terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Curiosidades sobre o Ano novo

Você sabia que o ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos, e que desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data?
 
Segundo estudiosos, a primeira comemoração chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. 

Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração. Pelo calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).

Outros povos antigos como os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. 
Mas foram os romanos os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa. Para os romanos o ano começava em 1º de março. Mais tarde, essa data foi trocada para 1º de janeiro e mantida no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.

Alguns povos e países comemoram o Ano Novo em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro. 
Os judeus tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. 

Os islâmicos, comemoram o ano-novo em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (emigração em árabe), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, ocasião em que o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina. 

Em todas as culturas a passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo e início de outro. É um momento renovação, de esperanças, de realização de sonhos e cheio de promessas. Rituais alimentam sonhos e dão vida às celebrações. 
É um momento de festas no mundo inteiro, que começa com shows de fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços.

Tradicionalmente, como forma de demonstrar o ínicio de um novo ciclo, vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo. No Brasil, é costume que essa peça de roupa nova seja branca. Em alguns países a tradição tem outras versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova. 

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Fonte: http://www.miniweb.com.br/imagens/home/dezembro/natal/origem_ano_novo.html

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