sábado, 31 de dezembro de 2011

Origem do Ano Novo

Segundo estudiosos existem algo em torno de 40 calendários em uso no mundo, embora nem todos tenham a repercussão que tem o calendário ocidental gregoriano. Veremos aqui sucintamente os principais.

O Ano Novo é um evento comemorado por todos os povos, embora por fatores culturais, algumas dessas comemorações seja feita em diferentes datas.

O ANO NOVO GREGORIANO
Os povos ocidentais adotam o calendário originário dos romanos com a contagem dos dias, meses e anos e desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera e as festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de Abril.

Em 15 de outubro de 1582, o papa Gregório XIII instaura um novo calendário nos Estados Pontifícios, Portugal e Espanha, substituindo o então vigente calendário juliano. O novo sistema de contar o tempo passaria a ser conhecido como calendário gregoriano e seria usado até hoje. E foi ustamente Gregório XIII que instituiu o 1º de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição.

Só que as pessoas passaram a ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é a falsa comemoração do Ano Novo.

O ANO NOVO CHINÊS
Um dos calendários mais antigos do mundo é o chinês. É um calendário tanto lunar, quanto solar. Cada ano apresenta 12 lunações, ou 354 dias, e a cada oito anos são acrescentados 90 dias. Ele está dividido em ciclos de 12 anos: cada um deles tem o nome de um bicho. O calendário chinês já conta mais de 4700 anos.

Desde 1912, a China passou a adotar oficialmente o calendário gregoriano, mas, por tradição, o povo continua utilizando o calendário antigo, e a comemoração do Ano-novo chinês é a maior festa popular do país.

O Ano Novo Chinês é comemorado entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro de acordo com a primeira lua nova depois do início do Inverno. Lá é habitual limparem as casas e fazerem muita comida (Bolinhos Chineses de Ano Novo - Yau Gwok, símbolo de prosperidade). Há muitos fogos de artifício e as ruas ficam cobertas de pequenos pedaços de papel vermelho.

O ANO NOVO ISLÂMICO
O Ano Novo dos muçulmanos, que têm seu próprio calendário que se chama “Hégira”, que começou no ano 632 d.C. no nosso calendário, a passagem do Ano Novo também tem data diferente – 6 de Junho que foi quando o mensageiro Mohammad fez a sua peregrinação de despedida a Meca.

O calendário islâmico (ou hegírico) difere do ocidental principalmente por ser lunar, e não solar. São 12 meses com 29 ou 30 dias alternados entre eles. O mês começa quando nasce a primeira lua crescente, e o ano possui 11 dias a menos do que o calendário gregoriano. É um dos calendários mais novos e conta pouco mais de 1430 anos.

O ANO NOVO JUDÁICO
As comemorações do Ano Novo judaico, chamado “Rosh Hashanah”. É uma festa que tem data móvel, no mês de Setembro. Enquanto o calendário Gregoriano conta pouco mais de 2000 anos, o calendário Judáico conta mais de 5760.

ANO NOVO IRANIANO/PERSA
Outro calendário milenar é o persa. É um calendário solar, utilizado no Irã e no Afeganistão, por exemplo.Descende dos calendários zoroastricos da Pérsia pré-islâmica. Mesmo aqueles países que sofreram a influência do Islã tentam manter o calendário persa hegemônico. Pelo calendário Persa, o Ano-novo acontece no dia 21 de março, quando ocorre o equinócio vernal no hemisfério norte, precisamente determinado por observatórios astronômicos localizados em Teerã e Cabul.

Supertições e Tradições:O primeiro dia do ano é dedicado à confraternização. É o Dia da Fraternidade Universal. É hora de pagar as dívidas e devolver tudo que se pediu emprestado ao longo do ano. Esse gesto reflecte a nossa necessidade de fazer um balanço da vida e de começar o ano com as contas acertadas.

Os judeus aproveitam as festas de Ano novo para se deliciar com as tradicionais receitas judaicas: o “Chalah”, uma espécie de pão e além do pão, é costume sempre se comer peixe porque ele nada sempre para frente.

As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo, porque sentem o desejo de se renovar. Uma das nossas tradições é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do novo ano. Nos dias 25 de Dezembro e 1º de Janeiro, costumamos comer uma mistura feita com as sobras das ceias, que são levadas ao forno. O ingrediente principal da chamada “Roupa Velha” é o bacalhau cozido, com ovos, cebola e batatas, regados a azeite.

Muitas pessoas tem como superstições, comer 12 passas durante as 12 badaladas na virada do ano traz muita sorte, assim como subir numa cadeira com uma nota (dinheiro) em uma das mãos.

Em várias zonas do litoral, há pessoas que mesmo no frio do Inverno conseguem entrar na água e saudar o Ano Novo. Outras costumam pular sete ondas como forma de atrair boa sorte e deixar os resquícios do ano velho para ser levado pelas águas do mar.
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Fonte: http://www.miniweb.com.br/imagens/home/dezembro/natal/origem_ano_novo.html
          História: Papa Gregório XIII Introduz Calendário Gregoriano
              http://vivacadatoque.terra.com.br/pelo-mundo-7/um-ano-novo-diferente-em-cada-cultura-240 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Curiosidades: O Ano Novo pelo mundo

O Ano-Novo ou réveillon (termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar") é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo".


A comemoração ocidental tem origem num decreto do Imperador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado).

Celebrações modernas de Ano-novo

Na maioria das culturas ocidentais o ano começa em janeiro, e é claro, que é no 1 de janeiro que se comemora a festa do ano novo.

Em Portugal na cidade do Porto, a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados, em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo de artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares

Na Ilha da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano, o réveillon é na principal cidade, Funchal, estando o espectáculo de fogo de artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo". Esse espectáculo ganha especial interesse pois o Funchal é uma cidade em anfiteatro, onde as pessoas espalham-se numa área com mais de dezessete km e com mais de seiscentos metros de altitude. A cidade recebe, ainda, na orla marítima, dezenas de navios de cruzeiro, o que aumenta o ambiente de festa. Durante cinco dias, a ilha recebe mais de 50 000 turistas, que aproveitam para, mesmo em Dezembro, banharem-se nas águas temperadas do arquipélago e apanharem algum sol. À noite, ainda há tempo para vislumbrar as inúmeras decorações luminosas que se espalham por quase todas as ruas da cidade.

Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exatamente zero-hora (00:00:00).Além disso, vale a pena conferiri a decoração natalina da cidade. Outro espetáculo apreciado em Nova Iorque se dá quando neva no período natalino e na festa do ano novo.

No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao espectáculo, que começa pontuamente à zero hora do novo ano, geralmente fazendo oferendas à deusa do mar Iemanjá pedindo prosperidade. O réveillon carioca é o maior do mundo na atualidade.

Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atrações e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. A cada ano que passa, São Paulo vem atraindo mais turistas, principalmente pela sua decoração natalina.

Na Escócia, há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo - como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.

Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.

Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.

Ano Novo é renovação, e muitas pessoas tomam decisões com relação ao seu futuro, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano, tais como: perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro, melhorar as notas na escola e arrumar um amor para suas vidas.

Em países de língua inglesa, cantar e/ou tocar a música Auld Lang Syne é muito popular logo após a meia-noite.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano-Novo
          http://www.miniweb.com.br/imagens/home/dezembro/natal/origem_ano_novo.html

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Curiosidades sobre o Ano novo

Você sabia que o ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos, e que desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data?
 
Segundo estudiosos, a primeira comemoração chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. 

Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração. Pelo calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).

Outros povos antigos como os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. 
Mas foram os romanos os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa. Para os romanos o ano começava em 1º de março. Mais tarde, essa data foi trocada para 1º de janeiro e mantida no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.

Alguns povos e países comemoram o Ano Novo em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro. 
Os judeus tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. 

Os islâmicos, comemoram o ano-novo em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (emigração em árabe), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, ocasião em que o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina. 

Em todas as culturas a passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo e início de outro. É um momento renovação, de esperanças, de realização de sonhos e cheio de promessas. Rituais alimentam sonhos e dão vida às celebrações. 
É um momento de festas no mundo inteiro, que começa com shows de fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços.

Tradicionalmente, como forma de demonstrar o ínicio de um novo ciclo, vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo. No Brasil, é costume que essa peça de roupa nova seja branca. Em alguns países a tradição tem outras versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova. 

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Fonte: http://www.miniweb.com.br/imagens/home/dezembro/natal/origem_ano_novo.html

domingo, 25 de dezembro de 2011

A HISTÓRIA DO NATAL

Origem do Natal e o significado da comemoração


Etimologia
A palavra natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De nātālis do latim, evoluíram também natale do italiano, noël do francês, nadal do catalão, natal do castelhano, sendo que a palavra natal do castelhano foi progressivamente substituída por navidad, como nome do dia religioso.
Já a palavra Christmas, do inglês, evoluiu de Christes maesse ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.

História

Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte. Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.
 
Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus.Como relatamos acima foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

Na antiguidade as comemorações do Natal costumavam durar até 12 dias, pois este, segundo a Bíblia, foi o tempo que os três reis Magos levaram para chegar até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.
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Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadonatal.htm
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Curiosidades Religiosas: O NASCIMENTO DE JESUS

Grande parte do que é conhecido sobre o nascimento de Jesus, sua vida e seus ensinamentos é contado pelos Evangelhos canônicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João pertencentes ao Novo Testamento da Bíblia. Os Evangelhos Apócrifos apresentam também alguns relatos relacionados com a infância de Jesus. Os Evangelhos narram os fatos mais importantes da vida de Jesus. Os Atos dos Apóstolos contam um pouco do que sucedeu nos 30 anos seguintes. As Epístolas (ou cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus.

Notícias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, que nasceu no ano 37 d.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112; nos de Tácito, que escreveu por volta de 117; e nos de Suetônio, que escreveu por volta do ano 120.

No entanto, é nos Evangelhos de Mateus e de Lucas que se tem melhores informações a respeito da infância de Jesus. Enquanto Mateus foi um dos doze apóstolos, Lucas teria empreendido uma pesquisa dos fatos que na sua época já eram relatados de modo que o seu Evangelho é o que mais contém informações a respeito da vida de Jesus na Terra, antes mesmo do seu nascimento.

Estudiosos afirmam que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, designados pelos romanos  para governar a Judéia.

Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Jesus , mas existem muitos equívocos com relação a essa data. Historiadores afirmam que Herodes morreu no ano 4 a.C., assim, Jesus teria nascido 3 anos antes. Historiadores afirma, também, que o censo do povo Judeu,  ocorreu, exactamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Os Romanos faziam eses censos para efetuar, além da contagem do povo, a respectiva cobrança de impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos.

Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi instituída pelos Romanos e é uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos. Portanto, a data real ainda é incerta, ver.


Data exata de nascimento de Jesus

A data de nascimento de Jesus é muito discutida. Devido a falhas de calendários há quem diga que Jesus teria nascido por volta do ano 6 d.C. . Porém, considerando que Jesus nasceu pouco tempo antes da morte de Herodes isto coloca-nos numa data anterior a 4 a.C..

Outra informação, contida na Bíblia, que facilita a localização da data do nascimento de Jesus, foi que este ocorreu a quando José foi a Belém, com sua família para participar do recenseamento do povo judeu.

Os romanos realizavam o recenseamento de todos os povos que dominavam a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos fatos, uma vez que ocorreu exactamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C..

Entretanto, os Judeus, contrários ao pagamento de impostos, dificultaram o quanto puderam para evitar esse censo, que, segundo a história, só feito ano depois do restante império romano, ou seja no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7 a.C..

Outros fatos também ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o recenseamento da sua família, e um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.

A apresentação dos bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias, segundo os registos locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o do dia 11. Logo Jesus teria nascido depois de 21 de Agosto do ano 7 a.C..

Deve-se ressaltar que foram feitas diversas mudanças nos calendários até se chegar ao calendário atual que é o que chamamos de Calendário Gregoriano. Se você saber mais sobre os tipos de calendário que existem ou foram adotados pelos diversos povos, ao longo do tempo, clique aqui.


Foi Constantino, imperador romano , que instituiu o dia 25 de dezembro, como data oficial da festa que celebrava por toda parte o nascimento do Sol, de Horus egípcio, do Mirtha persa, do Phebo grego e romano, etc., e também o de Cristo, permanecendo assim até nossos dias.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nascimento_de_Jesus

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PAPAI NOEL: ORIGEM, TRADIÇÃO E CURIOSIDADES

Segundo estudiosos, a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys naquele mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo, o que prevalece até nossos dias.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países

- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).

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Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadonatal.htm

domingo, 18 de dezembro de 2011

A História da Árvore de Natal e o Presépio

Em praticamente todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar suas casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero, quando certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta. Nascia a decoração natalina.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.
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Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadonatal.htm

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O QUE É PALINGENESIA?

Segundo estudiosos, PALINGENESIA, é formada de duas palavras gregas - Palin, de novo; gênesis, nascimento. Em termos gerais, seria nascer de novo, ou renascer.

Não é uma crença nova e povos de origem muito antiga já a admitiam. Vejamos no que criam alguns desses povos.



Para melhor compreensão, iremos discorrer brevemente sobre como os povos antigos


ÍNDIA
Para alguns a PALINGENESIA é uma crença que teve origem na India, nos albores da Civilização, com uma precisão que o estado intelectual dessa época longinqua não fazia pressagiar. A Índia é muito provavelmente o berço intelectual da Humanidade.

Desde a mais alta Antiguidade, os povos da Ásia, e da Grécia acreditavam na imortalidade da alma, e mais ainda, muitos procuravam saber se essa alma fora criada no momento do nascimento ou se existia antes.

Uma das obras mas antigas da humanidade, os Vedas e o Bhagavad-Gitâ já citavam passagens como a que se segue:"A alma não nasce nem morre nunca; ela não nasceu outrora nem deve renascer; sem nascimento, sem fim, eterna, antiga, não morre quando se mata o corpo. E continua: "Como poderia aquele que a sabe impecável, eterna, sem nascimento e sem fim, matar ou fazer matar alguém? Assim como se deixam as vestes gastas para usar vestes novas, também a alma deixa o corpo usado para revestir novos corpos. Eu tive muitos nascimentos e também tu, Arjuna; eu as conheço todas, mas tu não as conheces..."

A doutrina védica, prega a eternidade da alma e sua evolução progressiva pelas reencarnações múltiplas, as quais têm por objeto a destruição de todo o desejo e de todo o pensamento de recompensa pessoal. Com efeito, prossegue ainda o instrutor (é sempre a voz celeste que fala): "Chegadas até mim essas grandes almas que atingiram a per­feição suprema, não entram mais nessa vida perecível, morada dos males. Os mundos voltarão a Brãhma, ó Arjuna, mas aquele que me atingiu não deve mais renascer."

Pérsia e a Grécia

Encontra-se no Masdeísmo, religião da Pérsia, uma concepção muito elevada, a da redenção final concedida a todas as criaturas, depois de haverem, entretanto, experimentado as provas expiatórias que devem conduzir a alma humana à sua felicidade final. É a condenação de um inferno eterno, que es­taria em contradição absoluta com a bondade do Autor de todos os seres.

Pitágoras foi o primeiro a introduzir na Grécia, a dou­trina dos renascimentos da alma, que havia conhecido em suas viagens ao Egito e à Pérsia. 


Pitágoras ensinava duas doutrinas: uma reservada aos iniciados, que frequentavam os Mistérios; e outra destinada ao povo. Esta última deu origem ao erro da metempsicose.

Para os iniciados, ensinava que a ascensão da alma era gradual e progressiva sem regressão às formas inferiores; ao povo, pouco evoluído, ensinava-se que as almas ruins deviasm renascer em corpos de animais, como o expõe nitidamente, seu discípulo Timeu de Locres na seguinte passagem: "Pela mesma razão é preciso estabelecer penas passageiras (fundadas na crença) da transformação das almas (ou da metempsicose), de sorte que as almas (dos homens) tímidos passam (depois da morte) para corpos de mulheres, expostas ao desprezo e as injúrias; as almas dos assassinos para os corpos de animais ferozes, a fim de aí receberem punições; as dos impudicos para os porcos e javalis; as dos inconstantes e levianos para os pássa­ros que voam nos ares; a dos preguiçosos, dos vagabundos, dos ignorantes e dos loucos para a forma de animais aquáticos."

Corroborando o que ensinava Timeu de Locres, Heródoto também ensinava aos gregos, a doutrina dos egípcios, que acreditavam que havia a necessidade da passagem da alma através da fieira animal, atribuindo-lhe, porém, um caráter de penalidade, o que confirmava o erro da metempsicose. O "Pai da História" acreditava, também, que as almas puras podiam evolver em outros astros do Céu. 

 
Naquela época acreditava-se que os hierofantes de Mitra, entre os persas, repre­sentavam as transmigrações das almas nos corpos celestes, sob o símbolo misterioso de uma escala ou escada com sete pontas, cada uma de metal diferente, que representavam os sete astros, aos quais eram dedicados os dias da semana, mas dispostos em ordem inversa, conforme relata Celso: Saturno, Vénus, Jú­piter, Mercúrio, Marte, a Lua e o Sol.

Outros persnagens gregos notáveis tanbém ensinavam os mistérios da alma. Aristófanes e Sófocles denominavam os Mistérios de esperanças da morte; Porfírio dizia: "Nossa alma deve ser, no momento da morte, tal como era durante os mistérios, isto é, isenta de paixões, de inveja, de ódio e de cólera." 


Porfirio, outro expoente grego, não crê na metempsicose, mesmo que seja como punição das almas perversas e, segundo ele, a reencarnação só se opera no gênero humano. Não havia pois, penas eternas para os adeptos de Pitágoras. Todas as almas deviam chegar a uma redenção final por seus próprios esforços. 

Nota-se, pelo que ensinavam, qual era a importância moral e civilizadora dos Mis­térios que ensinava-se secretamente aos iniciados. Vejamos alguns pontos por eles ensinados naquela época:

1.° — A Unidade de Deus;
2.° — A pluralidade dos mundos e a rotação da Terra, tal como foi afirmada mais tarde por 

          Copérnlco e Gallleu;
3.° — A multiplicidade das existências sucessivas da alma.

Platão adotou a idéia pitagórica da Palingenesla. Ele fundou-a em duas razões principais, expostas no Phedon. A primeira é que, na Natureza, a morte sucede à vida, e, sendo assim, é lógico admitir que a vida sucede à morte, porque nada pode nascer do nada, e se os seres que vemos morrer não devessem mais voltar à Terra, tudo acabaria por se absorver na morte. 
Em segundo lugar, o grande filósofo baseia-se na reminiscência, porque, segundo ele, aprender é recordar. Ora — declara —, se nossa alma se lembra de já haver vivido, antes de descer ao corpo, por que não acreditar que, em o deixando, poderá ela animar sucessivamente muitos outros? Elevando-se ainda mais, Platão afirma que a alma, desem­baraçada de suas imperfeições, aquela que se ligou a divina virtude, torna-se, de alguma sorte, santa, e não vem mais à Terra.

Mas, antes de chegar a esse grau de elevação, as almas deveriam girar durante mil anos no Hades, e, quando têm de voltar, bebem as águas do Letes, que lhes tiram a lembrança das existências passadas.

A Escola Neoplatônica
A Escola Neoplatônica de Alexandria naquela epóca já ensinava sobre a reencarnação, inclusive citando as condições para a evolução progressiva da alma.


Plotino, um dos principais expoentes dessa escola, trata da reencarnação em sua obra "Enéadas".  Eis um trecho de sua obra: "É dogma de toda Antiguidade e universalmente ensinado, que, se a alma é condenada a expiá-las, recebendo punições em infernos tenebrosos; depois, é obrigada a passar a outro corpo, para recomeçar suas provas."


No livro IX da segunda "Enéada", ele afirma ainda mais seu pensamento, na seguinte frase: "A providência dos deuses assegura a cada um de nós a sorte que lhe convém e que é harmónica com seus antecedentes, conforme suas vidas sucessivas."

Nessa frase se vê toda a doutrina moderna sobre a evolução do princípio inteligente que se eleva gradativamente até o ápice da espiritualidade. 

 
A Escola Neo Platônica, como se depreende, já ensinava uma doutrina emlnentemente moral, que incitava o homem a libertar-se voluntariamente dos vícios e das más paixões, para aproximar-se progressivamente da fonte de todas as virtudes. Ensinava também, que a justiça de Deus não é a justiça dos homens.

Do ponto de vista dessa doutrina, as penas que nos afligem, são, muitas vezes, castigos de um pecado de que a alma se tornou culpada em vida anterior. Algumas vezes, Deus nos oculta a razão delas; não devemos, porém, deixar de atribui-las à sua justiça. Assim, segundo Jâmblico, não há acaso nem fatalidade, mas , uma justiça inflexével que regula a existência de todos os seres se vêem acabrunhados de aflições, não é em virtude de uma decisão arbitrária da divindade, mas consequência inelutável das faltas cometidas anteriormente. 
Essa doutrina ensinava também, que se um espírito aceitasse voltar à Terra, por vezes livremente, inclusive com penosas provas, não como castigo, mas como meio para chegar mais depressa a um grau superior de sua evolução. 

Essa doutrina se assemelha por demais a atual Doutrina Espírita.

JUDÉIA
Entre os hebreus, a idéia das vidas anteriores era bastante difundida. O apóstolo S. Jaques, já dizia: "Elias, não era diferente do que somos; não teve um decreto de predestinação diferente do que possuímos; apenas, sua alma, quando Deus a enviou à Terra, tinha chegado a um grau muito eminente de perfeição, que lhe atraiu, em sua nova vida, graças mais eficazes e mais elevadas".
A crença no renascimento da alma encontra-se indicada de maneira velada na Bíblia (Isaías, cap. XXIV, v 19, e Job, cap. XIV,vv 10 e 14), porém muito mais explicitamente nos Evangelhos, como veremos logo abaixo. 

Os judeus acreditavam que a volta de Elias à Terra devia preceder a do Messias. É esta a razão por que, nos Evangelhos, quando seus discípulos perguntaram a Jesus se Elias voltara, ele lhes respondeu afirmativamente: "Elias já veio e não o reconheceram, antes fizeram-lhe tudo quanto quiseram". E os discípulos compreenderam, diz o Evangelista, que era de João que ele falava. 

Jesus, tendo encontrado em seu caminho um cego de nascença, que mendigava, seus discípulos lhe perguntaram: se foram os pecados que ele cometera ou os de seus pais a causa da cegueira; acreditavam, por consequência, que ele podia ter pecado antes de haver nascido.
Jesus não estranhou semelhante pergunta, e sem os desenganar, como parece que o faria se estivessem em erro, contentou-se em responder-lhes: -"Não foi este homem quem pecou nem seus pais, mas é para que as obras de Deus se manifestem nele". (João, 9:2).

No Evangelho de São João, um senador judeu, o fariseu Nicodemos, pede a Jesus explicações sobre o dogma da vida futura. Jesus responde: -"Em verdade, em verdade vos digo, ninguém verá o reino de Deus, sem nascer de novo".
Nicodemos, perturbado por esta resposta, porque a tomou em seu sentido material, indagou: "Como pode um homem nascer sendo velho?" Pode, porventura, entrar no seio de sua mãe e nascer segunda vez? Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, que se ninguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus; não vos maravilheis de vos dizer que é necessário nascer de novo; o espírito sopra onde quer e ouvis sua voz, mas não sabeis de onde vem nem para onde vai. -Como pode ser isto? Jesus respondeu: -Como? Sois mestres em Israel e ignorais estas coisas?".
Esta última observação mostra bem a surpresa de Cristo com a falta de conhecimento de um mestre em Israel sobre a reencarnação, porque era ela ensinada como doutrina secreta aos intelectuais da época. Uma das provas que se pode apresentar é a de que existiam ensinos ocultos ao comum dos homens, e que foram compilados nas diferentes obras que constituem a "Cabala". 
No ensino secreto, reservado aos iniciados, proclamava-se a imortalidade da alma, as vidas sucessivas e a pluralidade dos mundos habitados. Encontram-se estas doutrinas no "Zohar", redigido por Simão bem Yochai, provavelmente no ano de 121 de nossa era, mas conhecido na Europa somente em fins do século terceiro. (...)

Espero que tais exemplos tenham sido utéis para que se possa saber o que vem a ser Palingenesia.
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Fonte: http://pt.wiktionary.org/wiki/palingenesia
          http://www.comunidadeespirita.com.br/temas/palingenesia.htm

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que é Dogma?

Segundo estudiosos, dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerado um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "o que parece uma opinião ou crença" ou senão da palavra δοκέω (dokeo) que significa "a pensar, supor, imaginar".

Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismo, islamismo e o judaísmo, onde são considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião.

Dogmas são elementos fundamentas de uma religião, um princípio teológico básico, de modo que sua disputa ou proposta de revisão por uma pessoa não é aceita nessa religião. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas já existentes na religião. A rejeição do dogma é considerado heresia ou blasfêmia em determinadas religiões, e pode levar à expulsão do individuo do grupo religioso.

Para a maioria do cristianismo oriental, os dogmas estão contidos no Credo Niceno-Constantinopolitano e nos cânones dos dois, três ou sete primeiros concílios ecumênicos (dependendo se o grupo seria nestorianos, não-calcedonianos ou ortodoxos). Estes princípios são resumidos por São João de Damasco em sua Exposição Exata da Fé Ortodoxa, que é o terceiro livro de sua obra principal, intitulada A fonte do Conhecimento. Neste livro, ele assume uma dupla abordagem para explicar cada artigo da fé ortodoxa para os cristãos, onde ele utiliza citações da Bíblia e, ocasionalmente, de obras de outros Padres da Igreja, e outro, dirigido a não-cristãos (mas que, no entanto, tem algum tipo de crença religiosa) e, ateus, para quem emprega a lógica aristotélica e a dialética, ad absurdum especialmente o reductio.

Os católicos também têm como dogma as decisões dos vinte e um concílios ecumênicos e dois decretos promulgados por papas que tratam da infalibilidade papal (a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria).

Protestantes aceitam em graus diferentes partes destes dogmas, e muitas vezes dependem de uma confissão de fé para resumir os seus dogmas.

No Islã, os princípios dogmáticos estão contidos no Aqidah. Dentro de muitas denominações cristãs, o dogma é referido como simplesmente "doutrina".
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogma

sábado, 10 de dezembro de 2011

O que é Doutrina?

Os  dicionários nos ensinam que, Doutrina é o conjunto de princípios de uma escola literária ou filosófica, de um sistema político, econômico etc., ou de dogmas de uma religião.

As doutrinas podem ser propagadas de diversas maneiras, entre as quais destacam-se:
  • A catequese, que trata do ensinamento religioso cristão, muito utilizado pela Igreja Católica, entre outras.
  • O ensinamento dirigido, este podendo ser orientado para os mais diversos fins, desde religiosos até comerciais.
  • A pregação, também uma forma de propagar as doutrinas religiosas.
  • A opinião de autores é também considerada uma forma de doutrinamento no sentido de ensinamento.
  • Texto de obras escritas, como regras, preceitos, normas, etc que norteiam determinada forma de ação.
  • As diretrizes politicas de um partido também norteiam a sua doutrina.
Feitas essas considerações iniciais, iremos postar em nosso blog, informações acerca das Doutrinas das diversas crenças cristãs.
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Fonte: http://www.avozdedeus.org.br/site/artigos/51-o-que-doutrina.html
           http://www.dicio.com.br/doutrina/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CRISTO E A LEI MOSAICA

Jesus veio ao nosso mundo com uma missão bem definida. Veio cumprir a lei de Deus, ou melhor, veio desenvolvê-la dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de desenvolvimento dos homens de então.

Com relação às leis de Moisés propriamente ditas, Ele as modificou profundamente. Na verdade, juntou as duas leis e as reduziu a uma única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." E acrescentou, aí estão toda a lei e os profetas.

Mas, isso não era suficiente para Jesus que desejava que a lei de Deus fosse conhecida e cumprida na Terra inteira. Isso está configurado na seguinte frase: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota." Ora, de que serviria haver estabelecido aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens ou mesmo um só povo? Sendo todos os homens filhos de Deus, todos, sem distinção são objetos da mesma solicitude.

Mas Jesus, não veio apenas cumprir o papel de legislador. Ele veio também, dar cumprimento às profecias que haviam anunciado seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim no reino dos céus; veio ensinar aos homens o caminho que conduz a esse reino e os meios de reconciliação com Deus.

Entretanto, não disse tudo, limitando-se, a respeito de muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo Ele próprio declarou, ainda não podiam ser compreendidas.

Em resumo, para entender o verdadeiro sentido de suas palavras era preciso que a humanidade adquirisse novos conhecimentos e progredisse mais, para que novas idéias pudessem germinar e possibilitasse o entendimento de suas palavras no futuro.

É claro, que a Ciência teria de contribuir decisivamente para o desenvolvimento dessas idéias, buscando unir Religião e Ciência. Ouso dizer, que dessa união, surgiu o Espiritismo.

Em postagem próxima abordarei a aliança entre a Ciência e Religião, dando sequência a presente postagem.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O QUE É METEMPSICOSE?

Metempsicose (do grego: meta: mudança + en: em + psiquê: alma) é o termo genérico para transmigração da alma, de um corpo para outro, seja este do mesmo tipo de ser vivo ou não. É usualmente denominada de metacomorfose. Essa crença não se restringe à reencarnação humana, mas abrange a possibilidade da alma humana encarnar em animais ou vegetais.

Essa era uma crença amplamente difundida na Pré-história e na Antiguidade, sendo encontrada entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e na Índia, etc,. Entre os budistas tibetanos essa migração é possível, embora muito rara (os budistas descrevem várias formas de reencarnação, sob vários contextos diferentes). Os esquimós e outros povos atuais considerados "primitivos" mantém a mesma convicção.

A Doutrina Espírita, rejeita essa teoria, pois a transmigração da alma do homem para o animal implicaria na ideia de retrogradação, o que entra em desacordo com um dos principais pontos da doutrina, que diz que o espírito sempre progride, nunca regride.

O termo é encontrado, também em obras de Pitágoras e Platão. Acredita-se que Pitágoras aprendeu seu significado com os egípcios, que por sua vez aprenderam com os indianos.

A problemática desse raciocínio é a divergência entre as crenças. Platão e os indianos não acreditavam na metempsicose. Utilizavam o termo na ausência de outro como sinônimo de reencarnação. Já os Egípcios, estes sim, acreditavam na metempsicose (como ela é descrita aqui). Dessa maneira, sendo o termo grego, há polêmica quanto ao seu significado.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metempsicose

domingo, 4 de dezembro de 2011

O CONTEXTO DA LEI MOSAICA

Pode-se distinguir, na lei mosáica, duas vertentes distintas: a lei de Deus, promulgada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. A primeira invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo e que se modifica com o tempo.

A lei de Deus está configurada nos dez mandamentos, que acreditamos ser do conhecimento de todos os cristãos. Essa lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino.

Já as leis estabelecidas por Moisés tinham como objetivo manter, pelo temor, domínio sobre um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele, de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, teve que atribuir-lhes origem divina, assim como fizeram todos os legisladores dos povos primitivos.Prova disso é que os dez mandamentos foram elaboradas e direcionadas ao povo hebreu.

Partiu do princípio de que a autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade divina. Naquela epoca, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, nos quais o senso de moral e o sentimento de justiça estavam ainda pouco desenvolvidos.

Visto dessa forma, é evidente que aquele que incluíra, entre seus mandamentos, este: "Não matareis; não fareis mal ao próximo", não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever.

Como se pode depreender, as leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, pois, um caráter essencialmente transitório, e que, por isso mesmo, precisavam ser revistas, cabendo a Cristo, no devido tempo, fazer tal revisão, ou se preferir, desenvolvê-las, adaptá-las a um novo tempo.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I

domingo, 27 de novembro de 2011

Curiosidades Bíblicas: Saiba mais sobre os Apóstolos de Cristo

Iniciaremos postagens abordando os apóstolos de Cristo, suas vidas e suas obras.

Jesus em sua estada na Terra teve a seu serviço diversas pessoas. Os mais próximos de Jesus eram os apóstolos. Além dos apóstolos tinha também os discípulos. 

Apóstolo é uma palavra derivada do grego que significa enviado e discípulo é palavra derivada do latim que significa aluno.  Tendo em vista essas definições, podemos supor que os Apóstolos eram também discípulos de Jesus.

Inicialmente Jesus escolheu doze apóstolos e os enviou para diversos lugares para pregarem a chegada da Boa Nova ou do Evangelho. Jesus tinha, também, para ajudá-lo cerca de 70 discípulos.

Dos doze apóstolos, originalmente um era coletor de impostos, outro carpinteiro e vários outros eram viajantes ou pescadores que exerciam sua profissão nas águas da Galiléia. Quando foram chamados para servir, eles deixaram tudo e se dedicaram a ser testemunhas e levar ao mundo a mensagem daquele que os chamara. 

Abaixo segue o nome de todos os apóstolos escolhidos por Jesus Cristo, há pouco mais de dois milênios:

Simão chamado Pedro, o príncipe dos apóstolos,
André, o primeiro Pescador de Homens, irmão de Pedro
João, o apóstolo bem-amado
Tiago, o Maior, irmão de João
Filipe, o místico helenista
Bartolomeu, o viajante
Tomé, o ascético
Mateus ou Levi, o publicano
Tiago, o Menor
Judas Tadeu, o primo de Jesus
Simão, o Zelota ou o Cananeu
Judas Iscariotes, o traidor

Após a traição de Iscariotes, Matias foi escolhido pelos demais para ocupar seu lugar no colégio apostólico. Mais rigorosamente seria o 13º apóstolo. Outro famoso apóstolo, Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, não foi testemunha ocular de Jesus Cristo, mas convertido através de visões do Jesus ressuscitado, tornou-se um dos mais ardentes apóstolos do cristianismo.

Em nossas próximas postagens abordaremos cada um dos Apóstolos, abordando suas obras, suas vidas, etc.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A reencarnação e os Pais da Igreja

Nesta postagem vamos transcrever trechos, diálogos e questionamentos feito pelos Pais da Igreja entre si e, em obras a eles atribuídas.

Nos primeiros séculos do Cristianismo, a maioria daqueles que são considerados "Pais da Igreja", teólogos que ajudaram a construir os alicerces da fé cristã, admitiam, aceitavam e ensinavam sobre a preexistência da alma e a reencarnação.

Vejamos o que diziam, ensinavam e deixaram escritos, alguns deles.
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São Jerônimo, em uma de suas obras deixou testemunho de que a doutrina das transmigrações era ensinada secretamente a um pequeno número, desde os tempos antigos, como uma verdade tradicional que não devia ser divulgada a todo o povo, pois estes não estariam preparados para receber esse tipo de cohecimento, tal a complexidade do assunto. Era algo para estudiosos. Mesmo assim,era do conhecimento do povo.
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Tertuliano, nasceu em Cartago, na África, e viveu de 155-220 d.C, registrou em sua obra "Apologética": Declare um cristão acreditar possível que um homem renasça noutro homem, e o povo reclamará em altos brados que seja lapidado. Entretanto, se foi possível crer-se na metempsicose grosseira, a qual afirmava que as almas humanas voltam em diversos corpos de animais, não será mais digno admitir-se que um homem possa ter sido anteriormente um outro homem, conservando sua alma as qualidades e faculdades precedentes?.

Tertuliano deixou registrado sua pergunta para a posteridade.
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Orígenes, o mais erudito dos Pais da Igreja, viveu de 185-254 d.C, rejeitava a metempsicose e aceitava a palingenesia. Orígenes, juntamente com Santo Agostinho, é considerado o maio gênio do Cristianismo antigo. 

Orígenes deixou escrito que se o nosso destino atual não fosse determinado pelas obras de nossas passadas existências, como poderia Deus ser justo ... (. .. ) Só as vidas anteriores podem explicar a luta de Esaú e Jacó, antes do seu nascimento, a escolha de Jeremias quando ainda estava no ventre de sua mãe, e outros tantos fatos que seriam o opróbrio da justiça divina, se não fossem justificados pelas ações boas ou más praticadas em existências anteriores.
Orígenes manteve-se fiel a suas crenças mesmo após ser condenado por "heresia".
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Gregório de Nyssa, viveu de 330-400 d.C. Padre da Igreja grega, bispo de Nyssa, irmão de S. Basílio, afirmava: Há por natureza necessidade para a alma imortal de ser curada e purificada e que, se não o foi em sua vida terrestre, a cura se opere mediante vidas futuras e subseqüentes.
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Ruffinus, a respeito das obras e do que testemunhara em sua época, registrou em carta dirigida a Santo Inácio: Esta é crença comum entre os primeiros Pais. 
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Agostinho, viveu de 354-430. Era Bispo de Hipona, filho de Santa Mônica, o mais célebre dos padres da Igreja Latina, se pergunta em suas "Confissões" I, VI: 
Não teria minha infância atual sucedido a uma outra idade, antes dela extinta?
Antes desse tempo, teria eu estado em algum lugar? Seria alguém? Não teria eu vivido em outro corpo, ou em qualquer outra parte, antes de entrar no ventre de minha mãe? 
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Como se pode depreender dos diálogos e trechos transcritos de obras dos chamados Pais da Igreja, a reencarnação era algo bastante disseminado e aceito.

Todos esses testemunhos registrados em diversas obras dos Pais da Igreja, foram e são, até o presente, ignorados pela Igreja Católica, embora não contestem o papel desempenhado por eles na edificação da Igreja Cristã. Note-se que alguns receberam o título de santos da igreja, e outros,por questões doutrinárias são apenas considerados teólogos.

Em outras postagens voltaremos a abordar o assunto.
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Curiosidades Bíblicas: Obras dos primórdios do Cristianismo, tidas como apócrifas

No início do Cristianismo havia uma profusão de escritos sobre a vida de Jesus. Com base em seus ensinamentos foram escritos diversas obras, em diversos estilos literários, tais como: Evangelhos e Apocalipses e outras narrativas
.
Algumas dessas obras foram adotadas e se encontram na Bíblia. Outras foram rejeitadas pelos primeiros líderes da Igreja, sob a alegação de que se tratavam de obras heréticas ou apócrifas. A maioria dessas obras fazem parte dos acervos conhecidos como Biblioteca de Nag Hamaddi, Códice Tchacos ou Manuscritos do Mar Morto.

É claro, que por trás de tais fatos estavam interesses maiores daqueles que eram os lideres da Igreja emergente no ocidente, também chamados de heresiologistas, que se degladiavam pelo poder com os gnósticos. O primeiro grupo foi prevalecente e muitas obras, contrárias a seus interesses foram simplesmente, relegadas ao esquecimento e mesmo a destruição. Felizmente muitas dessas obras foram preservadas da destruição.

A figura central desse período foi Irineu, bispo de Lyon, que determinou quais Livros fariam parte da Bíblia e que deveriam contar a história do filho de Deus. Os livros excluídos - todos da linha de pensamento gnósticos - receberam o carimbo de heréticos.

Sabe-se que, no que concerne aos Evangelhos, umtipo de literatura da época, foram escritos em número de 315, copiando-se sempre uns aos outros. No Concílio de Niceia, tal número foi reduzido para 40, e destes foram sorteados os 4 que até hoje estão vigorando.

Assim, ficaram de fora muitas obras, entre as quais destacamos as seguintes:
- O Evangelho da Verdade;
- O Evangelho de Tomé, o Dídimo;
- O Evangelho de Pedro;
- O Evangelho de Filipe;
- O Evangelho de Maria;
- O Evangelho dos Ebionitas;
- O Evangelho dos Nazarenos;
- O Evangelho dos Hebreus;
- O Evangelho dos Egípcios;
- O Evangelho de Judas;
- O Evangelho de João (apócrifo, Códice de Nag Hammadi II);
- Revelação de Paulo;
- Atos de João;
- Segundo Tratado do Grande Seth;
- Revelação de Pedro (de Nag Hammad);
- Epístola de Pedro a Filipe (Códice de Nag Hammadi VIII);
- Primeiro Apocalipse de Tiago do Códice de Nag Hammadi V;
- Livro de Alógeno (ou O Estranho);
- O Apocalipse de Adão.

Poderíamos questionar a autoridade do bispo de Lyon para determinar que livros deveriam fazer parte da Bíblia. Mas sabe-se que seus critérios forma muitos subjetivos (clique aqui e veja postagem sobre o assunto).

Se o pensamento gnóstico tivesse prevalecido sobre o pensamento cristão ortodoxo ocidental, certamente, as idéias gnósticas seriam coerentes e perfeitamente comuns, como já disse, certa vez, Jorge Luis Borges, autor da obra Três Versões de Judas.

Oportunamente publicaremos postagem sobre cada uma dessas obras tidas como apócrifas.
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sábado, 19 de novembro de 2011

QUANDO, COMO E POR QUE O ESPIRITISMO FOI EXCLUÍDO DA FÉ CATÓLICA?

Sabe-se que as questões doutrinárias, de administração ou de disciplina eclesiástica, no Catolicismo, são decididas através de concílios (s.m., do latim conciliu), também conhecidos como sínodos. Os concílios são assembléias de uma Igreja, geralmente da Igreja cristã, convocada para decidir sobre determinada questão, através de seus bispos e de doutores em teologia.

Concílios são assembléias que envolvem toda a Igreja de um determinado local. Assim, os concílios podem ser nacionais, com bispos de uma só nação; provinciais, abrangendo bispos de uma só província, ou ainda mundiais, envolvendo bispos do mundo todo.

As decisões dos concílios ficam arquivadas em atas.

Foram realizados diversos concílios ao longo do tempo, entre os quais destacamos: o de Nicéia l (325) o primeiro a ser realizado, seguido do de Constantinopla (381), o de Éfeso (431), Calcedônia (451), Constantinopla II (553) e Constantinopla III (681), Nicéia II (787), Constantinopla IV (869/870), Latrão I (1123) Latrão II (1139), Latrão III (1179), Latrão IV (1215), Lião I (1245), Lião II (1274), Viena (1311/1312), Constância (1414-1418), que condenou João Huss, Concílio de Basiléia-ferrara-Florença (1431/1432), Latrão V (1512/1517), de Trento (1545-1563), que decidiu a reforma geral da Igreja Católica, em face do protestantismo, Vaticano I (1869/1870), que definiu o primado do papa e o dogma da sua infalibilidade, Vaticano II (1962/1965) sobre problemas de índole pastoral.

Obs.: o Concílio de Basiléia (1431-1449), transferido para Florença (1434) não é considerado ecumênico.

O CONCÍLIO QUE CONDENOU A REENCARNAÇÃO
Em maio 553 d.C., foi convocado em Constantinopla um concílio que seria o V Concílio, na classificação geral, mas o II de Constantinopla. 
O concílio foi a última fase de um conflito longo e tumultuado que começou com um édito de Justiniano em 543 d.C. contra Orígenes e o chamado origenismo. Justiniano se convenceu que o Nestorianismo continuava a ganhar força por causa dos escritos de Teodoro de Mopsuéstia (428 d.C.), Teodoreto (457 d.C.) e Ibas de Edessa (457 d.C.), sendo que as obras de Teodoro e de Teodoreto eram muito admiradas dentro da Igreja. Por conta da sua recusa inicial em condenar os "Três Capítulos", o Papa Vigílio foi detido em Constantinopla contra sua vontade em 547 d.C..

Não foi o Papa Virgílio, o Pontífice da época quem o convocou, mas sim Justiniano, o Imperador romano. O Papa quase perdera a vida por se recusar a comparecer e os demais bispos convocados ali compareceram e votaram sob a pressão do Imperador.

Não teria sido, pois, um Concílio legalmente constituído, mas realizado por alguns bispos, subjugados pelo Imperador romano.

A finalidade apontada seria tratar exclusivamente de uma controvérsia teológica conhecida como "Trës Capítulos", mas, na realidade, Justiniano visava destruir os "origeneístas", partido existente na Palestina, que defendia uma visão teológica contrária à do Imperador: a da preexistência das almas.

Se você quiser se aprofundar sobre o assunto e ficar informado sobre o que sejam os Três Capítulos, Orígenes e outros personagens aqui citados, clique nos links destacados no texto ou aqui.
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