, forçoso é admitir que o número dos habitantes do ar e do céu é muito superior ao dos homens.
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Fonte: Livro O Céu e o Inferno, Primeira Parte, Cap. VIII
            http://www.cot.org.br/igreja/hierarquia-dos-anjos.php
            http://pt.wikipedia.org/wiki/Anjo
            http://www.barbacena.com.br/~adriane/anjohier.htm
            http://www.ceismael.com.br/artigo/anjos-e-demonios.htm

Você sabia que o termo demônio...

... deriva da palavra grega "daimon" e que não era na Antiguidade, tomada em mau sentido, comos nos tempos modernos? 

Essa palavra não designava exclusivamente seres malfazejos, mas todos os espíritos, em geral, dentre os quais se destacavam os Espíritos Superiores, chamados deuses, e os menos elevados, ou demônios propriamente ditos.

Na mitologia grega, os Daimons eram seres intermediários entre o homem e os deuses, mais tarde descritos como espíritos do mal.

Etmologicamente a palavra "daimon" significa, deus, gênio, inteligência superior, poder divino e era empregada para designar, como já o dissemos,os seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção.Cabe dizer também que, originalmente a palavra demónio, criada pelos gregos, significava a voz interior, ou o deus que vive dentro de nós e nos aconselha, mas também pode ser a fonte de ódio.

Essa denominação passou a ser muito utilizada pela maioria das religiões maniqueístas(*) que existem mundo afora.
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(*)O Maniqueísmo é uma filosfia religiosa sincrética e dualística que divide o mundo entre Bem, ou Deus, e Mal, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.
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Fonte:O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução
      http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061010180041AAnO4UX
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3nio

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas IX - Quem eram os Terapeutas ?

O termo terapeuta vem do grego therapeutes, formado de therapeuein, servir, cuidar, isto é:servidores de Deus, ou curadores. 

Os terapeutas eram sectários judeus comtemporâneos de Cristo, estabelecidos principalmente em Alexandria, no Egito. Tinham estreita relação com os essênios, cujos princípios adotavam, inclusive as virtudes.

Eram devotados ao celibato, à contemplação e à vida solitária e constituíam uma verdadeira ordem religiosa.Alguns estudiosos afirmam que Jesus, teria sido iniciado nos conhecimentos dos terapeutas.

Filon, filósofo judeu platônico, de Alexandria, foi o primeiro a falar dos terapeutas; considerou-a uma seita do Judaísmo. Eusébio, São Jerônimo e outros Pais da Igreja pensam que eles eram cristãos,. Fossem judeus, ou cristãos, o que é evidente é que, do mesmo modo que os essênios, eles representam o traço de união entre o Judaísmo e o Cristianismo.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução
           http://www.humaniversidade.com.br/boletins/jesus.htm

Curiosidades Bíblicas VIII - O Que eram as Sinagogas na Época de Cristo ?

O termo Sinagoga vem do grego synagoe, assembléia, congregação. À época de Jesus, só havia na Judéia um único templo, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus para lá se dirigiam todos os anos, em peregrrinações para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos.

Foi por ocasião dessas festas é que Jesus viajou algumas vezes para lá. As outras cidades não possuíam templos, mas sinagogas, edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas, sob a chefia dos anciãos, dos escribas, ou doutores da lei. Nelas também se faziam leituras tiradas dos livros sagrados, seguidas de explicações e comentários, a que cada um podia tomar parte.

É por isso que Jesus, sem ser sacerdote, ensinava aos sábados nas sinagogas.

Desde a ruína de Jerusalém e a dispersão dos judeus, as sinagogas, nas cidades por eles habitadas, servem-lhes de templos para a celebração de cultos.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.

Curiosidades Bíblicas VII - Quem Foram os Publicanos ?

Assim eram chamados, na antiga Roma, aqueles encarregados da arrecadação das taxas públicas, tipo impostos e rendas de toda natureza, quer na própria Roma ou em partes do Império.O nome publicano se estendeu mais tarde a todos que administravam o dinheiro público e aos agentes subalternos.Esse termo passou depois a ser empregado em sentido pejorativo para designar financistas e pessoas pouco escrupolosa nos negócios e aos que tinham fortuna de procedência duvidosa.


Os judeus não aceitavam pagar impostos causando-lhes irritação e resultando daí inúmeras revoltas, fazendo do caso uma questão religiosa. Os judeus tinham horror ao imposto e, em consequência, a todos os que se encarregavam de arrecadá-los. Daí a aversão que tinham pelos publicanos, entre os quais podiam encontrar-se pessoas estimáveis, mas que, em virtude de suas funções eram desprezadas, juntamente com as pessoas de suas relações e confundidos na mesma reprovação. Os judeus de destaque consideravam um comprometimento ter intimidade com eles.

Alguns publicanos converteram-se ao Cristianismo, como por exemplo, o apostólo Mateus, o Evangelista e Zaqueu que era um homem rico e um dos principais publicanos à época de Cristo e que segundo as Escrituras, a quem Jesus teria pedido abrigo em sua casa.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.
       http://pt.wikipedia.org/wiki/Mateus_Evangelista
       http://pt.wikipedia.org/wiki/Zaqueu_de_Jerusal%C3%A9m

Curiosidades Bíblicas VI - Quem foram os Fariseus ?

Fariseu vem do hebreu parasch (divisão, separação) e era o nome dado a mais influente das seitas judias. Seu fundador foi Hillel, doutor judeu nascido na Babilônia e fundador de uma escola célebre que ensinava que só devia se acreditar nas Escrituras. Sua origem remonta a 180 ou 200 antes de Cristo.

Para os fariseus a tradição constituía parte importante da teologia judaíca, que consistia numa compilação das interpretações sucessivas dadas sobre o sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. 

Os fariseus foram perseguidos em diversas épocas, especialmente sob o reinado de Hircano, soberano pontífice e rei dos judeus, Aristóbulo e Alexandre, rei da Síria. No entanto, foi Alexandre, rei da Síria que lhes restituiu as honras e os bens, e consequentemente o poder que durou até a ruína de Jerusalém, no ano 70 da Era Cristã, quando então o seu nome desapareceu, em consequência da dispersão dos judeus.

Os fariseus tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas e eram servis observadores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, cheios de zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, mas que, sob as aparências meticulosa de devoção, ocultavam costumes dissolutos, muitop orgulho e desejos de dominação. Para eles a religião era apenas um meio para chegar a seus fins do que objeto de sincera fé. Da virtude só guardavam a ostentação e as exterioridades, exercendo por isso, grande influência sobre o povo a cujos olhos passavam a imagem de santas criaturas. Essa era a razão de serem poderosos em Jerusalém.

Acreditavam, ou pelo fingiam acreditar, na Providência, na imortadalidade da alma, na eternidade das penas e na ressurreição dos mortos. JESUS, que prezava sobretudo a simplicidade e as qualidades do coração, que, na lei, preferia o espírito que vivifica, à letra, que mata, se aplicou, durante toda a sua missão, a lhes desmascarar a hipocrisia, transformando-os, em consequência disso, em seus inimigos obstinados. Foi por isso que eles se ligaram aos príncipes dos sacerdotes para amotinar o povo contra JESUS e eliminá-lo, conforme conta as Escrituras, no Novo Testamento.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução

Curiosidades Bíblicas V - Quem foram os Saduceus ?

Os saduceus formavam uma seita judia que se formou por volta do ano 248 antes de Cristo, assim chamada por causa de seu fundador de nome Sadoc. Os saduceus não acreditavam na imortalidade da alma, nem na ressurreição, nem em anjos, mas acreditavam em Deus, só o servindo tendo em vista recompensas temporais. A satisfação dos sentidos constituia para eles o objetivo essencial da vida.

No que se refere as Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga, não admitindo nem a tradição, nem qualquer interpretação. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, materialistas, os deístas da época.

Era uma seita de poucos adeptos, embora contasse entre seus seguidores importantes personagens e tornou-se um partido político de oposição constante aos fariseus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução.

domingo, 17 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas IV - Quem eram os Essênios ?

Essênios ou Esseus era uma seita judia que existiu por volta do ano 150 antes de Cristo, ao tempo dos macabeus, e cujos membros, habitavam uma espécie de mosteiro e formavam entre si um tipo de associação moral e religiosa. 

Distinguiam-se pelos costumes brandos e pelas virtudes austeras, ensinavam o amor a DEUS e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Viviam em celibato, condenavam a escravidão e a guerra, se entregavam a agricultura e seus bens eram em comunhão da seita.

Tinham uma filosofia diferente das demais seitas judias. Eram contrários aos saduceus que negavam a imortalidade da alma, bem como dos fariseus de rigidas práticas exteriores e de virtudes apenas aparentes, nunca os essênios tomaram parte nas querelas que dividiam as duas seitas. 

O gênero de vida dos essênios se assemelhava ao dos primeiros cristãos, e os princípios morais que professavam levaram algumas pessoas a supor que Jesus fizera parte dessa seita, antes do começo de sua missão pública. É certo que Jesus deve tê-la conhecido, mas não há provas que houvesse se filiado a ela, sendo, pois, hipotético tudo quanto se escreveu a esse respeito(*).
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(*) A Morte de Jesus, supostamente escrita por um irmão essênio, é uma obra apócrifa, escrita para servir a determinada opinião e traz em si mesma a prova da sua origem moderna,
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução

Curiosidades Bíblicas III - Quem eram os Escribas ?

Escribas era o nome dado, a princípio, aos sectários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, este nome, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavampara o povo.

Os Escribas partilhavam os mesmos princípios que os Fariseus, ou seja, eram partidários da tradição teológica judáica, não aceitando inovações na interpretação das leis mosáicas.

Por esse motivo, Jesus os confundia com os Fariseus nas reprovações radicais que davam ao entendimento das leis, da mesma forma que não aceitavam as interpretações de Jesus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução

sábado, 16 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas II - Quem eram os Nazarenos ?

Nazareno era o nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam voto, ou perpétuo ou temporário, de guardar perfeita pureza. Eles se comprometiam a observar a castidade, a abster-se de bebidas alcóolicas e a conservar a cabelereira. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos.

Mais tarde, os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.

Nazareno também, era nome de uma seita herética dos primeiros séculos da Era Cristã, a qual, do mesmo modo que os eblonitas, de quem adotavam certos princípios, misturavam as práticas mosáicas com os dogmas cristãos. Essa seita desapareceu no século quatro.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo -Introdução.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Curiosidades Bíblicas I - Quem foram os Samaritanos ?

Para que possamos compreender certas passagens bíblicas faz-se necessário o conhecimento do valor e o contexto histórico de várias palavras empregadas na Bíblia e que caracterizavam os costumes e a sociedade judia da época.Iniciaremos falando sobre os SAMARITANOS.

Após o cisma das dez tribos, Samaria tornou-se a capital do reino dissidente de Israel, tendo sido destruída e reconstruída várias vezes. Foi sob o domínio romano a sede administrativa da Samaria, uma das quatro divisões da Palestina, tendo Herodes a embelezado com a construção de suntuosos monumentos, tendolhe dado o nome de Augusta em homenagem ao Imperador Augusto.

Os samaritanos estiveram quase sempre em guerra com os reis de Judá. Aversão profunda perpetuou-se entre os dois povos, datando ainda da época da separação, que evitavam todo tipo de relações. Os samaritanos, para tornarem mais profundas a cisão e não terem de ir a Jerusalém para a celebração das festas religiosas, construíram para si um templo particular e adotaram algumas reformas. Somente admitiam o Pentateuco, que continha a lei de Moisés e rejeitavam todos os outros livro, que a esse foram depois anexados. Seus livros sagrados eram escritos em caracteres hebraicos da mais alta antiguidade. Aos olhos dos judeus ortodoxos, eles eram heréticos e, portanto, desprezados e perseguidos. O antagonismo das duas nações tinha, pois, por único princípio a divergência das opiniões religiosas, embora suas crenças tivessem a mesma origem. Eram os protestantes daquele tempo.

Ainda nos dias de hoje se encontram samaritanos em algumas regiões do Mediterrâneo oriental, particularmente na região de Nablus e em Jafa. Observam a lei de Moisés com mais rigor que os outros judeus e só se casam entre si.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que o Magnetismo tem a ver com o Espiritismo ?

A pergunta acima nos foi enviada pelo leitor Pablo Suarez, que reside em Los Angeles, EUA. Ele leu um artigo sobre a relação entre o Magnetismo e o Espiritismo. Abaixo, resultado de nossas pesquisas objetivando atender nosso leitor.

Inicialmente cabe distinguir que existem dois campos de estudo do Magnetismo: o Magnetismo Mineral e o Magnetismo Animal. Os fenômenos oriundos do Magnetismo Animal são os que tem relação com o Espiritismo. 

Esses fenômenos foram alvo de estudo do médico austríaco Mesmer. Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos.  

Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a “Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal”, na qual afirma que esta é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. oportunmente, publicaremos postagens acerca da história de Mesmer.

Por causa do nome, muitas pessoas acham que o Magnetismo Animal é uma terapia que usa imãs para curar. Mas isso não passa de um grande equívoco.

Mesmer compreendia, desde sua tese de Doutorado, que o fluido magnético animal, a eletricidade, o magnetismo mineral e até a luz eram diferentes manifestações do fluido universal. A Doutrina Espírita confirmou essa hipótese. Na questão 427 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questionou os Espíritos: "De que natureza é o agente que se chama fluido magnético?", e eles responderam: "Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal".

Mesmer fazia uso do fluido ou princípio vital em sua medicina. O imã poderia servir apenas como condutor de seu efeito, como também o vidro, metais e a água. A maioria dos médicos de sua época não conhecia essa teoria. Os poucos que conheciam, não compreendiam. Na fase experimental de sua pesquisa, Mesmer chegou a fazer experiências associando ímãs, magnetos ou eletricidade como condutores do Magnetismo Animal, mas depois abandonou esta prática.

Mesmer teve a idéia de utilizar a água como meio para os efeitos do fluido vital. Essa técnica, preservada pelos magnetizadores do passado, até hoje é utilizada nos Centros Espíritase e (é o que chamamos de água fluidificada).

Mesmer procurou ensinar a diferença entre os dois magnetismos: "O ímã, seja natural, seja artificial, é, assim como os outros corpos, suscetível do Magnetismo Animal, e mesmo da virtude oposta, sem que, nem num nem noutro caso, sua ação sobre o ferro e a agulha sofra alguma alteração; o que prova que o princípio do Magnetismo Animal difere essencialmente daquele do mineral", explicou em Memórias, de 1779.

Quando Mesmer escreveu sua tese de Doutorado em Medicina, no dia 27 de maio de 1766, ele deu a suas descobertas o nome de Gravitação Animal. "Existe uma influência mútua entre os seres, equivalente à que ocorre entre os astros" - era uma comparação entre o princípio vital e a teoria da gravitação de Newton.

Observando que os efeitos dos ímãs seriam mais adequados para exemplificar as analogias com a vitalidade, Mesmer passou a fazer uso do termo Magnetismo Animal.

Ele escreveu uma carta, em 5 de janeiro de 1775, a um médico estrangeiro, na qual dava uma idéia precisa da sua teoria, dos sucessos que havia obtido e suas perspectivas futuras. O médico a quem a carta se destinava era Johann Christoph Unzer, de Altona, editor do jornal de medicina Neuer Gelehteer Merkurius. Nessa carta, pela primeira vez, a expressão Gravitação Animal, usada em sua tese de doutorado, foi substituída por Magnetismo Animal.

As teses do Magnetismo Animal foram fundamentadas por uma sólida teoria, baseada em fenômenos naturais exaustivamente experimentados por mais de 15 anos antes de serem anunciados. Mesmer, porém, enfrentou muitas dificuldades para explicar aos seus contemporâneos a ciência que descobriu. Ela exigia o conhecimento de conceitos filosóficos e científicos ainda recentes naquela época. Poucos compreendiam a Física de Newton, os livros de Hipócrates, a Fisiologia, a Química e outros temas utilizados por Mesmer em suas teses.
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Fonte: http://magnetizador.blogspot.com/2008/04/mesmer.html, com adaptações

terça-feira, 12 de abril de 2011

Porque dizem que o Espíritismo é uma Ciência ?

O Espiritismo é uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que emanam dessas mesmas relações.

O Espiritismo apresenta três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Resultam daí três graus de adeptos: Os que crêm nas manifestações e se limitam a comprová-las - para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; os que lhe percebem as consequências morais; por fim, os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.

Visto dessa forma, pode-se dizer que o Espiritismo possui três aspectos:
a) científivo - concernente às manifestações dos Espíritos;
b) filosófico - que diz respeito as princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; e
c) religioso - relativo à aplicação desses princípios.

Assim, como toda ciência tem um campo de estudo, o do Espiritismo é estudar as leis doprincípio espiritual.
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Fonte: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Roteiro 2
           O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 1, item 5
           A Gênese, Cap. 1, ítem 16
           O Livro dos Espíritos, Introdução, item 1

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que acontece com os recém-nascidos quando morrem?

Alguns leitores nos enviam questionamentos sobre o entendimento da Doutrina. O questionamento acima nos foi enviado por um leitor do México. Eis os questionamentos: O que acontece com os recém-nascidos quando morrem? Para onde vão? E por que morrem, se não houve tempo para fazerem o bem ou mal?

A Doutrina Espírita ensina que o Espírito de uma criança morta em tenra idade normalmente recomeça outra existência. E que, frequentemente o desencarne dessa criança, na verdade, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito da criança não tem consciência do que ocorre. Mas, a maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Os desencarnes súbitos, de uma forma geral,seja de adultos ou crianças, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. 

Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos por espíritos de níveis superiores onde são devidamente atendidos. 

Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. 

É claro que a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário.

De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html,
           Livro dos Espíritos, Cap. VII

Que importância tem a Prece para o Espiritismo ?

Segundo o Livro dos Espíritos, a prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo e a prece do coração é preferível àquela que podes ler, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o pensamento.A prece é agradável a Deus quando dita com fé, com fervor e sinceridade.

A prece também é uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus. 

Através da prece entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido. 

Embora pouca usual pelos Espíritas, a oração "Pai Nosso" tem grande importância, como relata O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, item 2. Diz o Doutrinador sobre a oração:"De todas as preces é a que eles (os Espíritos superiores – grifo nosso) consideram em primeiro lugar, seja porque vem do próprio Jesus (Mateus, VI:9-13), seja porque ela pode substituir a todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua simplicidade. 

Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de oração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém é pedir para outro o que desejaríamos para nós mesmos".
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Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações.
      O Livro dos Espíritos,Cap. II, Prece.
      O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII e Cap. XXVIII,I


O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?

Vários são os questionamentos que o homem se faz: dentre os quais estão quem somos, pra onde vamos, porque viemos. Esses questionamentos, na maioria das vezes, desaguam nas chamadas crises existenciais. O questionamento acima está dentre esses que o homem se faz procurando entender o pós-morte.

A Doutrina Espírita procura dar explicações sobre esses questionamentos. Então, à luz da Doutrina Espírita procuraremos responder este questionamento.

À luz da Doutrina podemos dizer que continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. 

Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne. 

Publicaremos outras postagens sobre o assunto futuramente.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-007.html
           Livro dos Espíritos, Cap. III

O Espiritismo pratica algum tipo de ritual ou tem sacerdotes?

A prática da Doutrina Espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. 

A prática do Espiritismo pode ser realizada em qualquer local em que as pessoas possam se reunir para o estudo da Doutrina Espírita, que consiste basicamente no estudo do Evangelho e na compreensão de que estamos todos neste mundo para nos tornarmos melhor como pessoas.
O Espiritismo não possui igrejas ou templos e nem sacerdotes. E não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas, nem um tipo de ritual. Portanto, não possui altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

OS ESPÍRITOS TEM SEXOS ?

Eis aí um questionamento frequente, não só entre aqueles que estudam a Doutrina Espírita, como entre os leigos. Objeto de curiosidade tentaremos aqui, responder tamanha indagação.

Começaremos por dizer que o sexo dos espíritos dependem da organização a que estão submetidos, ou seja, das provas e das missões por que vão passar. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos e não como é entendido o sexo.

Dessa forma, o espírito que animou o corpo de um homem pode animar, em nova existência, o de uma mulher e vice-versa. Concluí-se assim que os Espíritos não tem sexo, por isso podem encarnar como homens ou mulheres, dependendo das provas por que vão passar.

Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes oferece provações, deveres especiais e novas oportunidades de adquirirem experiência. Aquele que fosse sempre homem só saberia o que sabem os homens.
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Fonte: O Livro dos Espíritos, Cap. IV

sábado, 2 de abril de 2011

ENTÃO, RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO ?

Historicamente sabe-se que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, seita judia que existiu por volta de 248 a.C, pensavam que tudo acabava com a morte e não acreditavam na reencarnação.Embora não tivessem uma idéia definida sobre a ressurreição, os judeus acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo de Ressurreição, o que a Doutrina Espírita chama de Reencarnação.


O termo ressureição pressupõe o retorno à vida do corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos na natureza. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada tem em comum com o antigo.


Pode-se dizer que a ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.


Algumas passagens bíblicas nos remetem a idéia da reencarnação, como essa a seguir:


"Ora, havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemus, senador dos Judeus - que veio à noite encontrar com Jesus e lhe disse: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um Doutor, porque ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Ninguem pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.


Disse-lhe Nicodemus: Como pode nascer um homem, já sendo velho ? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez?


Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, eu te digo: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito [e Espírito. - Não te amires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai: o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.


Respondeu-lhe Nicodemus: Como pode isso acontecer? - Disse-lhe Jesus: pois quê! ês Mestre em Israel e ignoras estas coisas? Em verdade, em verdade, eu te digo, que não dizemos senão o que sabemos e só damos testemunho do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. 
- Mas, se não me credes quando vos falo das coisas da Terra, como me credes quando vos falar das coisas do céu?" (S. João, 3:1 a 12).
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV.


P.S - em breve faremos comentários a cerca dessa postagem.